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Ubuntu-SP: Canonical cria Landscape, uma ferramenta SaaS para gerenciamento e monitoramento

A Canonical anunciou sua nova versão do Landscape, um software para gerência e monitoramento de ambientes baseados em Ubuntu.

O Landscape simplifica a complexa tarefa de monitorar e administrar múltiplos servidores, permitindo que os administradores de TI gerenciem diversas máquinas remotamente.

Em seu nível mais básico, o Landscape permite que sejam realizados deployments de segurança simultaneamente para diversas máquinas, físicas ou virtuais. A ferramenta também conta com monitoramento, gerenciamento de usuários, controle de processos, inventário e também com ferramentas de melhorias de suporte que podem ajudar a aumentar a produtividade da equipe. (via ubuntu-sp.org)

Saiba mais (ubuntu-sp.org).


• Publicado por Augusto Campos em 2009-08-05

Comentários dos leitores

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    Profeta do Caos (usuário não registrado) em 5/08/2009 às 8:38 pm

    A Canonical esta sem moral, ninguem comenta. Pelo jeito a rapaziada não gostou do Jaba gratis.

    Santo (usuário não registrado) em 5/08/2009 às 9:05 pm

    Aposto que lah no meiobit voce nao fala tanta bosta q nem aqui Profeta do Caos babaca

    Profeta do Caos (usuário não registrado) em 5/08/2009 às 10:55 pm

    Pois é Santo, pode apelar, não é novidade para mim, este comportamento de quem não tem argumentos para o debate e tem mau humor.

    Vidente Digital (usuário não registrado) em 6/08/2009 às 12:25 am

    Fala sério… o Landscape não é “livre”, nem “gratuito”. Sim! Você precisa pagar para ter/usar. Resumindo: não vale á pena. “Fora” Canonical! huahauhauaha

    Sinceramente, queria ver alguém desenvolver um programa desses, poderoso o suficiente para desbancar concorrentes como Canonical e IBM, e ainda disponibilizar em código aberto para qualquer um. Isso quebraria esse mercado de uma vez por todas.

    Também sou contra distros “fechadas” (sim! estou falando de RHEL, SLE e cia.). Não concordo com essa “política” StarOffice de “xupinhar” o que tem de bom nos projetos FOSS relacionados (ou subjulgados, se for usar um termo mais alarmista) como openOffice, openSUSE, e open-o-raio-que-o-parta, e depois de fazer algo supostamente “mais estável” que o projeto livre correspondente, “fechar” pra vender…

    Incentivo o mesmo para jogos. Acho que temos, como comunidade, capacidade para desenvolver jogos “poderosos” e de código aberto para Linux, que desbancassem qualquer novidade em jogos pagos para Windows.

    Sei que muitos vão falar que são necessários uma enorme gama de diferentes (e qualificados) profissionais para tal ato “hercúleo”. Que é “trabalhoso demais” se fazer jogos competentes que concorrentes diretos dos equivalentes pagos e de sucesso para Windows (GTA, Spore, The Sims, Crysis, FallOut, etc). Sim! É (quase) verdade! Mais a mesma verdade aumentada valeu, vale e valerá para o Linux!

    Não pensem que desenvolver jogos “fantásticos” para Linux é “missão impossível” pois, construir o que o Linux é hoje (e seus softwares relacionados e complementares), foi considerado a maior de todas as “missões impossíveis” no passado. E, acredito, foi, continua sendo, e sempre será, uma “missão bem sucedida”. E esse “grandioso” (e audacioso) projeto, precisou (e ainda precisa) de uma gama muito maior de profissionais capacitados do que se precisaria para se desenvolver “jogos matadores” para Linux … mero detalhe, não? hehe

    Se nossa comunidade encarasse mais esse “desafio”, “quebraríamos” mais um enorme mercado (i. é, obrigaríamos o mercado a se modificar de forma rápida e vertiginosa para não morrerem rápida e da forma mais idiota possível). E todos seríamos felizes…

    Sendo mais abrangente ainda (e mais polêmico) acho que TODO software (eu disse TODO, TODO mesmo) deveria ser livre e de código aberto. E as “pessoas” (elas sabem “quem”) deveriam parar de tentar controlar e fechar a Internet (que deve ser o sonho mais orgásmico delas hahahaha).

    E os governos de vários países estão na onda do “controle e reprima”, incentivados por esse tipo de gente, tudo com técnicas “joão-sem-braço”, jogando o trabalho, o gasto financeiro e o policiamento indevidos, para quem deveria apenas estar prestando o serviço. E no final sobra para nós, consumidores finais, pagando o pato, a expiação, a cruz, e a conta.

    E um Feliz “1984″ (ou qualquer outro filme em que, no final das contas, a maioria se ferra e se submete a uma minoria com complexo de grandeza) para todos nós! xDDDDD É o que esse humilde catador-de-milho (e um cara que adora encher o texto com palavras entre aspas, para aumentar a abrangência e a ironia do significado das mesmas) vos deseja…

    Querem começar a “tentar” mudar a “inevitável” situação? Tem solução! E não estou falando em sair as ruas de cara pintada não!! Isso é coisa de manipulado!!! Todos esses projetos de “fechar e vender”, ou “controlar e reprimir”, estão aí porque são meios grandiosos de quem já tem muita grana e influência, de ganhar mais grana e mais influência ainda hahaha

    Como fazer para “contra-atacar”? Disponibilizem TODAS as suas criações digitais (de SO a serviços, passando por conhecimento em qualquer área, enfim, TUDO) de forma livre e de código aberto na Internet. Essa é a missão sagrada que o software livre TEM de atender! Alcançar a todos (e não ficar restrito a elites), ser útil a todos (e não algo que se paga pra se ter problemas), contribuir e beneficiar a todos (e não nos escravizar digitalmente), e assim vai…

    Vidente, não esqueça de divulgar a URL de onde você está publicando “TODAS as suas criações digitais (de SO a serviços, passando por conhecimento em qualquer área, enfim, TUDO) de forma livre e de código aberto na Internet”!

    Vidente Digital (usuário não registrado) em 6/08/2009 às 12:43 am

    hauahuahauhauah

    Ainda não Augusto. Já diz o ditado “Uma andorinha só não faz ferão” (mas claro, ela está fazendo a parte dela). E eu, uma mera andorinha (com artrite nas asas e torcicolo hahahaha) nunca diria que tenho tudo isso pronto :-DDDD E sim, que gostaria de ver TUDO isso em construção pela comunidade!

    E, por achar que esse trabalho de disponibilizar “TODAS as suas criações digitais (de SO a serviços, passando por conhecimento em qualquer área, enfim, TUDO) de forma livre e de código aberto na Internet” deve ser um trabalho de comunidade, estou incentivando (de forma engraçada, é claro) todos a seguir esse “caminho promissor”.

    E uma boa madrugada para você :-D

    Marcos (usuário não registrado) em 6/08/2009 às 8:00 am

    Você nem precisaria começar um jogo do zero, tá cheio de projetos open source de jogos precisando de colaboradores.

    Se fosse pra eu indicar um, falava pra você ajudar o Ultimate Stunts, que é um jogo legal e está sendo tocado por um “exército de um homem só”

    Profeta do Caos (usuário não registrado) em 6/08/2009 às 8:29 am

    Eu não vou postar mais por aqui, a Comunidade Linux ainda não tem maturidade suficiente para ouvir opiniões contrárias. E falam tanto em liberdade e em democracia mas não respeitam a opinião dos outros.
    Parabéns ao Augusto pelo trabalho que desenvolve, pena que alguns poucos leitores do site, não tenham maturidade para um debate franco e sincero com pontos de vista e não apenas com conceitos pré-determinados baseados em alguma propaganda.
    Obrigado a todos que tive a oportunidade de debater democraticamente e para os dinossauros que querem que o rode em ao redor do seu umbigo o meu desprezo é o mais significante que posso fazer por vocês. Não deixarei de usar Linux, mas também continuarei com mente aberta para aproveitar o que a tecnologia tem de melhor para mim e meus clientes.

    MarcusJabber (usuário não registrado) em 6/08/2009 às 9:18 am

    @Vidente Digital

    Tambem gostaria de ver alguma contribuicao sua. Nao tem mesmo o link?

    Abs!

    Tio João (usuário não registrado) em 6/08/2009 às 9:48 am

    Inveja detectada… ¬¬

    O Vidente Digital vive fora da casinha.

    Vidente Digital (usuário não registrado) em 6/08/2009 às 1:46 pm

    ahuhauaauuah

    Ghost man!

    Pesquisei esse termo na Internet, “vive fora da casinha”. Eu realmente não o conhecia hauahuahuah Resposta: Não! Eu ainda não enlouqueci ou mesmo comecei a “endoidecer” xDDDD E a gravidade da Terra ainda me mantém com “os pés no chão” xDDDDD

    Why so serious… xDDDDD

    E acho que, tudo isso que eu disse acima, no comentário anterior, é bastante plausível. Tudo o que precisamos é de uma comunidade sólida e pronta para encarar desafios xDDDDDD

    No início pode parecer “loucura”, mas com o tempo, e os projetos se concretizando, e as “pontas soltas” sumindo, o trabalho será sempre, cada vez, mais fácil ;-)

    MarcusJabber!

    Eu ainda não tenho nenhum link para nada disso. E quando tiver (i. é, terminar de por no ar) será algo para incentivar o povo a fazer o mesmo, só que de forma mais detalhada, com idéias mais detalhadas, etc. Não espere encontrar “tudo pronto”, pois mesmo se eu achasse (em toda a minha loucura) que eu sou capaz de fazer tudo isso sozinho, estaria ofendendo toda a comunidade. Esse sempre foi e sempre será o trabalho de toda a nossa comunidade. Começou assim e vai assim pra sempre. É essa a nossa força ;-)

    Volto a dizer, uma andorinha só não faz verão. Ela faz a parte dela? Faz! É suficiente para todo o Mundo? Duvido!!

    Mas já posso destacar o que eu vejo que pode ser um bom futuro para todos nós. Vou “jogar” alguns tópicos aqui para vocês “gastarem” um pouco de neurônios (quem sabe eu os detalharei em um futuro post…):

    - Projetos FOSS correlatos devem ser encarados como parceiros de desenvolvimento e não como rivais (não estou falando somente de programas mas também de distribuições inteiras) e estou falando isso em qualquer nível (principalmente em relação aos códigos-fonte);

    - A “padronização” deveria ser muito maior entre as distribuições e elas deveriam parar de ter medo de perder a sua identidade, pois não perderiam com esse aumento de “sincronia” e “usabilidade” (afinal estamos falando da “Entidade” Linux) e toda a comunidade só teria a ganhar com isso.

    - Todo o desenvolvimento deveria ser voltado para integrações (da forma mais abrangente que você possa entender) entre outros FOSS (correlatos ou não), e o registro de todas as idéias e desenvolvimento (prontas ou não) deveriam ser feitos em formato livre permanente, impossível de ser fechado (e que o sistema de patentes atual – doentio – morra de vez).

    - A comunidade deveria fazer mais do que somente criar as bases de software livre: ela deveria se empenhar em criar produtos úteis para a humanidade, e mantê-los livres (assim como a mente não vive sem o corpo, o software não vive sem o hardware, e não vejo tantas iniciativas em integração entre esses respectivos “open”).

    Quanto a esse último tópico, não ache que não dá pra se fazer nada, mediante a atual e desenvolvida tecnologia. Se todos fossem pensar assim, nem o PC do tio Bill nem o Mac do Jobs conseguiriam sair de suas “garagens” para o mundo real.

    Como um tópico especial, venho a falar um pouco mais sobre o atual sistema de patentes: ele fede. O atual sistema de patentes está tão doentio, tão desvirtuado, tão “maligno” que eu poderia explicá-lo (da forma mais engraçada possível) nos dois parágrafos que se seguem:

    Eu vou patentear a Máquina do Tempo, Eu não faço a menor idéia de como seria uma, como ela funcionaria, mas também ninguém sabe! Vou patentear a mesma com um monte de idéias soltas sobre como ela seria, mas dizendo que seria por esses caminhos (sim! mais de um, para confundir quem for compará-la no futuro). Se algum idiota no futuro realmente conseguir criar uma, minha patente altamente vaga (afinal texto vago antigo sempre é classificado no futuro como exato – vide as profecias), poderia ser enquadrada nessa invenção. Eu não só ficaria podre de rico (pois o inventor teria de me pagar por isso), como também seria considerado o Pai da mesma hauhauahauh”

    Outro:

    “Esse é um gene bastante comum presente nos seres humanos. Eu o isolei e vou patenteá-lo. Do jeito que as coisas estão caminhando, poderei ganhar muuuuuito dinheiro de todo mundo por uma coisa que nunca foi criação minha, só porque todo mundo tem esse gene eles vão ter de me pagar por isso uahauhauhauah … afinal o sistema de patentes me dá margem a isso”.

    Enfim: riam… ou chorem…. xDDDDD

    Cesar (usuário não registrado) em 6/08/2009 às 7:27 pm

    Os comentários do br-linux já estavam começando a ficar chatos.
    Vidente, comente sempre, please!
    xDDDDDD

    Carlos Mafort (usuário não registrado) em 6/08/2009 às 8:51 pm

    Não entendo uma coisa.

    Porque todas as empresas tem direito a vender seus produtos e somente as empresas de informatica são obrigadas a distribuir tudo de graça?

    Qual crime a Canonical, a RedHat, ou outras estão cometendo em vender seus produtos para outras empresas, que vão utilizá-los e ganhar dinheiro com estes?

    Ou o Landscape é destinado a pessoas físicas e instituições de caridade?

    MarcusJabber (usuário não registrado) em 6/08/2009 às 9:27 pm

    O pior que ele acha que está falando sério. Verdade @Cesar o comentario do @Vidente eh rico em humor, e só.

    @Carlos Mafort
    Voce está certo, nao tente entender o inexplicavel.
    Dou força total a essas inciativas por parte de empresas que apoiém ou baseie seu modelo de negócios em Linux/SF.

    A próposito, tentei testar o software de monitoramento do Ubuntu, mas nao consegui obter o software de maneira fácil.
    Fui fingir que ia comprar, mas mesmo para quem quer comprar a coisa nao parece ser fácil. Fui jogado para uma página que nao é a do software. Confusa a coisa!

    Abs!

    Vidente Digital (usuário não registrado) em 6/08/2009 às 11:16 pm

    MarcusJabber

    Sobre seu comentário nesse ponto:

    O pior que ele acha que está falando sério. Verdade @Cesar o comentario do @Vidente eh rico em humor, e só.

    Eu estava falando sério xDDD Claro que exagerei nas piadas, forcei a barra várias vezes mas, as idéias que expressei são realmente o que eu penso. Acho que esse era um assunto muito pesado para se abordar de forma totalmente séria. Além disso tem o problema da aceitação. Falar tão sério sobre um tema tão sério como esse, e além disso expondo minhas idéias “pouco peculiares” no mesmo, as pessoas que tentassem começar a ler, poderiam não ler até o fim (não estou nem pedindo para analisarem seriamente minhas idéias hehehe).

    E quanto a parte que você descreve:

    @Carlos Mafort
    Voce está certo, nao tente entender o inexplicavel.
    Dou força total a essas inciativas por parte de empresas que apoiém ou baseie seu modelo de negócios em Linux/SF.
    A próposito, tentei testar o software de monitoramento do Ubuntu, mas nao consegui obter o software de maneira fácil.
    Fui fingir que ia comprar, mas mesmo para quem quer comprar a coisa nao parece ser fácil. Fui jogado para uma página que nao é a do software. Confusa a coisa!

    Se você realmente acredita que é justo o atual sistema de “negócios” em Linux/SF, se você acha realmente que um produto derivado de código aberto pode ser vendido e você só teria acesso se pagasse pelo mesmo, sugiro que você tire o escorpião do bolso, ponha a mão na carteira e dê seu rico dinheirinho pelo software da Canonical xDDDD

    E não tente burlar o sistema para conseguir ele sem precisar seguir o modo “pague antes de usar” que eles tanto insistem com relação ao software deles (e isso vale para RHEL, SLE, etc). E vai preparando o bolso pois eles cobram míseros US$ 150 (cento e cinquenta dólares, verdinhas) por CADA nó em sua rede.

    E não adianta tentar enganar eles e dizer que vai utilizar o software em apenas um único nó (e pagar apenas 150 dólares), pois o que eles vão te passar será um produto “lacrado” para uso em uma rede, com capacidade de análise de apenas um único nó (por isso pode ir tirando o cavalinho da chuva se você acha que vai conseguir usar esse software lacrado em uma mega-infra-estrutura de rede em alguma empresa) ;-)

    Carlos Mafort

    Quando você diz:

    Não entendo uma coisa.
    Porque todas as empresas tem direito a vender seus produtos e somente as empresas de informatica são obrigadas a distribuir tudo de graça?
    Qual crime a Canonical, a RedHat, ou outras estão cometendo em vender seus produtos para outras empresas, que vão utilizá-los e ganhar dinheiro com estes?
    Ou o Landscape é destinado a pessoas físicas e instituições de caridade?

    Você não acha que está sendo um pouco pejorativo com o termo “caridade”? Não tem idéia de quantas pessoas passaram a sacrificar boa parte do seu tempo em suas vidas para nos dar essa “caridade” que vivemos hoje em nosso “mundo nerd”? Dê uma olhada nesse artigo que também saiu aqui no BR-Linux:

    http://br-linux.org/2009/herois-do-software-livre-uma-lista-de-stallman-ao-google/

    E depois me diga o que acha. Aproveite para tentar entender o quão prejudicial seria para nossas “vidas nerds” se cada uma dessas “boas almas” resolvessem não fazer toda essa “caridade” que eles fizeram, e tivessem cobrado por cada “inovação” que eles elaboraram e, acima de tudo, deixaram para a humanidade.

    E esse tipo de “caridade” para ser mais eficiente, deve envovler não somente a criação de códigos abertos, em licenças que garantam que ele não será fechado e vendido posteriormente. A aplicação do seu produto também deve ser protegida. E isso envolve o que vem além de seu software – o hardware.

    Quer um exemplo bem tosco? Imagine o quão caro é a “boa medicina” nesse País. Imagine também quantos equipamentos “de última geração” são vendidos a preços exorbitantes apenas para hospitais que podem pagar por eles (os particulares). Imagine agora que esse mesmo aparelho, por ser “inovação” será utilizado para exames absurdamente caros, onde só pessoas ricas poderão pagar pelos “serviços” a sua saúde nesses hospitais.

    Agora imagine que a real implementação tecnológica (mecânica e eletrônica) desses equipamentos não é nada de outro mundo, e que o seu preço de mercado é altamente inflacionado em relação aos reais custos de produção (não estou falando somente da linha de montagem, para os profissionais em administração, etc, que estejam lendo esse comentário, mas sim com relação a todos os reais custos desse produto) desse equipamento.

    Resumindo: Se você deseja contribuir com a sociedade (que é o que a comunidade FOSS “parcialmente” faz) passe a pensar além do seu “software”. E não necessariamente estou falando que o que vem além é sempre o hardware (existem mais coisas entre o céu e a Terra do que nossa concepção de “mercado” pode entender).

    Se você acha que esse mundo já é desigual o suficiente, não dê mais motivos para virarem de vez a balança contra nós (os mais de 6 bilhões de abobalhados no mundo, que sofrem nas mãos de poucos trilhardários) e faça a sua parte.

    E sendo mais específico no que você disse:

    Porque todas as empresas tem direito a vender seus produtos e somente as empresas de informatica são obrigadas a distribuir tudo de graça?

    Primeiro: nenhuma empresa é “obrigada” a fazer nada. Muito menos serem obrigadas a fornecerem seu árduo trabalho de graça. Essas empresas que o fazem, efetuam essa “caridade” em nome de um “ideal”, ou mesmo vizando outras abordagens mercadológicas mais lucrativas. Afinal, como já foi provado e comprovado, não se ganha dinheiro com informática apenas vendendo software. Se eu fosse ser mais exato, acho que focar o mercado na venda de software é o maior erro das empresas (principalmente porque existem soluções melhores, livres e de graça Internet afora).

    E também não estou falando que somente nós (desenvolvedores de software) temos que fazer as coisas como “caridade”. Mas nós desenvolvemos software! E somos uma comunidade mais “aberta” a esse tipo de pensamento “livre”. Que tal começarmos a fazer nossa parte, mas de forma mais abrangente? Quem sabe não sensibilizamos as outras áreas do conhecimento a fazerem o mesmo? Alguma parte desse mundo tem que começar isso. Por que não nós?

    E falando em hardware, olha que já existe o open-hardware aí a um boooom tempo… Pena que não ande na mesma velocidade que o “open-software”. Acho que só falta uma maior integração entre nós e eles. Afinal, a mente e o corpo andam juntas, assim como o software e o hardware o fazem. Um não vive sem o outro… :-D

    Vidente Digital (usuário não registrado) em 6/08/2009 às 11:22 pm

    Ah, e Cesar,

    Obrigado por “apreciar” meus comentários. Se eu pelo menos te fiz rir, já é um bom sinal :-D E se você gostou do que leu e a informação lhe foi útil de alguma forma, melhor ainda!

    Boa leitura e participe mais do BR-Linux. Mesmo que você ache alguns comentários chatos, é importante lembrar que aqui temos informação de qualidade para nossa comunidade. E informação de qualidade em grande quantidade ;-)

    Vidente Digital (usuário não registrado) em 6/08/2009 às 11:56 pm

    Carlos Mafort,

    Esqueci de mencionar algo importante quando estava falando sobre aquela concepção tosca na medicina. Esqueci de falar que aquele equipamento (e muitos outros) podem ser elaborados com base em software livre que um desenvolvedor (ou um grupo de desenvolvedores) tanto penou para desenvolver, mas só se preocupou com a licença livre, e nem viu o “problema” da aplicação de seu “software livre”. Sendo assim, o desenvolvedor deu a “faca” e o “queijo” na mão de empresas inescrupulosas, que vão utilizar o “modismo” para se ganhar rios de dinheiro até mesmo em algo sério como a saúde da população.

    Não estou falando que tudo deveria ser um socialismo (ou algum “-ismo” da vida). Não estou envolvendo política, e sim justiça.

    Acho que a ciência e o desenvolvimento tecnológico deveriam ser aplicados em prol da humanidade, e não serem usados como artifício de mercado para se desequilibrar o social, o ambiental, o político, tudo em prol do capital.

    Focalizando esse problema mais na nossa área e no nosso ferramental, tem idéia do quão ridículo é termos de “trocar tudo” de nossos computadores de “6 em 6 meses” só porque a nova tecnologia é “sempre incompatível” de propósito? E não estou falando apenas de ideologia não! Sabe o dano financeiro que isso acarreta a médio-longo prazo? O dano ambiental, nossa saúde? Enfim. Estamos transformando nosso Mundo, nosso planeta, em uma enorme equação aberta. O problema é quando acabam os reagentes, os produtos também acabam…

    E, viajando um pouquinho mais (isso já está OFF-TOPIC a muito tempo hahahaha perdoem-me todos) e pensando mais seriamente na questão, se nós estivessemos utilizando todas as nossas inovações tecnológicas em prol de nossa sociedade (e não somente visando o lucro desleal e o desperdício), talvez já estivéssemos no tempo dos “Jetsons” e não preocupados com um mundo a beira da catastrofe política, social e ambiental como nos vemos agora…

    O software livre já é uma boa iniciativa para tentar ajudar esse mundo a ser um pouco menos injusto. Mas para tornarmos as coisas mais “justas” precisamos de outras “ações de liberdade” de outras áreas e envolvidos, e integrá-las com o software livre. Afinal, nossa tecnologia (e nossa “dependência a mesma como sociedade) só tende a crescer com o passar dos anos. Por que não nos preocuparmos em garantir nossa liberdade, não só agora, mas também para todo o sempre?

    MarcusJabber (usuário não registrado) em 7/08/2009 às 9:10 am

    Se voce nao sabe, o produto pode ser testado por 60 dias gratuitamente, e era exatamente isso que eu estava tentando fazer. Como nao consegui fazer, fui tentar obter o produto só para ver como era o processo, mas reparei que este processo tambem nao era tao simples.
    Acabei desistindo. Só isso.
    Nao tome decisoes precipitadas e diga que tentei burlar qualquer sistema ou coisas do tipo. Nao fiz isso!
    Abs!

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