Rekonq 2.1, navegador web para o ambiente KDE

Enviado por João Fernando Costa Júnior (revistaΘespiritolivre·org):

“A menos de um mês após o lançamento do Rekonq 2.0, o navegador web para o desktop KDE, como uma alternativa para o Konqueror, Rekonq 2.1 vem à tona trazendo mais recursos para este projeto de código aberto baseado no WebKit.

Os novos recursos para o Rekonq 2.1 incluem uma melhor integração com o KPart, suporte para remoção de itens do histórico da página de histórico, uma melhor gestão de ícones e melhor manuseio do Google Bookmark sync.

Recursos que foram restaurados em Rekonq 2.1 incluem de volta a posição de inspetor web na parte inferior, a opção para abrir a guia no final, editar barras de ferramentas e atalhos do painel de configuração, entre outros.

Correções de bugs incluem um problema de meia-janela do KPart, verificação ortográfica com QtWebKit 2.3 Beta 1, WebApp com favicon da janela, localizar por data a formatação do histórico, histórico ordenado por data, e uma correção de bug ao adicionar um favorito.” [referência: revista.espiritolivre.org]

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Comentários arquivados

Comentário de FernandoBasso em 01/02/2013 às 09:44:07

Será que tem alguém que não seja programador ou mantenedor de distros e pacotes que usem esses navegadores Rekonq e Epiphany? E por que "alternativa para o Konqueror"? O Konqueror foi descontinuado? Já não basta "alternativa ao Nero", "alternativa ao Windows", e tantas outras "alternativas"? Cada um que faça o que quiser, e pode ser que eu também, já que existem, acabe usando esses navegadores em uma situação ou outra, mas me parece muita divisão de esforços, como os 3 ou 4 forks que o gnome já tem... Façam um só que funcione bem...

Comentário de Carlos Felipe em 01/02/2013 às 09:57:33

Números do W3Counter: Web Browsers 1 Chrome 24 17.37% 2 Internet Explorer 9 11.14% 3 Firefox 18 9.35% 4 Chrome 23 8.71% 5 Internet Explorer 8 8.08% 6 Safari 6 7.82% 7 Internet Explorer 7 5.79% 8 Firefox 17 4.32% 9 Safari 5.1 3.35% 10 Android 4 2.95% Uso KDE e eu navego usando Chrome/Chromium e às vezes, Firefox. Acho perda de tempo investir em algo que ninguém usa.

Comentário de henry em 01/02/2013 às 10:19:04

Acho perda de tempo investir em algo que ninguém usa.

seu argumento é FUD para a liberdade. Na época em que o IE era 98% do mercado, seu argumento seria usado para acabar de vez com o netscape/firefox, "que ninguem usa". Ate mesmo contra o linux, com seus eternos 0.9999999% de mercado. Se você não usa, "ninguém usa", então significa "parem de perder tempo com ele" ? Quer então que todos voltemos a usar windows, programar para windows, idolatrar windows, e abandonar qqr coisa que esteja abaixo dos 1% ? Faça-me o favor. Respeite a liberdade alheia. A liberdade de escolha alheia.

Comentário de Patola em 01/02/2013 às 10:20:04

"Que ninguém usa" foi boa! Precisa de alguém lembrar aos senhores que foi o KHTML do Konqueror que foi utilizado pela Apple pra criar o Webkit, que é o engine do Safari e do Chrome??? Se pararmos de tentar criar alternativas melhores, paramos de inovar, e os softwares estancam! Portanto parem de reclamar. http://en.wikipedia.org/wiki/Webkit

Comentário de Deyson Thome em 01/02/2013 às 10:39:43

Valeu Patola e Henry Existem infelizmente pessoas, alienadas e que desconhecem os fatos e os processos geradores de progresso, software livre tem uma dinâmica incompatível com mentes viciadas e travadas. Perfil comum em usuários windows.

Comentário de Fernando Basso em 01/02/2013 às 10:47:25

Na épcoa que não tinha nada a não ser o windows é uma coisa. Hoje, nós já temos muita coisa boa. Eu, minha esposa e meus dois filhos usamos linux para tudo que fazemos no computador, exceto jogar, e isso está mundando também. O que acontece é que há muita divisão de esforços e essa é a minha opinião. Repito o que disse em meu post anterior: cada um que faça o que quizer. Isso significa, traduzindo para os que não me entenderam, que embora eu não concorde, eu respeito a decisão de quem decide fazer fork ou 'alternativas' para programa x e y.

Comentário de Lucas em 01/02/2013 às 10:59:41

Eu uso o Rekonq e gosto muito. Acho ele super leve e muito rápido. É de partir meu coração saber que tem gente que quer que o projeto seja cancelado só porque pouca gente usa. Se fosse assim a maioria dos projetos livres deviam ser descontinuados. Depois de anos e anos de projetos livres, tem gente que ainda não entende como as coisas funcionam, enquanto existir softwares livres vão e deve existir diversidade, alternativas, forks, clones etc. Deus me livre se um dia os únicos navegadores disponíveis fosse o Chrome e Firefox, eu abandonaria de vez o Linux.

Comentário de anderson freitas em 01/02/2013 às 11:17:45

Em uma distro KDE eu sempre instalo Konqueror pelas funções que ele tem,além de navegador então não fico sem!

Comentário de Orlando Xavier em 01/02/2013 às 11:20:18

@FernandoBasso isso que é o bacana do sofrware livre. :D

Comentário de Weber Jr. em 01/02/2013 às 11:26:51

Fernando Basso O Rekong é o Konqueror refeito com webkit. E também foi removida(se lembro bem) a parte de gerenciador de arquivos do Konqueror, é só browser mesmo. E ele é feito pra se integrar melhor ao resto KDE, não um browser avulso. Essa coisa de "todos unidos em um só projeto" não existe, é mito e nem desejável na verdade. Você iria gastar um esforço danado para criar o Um projeto, unir todos, então quando alguém resolvesse sair, criar um fork, ia fazer o que? Perseguir o sujeito?

Comentário de Elvis Vinicius em 01/02/2013 às 11:55:38

Ótimo navegador. Se me permitem dizer, melhor que o Chrome (na verdade não gosto do Chrome, prefiro o original Safari). A maior vantagem do Rekonq é a integração íntima ao KDE e os recursos parecidos com o Opera, fora que o Webkit nele está mais rápido que no Chrome. Infelizmente ainda há uns probleminhas com a interface do WebInspector com relação aos controles de interface do QT, mas logo eles devem resolver. Sem dúvida, uma excelente alternativa para quem usa KDE ou procura outras boas alternativas baseadas em Webkit para outros sistemas operacionais. Há um post no próprio site do KDE (se não estou enganado) que fala justamente sobre Konqueror. O konqueror está lá, é um aplicativo único e ainda funciona. Mas a escolha pelo Dolphin como programam dedicado ao gerenciamento de arquivos e o Rekonq como programa dedicado à navegação Web, permite que as equipes de desenvolvimento foquem seus esforços em produtos com maior qualidade e desempenho.

Comentário de Fernando Basso em 01/02/2013 às 12:26:10

Weber Jr Obrigado por responder a minha pergunta do primeiro post. "Você iria gastar um esforço danado para criar o Um projeto, unir todos, então quando alguém resolvesse sair, criar um fork, ia fazer o que? Perseguir o sujeito?" Claro que não. Como eu digo, eu respeito embora não concorde. E o problema não é com os projetos oficiais, mas sim com as pessoas que acham que fazer forks deles o tempo todo é a melhor maneira de se lidar com as diferenças de opiniões. O próprio Linus Torvalds já teve código rejeitado pelo pessoal do gnome, e nem por isso ele criou um fork (e ele provavelmente poderia fazer um trabalho razoável). Eu até acho que de um determinado ponto de vista, faz sentido os ambientes desktop terem seus próprios navegadores, pois assim não ficam dependentes de nada 'externo' e as distribuições podem empacotar tudo sem problemas. Também não acho nenhum fork é válido. Tem forks que realmente fazem sentido (além do ego que quem os cria). Mas por outro lado, os forks do gnome já estão virando palhaçada, as distribuições "originais, extremamente rápidas e com um novo conceito de desktop" está pior ainda. Isso enche um pouco as vezes. Quando eu fico pensando que a grande maioria dos developers open source trabalham por vontade própria, sem ganhar $$ pelo que fazem, sem trabalhar full-time nos projetos, e mesmo assim tem coisas tão boas, imagina se tivesse menos divisão de esforços? Digo isso até por que vejo no trabalho, quando um colega tem um tempinho sobrando e se oferece para fazer uma parte do que eu estou fazendo. Ajuda muito em questão de tempo. Coisa que eu levaria 2 dias para fazer, leva um dia e meio. Coloca tudo isso na ponta do lápis em um ano. Acredito que os mesmos cálculos podem ser aplicados em projetos open source. Quero deixar bem claro que não me acho dono da verdade. Esse é apenas o meu humilde ponto de vista.

Comentário de Weber Jr. em 01/02/2013 às 14:12:13

"E o problema não é com os projetos oficiais" "Oficial" é o que? Quando cria um domínio próprio? Quando registra uma ONG? Raríssimos são os que fazem esse último. Puramente interpretação sua. Mesmo o "Oficial" foi uma iniciativa pessoal um dia, muitos casos disso. "imagina se tivesse menos divisão de esforços?" Eis o que vejo de errado na sua opinião. A base dela é esse cálculo: 10 desenvolvedores no projeto A + 10 do projeto B = 20 no projeto (A união B) E isso não é assim. Tem muita gente que SÓ vai desenvolver, só está estimulado, nas condições de um deles, o que escolheu, caso contrário não ajudaria. Exemplo. Eu, do muito pouco que coopero, evito qualquer projeto que seja em C++. Embora eu simpatize, eu sei muito pouco, experiência zero, nem é recomendado que eu me meta :D . E assim é, desses 10 + 10 que citei, o projeto A União B, iria ter uns 15, se muito. Muitos iriam se aborrecer por terem matado seu projeto. Então o que se faz? Nada, não há problema real. Se unem se faz sentido, senão, cada um pro seu lado. Se um não prosperar, que morra. Outros vem e vão. Seu exemplo no trabalho não é muito adequado, afinal a motivação maior é o salário, e se supõe que quando acabar uma tarefa, vai fazer outra, não se esconder. "Esse é apenas o meu humilde ponto de vista." Essa é a minha, penso diferente e vou expondo os porquês.

Comentário de Nérso da Capitinga em 01/02/2013 às 15:24:33

Do "The Tao of Programming" -> http://www.canonical.org/~kragen/tao-of-programming.html A manager went to the master programmer and showed him the requirements document for a new application. The manager asked the master: ``How long will it take to design this system if I assign five programmers to it?'' ``It will take one year,'' said the master promptly. ``But we need this system immediately or even sooner! How long will it take if I assign ten programmers to it?'' The master programmer frowned. ``In that case, it will take two years.'' ``And what if I assign a hundred programmers to it?'' The master programmer shrugged. ``Then the design will never be completed,'' he said.

Comentário de Fernando Basso em 01/02/2013 às 19:37:08

Weber Jr Concordo em muitos pontos com você. Você tem razão na questão da motivação e da linguagem, entre outras coisas. Obrigado pela discussão sincera e respeitosa. Nérso da Capitinga Embora o autor do texto que você mencionou, no intuito de transmitir a mensgem, exagerou um pouco, eu sei, trabalhar com projetos complexos (não só em programação) é diferente de descarregar um caminhão de areia usando uma pá, onde 10 pessoas vão fazer o dobro de 5 (e até aqui, pode ser que um atrapalhe o outro). Enfim, eu, mesmo com minhas argumentações, sou muito grato de uma forma ou outra por poder utilizar open-source todos os dias, em casa e no trabalho (o único de uma empresa de 40 pessoas que programa usando uma distribuição linux e um editor não-pirata).

Comentário de linuxer em 01/02/2013 às 19:50:44

Ridículos esses comentários falando mal do Rekonq e navegadores alternativos só porque não são majoritários. Se todos pensassem assim o linux também não existiria nos desktops. Aliás, quem pensa assim deve estar feliz usando o seu windows e Internet Exploder para comentar aqui. Seria bom se o br-linux tivesse aquelas mensagens de qual sistema e navegador está usando para comentar.

Comentário de Fernando Basso em 01/02/2013 às 20:19:52

linuxer Caso tenha se dirigido a mim, eu não falei -mal- do Rekonq. Eu fiz uma pergunta séria (se tem alguém que não é programador ou mantenedor de distro que use o Rekonq ou Epyphany). Mesmo que seja esse o caso, que bom que tem quem use, seja quem for. A minha crítica em si (a qual não é a verdade suprema e incontestável) foi em relação aos forks. O Weber Jr deu uma explicação sobre o motivo da existência do Rekonq, o que faz sentido, e foi uma resposta a outra pergunta do meu primeiro post. Quanto a questão de ver qual navegador e OS a pessoa tá usando pra comentar, eu gostaria muito, pois como sou adepto de software livre e linux, sempre tenho curiosidade de saber o que o pessoal usa. PS: Já vi gente falando por aqui uma vez, que lê notícias no trabalho e acaba por estar usando windows, e as vezes até mesmo o IE. Pelo menos no meu trabalho atual, me deixam usar o OS que eu quero.

Comentário de Guilherme Santiago em 01/02/2013 às 22:31:09

Ultimamente o Chrome tem dado alguns problemas no meu Kubuntu - travamentos, colapsos no flash, conexão lenta - e o Rekonq tem sido uma mão na roda. É um navegador rápido, elegante e tem o AdBlock embutido. Prefiro o Rekonq a ter de usar o lento e feioso Firefox.

Comentário de miranda em 03/02/2013 às 01:20:31

Como o Firefox a cada release consegue ficar pior e o Chrome nunca funcionou bem comigo (embora deteste usar ele), resolvi usar o Rekonq e não me decepcionei. Uso desde a versão 0.8 e vejo que tem evoluido bastante rapido. Hoje o uso como browser padrão e não fica a desejar em nada no quesito estabilidade em relação a outros navegadores. Alias, o Firefox já começa a "amarelar" com um determinado número de abas enquanto o Rekonq com a mesma quantidade de abas permanece estável. Tem recursos bacanas como o AdBlock embutido e a possibilidade de criar um atalho para aplicativo, coisa que até hoje no Firefox não conseguiram implementar.

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