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Ponto alto: 30 anos do Manifesto GNU, de Richard Stallman

Em março de 1985, Richard Stallman publicou na revista Dr. Dobb's um marco do que para mim foi o apogeu da sua luta em prol dos softwares que podem ser usados, estudados, modificados e compartilhados livremente: o Manifesto GNU, no qual divulgou ao público em geral a ideia que ele já defendia desde 1983 da criação de uma alternativa ao sistema Unix, descrito na tradução oficial como "um sistema de software completo e compatível com o Unix, que eu estou escrevendo para que possa fornece-lo gratuitamente para todos os que possam utilizá-lo." – anos depois, a ambiguidade da palavra free, que poderia ser interpretada como "livre" e como "gratuito", foi complementada por notas de rodapé, mas infelizmente há quem abuse dela até hoje.

Quando o Manifesto foi publicado, o GNU já contava com ferramentas como o Emacs, o gdb e vários utilitários, e o Bash e o gcc já estavam em desenvolvimento. 6 anos depois, com o lançamento do Linux, passou a ser possível dar boot em um sistema completo sob a licença GPL (publicada em 1989).

O site da New Yorker publicou uma longa matéria sobre o aniversário, narrando a clássica história da impressora sem acesso ao firmware que inspirou Stallman a buscar alternativas modificáveis, ouvindo o próprio Bom Doutor e falando até mesmo de temas controversos associados, incluindo a questão sobre se as licenças permissivas (BSD, Apache, etc.) são menos ou mais livres que a GPL, a questão do nome do sistema formado pelo kernel Linux e as ferramentas do GNU, e mais. (via www.newyorker.com - “Richard Stallman’s GNU Manifesto Turns Thirty - The New Yorker”)

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