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“Heróis do software livre: uma lista de Stallman ao Google”

Enviado por Guia do Hardware:

“Tradução de Roberto Bech, de um interessante artigo da FreeSoftwareMagazine:

“Toda área tem indivíduos fundamentais que doaram boa parte de seu tempo às ideias em que acreditavam. Cada um deles nos lembra de que cabe aos indivíduos fazer a diferença — e fazer história. Seu trabalho afeta grande parte da população mundial, e traz mudanças fantásticas na forma como vemos e experimentamos o mundo. O software livre tem seus próprios heróis. Você já deve conhecer vários deles; mesmo que não conheça, é provável que use diariamente o resultado do trabalho deles. Este artigo é um tributo a essas pessoas e um resumo para aqueles que chegaram agora ao mundo do software livre. Por Tony Mobily”

Leia em: http://www.guiadohardware.net/artigos/herois-software-livre/” [referência: guiadohardware.net]


• Publicado por Augusto Campos em 2009-08-06

Comentários dos leitores

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    Monge (usuário não registrado) em 6/08/2009 às 12:14 pm

    É uma lista de grandes nomes, todos com grandes e indiscutíveis méritos… mas eu discordo dela apenas no tocante ao Google, como aliado do SL.

    O modelo de negócios do Google é totalmente proprietário. Quando define “padrões abertos”, é para alavancar a adesão aos serviços proprietários da empresa.

    O Google baseia-se na armadilha de oferecer serviços gratuitos, para convencer as pessoas a confiar-lhe os seus dados. Depois de algum tempo, você terá depositado tanto dos seus dados nos serviços Google, que será muito difícil você retirá-los de lá, para migrar para outro serviço, se assim desejar.

    O modelo de negócios por trás da “computação em nuvem” é apenas uma forma diferente do modelo da venda de software proprietário: em ambos os casos, você estará preso a um produto ou serviço, cuja tecnologia você desconhece.

    ELS (usuário não registrado) em 6/08/2009 às 1:03 pm

    @Monge
    O modelo de negocio deles pode ser proprietario, mas o suporte do google ao software livre eh inegavel. Muitos dos funcionarios do google trabalham em projetos de SL, por exemplo. Sem contar em iniciativas como o GSoC, Google Code, etc.

    babão (usuário não registrado) em 6/08/2009 às 1:19 pm

    @mago
    reclamar é facil. Quero ver vc fazer melhor. Simples assim.

    ELS (usuário não registrado) em 6/08/2009 às 1:31 pm

    @Monge
    O Google poderia muito bem continuar tendo sucesso e abrir mao de muito do apoio que ele da ao SL (90%+ da renda da Mozilla se deve a parceria com o Google, por exemplo) e ser como outras empresas que existem por ai.

    O Google mostra que soube conciliar um modelo de mercado proprietario com incentivo ao software livre. O que ha de mal nisso? Antes toda empresa de medio e grande porte, da area de sistemas e computacao, pensasse assim…

    hein (usuário não registrado) em 6/08/2009 às 2:08 pm

    Nauseabundo!

    Satan (usuário não registrado) em 6/08/2009 às 2:11 pm

    Esqueceram do Mestre Sith Darth Volkerding…lamentável!

    falacy_detector (usuário não registrado) em 6/08/2009 às 2:18 pm

    reclamar é facil. Quero ver vc fazer melhor. Simples assim.

    Falacy detected: Apelo à autoridade:
    Auto generated response:

    @babão, então:
    - se A faz não faz algo melhor que B, todas as críticas de A com relação a B estarão erradas;
    - o dia em que A faz esse algo melhor que B, suas críticas passam a estar certas.

    É este seu raciocínio?

    babão (usuário não registrado) em 6/08/2009 às 4:37 pm

    @falacy_detector

    Quase isso. A historia é cheia de gente que faz, e gente que não consegue fazer e então joga pedras por ser incompetente ou mentalmente inferior. E o dia que gente que joga pedras conseguir fazer algo, as criticas feitas anteriormente já não representarão mais a opinião de quem disse. Ou vc acha que um cretino que não consegue fazer nada, quando deixa de ser cretino, mantém as mesmas opinioes?

    falacy_detector (usuário não registrado) em 6/08/2009 às 5:21 pm

    …e então joga pedras por ser incompetente ou mentalmente inferior

    Falacy detected: Falso Dilema
    Description: É dado um limitado número de opções (na maioria dos casos apenas duas), quando de fato há mais. O falso dilema é um uso ilegítimo do operador “ou”.

    Auto generated response: Existem outros motivos para tal.

    @falacy, no seu primeiro diagnóstico não acho que tenha empregado bem seu livro de falácias.

    Não foi questionado quem está “certo” ou “errado”, apenas foi dito que quem fez, o fez do jeito que achou que devia ou conseguiu fazer e desafiou-se a quem supostamente não faz nada e apenas critica, para que fizesse algo melhor e não ficasse apenas numa situação passiva.

    Certamente quem critica acha que está certo e algo que foi feito esteja errado ou possa ser melhorado, mas não acho que seja a questão principal que foi levantada pelo desafio.

    Acho que frases como estas estão na cabeça de que fez e foi criticado e de seus defensores:
    - na prática a teoria é outra
    - as vezes o ótimo é inimigo do bom
    - quem faz pode errar, já quem não faz nada…

    Acho que o “certo” ou “errado” tb depende do ponto de vista e pode variar com o tempo e a situação.

    Com base no seu último comentário falando do “ou” e que pode haver mais opções…

    Também pode haver um conjunto do que é “certo” versus conjunto do que é “errado”. Ou seja, não apenas 1 certo, mas vários.

    E para adicionar mais complexidade… será que existe realmente apenas algo 100% “certo” x 0% certo (ou 100% “errado”)? Pode haver algo 90% certo, 80%, …

    Então recapitulando: temos um conjunto de coisas certas, sendo que esse conjunto é formado por diversos subconjuntos de coisas 100% certas, 99% certas, …, além disso variando no tempo, situação e ponto de vista.

    Quero ver seu livro de falácias (baseado em lógica binária?) diante desse quadro que acredito ser real.

    Chega de retórica por hoje? :)

    pleonasmo_detector (usuário não registrado) em 6/08/2009 às 7:29 pm

    …E para adicionar mais complexidade…

    No description available.

    MarcusJabber (usuário não registrado) em 6/08/2009 às 9:11 pm

    …E para adicionar mais complexidade…
    No description available.

    @plenonasmo_detector

    Nao creio que a expressao acima seja pleonasmo. Quando tirado o “mais” e deixado apenas a palavra “adicionar” dá a idéia que foi adicionada uma coisa que nao existia antes. E na ocasiao acho que o colega quis adicionar a algo já existente.

    Exemplo:
    Adicionar açúcar ao cafe. –> Cafe nao tinha açúcar até então.

    Adicionar mais açúcar ao café. –> Cafe ja tinha açúcar, mais eu quis colocar mais.

    Eu penso assim. :)

    Abs!

    Cardoso (usuário não registrado) em 6/08/2009 às 11:46 pm

    ahuhUAUHAUUHAUHAUHAUHUAH o Google é bonzinho pq 90% da renda do Firefox vem do acordo de publicidade deles?

    Sério, não pensei que alguém ainda não tivesse ouvido falar do Chrome.

    Rogério Garcia - RoG. (usuário não registrado) em 7/08/2009 às 12:33 am

    @cardoso Para alguns, tudo que se ganha sem ser sob licença de softwares, é ‘do bem’.

    Achei legal a lista, mas dizer que o Google é do bem graças à iniciativas open source, é demais.
    Ele quer dinheiro sobre, não condeno isso. É por iniciativas assim que o Linux é o que é e que empresas como Red Hat, Novell e afins são respeitadas.

    “Sir Tim Berners-Lee. Esse inventou a internet.”

    Lembrando que ele não inventou a Internet e sim a World Wide Web. São coisas diferentes. Conferi, e no artigo em inglês não tem este erro.

    Marcos (usuário não registrado) em 7/08/2009 às 9:01 am

    “Achei legal a lista, mas dizer que o Google é do bem graças à iniciativas open source, é demais.
    Ele quer dinheiro sobre, não condeno isso. É por iniciativas assim que o Linux é o que é e que empresas como Red Hat, Novell e afins são respeitadas”

    Ué, uma frase desmentiu a outra.

    O Google apoia muitos projetos Open Source e no portal deles você vai encontrar todas as bibliotecas que ele usa pra desenvolver seus produtos.

    É um dos maiores cases de sucesso de empresas que ganham dinheiro com software livre sem fazer práticas anti-competitivas.

    tux0nw4r3z (usuário não registrado) em 7/08/2009 às 9:28 am

    muito boa a lista! ei, por que a gente nao faz uma lista aqui com as pessoas que mais colaboraram para o software livre no brasil?

    sergio amadeu
    morimoto

    eddie (usuário não registrado) em 7/08/2009 às 4:55 pm

    em 6/08/2009 às 1:19 pm

    @mago
    reclamar é facil. Quero ver vc fazer melhor. Simples assim.

    Concordo com a opinião, e a espera do porque não é assim?

    Cardoso

    Sera que esta falando desse?
    http://dev.chromium.org/getting-involved/dev-channel
    Não se engane ai esta o google chrome para linux.

    Agora olhe esse aqui.
    http://dev.chromium.org/
    Binários
    http://build.chromium.org/buildbot/snapshots/chromium-rel-linux/
    Licensa
    http://code.google.com/intl/pt-BR/chromium/terms.html

    Compara um e outro e veja se tem diferença?

    Obs. Vai no menu about para ver qual é qual. :)

    eddie (usuário não registrado) em 7/08/2009 às 5:08 pm

    teste

    Meu comentário esta caindo no spam, não sei porque.

    idiota_detector (usuário não registrado) em 7/08/2009 às 10:30 pm

    @falacia_detector, so mesmo alguem com comportamento de máquina para falar como uma: papagaio. :D :D :D

    Niels (usuário não registrado) em 8/08/2009 às 8:36 am

    “O Google apoia muitos projetos Open Source e no portal deles você vai encontrar todas as bibliotecas que ele usa pra desenvolver seus produtos.”

    Santa ingenuidade… Ninguem sabe completamente o que eles usam internamente. Muita coisa nao e’ liberada, nao.

    Onde estao os fontes do GoogleDesktop ? Tem uma lib com os algoritmos de busca mais avancados ?

    “É um dos maiores cases de sucesso de empresas que ganham dinheiro com software livre sem fazer práticas anti-competitivas.”

    Patentes sao praticas anti-competitivas. O Google tem um monte delas. E ai ?

    Romulo (usuário não registrado) em 9/08/2009 às 8:29 am

    Mas aposto que nem você Niels eh 100 por cento do bem :)

    Entenda que a google não é uma empresa sem fins lucrativos, mas, entre tanto, ela faz coisas que não teria necessidade fazer, como contribuir com o software livre.

    Ou seja, a google faz muita coisa que no fim não são tão vantajosas quanto não fazer nada!

    A Google não é santa, mas também não é cafajeste, não rouba descaradamente, ou seja a empresa é tecnicamente justa, mas não boa(boba).

    Niels (usuário não registrado) em 9/08/2009 às 8:39 pm

    @Romulo

    “Entenda que a google não é uma empresa sem fins lucrativos, mas, entre tanto, ela faz coisas que não teria necessidade fazer, como contribuir com o software livre.”

    Santa ingenuidade, de novo ! Nenhuma empresa, principalmente as americanas, fazem “coisas que não teria necessidade fazer”.

    Quando há liberdade de empreendimento, as empresas têm, sim, liberdade de escolha entre estratégias e ações que conduzam a seus objetivos.

    Neste sentido, todas elas – inclusive as dos EUA – são livres para escolher a conduta que acreditam ser a mais adequada à sua estratégia, fazendo “coisas que não teria necessidade de fazer” todos os dias – por exemplo, escolhendo adotar o modelo aberto ou o modelo fechado, ou uma composição de ambos.

    Não necessariamente as escolhas realizadas são obrigatórias ou decorrência de algum fator externo. Sem dúvida o usual é escolher a alternativa que pode ser defendida pelo gestor como a de maior retorno potencial para o acionista, mas mesmo isso abre espaço para o exercício da discricionariedade e para a escolha de caminhos não-obrigatórios – fazendo “coisas que não teria necessidade fazer”, ainda que esperando obter o retorno projetado.

    Aliás, até mesmo nos regimes planificados e de empreendimento estatal, há espaço para a discricionariedade do gestão, fazendo juízo da conveniência e oportunidade das alternativas que tiver à mão para cumprir o que lhe tiver sido imposto, e a escolha realizada pode perfeitamente ser de “coisas que não teria necessidade de fazer” – coisas escolhidas, às vezes em prol de alguma estratégia ou programa, às vezes em um singelo juízo de retorno esperado, e às vezes com critérios menos claros.

    Niels (usuário não registrado) em 10/08/2009 às 10:23 pm

    @Augusto Campos

    Inacreditável. Vc acha mesmo que alguma empresa “faz coisas que não teria necessidade de fazer” ?

    Isso seria advogar a favor do “Gold-plating”. Qualquer gestor com uma vivência sólida em business – repito, vivência sólida – sabe muito bem que isso não tem espaço na selva do mercado corporativo, principalmente, de tecnologia.

    Assim fica difícil….

    Niels, talvez precisemos definir o que seria “ter necessidade de fazer”. Pela sua referência ao gold plating, entendo que você está entendendo o “não ter necessidade de fazer” como o “não projetado”, e não é a isso que me refiro – porque a própria existência do projeto, e a sua natureza, muitas vezes é uma escolha entre possibilidades não-obrigatórias – assim como diversos detalhes de sua condução tática e operacional. Para mim, inacreditável é você achar que tudo que a empresa faz é por ter necessidade de fazer – felizmente muitas das escolhas delas não são coercitivas.

    O que eu busquei afirmar é que a empresa tem liberdade de escolher entre diversas alternativas (ou projetos, ou ramos de atuação, etc.) que conduzem aos seus objetivos e lhe oferecem a expectativa de retorno esperado. Para algumas decisões há apenas uma escolha possível, ou uma claramente identificável como ótima – para outras, não. Para atender a uma estratégia, muitas vezes há diversas alternativas de conduta, e a própria estratégia também pode representar uma escolha por executar “algo que não se precisa fazer” – faz-se para alcançar um retorno ou uma vantagem, mas não por coerção ou obrigação.

    O gerente de projetos, o gestor financeiro e tantos outros personagens internos da organização fazem escolhas todos os dias, e conduzem as atividades sob sua responsabilidade de várias maneiras não-obrigatórias, escolhendo o que lhes parece mais eficiente (ou inovador, ou com maior retorno, etc.), mas sem o amparo da simplicidade de haver uma única opção que é aquela que “se tem necessidade de fazer”. Escolhem liberar o código ou mantê-lo restrito; privilegiar os aspectos ecológicos ou o desempenho do motor; ampliar a equipe ou recorrer a horas extras; ampliar o orçamento ou aceitar reduzir o escopo; e por aí vai.

    O executor operacional até pode ter pouca amplitude de atuação fora de um escopo e de um padrão bem definido, mas o planejador, o diretor, o conselho e os gestores também são a empresa, e a sua amplitude de escolha é bem mais ampla, dentro dos limites que o mercado permitir e a organização aceitar.

    Niels (usuário não registrado) em 11/08/2009 às 3:28 pm

    Augusto, lendo seus posts fico com aquela impressao: Para que simplificar se podemos complicar.

    Não vejo espaço para “faz coisas que não teria necessidade fazer” no mundo corporativo, principalmente de tecnologia. No contexto que a frase acima foi apresentada, isso quer dizer “Gold-plating” que, a propósito, não quer dizer “não projetado”.

    Deixa pra lá, pois tenho certeza que existem milhares de tentativas de justificar esse ou aquele ponto de vista e isso não vai agregar em nada para essa thread.

    Niels, eu também fico com impressões quando leio o que você escreve, mas acredito que comentá-las não agrega nada à discussão, apesar de você não ter a mesma cortesia comigo.

    De qualquer forma, “o contexto em que a frase acima” foi apresentada por mim é o que eu descrevi. E me parece que “o contexto em que a frase acima” foi introduzida originalmente por outro participante também foi este: o do exercício de opção não-obrigatória, e não o de atividade não-planejada (que estaria, aí sim, relacionado mais propriamente com gold plating). Os gestores da empresa mencionada, podendo optar entre vários cursos de ação, escolheram como a alternativa mais desejável (com base em sua estratégia) aquela que foi descrita acima – embora outras empresas e outras estratégias pudessem preferir trilhar caminhos bastante diversos, se defrontadas com as mesmas alternativas.

    Felizmente há bastante espaço para o exercício de opções não obrigatórias no mundo corporativo em geral. E concordo com você que o gold plating não é bem-vindo.

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