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Sim, é uma distribuição Linux da Microsoft, baseada no Debian. Não, ela não é feita para desktops, e nem mesmo para servidores, e sim para rodar em switches de rede.

Sob o nome de SONiC (Software for Open Networking in the Cloud), trata-se de um sistema operacional contendo os recursos necessários para definir, em software, as características, recursos e outros detalhes de funcionamento de um switch. O código está disponível no Github.

O Lucas Timm enviou os links da notícia sobre a iniciativa da MS, com o apoio de empresas como Arista, Broadcom, Dell e Mellanox, que busca oferecer aos operadores "da nuvem" a possibilidade de escolher seu hardware de switch, e usar o software da Microsoft (e as APIs associadas) para ajustar suas redes conforme suas demandas. Ou, nas palavras do CTO da Azure (que também postou a respeito), trata-se de uma plataforma totalmente open source para switches, que pode compartilhar a mesma pilha de software em equipamentos de vários fabricantes.

Vale destacar: a Microsoft vai usar e oferecer o SONiC em serviços da sua plataforma Azure, disponibilizou o código, mas não pretende vender o SONiC como um produto, nem prover suporte a quem o adotar. Ele hoje é baseado no Debian, mas a empresa informa que isso pode vir a mudar – o projeto é agnóstico quanto a distribuições.

(via www.theregister.co.uk - “Microsoft has released a Debian Linux switch OS. Repeat, a Debian Linux switch operating system • The Register”)

Os comandos arp, ifconfig, iptunnel, netstat, route, iwconfig e nameif foram, por décadas, as interfaces essenciais para administrar configurações de rede no Linux, mas deixaram de ser mantidos e passaram a ser declarados como obsoletos (ou como o status “deprecated”) por várias distribuições, informação que – ao menos em alguns casos – consta inclusive na man page do respectivo comando e, para vários deles, neste aviso coletivo da Linux Foundation.

O status "deprecated" de um software muitas vezes pode ser lido como "disponível mas não mantido, podendo deixar de funcionar subitamente se algo mudar no ambiente, e você fará bem se deixar de depender dele".

Para esses comandos, trata-se de um status que já vem sendo formado (e anunciado, em alguns casos) há anos, embora muita gente continue sem saber, inclusive porque vários manuais e tutoriais continuam se fixando na forma clássica, e não em sucessores bem mantidos (e com paradigmas diferentes, aos quais há demanda de se ajustar) como os comandos ip e iw.

Por isso valorizei a dica do @luisico, que indicou na manhã de hoje o artigo “Deprecated Linux networking commands and their replacements”, de Doug Vitale, que não apenas faz um resumo do conjunto de sucessores, mas também apresenta detalhadamente listas bem supridas de parâmetros comuns dos comandos clássicos e quais os seus substitutos nos comandos modernos. (via dougvitale.wordpress.com - “Deprecated Linux networking commands and their replacements | Doug Vitale Tech Blog”)