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Nos anos 90 eu li várias críticas à MS porque os clientes default de vários serviços TCP (como o ftp e o telnet) incluídos no Windows NT eram derivados das versões do BSD, mas – fora o cumprimento estrito da licença – não havia nenhum reconhecimento explícito adicional sobre isso.

As décadas passaram, e agora a Microsoft tem mais uma coisa em comum com a Apple: passou a contribuir com um dos BSDs modernos. Diferentemente da empresa de Cupertino, entretanto, a contribuição da Microsoft é ao OpenBSD. Mas também é substancial: a empresa de Redmond é nada menos que o primeiro patrocinador gold do projeto. Na condição de doador ocasional ao OpenBSD (sou grato pelo trabalho deles com o OpenSSH, especialmente), sempre fico feliz em ver o projeto recebendo apoio de quem se beneficia dele. (via www.zdnet.com - “​Microsoft becomes OpenBSD's first gold contributor | ZDNet”)

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Desenvolvedores e administradores de sistemas, atenção: o OpenSSL anunciou que amanhã vai lançar duas novas versões do seu sistema (1.0.1p e 1.0.2d) que conterão correções para 2 vulnerabilidades de alto impacto para a segurança.

Elas ainda não foram identificadas, mas – após a escala do impacto do bug Heartbleed - o projeto tem não apenas uma política de transparência sobre esse tipo de ocorrência, mas também uma definição clara do que são bugs de alto impacto: afetam configurações comuns e têm grande probabilidade de serem exploradas. (via www.itworld.com - “OpenSSL tells users to prepare for a high severity flaw | ITworld”)

Nos anos 80 ainda não tínhamos Python, e eu me tornei um profissional da programação que até hoje enxerga o mundo como as estruturas da linguagem pascal moldavam. A primeira linguagem que um profissional chega a dominar tem influência sobre o restante da sua carreira e, se hoje alguém me pergunta em qual linguagem dedicar seu aprendizado da programação em PCs, eu certamente respondo Python.

Esse artigo do Opensource.com ajuda a explicar as razões, desde a sintaxe amistosa (e amigável) e a amplitude da pilha implementada, até a vibrante comunidade e a governança do projeto.

Ao falar dos embarcados, o artigo não se restringe ao Raspberry Pi, mencionando também a pyboard e o microcontrolador MicroPython (foto acima), já à venda e também em estudo pela Agência Espacial Europeia para aplicações espaciais. (via opensource.com - “Raspberry Pi and Python in education | Opensource.com”)

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