Eu presto atenção no que eles dizem mas eles não dizem nada!!: Eu presto atenção no que eles dizem mas eles não dizem nada
No FISL todos tiram sarro de você que não faz nada
E eu começo a achar normal engravatados falando sobre migração na explanada,

Se tudo passa, talvez você passe por aqui
E me faça esquecer tudo que eu li

Toda esta história de migração não vai dar em nada
Tanta propaganda faz a comunidade ser enganada
A história se repete mas a mídia deixa a história mal contada

Se tudo passa, talvez você passe por aqui
E me faça esquecer tudo que eu li

O FISL é fascinante deixa a gente ignorante e fascinada
É tão fácil ir adiante e esquecer que a coisa toda tá errada
Eu presto atenção no que eles dizem, mas eles não dizem nada

Se tudo passa, talvez você passe por aqui
E me faça esquecer tudo que eu vi

???????: Tá fumando um nervosooooooooooooooooo!

Sempre a mesma coisa: Pô Augusto! Pega leve! O FISL é um dos raros exemplos em que a politização (no sentido "brasileiro" do termo) não leva a perda da linha técnica. Olhem o FISL8... *nunca* vi nenhum evento de Software Livre com tanta palestra técnica boa. É claro que tinha os maluco político que não estavam nem aí, e estavam absortos em sua profusão de discursos vazios e sem nexo... mas isso não prejudicou o evento como um todo.

Acho que está na hora da comunidade que adora criticar o FISL repensar sua posição.

Pegar leve: A relação entre o pronunciamento do Gilberto Gil feito no mês passado sobre a politização da tecnologia e o lançamento do teaser do FISL também não está muito clara para mim, mas ele consta no release original, não acho que eu devesse removê-lo.

Já o nexo desta declaração, quando associada ao FISL, e a reação da comunidade alemã à presença política em um evento de software livre deles, que ocorre na semana que vem, é bem claro, e relevante para a análise da questão.

Eu não peguei leve e nem peguei pesado, e nem mesmo critiquei o FISL. Ainda assim, acho que o posicionamento dos eventos de software livre em relação a aspectos políticos, especialmente partidários, é um ponto válido para reflexão.

Relação: Este é precisamente o meu ponto. O que aconteceu na LinuxTag é completamente diferente do que acontece aqui: o FISL é um evento técnico muito bom, apesar da política... Este ano os organizadores chegaram a separa palestras técnicas de não-técnicas...

Meu ponto é: você deve ser capaz de escolher o que quiser, exatamente como na filosofia do Software Livre. (Ou vai me dizer que você também é daqueles que acham ruim ter escolhas? - Acho que não...). O FISL nos dá essa oportunidade: se você quiser, pode participar do FISL considerando apenas os pontos técnicos, e ainda assim vai achar dificuldade em decidir o que assistir.

Não entendo a sua posição Augusto. Você acha que a comunidade não saberia escolher? Fazer como a LinuxTag e basear o evento em política está errado, por que os organizadores é que estão escolhendo pela comunidade e fazendo do evento um instrumento político. Mas esse *definitivamente* não é o caso do FISL. Tem até um carinha que organiza outros eventos "puros" que teve até espaço para reclamar do FISL na grade oficial do evento!

Acho que você deveria ter vindo ao FISL... Talvez esteja faltando isso na sua análise.

Não comi, .....: ...não gostei e vou falar pra todo mundo que é ruim.

--
Popolon Y2k
PlanetaMessenger.org
FreeBSD/OpenBSD/NetBSD/Linux - My dream team

A tua análise é bem-vinda: Jamelão, volto a repetir que não fiz crítica ao FISL. Tampouco fiz análise. Nem mesmo fiz comparações entre o FISL e o LinuxTag. Eu apontei uma notícia relacionada, que pode ser útil para a análise sobre a questão da politização (trazida à baila pelo press release), e é recente.

Quem está fazendo uma análise aqui, e muito bem-vinda, é você. Eu publiquei o texto e seu contexto, e você interpretou e se manifestou, à luz das suas próprias escolhas, de acordo com a filosofia do software livre, como você bem disse. Acho que faz parte da minha tarefa por aqui oferecer aos leitores os insumos para que exerçam suas escolhas e realizem suas próprias análises.

Eu também não compreendi por que a questão da politização das tecnologias, mencionada pelo Gilberto Gil no mês passado, foi incluída neste press release, mas isso você pode perguntar para a assessoria de imprensa da ASL - eu apenas reproduzi o material, e registrei isso no texto.

Você age como se eu tivesse afirmado que há politização no FISL, e que isto é ruim. Mas quem indicou que há foi a ASL (que inclusive a defendeu), e eu reproduzi o texto sem comentar, apontando outra notícia da mesma semana, sobre o mesmo tema, porque a comparação (como a que você fez, e que possivelmente outras pessoas farão com critérios e conclusões diferentes) é relevante para a análise.

Você também age como se fosse negativo apontar este fato, ou como se a simples menção a outra notícia relacionada à reação da comunidade a presença política em um evento de outro país valesse por uma crítica ao FISL. Mas não é o caso. Ocorreu uma reação a um caso específico em outro país, eu considero a questão relevante, e já que um press release sobre um documentário incluiu uma defesa da politização da tecnologia, acredito que faça sentido mencionar aspectos adicionais.

Já fui em alguns FISLs, e participei da cobertura de outros tantos. Até me consideraria apto a comentá-lo ou mesmo criticá-lo, ou ainda elogiá-lo. Não foi o que fiz neste momento, e nem pretendo fazê-lo agora, mas me sinto bastante à vontade para noticiar e oferecer contextualização sobre os temas enviados a mim pela própria assessoria d eimprensa do evento.

Politizar ou fazer política: Politizar ou fazer política vai muito além de partidarizar ou do que os políticos fazem com o poder que atribuímos a eles. Nós aqui, também estamos fazendo política quando debatemos, esclarecemos e influenciamos outras pessoas com os nossos comentários. Pra mim, pareceu muito claro o que o ministro disse e neste aspecto não podia estar mais de acordo.

A maneira como produzimos e consumimos informação está mudando radicalmente e a maioria esmagadora das pessoas não percebeu isso ainda. Enquanto há gente legislando ou empresas pressionando por seus interesses a população passa ao lado simplesmente porque não entende patavinas do que está em jogo e não se faz ouvir.

São tantas as questões sendo tratadas: DMR, patentes, tv digital, rádios comunitárias, controle de acesso a Internet, direitos de autor e todos com influência direta na maneira como nos é permitido ter acesso à informação. O grande problema é que tudo está sendo decidido e os maiores interessados só percebem isso, se é que percebem, quando os efeitos disso começam a se manifestar no nosso dia-a-dia. Tarde demais ou no mínimo muito mais difícil de voltar a trás.

Eu presto atenção no que eles dizem mas eles não dizem nada!!: Hahaha!!!!

Até o "Humberto Gnussinger" da banda "EnGNUnheiros do Hawaii" se manifestando por aqui...

Só uma perguntinha: Qual é a licensa que você escolheu pra essa música?

Hehehe....

--
DW...

Paralá: O Augusto nunca necessitou direcionar notícias para um lado o outro. Também vale lembrar que o FISL é responsável pela fama que carrega, seja ela boa ou ruim.
Vcs SEMPRE tem que justificar algo/alguém pelo fracasso ou sucesso alheio? Que saco!
Concordo com o Humerto dos Engenheiros (post acima), embora deteste a banda.
:)