O iminente fim do OpenOffice pode ser bom para o LibreOffice e para a comunidade open source
O iminente fim dos esforços do projeto OpenOffice vem se delineando faz algum tempo: a última versão estável saiu em 2015, uma falha grave de segurança amargou um prazo de um mês para ser corrigida, e o número de desenvolvedores ativos não parece ter chance de aumentar. Iminente, mas não confirmado, diga-se: enquanto houver um desenvolvedor, o projeto pode continuar nesse passo por um bom tempo, e as regras de governança da Apache podem vir a mantê-lo em animação suspensa mesmo depois disso.
Por outro lado, o LibreOffice, que surgiu como um fork do OpenOffice quando este estava nas mãos da Oracle (que o herdou ao adquirir a Sun, e depois de ver os desenvolvedores da comunidade migrarem para o fork, preferiu transferir a marca e o código à Fundação Apache), já demonstrou faz tempo que conseguiu vencer a batalha pela adesão dos desenvolvedores.
Diversos artigos e comentários recentes analisaram a situação, e previram vantagens e desvantagens caso o OpenOffice encerre mesmo as suas atividades, e as suas partes boas de código open source sejam absorvidas pelo LibreOffice. As vantagens incluem desde a marca unificada e a consequente união das estatísticas de uso das atuais 2 alternativas, até a possibilidade de o sangue novo (em termos de desenvolvedores) permitir trazer para este século a interface com o usuário desses aplicativos.
A conferir.
(via www.techrepublic.com - “It's time to make LibreOffice and OpenOffice one again - TechRepublic”)
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