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INFO: Fundação exige versão Linux de software do IR


“SÃO PAULO – Um movimento organizado pela Fundação Software Livre exige uma versão Linux do software para declarar o IR.

O movimento é liderado por Alexandre Oliva, que organizou um abaixo-assinado na internet pedindo que a Receita desenvolva uma versão Linux do programa gerador de declarações do imposto de renda e do programa para envio da declaração.

Na página do movimento, Alexandre Oliva afirma que há discriminação por parte da Receita contra os usuários de distribuições Linux, já que o software do IR é desenvolvido exclusivamente para Windows.”


Enviado por Igor Oliveira (ijgoliveiraΘgmail·com) - referência (info.abril.uol.com.br).

Leia também:
- FSFLA convida: Assine a Petição contra os Softwares Impostos pela Receita Federal
- Campanha da FSFLA contra "Softwares Impostos" no Brasil
- FSFLA convida: Escreva para a Receita Federal brasileira contra os "Softwares Impostos"




Comentários dos leitores

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Comentário de emersonmello
que bobeira..: Já tem versão em Java e roda muito bem no Linux.

O que mais o cara quer? Vai dizer que Java não é livre e isso o machuca por dentro? ai ai ai...

Daqui a pouco um outro se sente livre para criar um outro movimento para portar o IR para o OpenBSD, para o celular dele, etc...ai ai ai....


Comentário de Manoel Pinho
versão windows-only: Não vou entrar no mérito do Java não ser software livre porque é questão de tempo para ser. O maior problema que vejo é que eles escrevem 2 programas diferentes: um só para windows e outro (em java) para "o resto" (incluindo o linux aí).

Ora, se o programa em java também roda em windows por que eles ainda fazem uma versão nativa para windows ? Perdem tempo, trabalho e aumentam a chance de bugs porque na prática só uma minoria vai usar mesmo a versão java. No primeiro ano da versão do programa " para linux" (em java) não consgui usar o programa porque ele tinha um problema com as fontes que escondiam parte dos menus. Reclamei do problema com a receita mas não recebi nem resposta, como se eu tivesse a obrigação de ter um ruindows para declarar o IR.

Windows não vem com Java ? A pessoa que se vire para baixar o JRE da Sun e instalar, assim como fez com o programa do IR.

Senão daqui a pouco vai ter uma versão .Net e outra em java para o "resto".

Sou a favor de programação multiplataforma. Por que o windows tem que ter uma versão especial se a versão multiplataforma roda nele ?

------------------------------------------------
Usuário Linux #100343

Comentário de brandizzi
Pode haver várias razões: Pode haver várias razões para manter as duas versões. Até ano passado, faltavam funcionalidades específicas na versão em Java, por exemplo. Não sei se continua na mesma, mas até ano passado era uma boa razão.

Outra razão: se eles já tem uma versão estável, largamente conhecida, com ampla base de usuários e bem depurada, vão jogar fora para quê? Vão parar de distribuir esta versão só para tornar a vida da maior parte dos declarantes mais complicada?

Entendo - e concordo - que manter duas versões sai mais caro, mas o custo de manter as duas é largamente compensado pelo fato da versão para Windows possuir todas as vantagens de um software antigo. No final das contas, o custo de manter um software já tão utilizado é ínfimo perto de fazerem a versão em Java.

Resumindo: até poderiam descontinuar a versão para Windows. Só não existe razão para isto ;)

--

Adam Victor Nazareth Brandizzi
Site: http://brandizzi.googlepages.com
"Real programm

Comentário de ufa
Entrevista distorcida: A entrevista foi toda alterada!!

Ou o entrevistador não sabe nada do ofício ou ele distorceu tudo propositalmente.
Respota do Alexandre Oliva sobre a entrevista distorcida: http://listas.softwarelivre.org/pipermail/psl-brasil/2007-March/019574.html
Comentário de Zé
Acho a solução Java inteligente: Ano passado fiz minha declaração no meu mac usando a versão Java. É quanto basta, o resto eu concordo que é bobagem.
Comentário de semente
Pois é! Triste isso! Sabia: Pois é! Triste isso! Sabia que tinha algo errado com a entrevista... Valeu pelo link com as informações!

--
# aptitude install anarchism
Comentário de Copernico Vespucio
Java Livre: Ei, pessoal...

Java - ou melhor, a implementação original da Sun para a especificação de Java, Sun Java Hotspot - já é livre faz algum tempo!

https://openjdk.dev.java.net/
https://jdk-distros.dev.java.net/

E o trabalho continua em ritmo constante para terminar de licenciar 100% de todas as plataformas Java (JEE, JMe, Java Card).




Comentário de Copernico Vespucio
Motivos ingênuos:

Por que o windows tem que ter uma versão especial se a versão multiplataforma roda nele ?


Possivelmente por legado... O programa já estava pronto e funcionando, então eles disponibilizam pra download. Sim, esse é um motivo-que-não-é-motivo.

Outro motivo-que-não-é-motivo é que o usuário Windows por padrão é uma toupeira. Ele mal consegue baixar o plugin d flash, quanto mais a se dignar baixar e instalar o JRE.

Falta de marketing é isso aí. Não custava nada citar cada sistema atendido pela versão Java ao invés de botar "outros". Agora está amargando um problema desagradável. Uma visitinha do ITI e uma palestra sobre padrões poderia aumentar a consciência desse pessoal.

Soluções:

Se a versão Win é legada e foi reescrita em Java, termine logo a versão Java e aposente a versão Windows. Ofereça a versão Java empacotada com algum produto como o "Install Anywhere" ou o ZeroG (instaladores como esses respeitam as particularidades de cada sistema).

Ofereça versões mais facilitadas para cada sistema (Win, Linux e Mac), onde a Open-JRE para cada um venha empacotada junto.

É só seguir o exemplo de como inúmeros outros produtos feitos em Java são oferecidos.

Riscos:

A receita interpretar mal essa reclamação e resolver gastar mais ainda do dinheiro do contribuinte para fazer e manter mais duas versões específicas e nativas para Linux e Mac.

Finalmente:

Essa reclamação é sim um pouco de frescura. Mesmo hoje, o usuário Linux é (ou ao menos devia ser) esclarecido o suficiente para entender que a versão Java atende e o que ele tem que fazer para que ela funcione.
Comentário de Copernico Vespucio
Custo mínimo?: Me desculpa, mas os custos envolvidos não são "mínimos" não!

Se vão manter a versão Win, isso significa manter alocado o esforço de toda uma equipe especializada na plataforma Win para isso. Ainda que essa equipe não tenha que fazer *nada*, seu custo continua sendo pago.

Aposentar a versão Windows significa recuperar esse investimento liberando esses cargos, o que vai incentivar esse pessoal a aprender outra coisa e ser realocado para outras áreas, eventualmente mais produtivas.

O dinheiro gasto com a manutenção desse sistema legado vem também do meu bolso, tenho o direito de protestar contra o seu desperdício.

Apoio a idéia de que deve ser mantida apenas uma versão, multiplataforma, do aplicativo.
Comentário de ufa
O problema não é apenas esse: Há outros problemas em usar essa versão java da Receita.
Conforme explicitado no link que eu passei antes, ao usar o software, vc pdoe estar ferindo várias licenças de uso, pois não há uma licença para o uso do software.
Comentário de Copernico Vespucio
Licenças: Se não há uma licença de uso para o software em si, ele é automaticamente considerado como ** domínio público ** (freeware), ou seja, o autor renunciou a quaisquer direitos sobre o software.

Ao ser executado sobre o JRE do usuário, presume-se que o usuário já aceitou a licença referente ao mesmo.

Se ele tem o Open-JRE, menos problemas ainda, pois a GPL é clara em informar que ela abrange apenas a distribuição do software e não sua execução.

Se ele usa a licença não-livre da JRE, ela é coberta pela licença SCSL, que só apresenta restrições à distribuição da mesma, que deve ser oferecida ** sem alterações **. A execução não é restrita de forma alguma.

Nenhum problema de licenciamento até agora.

Caso, seja distribuído empacotado junto com o Open-JRE, como eu sugeri, o pacote deve ser acompanhado da licença de uso do mesmo (GPLv2), que afeta **apenas o código da JRE ** e não o aplicativo de IR.

Resumindo: Que o usuário final não se sinta coibido ao utilizar a versão em Java, ele não está incorrendo em falta contra nenhuma das licenças envolvidas.
Comentário de ufa
Do link que eu enviei: Do link que eu enviei anteriormente:

"Criticamos também o risco jurídico a que a Receita Federal expõe os
contribuintes, na medida em que uso e cópia do programa para terceiros
constituem ofensas às leis de Software e de Direito Autoral,
respectivamente, que o Ministério Público teria obrigação de
investigar e punir mesmo sem denúncia do titular do direito autoral,
conforme provisão da mesma lei.

E tudo isso (novidade do fim de semana, não daria tempo de colocar na
sua reportagem fechada na quinta) imposto por uma empresa pública que,
ao que tudo indica, está violando a licença de 10 outros softwares
incluídos no IRPF2007 versão Java. Que por acaso são Software Livre." - Alexandre Oliva
Comentário de Aurélio Marinho Jargas
Stallminho!: No começo do texto, Linux versus GNU/Linux...
Depois hackers versus crackers...
Para finalizar, "Linux é uma peça relativamente pequena (comparada com o GNU)"...

Ninguém me contou que o Alexandre tinha virado o Stallman brasileiro! :)
Comentário de marcosalex
-- Segundo a Sun, tinha: -- Segundo a Sun, tinha muito em código na JVM que ela tinha licença de uso mas não tinha permissão para liberar aberto. Agora ela comprou algumas patentes e outras partes ela está reescrevendo.

De qualquer forma, a versão atual funciona no Kaffe, uma JVM free. Usei ela pra declarar esse ano só pra testar, já que não tenho nada contra o Java nem contra a Sun.

Não vejo grandes custos de manter a versão para Windows, já que ela já está estável e o mesmo profissional não é porque aprendeu java que desaprendeu a programar em Delphi. E como a versão está pronta, são muito poucas alterações. O custo maior seria dar suporte pro tanto de gente acostumada com a versão atual que iria ligar com dúvida na versão java.

Agora programas novos, como o Carnê Leão, só existe a versão Java.
Haskell developer
Comentário de Copernico Vespucio
Java help?: Eu baixei e analisei o sistema e ainda não encontrei as evidências de violação de licença, mas não pude chegar a nenhuma conclusão ainda justamente por causa da indisponibilidade do código-fonte.

Até agora, eu só pude comprovar uma única falta relativa a uma única dependência.

O sistema-base do IRPF utiliza como dependência uma biblioteca do Java Help (https://javahelp.dev.java.net/) cujo o *** último build *** é coberto pela licença GPLv2, com classpath exception. Nesse caso, mesmo não distribuindo o código-fonte da biblioteca, deveria ser incluída uma referência do local de onde baixar esses fontes.

Não, o uso da biblioteca não obriga o software a ser distribuído sob GPLv2 também, devido à classpath exception (usada também pelo Open-JDK).

No entanto, se foi utilizada alguma versão anterior da biblioteca (coberta por licença SCSL), tal obrigação inexiste, desde que a biblioteca não tenha sido alterada.

Como não foi especificada nenhuma licença de uso, não há cláusula que impeça qualquer usuário de fazer engenharia reversa no aplicativo e verificar o código resultante. Vou fazer isso, se tiver tempo, e divulgo os resultados aqui.

No entanto, continuo sustentando: O usuário final NÃO está sujeito a nenhuma espécie de sanção oriunda de violação de licença, visto que a GPL cobre a distribuição do software, não sua execução. Ao executar o IRPF-Java o usuário final não estará violando nenhuma licença.

Em caso de violação de uma licença livre, o responsabilizado é sempre o distribuidor.
Comentário de brandizzi
Me desculpa, mas os custos:
Me desculpa, mas os custos envolvidos não são "mínimos" não!


Não desculpo não: acho que você não entendeu minha afirmação. Eu disse que são mínimos perto dos custos de criar uma nova versão - algo que era extremamente necessário e fizeram. É como se eu dissesse que um cavalo é mínimo perto de uma baleia azul e você respondesse que um cavalo não é "mínimo", não ;)

De qualquer forma, eu não estou argumentando exatamente em favor da versão Windows. Comentei aquilo como um exemplo de um provável motivo para manter a versão Windows. Razões mais importantes, para mim, são qualidade do código, experiência do usuário, facilidade para clientes etc.

No final das contas, a versão Java (que eu usei este ano e ano passado - exceto pelo ReceitaNet, que usei no Windows no exercício de 2005, por não ter acesso à Internet em máquina alguma com Linux) está ótima na minha leiga opinião. Se continuar assim, dentro de alguns anos devem abandonar a versão em Windows. O que não deve acontecer é abandonarem de uma hora para outra. Afinal, por que jogar fora uma aplicação tão bem testada? Só para agradar os comentaristas do Br-Linux? :)

Nota: querem uma reclamação relevante, EMHO? Veja esta.

--

Adam Victor Nazareth Brandizzi
Site: http://brandizzi.googlepages.com
"Real programm

Comentário de Copernico Vespucio
Certo, entendi: Ok, mas falando como contribuinte, espero que o custo extra de manter uma versão nativa seja logo direcionado para algo mais útil.

Em relação à reclamação da Sandra, ela procede.

No entanto, a página de download da versão java (quando o usuário finalmente chega nela) até me surpreendeu pela clareza e precisão das informações (básicas, mas também simples e suficientes) sobre como baixar e instalar a JRE e pôr o aplicativo para funcionar nas plataformas Mac e Linux. Não era comum encontrar informações como essas em sites do governo.
Comentário de Copernico Vespucio
Lamentável: O problema é ver uma pessoa com poder de formação de opinião entrando nesse tipo de picuinha.

O kernel Linux não é peça pequena comparada ao GNU-Tools coisa nenhuma, nem em importância nem em complexidade.

Mas af! Não vou perder mais meu tempo com essa palhaçada. O próprio Linus não perde mais o tempo dele com isso, acho melhor seguir seu exemplo.
Comentário de Vinícius V. Marques
Versão Windows-only: Concordo contigo Manoel, plenamente.
Comentário de eje del mal
Toupeira não!: Toupeira faz muito mais do que arrastar mouse. Não insulte o bichinho.
Comentário de Connochaetes Taurinus
Trecho de um email do Oliva...: ...na lista PSL-Brasil, dia 26 pasado:

"...que o pessoal que chama o sistema operacional GNU de Linux está cometendo um erro, pois o nome correto do sistema operacional é GNU ou, pra quem fizer questão, GNU/Linux? Que Linux é o nome de um dos componentes, mas que muita gente desinformada chama o sistema operacional todo por esse nome?..."



Comentário de Copernico Vespucio
Eu tinha lido: E sim, considero errado. E mais errado ainda usar de uma boa posição frente àqueles não realmente esclarecidos na questão para passar essa idéia.

A questão do prefixo GNU é uma discussão antiga, mas o texto incorre em um erro pior ainda e ainda mais injustificável.

"O nome correto do sistema é GNU"

Só GNU? Nem mesmo o RMS já teve essa audácia! Diga-se de passagem, essa (des)informação não aparece em nenhum texto da FSF que eu tenha lido. Dessa violação tenho que declarar que a entidade é inocente.

É uma frase que eu considero imoral. Uma desconsideração tanto em relação ao autor Linus Torvalds quanto a equipe de pessoas em todo o mundo que têm bastante trabalho para manter o kernel e os módulos do sistema em patamar de competitividade em relação aos sistemas proprietários concorrentes.

O nome do sistema operacional desenvolvido pela FSF (e, portanto, o verdadeiro candidato ao nome GNU) se chama hoje HURD. Ainda não tem qualidade de produção e não recebe um centésimo do apoio que o kernel Linux recebe.

Em relação ao nome prefixado, GNU/Linux, a discussão é ampla, já apresentei diversos argumentos em contrário por aqui várias vezes e não pretendo perder meu tempo fazendo isso novamente. Mas ao menos se trata de uma discussão real, uma requisição que, embora não procedente, realmente foi feita pela FSF e é até mesmo apoiada (embora equivocadamente) por entidades representativas no mundo livre.
Comentário de Copernico Vespucio
Isso é informação velha: A Sun declarou isso ano passado. Durante esse período, ela e o resto da comunidade Java estiveram terminando todo esse trabalho (que já estava em curso a algum tempo) e hoje o JSE (Java Standard Edition, a distribuição que todos estamos acostumados a usar) é agora totalmente licenciada sob GPLv2 e é a versão distribuída no projeto OpenJDK (cujos links informei acima). Entre os produtos abertos estão incluídos inclusive o compilador e o interpretador.


"The remainder of the open-source JDK will be available in the first half of 2007. At that time this project will host the source code for the complete JDK except for a few components that Sun does not have the right to publish in source form under the GPL; pre-built binaries will be provided for those components."


Esses "poucos componentes" aos quais eles se referem são, por exemplo, o subsistema AWT/Swing de fontes true-type (que pode ser e é, se eu estou bem informado, substituído por um equivalente livre preexistente), assim como classes sob pacotes cujos nomes não começam com o prefixo java e javax, não controlados pela Sun.

Nada que impeça o usuário de rodar o IRPF usando o OpenJDK.

Para quem quiser comprovar, é só consultar o projeto OpenJDK, baixar o código e verificar.

O trabalho que agora ainda falta a ser feito é em relação aos outros "sabores" de Java, como JEE (corporativo), JMe (dispositivos móveis), Java Card (cartões inteligentes), e os inúmeros subprojetos existentes para cada plataforma.

[]s do "front"
Comentário de ZehRique
A INFO pelo jeito distorceu tudo...: ...como sempre! E muito bem distorcido pra gerar essa tamanha discussão.

O propósito do Alexandre é que a Receita disponibilize seus softwares em Código Aberto. E isso não quer dizer que seja só pra Linux, pôxa!
Tem tantos SO e ambientes onde os programas poderiam rodar.
Quem ler o manifesto pode perceber que ele até propõe que os usuários que programem possam efetuar melhorias e assim por diante, mas duvido que a SRF vá entrar nessa onda tão facilmente.

--
<°)))><
Comentário de gutocarvalho
transparência: A questão mais importante nisto não é o tipo de software, ou tecnologia usada, mas sim a transparência de uma instituição governamental.

Veja bem, se a receita divulgasse o padrão "digital" do relatório necessário para fazer a declaração, os métodos de comunicação e entrega destas declarações para a receita, a própria comunidade poderia desenvolver uma solução com base nestes padrões, que poderia ser homologada pela própria receita federal.

No meu ponto de vista a receita falha em não ter uma licença de software, em não liberar o código fonte para que tenhamos auditabilidade plena. Lembrando que para desenvolver estas tecnologias foi utilizado dinheiro público, sendo assim é de obrigação da instituição dar o retorno a sociedade, e o melhor retorno é o código e os padrões.

[]'s
Guto
Comentário de Copernico Vespucio
Esse é um outro problema...: ... Que vai além de simplesmente uma versão para Linux.

A questão é justamente a infra-estrutura necessária para a abertura do código. É impressionante como as pessoas acham que isso sai de graça.

Para liberar um código como esse *oficialmente*, permitindo alterações por terceiros, vc. tem que estar preparado para solucionar dúvidas, preparar documentação decente e ter uma equipe responsável pela homologação e detecção de fraudes nos produtos alternativos criados por terceiros. A utilização de criptografia deixa de ser um enhancement para se tornar um ponto crucial.

Isso custa trabalho. E dinheiro. E tempo.

Abre uma discussão: será que vale a pena gastar o dinheiro do contribuinte para manter uma equipe de homologação se uma única versão em Java, controlada apenas pela receita, pode servir a todo mundo?

No entanto é uma boa idéia, que pode e deve ser sugerida. Mas não espere que possa ser implementada do dia para a noite, ou que seja considerada prioridade.
Comentário de Copernico Vespucio
Vide minha resposta acima.: Vide minha resposta acima.
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