Shuttleworth aceita a derrota, apóia systemd como init do Debian, define condição para tê-lo como default também no Ubuntu
Desta vez o ditador benevolente perpétuo do Ubuntu optou por um caminho de menor atrito com a tecnologia alternativa à sua preferida – talvez a situação que o levou a pedir desculpas após a generalização ofensiva que lançou aos detratores do Mir no ano passado tenha feito ele aprender alguma lição.
Vamos ao caso atual: Na quinta-feira soubemos que, após longa análise de seu comitê técnico, o Debian tinha optado pelo systemd – e não pelo Upstart, da Canonical – como seu novo init, e isso apesar de a Canonical ser a empresa com mais empregados participando do comitê técnico do Debian.
Na ocasião comentamos que a escolha do Debian (que é a mesma de distribuições como Fedora, openSUSE, Mageia, Gentoo, Arch e Red Hat Enterprise Linux) deixava o Ubuntu um pouco mais isolado como a única entre as distribuições mais populares a usar o Upstart como init.
Mas, se o Debian fizer sua transição direitinho, esse isolamento do Ubuntu não deve durar: Shuttleworth postou em seu blog concedendo a vitória ao systemd, afirmando que vai pedir aos membros da comunidade Ubuntu que ajudem a inserir o systemd no Debian e no próprio Ubuntu.
Ele também disse acreditar que a diretoria técnica do Ubuntu irá querer adotar o systemd como init default da distribuição assim que este alcance uma qualidade compatível com a atualmente oferecida pelo upstart. Ele não mencionou prazos, mas disse não ter dúvida de que vai levar tempo para o systemd alcançar a estabilidade e cobertura que hoje o upstart oferece ao Ubuntu 14.04 LTS. (via www.markshuttleworth.com - “Mark Shuttleworth » Blog Archive » Losing graciously”)
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