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Enviado por Tibeti Caviglioni (tibetiΘdextra-sw·com):

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Qualquer dia vou rever o conjunto das minhas colunas – quase todas as edições da LM vieram com uma página assinada por mim, e tenho interesse em rever quantas previsões eu errei (lembro de uma: o sucesso dos MIDs, categoria de dispositivo portátil que ficaria entre o netbook e o que se chamava de tablet antes de 2010), e quantas acertei. Tem uma que eu gosto especialmente: a que compara o software livre ao movimento punk.

Via www.linuxmag.com.br:

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Open hardware e open software: o Lisa/S foi feito para ser replicado livremente, permitindo o desenvolvimento de aplicações civis para o conceito de drones, que são veículos aéreos não-tripulados.

Tendo em mente aplicações como mapeamento, agricultura e busca e salvamento, seu criador desenvolveu esse sistema de piloto automático na forma de uma placa que pesa 30 gramas e pode ser vista no micro helicóptero acima, no local em que ficaria a cabine do piloto¹, e optou por licenças abertas como sua contribuição para realizar sua visão de que em alguns anos todo bombeiro tenha um drone em seu bolso, sem que essa tecnologia continue sendo domínio primariamente das aplicações militares e/ou de alto custo.

O software é baseado no piloto automático open source paparazzi, pré-existente, e a inovação se concentra no hardware, que coloca em uma mesma plaquinha elementos como giroscópio, acelerômetro, altímetro, GPS e um processador ARM.

O LISA/S pode ser usado em drones variados, incluindo quadricópteros e aviões, e estará à venda a partir do início de 2014, para quem não quiser montar o seu. (via www.wired.com - “World's Smallest Drone Autopilot System Goes Open Source | Wired Enterprise | Wired.com”)

A prevalência das senhas como meio único de comprovação de identidade em serviços on-line ou softwares locais mal começa a estremecer, mas acredito que nossa geração ainda verá sua extinção, ou ao menos a sua decadência.

Há 15 anos se dizia que o que iria tornar inviável a continuidade do uso de senhas criptografadas seria o eventual surgimento de recursos práticos de computação quântica, mas não foi necessário ir tão longe: a mera capacidade de emprego de força bruta pelas CPUs e GPUs atuais já torna trivial quebrar em intervalos de tempo bastante reduzidos¹ a maior parte do que considerávamos "senhas fortes" no começo da década passada.

E o lançamento do oclHashcat-plus v.0.15 é mais uma evidência desse processo: entre as diversas melhorias, estão a ampliação do tamanho das senhas que ele pode quebrar, dos antigos 15 caracteres para 55 caracteres – que, no limite da sua eficácia², inviabilizam na prática a memorização e entrada de senhas para diversas aplicações usuais – até mesmo a quem usa senhas fortes no estilo XKCD.

É cedo para correr para as colinas, mas já vale ir pensando em alternativas – e vários serviços on-line já as oferecem, hoje mesmo. (via www.eweek.com - “Complex Password Cracking About to Get Faster”)

Já imaginou que maravilha o smartphone de baixo custo obrigatoriamente vir com 50 apps nacionais? E se esses apps precisassem passar antes pela aprovação do governo? E se o governo tivesse ainda a prerrogativa de impor a inclusão de número indeterminado de apps escolhidos por ele mesmo?

Meu palpite: vai fazer pela inclusão digital um resultado análogo ao que a medida similar sobre a exibição de filmes fez pela programação de final de semana nos canais de TV a cabo. A conferir.

Atenção desenvolvedores independentes de apps para Android e outras plataformas móveis: ter seu app considerado para inclusão nessa Seleção Brasileira compulsória é simples: basta convencer um fabricante de aparelhos a levar ao governo o seu app, acompanhado de prova do desenvolvimento nacional, que pode ser: registro do aplicativo no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI); extrato do relatório de investimento em P&D; laudo técnico emitido pelo fabricante, que ateste o desenvolvimento nacional do aplicativo; ou apresentação de CNPJ e comprovante de endereço da empresa ou CPF da pessoa física desenvolvedora, além de cópia do contrato firmado entre as partes.

Via computerworld.uol.com.br:

Portaria do governo federal estabelece que os aparelhos desonerados são obrigados a embarcar, a partir de outubro, um pacote com pelo menos cinco aplicativos nacionais. Esse número subirá para 50 softwares até dezembro 2014.

A partir de 10 de outubro deste ano, os smartphones fabricados no Brasil e beneficiados com desoneração fiscal de PIS/Cofins deverão conter um pacote com pelo menos cinco aplicativos nacionais. Esse número terá de aumentar gradualmente até chegar a 50 aplicativos, em dezembro de 2014. As exigências estão previstas em portaria publicada nesta quarta-feira (28/08) pelo Ministério das Comunicações (Minico), no Diário Oficial da União.

O Ministério das Comunicações terá de aprovar os aplicativos escolhidos pelos fabricantes, que deverão encaminhar suas propostas ao ministério. A portaria detalha toda a documentação a ser enviada.

Além dos aplicativos obrigatórios, o Ministério das Comunicações também poderá indicar a inclusão de outros apps nacionais. Nesse caso, os aplicativos serão apresentados em posição de destaque e deverão possuir utilidade pública, ser de serviços governamentais ou escolhidos por concurso.

A portaria estabelece ainda que os aplicativos nacionais poderão ser oferecidos aos consumidores de diferentes formas: pré-instalados; disponibilizados por meio de guias de instalação (wizards), quando da configuração inicial do aparelho; ou disponibilizados por meio de aplicação dedicada, embarcada, que conterá, em destaque, uma lista atualizável por meio da internet com hiperlinks para download e instalação dos aplicativos.

Eu estava relutando em postar essa notícia por aqui, porque pouco traz de novidade quanto à conclusão¹, mas o fato de o FBI e o Departamento de Segurança Interna dos EUA terem produzido e enviado esse relatório para a consideração de órgãos como as centrais de polícia, corpos de bombeiros e outros órgãos é em si bastante expressivo, e o fato de ter recebido chamada em um site da Linux Foundation me fez reconsiderar.

Traduzo diretamente a íntegra da chamada publicado pelo Linux.com, da Linux Foundation, da qual também reproduzi o título:

"O persistente problema de fragmentação do Android não é só um problema do Google, mas também uma preocupação do governo federal [dos EUA].

"Um novo estudo publicado pelo Departamento de Segurança Interna e pelo FBI diz que os dispositivos Android expõe as agências dos EUA a ameaças de malware significativamente maiores em grande parte porque tantos aparelhos rodam versões desatualizados do sistema operacional.

"Dos ataques maliciosos documentados no estudo, 79% ocorreram em um dispositivo Android. Enquanto isso, o iOS da Apple recebeu apenas 0,7% das ameaças de malware registradas" (via www.linux.com - “US Government Says Android is a Malware Magnet Thanks to OS Fragmentation | Linux.com”)

A Intel tem interesse em tornar atrativos os dispositivos Android baseados em seus chips, que hoje são a exceção, e agora oferece gratuitamente¹ um compilador C/C++ que gera código otimizado para esses equipamentos.

O apelo do compilador é especialmente para quem desenvolve apps ou componentes com o Android Native Development Kit (NDK), que se baseia em código compilado especificamente para o aparelho, e não em código para o engine Dalvik ou HTML5. Tipicamente essa opção é empregada em jogos ou outros softwares que exigem alto desempenho de processamento, e é mesmo bem mais rápido.

O compilador que acompanha o kit de desenvolvimento do Android é o gcc, e a alternativa da Intel promete ser um substituto drop-in e que gera código com maior desempenho – nas suas arquiteturas. (via www.theregister.co.uk - “Intel ships high-powered C++ compiler for native Android apps • The Register”)

A tecnologia Rapid Start está presente em arquiteturas recentes da Intel (Ivy Bridge / Haswell) e permite retornar à execução do ambiente do usuário em menos tempo do que o tradicional suspend/resume.

O suporte ao recurso chegou recentemente ao kernel, mas ainda não há suporte simples para os usuários configurarem seu uso. Em uma sessão do evento virtual Ubuntu Developer Summit, os desenvolvedores trataram sobre como incluir no instalador da distribuição uma forma de reconhecer os sistemas suportados pelo recurso e habilitá-lo, provavelmente a partir da versão 14.04. (via www.phoronix.com - “[Phoronix] Ubuntu Working Towards Intel Rapid Start Support”)

Via ubuntued.info:

(...) “Plasma Media Center” que utiliza as tecnologias mais novas do KDE para trazer ao utilizador um sistema elegante e recheado de efeitos visuais para a sua TV! O “Plasma Media Center” permite visualizar imagens, vídeos e até ouvir música disponível no seu computador. Para além disso, ainda permite navegar online pelos vídeos do Youtube e até pelas imagens do Flickr.

O Plasma Media Center ainda é um software relativamente novo, o que significa que ainda existe muitas “arestas por limar”. Há vários pormenores de usabilidade que os programadores terão de se preocupar em resolver (veja mais abaixo porquê), no entanto, funcionalmente, o programa já faz muitas coisas que se esperaria dele. (...)

Quando eu era um jovem sysadmin, ensinava-se que para descobrir qual o Unix ou distribuição Linux em uso num equipamento ao qual tívessemos acesso via console, um dos caminhos era verificar o arquivo /etc/issue, cujo conteúdo era exibido no logon via terminais¹ e por default costumava vir configurado com o nome do sistema operacional e a versão do produto.

Mas as décadas passaram, terminais são praticamente uma lembrança do passado², nem todos os sistemas operacionais estilo Unix continuam a vir com o /etc/issue pré-configurado (muitos ainda vêm!), e agora temos outra dica prática, que funciona em várias distribuições Linux relativamente modernas: cat /etc/*release | head.

A dica acima vem do Ben Cane, mas eu tenho algo a acrescentar, além de nostalgia: distribuições que aderem aos padrões ou recomendações do Linux Standard Base também podem ter seu nome e versão identificados pelo comando lsb-release.(via bencane.com - “Finding the OS version & Distribution in Linux | [bc-log]”)

Enviado por Edivaldo Brito (edivaldobezerraΘgmail·com):

Enviado por Otávio Sampaio (otavioΘfidelize·com·br):

Enviado por JeffersonX (tibyjeffersonxΘgmail·com):

Enviado por Paulo Camargo (pauloΘlinuxclass·com·br):

O Feedbin, serviço que constou em boa parte das listas de bons sucessores após a escolha do Google por matar o Reader, há poucos meses, tomou uma decisão interessante: por meio do Github, abrir o código do software que opera o serviço.

O desenvolvedor, que ao oferecer seu serviço por um preço de US$ 3 mensais, diz que passa bastante tempo pensando em como competir com os serviços gratuitos ("free"), e resolveu encontrar uma forma de ser free também, embora com outro significado.

Boa sorte a ele! (via blog.feedbin.me - “Feedbin is Open Source”)