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Promovendo o software de código aberto com efetividade: mostre, não conte


“De forma bastante oportuna, o NewsForge publicou hoje um artigo explicando como apresentar aplicações de código aberto de forma efetiva para públicos acostumados a outros softwares. O autor parte do princípio de que para a maioria das pessoas os computadores são apenas ferramentas, e não há nenhum entusiasmo por conceitos de TI.

Entre as dicas do texto, a mais importante é manter o foco em exemplos específicos e relevantes que demonstrem como o que está sendo apresentado pode ser útil e interessante para a platéia. É bastante ilustrativo o exemplo que ele oferece, da demonstração das tabs do Firefox, e da possibilidade de incluir o conjunto das tabs abertas nos favoritos com apenas uma operação, e do efeito que isto causou em uma platéia que usava o IE para atividades profissionais centradas na pesquisa e arquivamento de links.

Na conclusão, o autor resume: quando for falar para um público que vê o software como uma ferramenta, não adianta se entusiasmar com conceitos e esperar que o público se entusiasme também. Coloque o foco na tarefa, e não na tecnologia. Mudar de plataforma é um salto bem menor, se a pessoa está convencida de que suas tarefas ficarão mais fáceis ou ganharão mais valor. Só explicar o que são as tabs do Mozilla não é suficiente, os usuários precisam ver bem especificamente como usá-las e qual a vantagem para eles. DEPOIS que a platéia for fisgada pela funcionalidade, chega um momento em que você pode falar de aspectos filosóficos sem fazer os olhos do público entrarem automaticamente em modo screen saver ;-)

Para completar, e esperando que o Augusto não fique brabo com o merchandising gratuito do outro site dele, recomendo o texto "Criando apresentações efetivas – e mantendo a platéia acordada", do Efetividade.net, a todo mundo que pensa em preparar uma apresentação com slides e não quer ver o público debandar ou abrir uma revista no meio da palestra.”


Enviado por André Cruz - referência.

Comentários dos leitores

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Comentário de popolony2k
Augusto, seu sacana....: ....deu a dica depois do desastre do programa do Jô.

kkkkkkkkk

Leidson C.A.F (Popolon Y2k)
PlanetaMessenger.org (Java Universal Messenger)
Politics is showbiz for ugly people !
Alckmista X Mula (Debate I e II)
http://blog.planetagol.com.br
Comentário de escovadordebit
De encontro com o que eu penso.: Este texto vem bem de encontro com o que eu penso.

Na verdade faltou um pouco de planejamento da entrevista com a produção do programa. Deveria haver a possibilidade de mostrar ao menos um desktop Linux com ambiente gráfico configurado, 3D, jogos e alguns aplicativos de navegação e office.

Tambem acho que o primeiro passo é ganhar o usuário pela funcionalidade.

Filosofia é legal mas não resolve o problema do usuário que usa o software como ferramenta de trabalho.

Ademais esse negócio de "receita do bolo" é muito bonito pra quem lê a receita e pra quem prepara a comida. Quem come no restaurante quer comida boa e normalmente não pede pra ler a receita.

Linux user #226380
"Linux é amigável... Ele apenas sabe escolher os amigos."
Comentário de Sulamita
Eric Raymond avisou isto ano passado...: "'É um discurso fraco. Se baseia no fato de 'Você deve compartilhar seu código porque isto faz de você uma boa pessoa. Não compartilhar seu código faz de você uma má pessoa. Você não quer ser uma má pessoa, quer? Bom, uma dica para vocês: isto não funciona. .... Open Source não é rival de Software Livre, é exatamente a mesma coisa, porém com um foco diferente..."

O vídeo está aqui. Acho que todo mundo precisa fazer um curso urgente...
http://torrents.softwarelivre.org:6969/stats.html?info_hash=25a55d7ce27e4ec9302a3c10ab93572473789604

Comentário de CWagner
Ao povo, pão e diversão: Para os somente usuários, não importa se o software é livre ou escravo de megaempresas. Eles querem somente a diversão que seus bringuedinhos podem proporcionar.

Então por que ficamos preocupados em mostrar-lhes as benéfices da filosofia, ideologia e outras vantagens por trás do movimento do Software Livre?

Muitos hoje em dia sequer sabem que houve uma Revolução na França que proporcionou, de uma maneira ou de outra, um mundo melhor para se viver, onde os homens devem procurar se tratar de forma igual, apesar de um certo Galileu ter dito isso há alguns séculos antes.

Não sei se haverá necessidade de uma Revolução para que o povo ignóbil ao assunto Computação/Informática cmece a considerar que Informação boa é Informação Livre, mas o movimento já começou e cada um usa as armas que têm.

Os governos procuram acabar com a liberdades daqueles que detêm o conhecimento para provocar a revolução e os "revolucionários" sempre procuram maneiras para se proteger, seja desviando dos ataques, seja contra-atacando (vide a batalha de Sarney contra os blogs do mundo inteiro http://fabiomalini.wordpress.com/2006/08/31/a-briga-de-sarney-com-a-blogosfera/).

Os que quiserem que continuem vivendo na ignorância. Procuremos, apesar de tudo, mostrar-lhes que existe qualidade fora das ferramentas proprietárias apesar das cores, sons e "facilidades" que dizem serem possíveis apenas através do pagamento de licenças.

Mostremos que essas ferramentas só existem devido ferramentas e padrões abertos, dando-lhes agora, uma colher de chá do que será real para os programas pagos daqui a alguns meses ou anos. Depois que as empresas comprarem ou absorverem as tecnologias disponibilizadas livremente.

É isso! Se o povo quer pão, daremos o pão, mas com a receita junto, para que possam acrescentar algo, se assim desejarem.

Saúde e paz a todos.
-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-
Carlos Wagner - São Luís / MA

Assista e divulge: documentário sobre os poderes da Rede Globo, produzido pela Channel 4, de Londres (Obrigado,jm)
http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2003/08/260618.shtml
Comentário de escovadordebit
A revolução e nossa.: Na verdade a revolução é nossa. Não do usuário. Este se vira do jeito que dá (como a pirataria por exemplo).

A revolução é nossa, que queremos ter o poder de ler os fontes e altera-los para produzir algo melhor, sem precisarmos pedir. Para podermos trabalhar competindo com justiça e fazendo com que o software deixe de ser mercadoria de prateleira.

O grande X da qustão é que devidos aos fatores que envolvem escala, se você deixa o usuário fora do jogo, o castelo de areia se desmancha e você continua tendo que trabalhar para os oligopólios encherem mais os bolsos.

Acho que a folosofia deve dar sustentação ao software, mas não se pode esquecer que sem o software (e tem que ser bom...) a folosofia acaba sendo um fim em si mesma.

Linux user #226380
"Linux é amigável... Ele apenas sabe escolher os amigos."
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