Distribuições demais para suportar, e rejeição a deixar o usuário "se virar": jogos da GOG não virão ao Linux
Talvez você nunca tenha ouvido falar na GOG (Good Old Games), e é fácil de entender: ela tem zero presença no desktop Linux. Mas os mais de 500 jogos de décadas passadas que ela traz, licenciados e sem DRM, geralmente acompanhados de algum emulador de plataforma1 já me divertiram bastante em outra plataforma, e eu estava acompanhando com atenção a expectativa de eles passarem a ser suportados também no Linux.
Mas eles responderam a consulta dos vizinhos do Gaming on Linux, confirmando que
não há planos de passar a suportar o Linux.
A razão é uma da qual não sei bem se concordo, mas certamente entendo: eles dão garantia de devolver o dinheiro se o suporte individualizado deles não conseguir ajudar o usuário a instalar e fazer o jogo funcionar. Isso já deve ser um desafio suficiente em plataformas semi-monolíticas e, como consta na declaração da empresa, fica grande demais ao multiplicar pelo número de distribuições de Linux e versões das mesmas em que os usuários esperariam suporte – tanto para testar quanto para prestar suporte.
Ele não mencionou a Valve, mas acrescentou que simplesmente lançar uma versão unificada e deixar os usuários se virarem não é uma opção que eles considerem viável. (via www.gamingonlinux.com - “GamingOnLinux - GOG.com Don't Plan On Introducing Linux Support In The Foreseeable Future”)
- incluindo várias encarnações do DOS, para jogar os binários originais, licenciados e sem DRM de clássicos como SimCity 2000 e Duke Nukem 3D ↩
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