Criptografia nacional pronta para funcionar em qualquer smartphone e tablet
Enviado por zeuslinux (zeuslinuxΘyahoo·com):
Solução requer o sistema operacional Android. Isso porque, explica Raimundo Guimarães Saraiva Júnior, é necessário ter acesso ao código-fonte para blindar o modelo, o que não é permitido pelo iOS, da Apple, e pelo Windows, da Microsoft. Governo já está usando a ferramenta, mas o nome do cliente não pode ser revelado. Produção dos cartões será feita no Brasil, dentro de unidade própria da ZTEC.
"O importante dessa solução, que levou dois anos para ser feita na nossa área de Pesquisa e Desenvolvimento, é que os fornecedores de terceira camada, com hardware criptográfico, são de origem estrangeira e trazem os vícios de origem de segurança. Agora há software e hardware 100% nacional, aptos para proteger o Estado brasileiro e todo o mercado", explica o executivo da ZTEC, em entrevista exclusiva ao portal Convergência Digital. Vale lembrar que a camada 1 é de aplicação. A camada 2 é de Sistema Operacional blindado e a camada 3 é a de hardware criptogrado.
Guimarães Junior explica que já existia uma versão do MCI SD, mas ele não não possuia as dimensões atuais que permitem a inclusão dele em qualquer dispositivo móvel, como smartphones e tablets vendidos no mercado. "O cartão entra como se fosse um cartão de memória. É simples e fácil de manuseiar. Ele vai funcionar como um cofre guardando as chaves e os algoritmos criptográficos que a aplicação de segurança vai rodar", diz.
Para o executivo, o governo possui celulares especiais - desenvolvidos para os órgãos públicos, como o Zcell, da própria ZTEC, que já estão rodando o novo cartão. Há 200 celulares já em atividade em órgãos govenamentais, mas o nome da autarquia ainda não pode ser revelado. Mas a grande aposta, agora, é ampliar a presença no mercado privado de segurança.
Como o cartão se adequa a qualquer dispositivo, a expectativa é que se possa vender um solução de comunicação privada e criptografada. "Estamos unido software e hardware com segurança. Nossa ideia é vender num modelo de licenciamento na nuvem, para que os custos sejam adequados às empresas", projeta Raimundo Guimarães Saraiva Júnior.
Nos últimos dois anos, a ZTEC investiu cerca de R$ 4,5 milhões em Pesquisa e Desenvolvimento e, embora não revele a sua projeção de fabricação desses novos cartões, o executivo garante que a produção será local. "Temos estrutura. As empresas brasileiras de segurança não devem nada para as internacionais", completa"” [referência: convergenciadigital.uol.com.br]
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