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EUA deixando de ser o dono: CEO da ICANN deseja acelerar transição da IANA para fora do controle governamental

Via idgnow.com.br:

O CEO da Internet Corporation for Assigned Names and Numbers (ICANN), Fadi Chehadé, espera fazer progressos na separação das funções da IANA do governo dos EUA e convencer os críticos de que a organização está no caminho certo, esta semana, em Londres durante a 50ª reunião da entidade, que começou neste domingo e prossegue até quinta-feira.

A ICANN está preparando-se para assumir a administra;cão das funções da Internet Assigned Numbers Authority - IANA (organização que funciona como a máxima autoridade na atribuição dos "números" na Internet - entre os quais estão os números das portas e os endereços IP) e dos servidores centrais de DNS da Agência Nacional de Telecomunicações e Informação (NTIA), administrados até aqui pelo governo dos EUA. Mas a transição está repleta de dificuldades.

“Acho que esta é uma reunião onde a comunidade da ICANN tem que lidar com o fato de que sua relação com o governo dos EUA, que caracteriza o seu nascimento, a sua existência e crescimento, tem agora o seu próprio curso”, disse Chehadé.

Ele espera fazer progressos em várias frentes, incluindo a forma como a transição vai, eventualmente, funcionar. Mas também quer convencer aqueles que querem atrasar o processo de transição de que o mesmo deve ser feito agora. E ainda planeja envolver-se com aqueles que acreditam que os EUA não vão abrir mão do controle, bem como com aqueles que querem substituir o governo dos EUA com uma nova estrutura de supervisão, uma ideia a qual Chehadé se opõe veementemente.

(...) O documento prevê a criação de um Coordination Group, que será responsável por elaborar uma proposta de transição. Ele foi inicialmente denominado de Steering Group, mas o nome foi mudado para refletir melhor o seu papel e o propósito desejado.

O grupo tem que representar todas as partes da comunidade da Internet – governos e organizações civis e técnicas, como a Câmara de Comércio Internacional ou a Internet Engineering Task ForceS. A diversidade geográfica e de gênero também são importantes, de acordo com Chehadé, que fez da internacionalização da ICANN uma prioridade fundamental.

“Não podemos perder mais essa oportunidade – como já estamos fazendo hoje com algumas das nossas estruturas – de ter uma representação sólida de todo o mundo. O processo não pode ser centrado nos EUA ou na Europa”, disse Chehadá.

O grupo terá 27 membros e vai reunir-se pela primeira vez em Londres, a partir de 17 de Julho.

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