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Analisando o declínio do uso da GPL

O opensource.com chama a queda de 58% de "dramático declínio" no artigo que publicou nesta semana analisando os números da adoção de licenças de software livre e de código aberto.

O autor, Jono Bacon, não economiza elogios à GPL, à FSF (da qual é membro contribuinte) e ao copyleft, mas não deixa de observar o que indicam as proporções das 2 séries do gráfico acima, mostrando a adoção das licenças mais populares hoje e 7 anos atrás.

A GPLv2, que 7 anos era não apenas a mais popular, mas também quase equivalia à soma das 9 outras integrantes do gráfico, teve grande declínio em participação, e agora está 10 pontos percentuais abaixo da primeira colocada, a permissiva (e livre) licença MIT – que, junto com a também permissiva e livre licença Apache, teve os mais expressivos ganhos percentuais no período.

Por outro lado, a recíproca (e livre) GPLv2 continua a ser a segunda mais popular apesar da queda de 58% que o site chamou de dramática, e a GPLv3 até teve um incremento da adoção ao longo desse período.

Bacon lança algumas opiniões sobre as causas dessa movimentação, que ele relaciona à evolução dos posicionamentos de entidades com fins lucrativos associadas a esse mercado, dos relacionamentos entre comunidades e modelos de negócios, e às razões pelas quais muitos projetos são iniciados.

Os números do gráfico são de uma pesquisa da Black Duck que acompanha uma amostra de 2.000.000 de projetos em 9.000 repositórios, e uma pesquisa com amostragem mais restrita feita pelo Github chegou a resultados similares.

Outra análise também interessante sobre os mesmos números, com menos suposição e um pouco mais de descrição, foi apresentada também neste artigo de janeiro publicado pela RedMonk.

(via opensource.com - “Why has GPL license usage dropped dramatically? | Opensource.com”)

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