BR-Linux.org

Enviado por Antonio Passos (professorΘantoniopassos·com·br):

Enviado por Rael Gugelmin Cunha (rael·gcΘgmail·com):

Enviado por Luiz Gustavo Costa (luizgustavoΘluizgustavo·pro·br):

Enviado por Tales A. Mendonça (talesamΘgmail·com):

Android Open Source Project (AOSP) é o recurso oficial do projeto Android que (em tese) permite aos interessados obter o código-fonte para criar suas próprias variações do sistema, portar dispositivos e acessórios, e garantir que seus equipamentos são compatíveis com o sistema operacional móvel liderado pelo Google.

Jean-Baptiste Quéru (JBQ), engenheiro de software no Google, era o mantenedor do AOSP até a semana passada, mas ontem deixou bem claro que desistiu dele, e o motivo é bastante familiar: até mesmo no recente e destacado aparelho Google Nexus 7 é impossível rodar o Android open source no momento, já que a Qualcomm, que faz sua GPU, não suporta nenhum driver aberto, e as alternativas baseadas em engenharia reversa estão longe de ter alcançado qualidade suficiente para a tarefa.

Ele previu e escalou o problema há 6 meses, mas não adiantou.

Lamentável. Escreve o JBQ: "Não faz sentido ser o mantenedor de um sistema operacional que não consegue dar boot até a tela inicial de seu principal dispositivo devido à falta de suporte à GPU". Boa sorte nos próximos projetos, JBQ! (via plus.google.com - “Jean-Baptiste Quéru - Google+ - Well, I see that people have figured out why I'm quitting…”)

A maior pergunta para mim é: quantos dos assinantes que encontraram nos torrents a alternativa para acompanhar seu seriado preferido enquanto 2 corporações batalham entre si acabarão não voltando mais para elas?

Divergências comerciais e a perda do prazo em uma renegociação contratual levaram a CBS, uma das grandes emissoras e produtoras de TV dos EUA, a ser deixada de fora da programação da Time Warner¹ desde a semana passada em vários dos principais mercados dos EUA, o que tirou do ar – para os assinantes, que receberão desconto proporcional – a programação de canais populares por lá, como Showtime, TMC e FLIX.

A CBS, que produz vários seriados populares, como NCIS, Under the Dome e The Big Bang Theory, está tentando majorar seus contratos em até 600%, segundo a Time Warner (mas a CBS nega, e diz que está apenas buscando "compensação justa").

E como isso entrou na tag copyright do BR-Linux? Simples: mais uma vez ficou demonstrada a relação direta que há entre a pirataria e a (ausência de) disponibilidade de conteúdos que vão ao ar.

Os fatos: ao mesmo tempo em que os dados "oficiais" de audiência da CBS caíram, os downloads via torrent de episódios da série Under the Dome (baseada em um livro de Stephen King) tiveram súbita e expressiva elevação, concentrada nas áreas dos EUA em que a Time Warner deixou de transmiti-la.

Parece óbvio, mas essa relação direta é frequentemente negada pelos representantes das próprias empresas envolvidas. Um fator interessante: enquanto as 2 empresas não se resolvem entre si, é possível que um número de atuais assinantes seja levado a experimentar pela primeira vez os canais alternativos, e uma parte deles não retorne.

Como eu escrevi anteontem, não demore a chegar, era Pós-TV! (via torrentfreak.com - “CBS Blackout Triggers Surge in TV-Show Piracy | TorrentFreak”)

Enviado por Paulo Leonardo Benatto (benattoΘgmail·com):

Via tecnologia.terra.com.br:

O relator da proposta do Marco Civil da Internet afirmou nesta quarta-feira que o princípio da neutralidade da rede contido na proposta é inegociável e intocável. O princípio prevê que provedores de conexão deem tratamento isonômico a todos os dados que circulam na rede. "Vou lutar pela neutralidade até o fim", disse em audiência pública na Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática sobre a proposta. As informações são da Agência Câmara.

O deputado salientou ainda que o princípio é o "coração do projeto". Ele disse que também são inegociáveis os outros pilares do projeto: liberdade de expressão e privacidade.

Enviado por Alexandro Silva (contatoΘibliss·com·br):

Enviado por Pedro Delfino (pedro·delfino3Θgmail·com):

Enviado por Miguel Di Ciurcio Filho (miguelΘinstruct·com·br):

Enviado por Vanessa Ramires (vanessa·ramiresΘunirede·net):

O Raspberry Pi a cada dia me lembra mais da parte divertida de usar computadores domésticos nas décadas de 80 e 90, e agora passa a contar com um recurso para torná-lo acessível a uma gama maior de usuários com menos conhecimento técnico: a possibilidade de ser adquirido em conjunto com um cartão SD de 8GB trazendo o Noobs (New Out Of Box Software), que se encarrega de parte da configuração inicial e oferece um menu para instalar 4 distribuições diferentes: Raspbian, Pidora e 2 sabores do XBMC.

Além das opções de instalação inicial, ele pode ser usado a cada boot, seja voltando ao menu de instalação ou forçando determinadas configurações de vídeo, caso a detecção automática não esteja funcionando bem, por exemplo.

Quem compra um Pi dos distribuidores RS Components e element14 já pode optar por pagar US$ 5 a mais e receber o cartão SD já pronto para usar. Quem preferir preparar o seu, pode fazer o download e ler o guia rápido.

Vale lembrar que hoje é o último dia para concorrer ao livro de desenvolvimento Python no Raspberry Pi. (via linuxuser.co.uk - “$5 8 GB SD card with NOOBS for Raspberry Pi now available | Linux User”)

Via g1.globo.com:

O ministro das Comunicações defendeu nesta terça-feira (6) a regulação dos serviços de distribuição de filmes e vídeos por empresas que operam diretamente pela internet, como a Netflix.

Sem citar especificamente o nome de nenhuma empresa, o ministro considerou justa a reivindicação das empresas de TV por assinatura que operam no país, que pedem que as empresas que operam sob novos formatos de distribuição de conteúdo sejam submetidas às mesmas regras e carga tributária.

“Me parece pertinente a reclamação. Tem um serviço prestado diretamente pela internet que não tem as mesmas condições”, disse Bernardo, citando como exemplo as nova obrigações de cota de produção nacional.

A maior reclamação do setor, entretanto, é a diferença de carga tributária. Segundo o ministro, empresas que distribuem filmes via internet não costumam pagar determinados impostos.

VP8 é o codec de vídeo do Google que, juntamente com o Vorbis, forma o WebM, padrão que já foi visto como a alternativa (ao H.264, repleto de patentes) para o conteúdo em formatos livres de patentes na web, especialmente no mundo do HTML5. Mas em março a Nokia resolveu dizer que não era bem assim, e que o padrão violava propriedade intelectual dela mesma, e mais: ela não pretendia licenciar essas patentes necessárias para o VP8 funcionar.

Naturalmente a questão foi judicializada, e ontem saiu a primeira decisão a respeito, confirmando que o VP8 não viola uma das patentes mencionadas pela outrora gigante finlandesa. (via blog.webmproject.org - “The WebM Open Media Project Blog: Good News from Germany”)