Desafio feminino de apps se opõe a estereótipo de programador homem
Via g1.globo.com:
(...) "Quando vou a uma escola apresentar o programa, os meninos sempre questionam: por que só para meninas? E eu pergunto: me descrevam um programador. Eles dizem 'um cara que fica na sentado na frente do computador'", comenta Nathalia Goes, de 18 anos, uma das organizadoras da etapa nacional do Technovation neste ano. Ela participa da Campus Party 2015, que vai até domingo (8), para divulgar o projeto e ministrar "hackatonas" com os campuseiros.
"A gente quer mudar isso. O fato de a competição ser só para mulheres quebra essa barreira de as meninas ficarem com medo de participar, por não serem tão boas, por não estarem no nível dos meninos. O que é uma besteira porque todo mundo é igual e tem que ter a mesma chance de aprender", diz.
A ideia do Technovation é simples: equipes de cinco meninas com entre 10 e 18 anos, que não precisam ter conhecimento prévio em tecnologia, se organizam para materializar boas ideias em formato de aplicativos. O programa dura três meses, tempo em que elas aprendem a programar e a desenvolver um modelo de negócios. Os melhores projetos ganham a chance de ir para o Vale do Silício, nos Estados Unidos, e podem até levar um prêmio de US$ 10 mil.
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