O Docker acaba de chegar à versão 1.0: entenda o que é, e por que é interessante
Containerização é a sucessora (ou um interessante complemento moderno) da virtualização, e o Docker é um expoente open source nessa tendência que já "pegou" no mundo dos servidores e da nuvem, e que – como a virtualização – não deve demorar a ter aplicações também para usuários finais avançados.
A diferença essencial entre a virtualização e a containerização é que na primeira, cada grupo de serviços traz consigo sua própria instância de sistema operacional, enquanto na containerização (caso do Docker) os grupos de serviços trazem apenas as suas dependências (bibliotecas, configurações, etc.), compartilhando um mesmo kernel e serviços básicos de sistema operacional.
As consequências (de modo geral) são as óbvias: na virtualização há maior isolamento entre os diferentes grupos, e na containerização há melhor aproveitamento da capacidade do host.
A vantagem para o desenvolvedor/distribuidor é similar à das appliances de virtualização: o pacote é completamente auto-contido, sem outras dependências de software. Após ser colocado em um pacote do Docker, um software (ou conjunto de softwares) pode ser rodado onde quer que haja um engine Docker: em servidores locais ou remotos, em máquinas de desenvolvimento, em máquinas virtuais, na nuvem, etc.
Para o administrador, também há vantagens similares à da virtualização: separação de carga de CPU, de disponibilidade de memória, de E/S, etc.
O Docker, que acaba de chegar à versão 1.0, implementa containerização voltada a hosts Linux (seus parceiros incluem os mantenedores do Red Hat, SUSE e Ubuntu, por exemplo), tanto por meio de seu engine open source quanto por uma oferta comercial que fornece esse engine como serviço. (via www.networkworld.com - “Docker 101: What it is and why it’s important | Network World”)
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