BR-Linux.org

A próxima versão do Fedora passou por mais uma rodada de definições entre os desenvolvedores, incluindo medidas como trocar o clássico syslog pelo journal do systemd¹, remover o Sendmail do @core e passar a incluir o Apache OpenOffice, embora mantendo o LibreOffice como opção default. A expectativa² é que o Fedora 20 seja lançado em novembro deste ano. (via phoronix.com - “[Phoronix] Fedora 20 To Move Towards Journal, GNOME 3.10”)

Saiu o LibreOffice 4.1, com várias novidades em relação à versão anterior, incluindo a capacidade de rotacionar imagens (em 90°) no Writer, embutir fontes em documentos, e várias melhorias no suporte aos formatos do MS Office. (via lwn.net - “LibreOffice 4.1 released [LWN.net]”)

Enviado por Eliane Domingos de Sousa (elianedomingosΘdocumentfoundation·org):

Se a norma brasileira que pode vir a exigir que dados sejam armazenados em data centers brasileiros não obtém grande tração junto às empresas norte-americanas mesmo em tempos de bisbilhotice internacional do governo de lá, talvez o "não brinco mais" da Comissão Europeia ressoe mais alto...

Via computerworld.uol.com.br:

Devido à vigilância em massa sobre comunicações desenvolvida por parte da National Security Agency (NSA), dos Estados Unidos, as empresas americanas já não conseguem cumprir os requisitos europeus para o intercâmbio de dados pessoais –  alega o comissariado numa carta enviada à chanceler alemã Angela Merkel.

A diretiva europeia relativa à proteção de dados proíbe a transferência de dados pessoais de cidadãos da UE para países incapazes de cumprir as normas da UE para a proteção da privacidade. Por isso, as autoridades de proteção de dados alemãs pedem à Comissão para suspender os acordos, como o “Safe Harbor”, e analisar se as empresas americanas ainda podem cumprir as referidas regras.

(...) Se os contratos forem suspensos, significa que nenhuma empresa europeia  poderá enviar de dados pessoais para os EUA, disse Imke Sommer, comissária por Bremen.

(...) O Parlamento Europeu também tem pedido uma revisão desse tipo de acordos, e a Comissão pretende tomar nota do alerta feito pelas autoridades alemães, disse um funcionário da Comissão nesta quinta-feira, 25/7. Como as autoridades alemãs consideraram que os princípios do “Safe Harbor” foram violados, também pediram às empresas do país para pararem a sua troca de dados pessoais com os EUA, disse Sommer.

O que me chama a atenção é a proporção elevada de usuários mobile na Wikipedia: 15%. Para efeito de comparação, aqui no BR-Linux são 7,22%, no Efetividade são 8,32%, e no BR-Mac (que tem algum conteúdo voltado especificamente a esse público) são 26,16%.

Via info.abril.com.br:

A Wikipedia anunciou nesta quinta-feira (25) o suporte para edição de conteúdos a partir de dispositivos móveis. 

A novidade já está disponível para quem possuir uma conta na Wikipedia. 

Segundo a Wikipedia, a decisão foi tomada devido ao grande número de usuários do serviço que o acessam por dispositivos móveis. Atualmente esta fatia representa 15% dos usuários do site. 

O Firefox OS, sistema operacional que a Mozilla confirmou, no começo do ano, que seria lançado primeiro no Brasil, ainda não chegou aos aparelhos no mercado brasileiro, mas já está chegando à 2ª geração na Europa, com o interessante Peak+, da Geeksphone.

Com CPU de 2 núcleos, tela de 4,3 polegadas, 2 câmeras e 1GB de RAM, ele tem alguns recursos que nem todo concorrente mais conhecido oferece, incluindo MicroSD, GPS e flash (na câmera, não aquele que está em extinção).

Ele já pode ser encomendado, mas deverá chegar aos balcões apenas em meados de setembro. (via shop.geeksphone.com - “Peak+ (Pre-order) - Geeksphone”)

Enviado por Tiago Hillebrandt (tiagohillebrandtΘubuntu·com):

Enviado por Luiz Gustavo Costa (luizgustavoΘluizgustavo·pro·br):

Enviado por Ricardo Ferreira Costa (linuxdescomplicadoΘgmail·com):

Enviado por Tibeti Caviglioni (tibetiΘdextra-sw·com):

Enviado por Ricardo Ferreira Costa (linuxdescomplicadoΘgmail·com):

Enviado por Lytux (contatoΘlytux·com·br):

A Canonical anunciou na segunda-feira seu plano de encontrar 40.000 pessoas interessadas em ajudar a juntar US$ 32 milhões para viabilizar o Ubuntu Edge, seu interessante (em termos de especificações técnicas, ao menos) smartphone com dual boot de Android e Ubuntu.

O primeiro dia se mostrou promissor, com grande procura pela oportunidade de adquirir o direito de receber um aparelho a partir de agosto comprometendo-se a pagar US$ 600. A partir do 2º dia, entretanto, a entrada em vigor do preço ordinário de US$ 830 por aparelho reduziu claramente o interesse e o ritmo de crescimento da campanha, que tem prazo de 1 mês.

Mas quem é de comércio não se aperta, e medidas de ajuste entraram imediatamente em campo, com a oferta de mais 3.750 aparelhos a preços com desconto, reduzindo seus preços a valores entre US$ 625 e US$ 725¹. Outros lotes a preços abaixo de US$ 830 serão oferecidos até o final da campanha, e alguns lotes a preços superiores (corporativos, etc.) também apareceram.

Vale lembrar que a meta de arrecadação é em dinheiro, e não em número de participantes, e que a redução no preço individual exigirá que mais participantes adiram ao plano de financiar o ubuntufone para que a campanha tenha sucesso. (via omgubuntu.co.uk - “Ubuntu Edge Prices Lowered, Devices Available from $625 | OMG! Ubuntu!”)

No evento do Google de ontem, em que foram anunciados um novo dispositivo Nexus e a nova versão do Android, a maior novidade foi o Chromecast, dispositivo que, ao preço de um Raspberry Pi¹, conecta-se à porta HDMI da sua TV² e transmite a ela imagens enviadas a partir do navegador Chrome no desktop, e de apps no Android e no iOS.

As semelhanças (e as importantes diferenças) em relação a dispositivos como a Apple TV³ são evidentes, e o conceito me agradou bastante, ao mesmo tempo em que me chamou a atenção a crescente importância estratégica do Chrome para o Google – é uma convergência que dispensa controlar qual o sistema operacional fornecido por terceiros que o usuário vai escolher.

Dois aspectos me chamaram a atenção no que diz respeito ao desktop open source, entretanto: o anúncio oficial é explícito ao mencionar suporte ao Chrome para o Mac e Windows, mas não menciona o Linux⁴, e a licença de uso do SDK para quem quer desenvolver aplicativos com suporte ao novo acessório tem exigências que a tornam claramente incompatível na prática com requisitos comuns em licenças de software livre ou open source⁵. (via google.com - “Chromecast”)

Matthew Miller, um dos arquitetos do projeto Fedora, disponibilizou uma longa descrição da proposta que ele irá apresentar aos mantenedores da distribuição, que essencialmente muda a forma como o projeto é desenvolvido e une as diversas partes de seu conjunto de componentes.

Miller parte de uma lista de pontos fortes e fracos da distribuição atualmente (incluindo não ser percebida como relevante) e do reconhecimento da necessidade de atrair e manter usuários e desenvolvedores, mais do que de ser tecnicamente especial.

A visão que ele propõe é baseada em 5 anéis concêntricos¹, sendo o primeiro e mais central deles uma distribuição mínima, e os outros vão incluindo os demais componentes: sistema base, ambientes+pilhas, aplicativos, e softwares do usuário – tudo junto, mas não misturado. Cada anel terá regras específicas sobre como será mantido, o que é ou não aceito em seu interior, etc.

Uma curiosidade é que o nome "Fedora Core" volta a ser usado, embora com outra acepção, e dessa vez sem segregar desenvolvedores que não são empregados da Red Hat.

Tecnicamente interessante. A acompanhar. (via lwn.net - “Miller: Proposal for a more agile "Fedora.next" [LWN.net]”)

Lionel Dricot começa seu relato com uma constatação: na edição 2012 (é a da foto abaixo) da conferência GUADEC, brincavam que aquela seria a última edição – mas parte considerável dos desenvolvedores que estavam lá não voltarão para a edição 2013.

Ele tem uma proposta de explicação: com desenvolvedores seguindo o interesse de muitos usuários migrando do desktop para o mundo móvel e a nuvem, com ambientes gráficos open source populares deixando de lado o Gtk, é cada vez mais raro encontrar telas de notebooks de usuários de eventos de software livre e open source exibindo a tela do GNOME¹.

Lionel, que é desenvolvedor de aplicativos, não aceita o estado de coisas descrito por ele, e propõe que seja objeto de discussão presencial em algum evento futuro, considerando como levar o "espírito GNOME" às novas circunstâncias. (via ploum.net - “The Last GUADEC? | ploum.net”)