Recebi por e-mail o aviso do Omar Kaminski de que o vídeo da entrevista do Programa do Jô com o Sérgio Amadeu e o Julio Neves já está disponível para assistir no site oficial do programa.
Para saber mais sobre a polêmica, leia as notícias e os comentários dos leitores em:
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YouTube: Acabei de rever pelo youtube, pq o site da Globo diz que o conteúdo está indisponível. Valeu Waldemar!
PS: revendo e revendo... e... Percebi que o jô Soares (mesmo sendo o Jô Soares) tenta de todas as maneiras inserir o assunto e pede contexto o tempo todo. O argumento postado nas *listas dos defensores ferrenhos do SL a qualquer custo*, de que o apresentador estava de má vontade é inválido.
Indisponível para o Firefox: Realmente o vídeo na Globo.Com está indisponível, porém apenas para os usuários do Firefox... Se você tentar com outro navegador o vídeo aparecerá.
Quanto aos 3 minutos de entrevista disponibilizado, realmente foi um fiasco...
Jô: Se eu tenho a receita do bolo (leia-se "Código fonte"), então eu posso sabota-lo ou piora-lo?
Sérgio Amadeu: Sim, mas quando você for compilar, você retira a sabotagem.
Jô: Agora eu não entendi nada
Jô: Me fale de um exemplo de Software Livre.
Júlio: A própria internet...
Jô: Disso eu sei
Sérgio Amadeu: Google, pois ele roda no Apache.
Jô: Então eu posso alterar o Google?
Sérgio Amadeu: Não!
Jô: E a Wikipedia? Eu posso altera-la e escrever várias inverdades sobre o Bira?
Sérgio Amadeu: Sim, mas não durará nem 1 hora(!!)
Pelo menos nesses 3 minutos disponibilizados eles não comentaram nada sobre o Firefox, OpenOffice.Org, Linux...
Realmente perdemos uma boa chance de explicar o que realmente é o software livre.
Depois de ler vários: Depois de ler vários comentários negativos, assisti a entrevista completa no YouTube.
Realmente, deixou muito a desejar.
Mas como tudo na vida, o melhor a fazer é aproveitar para tirarmos algumas lições do ocorrido.
Algumas que me parecem óbvias:
1. Enviar apenas uma pessoa;
Duas ou mais pessoas criam confusão, pois uma acaba interrompendo a outra.
2. Não enviar fanáticos;
Nós podemos adorar SL, mas isso não quer dizer que isso faça do SL a oitava maravilha do mundo, muito menos que nós somos "melhores" e/ou mais "certos" do que as outras pessoas que utilizam software proprietário.
3. Banir o jargão técnico;
Todo mundo sabe o que é compilar, codigo fonte, patch, kernel, servidor, deamon, sistema operacional, etc, etc, certo? ERRADO! As pessoas não conhecem esses termos e nem tem motivos para conhecer.
4. Não assumir que o público conheça o assunto;
Todo mundo conhece ou já ouviu falar em Apache, Linux, OpenOffice, BrOffice, vários tipos de BSD, etc, certo? ERRADO DE NOVO! Pelo mesmo motivo do item acima: as pessoas não tem conhecimento técnico, nem frequentam blogs sobre tecnologia ;)
5. Não fugir ao tema;
O tema da entrevista era: SOFTWARE LIVRE. Então o que seria interessante: informar ao público do que se trata, da filosofia envolvida (...pense em liberdade de expressão, não em cerveja grátis...) ou listar vários softwares livres que ninguém nunca ouviu falar, mas que são "melhores"? Acho que a resposta é óbvia.
6. Clareza;
A pessoa que for ser entrevistada precisa ter absoluta clareza. Em todos os sentidos. Tanto para se expressar, quanto para si. Precisa saber claramente o que é SL, o que significa esse "livre" e precisa transmitir isso ao público de forma clara o objetiva. Faça de conta que está falando para uma criança de 5 anos.
Foi nisso que pensei agora, mas tenho certeza que poderão apontar mais itens.
Ao contrário do que postaram em alguns comentários, não achei que o Jô foi o problema.
Ele aliás tentou trazer a conversa para um nível não técnico, mas o tal Julio Neves insistia em falar computês, em falar do Apache, coisa e tal.
Ele é a figura do fanático, que deve ser evitado nessas entrevistas.
O Sérgio Amadeu foi mais equilibrado, mas também deixou a desejar.
Espero que façam melhor numa próxima oportunidade.
Júlio fanático?:
Ao contrário do que postaram em alguns comentários, não achei que o Jô foi o problema.
Ele aliás tentou trazer a conversa para um nível não técnico, mas o tal Julio Neves insistia em falar computês, em falar do Apache, coisa e tal.
Ele é a figura do fanático, que deve ser evitado nessas entrevistas.
O Sérgio Amadeu foi mais equilibrado, mas também deixou a desejar.
Pô cara, você estava indo tão bem, e coloca isso no final?!
Não tenho absolutamente nada contra o Sérgio e nem contra o Júlio... mas o Sérgio parecia estar ligado no 220, e o Júlio tentava ser calmo e responder às perguntas, mas era tesourado tanto pelo Jô quanto pelo Sérgio.
Eu não vejo ele como o fanático da história. Por você ter escrito "o tal Julio Neves" parece que você não o conhece né? Faça uma busca no google e leia o que ele escreve. Acho que ele tem a didática ideal para os leigos.
http://www.youtube.com/watch?v=Ce6nVbv2tbM
Waldemar Silva Júnior
Jabber: wsjunior@jabber.com