Experimento: rm -rf --no-preserve-root no subsistema Linux para Windows se mostra altamente destrutivo
O comando fez o que se espera que ele faça, naturalmente – a surpresa do autor é que a Microsoft não colocou maiores barreiras no caminho dele (ou do subsistema Linux) quanto a modificar o sistema como um todo. Também me surpreende, mas me parece que torna o subsistema Linux um produto melhor.
Enquanto o comando rodava, o Windows começou a reverter as configurações padrão de programas e aplicações de sistema, e alguns programas foram parcialmente ou totalmente deletados do sistema. Customizações, temas e planos de fundo sumiram. O Windows estava prestes a morrer.
Da mesma forma como o comando roda nativamente no Linux (rm -rf --no-preserve-root "/") o sistema ainda possui um suspiro de vida até completar a remoção de todo e qualquer arquivo que possua. No subsistema Linux para Windows, apenas arquivos que não são acessíveis a usuários comuns serão preservados. Contudo, uma significativa parcela dos arquivos ainda assim é deletada, totalizando 12.000 arquivos nas localizações "C:\Windows" e "C:\Users" tornando o sistema inutilizado (incapaz de bootar novamente).
O comando rm -rf --no-preserve-root "/ " dentro do subsistema irá apenas apagar a instalação do Linux dentro do Windows, e pode ser restaurada com o comando lxrun.exe /uninstall /full /y && lxrun.exe /install /y. Parece que a Microsoft ainda não inseriu os limites nesta solução, e ela é "mais poderosa do que parece" quando se trata de acessos.
Enviado por Nícolas Wildner (nicolasgauchoΘgmail·com)
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