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SteamOS: o que me chamou a atenção no anúncio de ontem da Valve

Um sistema operacional construído ao redor da Steam, como a Valve descreveu, certamente não é a sua típica distribuição de cada dia. Mas o fato de a Valve ter dito que os usuários poderão trocar componentes de hardware e software indica que algo de aberto (no sentido de alterável pelo interessado) a plataforma realmente deve ter.

Será que isso significa que os jogos AAA nativos prometidos para o Steam OS no ano que vem vão rodar também no Fedora, no Ubuntu e no SUSE, com instalação de pacotes adicionais providos nos repositórios das próprias distribuições? Compartilho com vocês: isso me surpreenderia bastante.

Mas mesmo que não ocorra, que é o que eu acho mais provável, sua distribuição Linux deve sair ganhando algo do trabalho próximo que a Valve vem fazendo com fabricantes de hardware, para aumentar a velocidade e reduzir latências de sistemas relevantes para jogos mas também para várias outras aplicações, como vídeo, áudio e controles.

A Valve quer caprichar nesses elementos de desempenho pra oferecer algo mais em relação aos jogos para Windows, além da possibilidade de os fabricantes conhecerem e até interferirem nas entranhas da plataforma. E para os jogos hoje existentes para Windows, ela oferece uma alternativa na forma de streaming sem fio a partir do jogo rodando em um PC com Windows, algo cuja praticidade, do ponto de vista de um gamer, eu não consigo estimar.

A esta altura todos vocês já sabem que ontem a Valve anunciou seu sistema operacional para entretenimento que faz uso do Linux, e que amanhã vai anunciar algo mais, que eu acredito que será o próprio equipamento dela pra ser vendido com o Steam OS, como alternativa aos que outros interessados queiram montar. Um pouco mais de detalhes, direto de Portugal:

Enviado por Cláudio Novais (ubuntuedΘgmail·com):

“A Valve está a apostar muito no Linux e em ambientes comunitários. Inicialmente desenvolveu o Steam para criar um ambiente de comunidade para os fãs de jogos. Rapidamente decidiram disponibilizar jogos não só para Windows, mas também para MacOS e para Linux. Depois de terem lançado o Steam para Linux, houve muitos utilizadores que disseram que havia planos maiores. E de facto havia!

A Valve decidiu publicar informações sobre o seu mais recente investimento: a construção de uma distribuição Linux completamente focada na disponibilização do sistema multimédia Steam. Esta distribuição será chamada de SteamOS e tem o objetivo de trazer o steam para a TV de sala, onde os utilizadores poderão não só jogar as dezenas de jogos atualmente disponibilizadas pelo Steam, mas também assistir a formatos multimédia como jogos, músicas e filmes.” [referência: ubuntued.info]

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