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Computador para Todos: “Lei do bem” deve ser mantida

Leia também: Editorial: Computador para Todos – o que houve com essa criança sem pai?

O Computador para Todos é aquele projeto governamental iniciado em 2003 que prevê financiamento e tributação diferenciados para computadores populares dentro de determinadas características, incluindo ser entregue ao consumidor com um conjunto de softwares livres instalados, e “o direito a suporte, tanto para atendimento técnico (problemas com hardware, defeitos de fabricação, etc.), como para o uso dos aplicativos.”

Da Info:

A chamada “Lei do Bem”, que isentou fabricantes de PCs do pagamento de PIS e COFINS, deve ser mantida pelo governo.

Os benefícios fiscais da conhecida lei, que em 2005 desobrigou os fabricantes de computadores com configurações do programa Computador para Todos, do Governo Federal, do pagamento dos tributos Programa de Integração Social, ou PIS, e do Contribuição do Financiamento para a Seguridade Social, ou COFINS, terminariam em dezembro.

O governo federal, no entanto, deve anunciar nas próximas semanas que a lei será mantida, já que a isenção é considerada um dos principais motivos do aquecimento do setor de computação. (via info.abril.com.br)

Saiba mais (info.abril.com.br).


• Publicado por Augusto Campos em 2009-08-31

Comentários dos leitores

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    Marcelo (usuário não registrado) em 31/08/2009 às 2:58 pm

    Alguém já usou o suporte técnico de algum “computador para todos” e teve um atendimento bom?

    Minha experiência foi terrível. A qualidade do SO que veio instalado era péssima, só para ter uma ideia, somente a metade do HD estava sendo utilizada. A placa possuí modem onboard e não tinha driver.

    Em fim, depois de alguns e-mails e telefonemas, desisti e instalei o Ubuntu.

    çichárpi (usuário não registrado) em 31/08/2009 às 3:14 pm

    Essa lei é um desastre. A verdade é que praticamente nenhum (para ser bem otimista) computador desse programa continua com a mesma distribuição do Linux, e pouquíssimos (eu diria, para ser realista, praticamente nenhum) continuam com Linux. Quase todo mundo acaba instalando o Windows por cima, e compra o computador com Linux só porque é mais barato mesmo. Essas empresas não estão preocupadas com a qualidade da distribuição. Fazem customizações toscas em cima de distribuições desatualizadas e deixam, inclusive, dispositivos não reconhecidos no Linux. Por um lado, entendo os motivos. Já que o povo vai instalar tudo pirata mesmo, não há motivação para investir muito em qualidade. Por outro lado, já que não querem investir muito, seria melhor colocar uma distribuição nova e atualizada, só mudando o papel de parede e colocando uns ícones do desktop, sem inventar muita moda.

    Ponto para aqueles que, ao menos, selecionam suas peças para que funcionem perfeitamente no Linux, como o notebook Kennex que eu tenho. Instalei o Ubuntu 8.10 e funcionou tudo melhor até do que no Windows, por sinal.

    luiz (usuário não registrado) em 31/08/2009 às 3:35 pm

    As distros que costumam vir nesses pcs podem não ser as melhores nem mesmo as mais indicadas para o publico alvo que se pretende atigir com esse programa.

    Mais a lei eu acho muito valida, mesmo que a pessoa acabe por instalar um SO pirata o mais importante na minha opinião é o fato do governo estar vendendo computadores de forma barata para quem não tem muito recurso. Gerando a famosa inclusão digital, o Orkut que o diga.

    a Microboard annciou um PC mto bom, em config, com Ubuntu (saiu aqui mesmo no Br-linux).

    vamos esperar para ver se emplaca.

    att.

    Smaug (usuário não registrado) em 31/08/2009 às 4:38 pm

    Eu acho que a lei atingiu os objetivos, que era levar computadores às classes C, D e E. Não foi boa pro Linux, mas o software livre sempre foi muito fragmentado mesmo, o que dificulta prá caramba as coisas.

    Acho uma boa, ninguém antes havia pensado em inclusão digital, ninguém se preocupava com os mais pobres.

    Fellype (usuário não registrado) em 31/08/2009 às 5:09 pm

    Tomara que, ao ser renovada esta lei, façam um upgrade nos quesitos mínimos dos componentes dos PCs. Pois se deixarem pra escolha livre dos fabricantes é possível ver alguns micros vindo com 256MB de ram…

    Ezequiel (usuário não registrado) em 31/08/2009 às 8:32 pm

    Já tive um notebook CCE NCL-C2H4 de 14″ com o Linux Insigne instalado, que era uma modificação do Gnome para algo muito ruim.
    O notebook era mesmo fraquinho, sendo: Celerom M410, 40GB Sata,256Mb,Combo,Wi-Fi,14.1″,Video Intel, Bateria de 4 células, etc. Coloquei mais 1Gb de Ram e aí ficou bom. Tirei aquela porquera do Insigne e instalei o Ubuntu (Na época era o 6.04). Tudo funcionava a mil maravilhas. O único componente que dava dificuldade de configurar era a rede wireless, mas funcionava.
    Note que comprei o notebook na época por R$1800,00 + R$200 de ram, totalizando uns R$2000,00. Dez meses depois o vendi por R$1000,00.
    Em seguida (fev. 2008) comprei um notebook descente: um Dell XPS M1330 com 3Gb, 320Gb, 13″ de Led, Video Nvidia, Controle remoto, bluetooth, Leitor de cartões, Leitor biométrico, hdmi, etc. Neste tenho o Windows Vista original e o Ubuntu 9.04 funcionando tudo perfeitamente. Só que este não foi com o incentivo fiscal do governo…
    Concordo como o Fellype em relação ao upgrade dos equipamentos para as exigências atuais dos S.O. e aplicativos, mesmo que sejam programas livres (acho que rodar o Ubuntu em 512Mb de ram já é meio apertado, principalmente se for utilizar o OpenOffice e o Firefox aberto simultaneamente).

    ewerton (usuário não registrado) em 31/08/2009 às 9:04 pm

    Concordo que a lei deve ser mantida, mas é necessário fiscalizar também os fabricantes, estão vendendo verdadeiras bombas com linux, para não falar o nome da empresa, digo que uma delas vende configurações 500,00 a 800reais mais cara do que se fosse montada no que o governo chama de “mercado cinza de pcs”, ainda com monitores crt(isso mesmo) ,com placa mãe refused(peguei que vinha com placa da msi, com as opções da bios original castrada,substituida pela bios desta fábrica) era tão lento, e olha que eu tenho meu micro com a mesma placa mãe montada no “mercado cinza” e meu micro parece uma ferrari perto deste “paratodos” fusquinha 62 e as versões linux utilizadas acabaram enriquecendo muita gente que cobra para remover o linux e instala windows pirata

    Independentemente da situação gerada pelo uso das distros-BOMBA, da péssima imagem gerada para o Software Livre e o Linux, não há muito que o governo pudesse ou possa fazer.

    O que eu entendo é que o ponto central, o grande problema que o governo precisou driblar, é que se não houvesse a exigência do Software Livre nesse programa, num mercado 98% monopolizado pela MS isso significaria que o Estado estaria oficializando este monopólio e entregando de presente e sem licitação todos estes “fregueses” para a MS. Isso sim seria um absurdo completamente inaceitável. Num tipo de programa como esse faz sentido exigir que os computadores teriam que ser vendidos já “prontos para o uso”, o que significa terem pelo menos um SO instalado. Mas neste caso, subsidiando computadores vendidos com Windows instalado e mais nada (mesmo opcionalmente, como quase foi aprovado), o governo estaria obviamente incentivando fortemente os consumidores a adquirir aplicativos que rodam sobre Windows, inclusive os da própria MS, já que o mercado é completamente distorcido pelo monopólio.

    O governo não pode obrigar nenhum consumidor a usar SL, e por isso mesmo não tem como (nem faria sentido, infelizmente) obrigar as distros instaladas a serem decentes. A idéia realmente não é difundir o SL (ainda que pudesse ser um ótimo colateral), mas popularizar o computador como hardware sem com isso favorecer de maneira totalmente imoral (à la Serra) o único fornecedor dono do monopólio de facto.

    O negócio é “aproveite o subsídio e compre o computador que e se você quiser, mas o subsídio é para o hardware e NÃO para o software, ele sai com Software Livre e depois você usa nele o software que quiser”. Acho que isso é o correto para um programa de subsídio a computadores. Para ir além disso, seria necessário um projeto especificamente voltado à adoção de SL pelos cidadãos comuns, o que seria bem diferente.

    Concordo.
    O propósito do programa, que era elevar a venda de computadores pra classe C e D foi atingido, as vendas de PCs cresceram mais de 15% ao ano, enquanto que no resto do mundo crescia 1 a 3, quando não estava estagnada.

    rpm (usuário não registrado) em 1/09/2009 às 8:36 am

    @hneto,

    Entendo os seus argumentos mas discordo de que o governo não tem como obrigar os fabricantes de computadores a entregar linux configurado decentemente.

    É só usar o direito do consumidor ! Nenhum fabricante tem como argumentar que pode entregar um linux onde um determinado componente não funciona (como um softmodem que não funciona p.ex) ou uma partição que ocupa só uma pequena parte de um hd enorme. Isso é lesar o consumidor !

    Mesmo que o fabricante esteja c* e andando para o linux, que pelo menos entregue um onde tudo funcione de cara e que o hd seja inteiramente aproveitável ! É o mínimo !

    Smaug (usuário não registrado) em 1/09/2009 às 10:06 am

    É só usar o direito do consumidor !

    Mas quem tem de usar esse direito é o CONSUMIDOR, não o governo.

    Welsinho JF (usuário não registrado) em 1/09/2009 às 12:28 pm

    @Smaug

    Pra isso existe órgãos de defesa do consumidor. Se existe algo “ferindo” a lei, estes órgãos devem entrar em ação. Os quais são ligados ao…. governo.
    Claro, pra isso é preciso que algum consumidor (ou alguns) se mobilizem e façam a reclamação. Mas se você perceber, a maioria dos compradores destes computadores são pessoas não conhecedoras de informática. Alguém deve zelar para que o direito delas seja preservado.

    foobob (usuário não registrado) em 1/09/2009 às 1:28 pm

    Computador para todos com Linux mesmo é o meu antigo que doei para minha ex. Ela faz tudo que tipicamente faria no Windows, inclusive edição de imagens, baixar mp3 por torrents e eMule. E ainda tem assistência técnica de graça.

    taí um caso de sucesso de Linux para leigos, basta ter alguém que saiba por perto para dar suporte e tirar dúvidas. Sem vírus ou reinstalações há 2 anos já. :)

    Arnaquia Software (usuário não registrado) em 3/09/2009 às 6:57 pm

    bom esta lei foi boa para alguma classe sociais,
    pois foram levado a tecnocologia para ue ñ tinhaacesso.
    bom pegei uma desta coisa paa conserdar fazer um UP.
    ñ deu pois a estação era morta.
    ñ tinha como espandir memorias, pois ñ tinha slot para isso
    muito menos palca de video.
    era td intregado, ou seja queimo um parte pode jgar no lixo e compra outro.
    pois o mesmo se torna inutel pra uso.

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