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Leitor opina sobre interfaces de usuário em apps do Mac comparadas à sua visão sobre apps do desktop open source

A generalização a partir de poucos exemplos pode prejudicar a conclusão, assim como a inclusão de um app open source multiplataforma como o Transmission na breve lista da categoria de "apps para Mac", mas eu concordo com o autor quanto a preferir operar interfaces cuja configuração default não expõe excesso1 de detalhes e opções.

Diferentemente do autor, entretanto, eu não diria que isso é algo que os apps open source tem a aprender dos apps feitos para Mac2, seguindo o título do artigo linkado – além da generalização excessiva, considero que os apps open source podem aprender com os melhores de suas categorias em qualquer plataforma, sem dúvida, mas a dinâmica do código aberto exige que para isso alguém insatisfeito com a interface atual esteja disposto a desenvolver sua evolução, e a possibilidade de que os desenvolvedores existentes adotem outro paradigma de interface é algo que eu sempre considero.

Dito tudo isso, não me parece difícil encontrar exemplos de aplicativos comuns no desktop open source que poderiam se beneficiar se usuários interessados como o autor se envolvessem em propor um redesenho de sua interface com o usuário.

Enviado por Irio Musskopf (iirineu+brlinuxΘgmail·com):

“Quando falamos de uma máquina desktop geralmente podemos assumir que ela faz uso de um dos três grandes sistemas operacionais. Eu, pelo acaso, comecei usando computadores com Windows. Neles, tudo segue o padrão “next next”, onde você sempre possui um utilitário que clicando em alguns botões pode concluir qualquer ação esperada de um usuário comum. O Linux (sem distiguir distruibuições), te dá o controle total sobre a máquina. Sob qualquer dificuldade, você pode abrir uma tela preta e ordenar comandos ao computador. Já com o Mac OS, você tem a união de ambos mundos: um “next next” com terminal Unix.

(...) No mundo do software livre em geral, os programas são desenvolvidos tendo como foco principal as suas funcionalidades. No entanto, apesar de […]” [referência: blog.iriomk.com]

 
  1.  Excesso é subjetivo, e eu o avalio em relação à operação que eu quero realizar – a que outro usuário quer realizar pode ser diferente, e ele avaliará de maneira diversa. Mas o contrário também vale: se o app tem opções "de menos" em sua interface e exige sair dela para dar comandos no Terminal ou editar um arquivo de configuração, ele também não acertou no grau de detalhamento – e isso é comum no Mac. Também já senti isso em interfaces de apps do desktop open source, claro.

  2.  Aliás, no Mac também existem interfaces elefantinas e bizantinas, como a do iTunes, com seus milhões de modos e sub-aplicativos.

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