instituições públicas de ensino tendem mesmo a utilizar?: Pelo que vi em minha Universidade (FATEC-SP), o uso e incentivo sao para produtos proprietarios (MS-SQL, Windows NT4, windows 98, MS-Office).


se eles começarem a utilizar linux, MySQL, BrOffice.org e ensinar linguagens livres (PHP, py). eu ficaria muito feliz!
Detesto ficar perdido com o OS e nao acertar as teclas de atalho do office, sempre aperto control-S pra salvar e ele sublinha! :-P



Mário Felipe
Usuario GNU/Linux N° 396531
JID: lalo_rinaldi@amessage.info

A UFPR, onde eu estudo, é: A UFPR, onde eu estudo, é meio que amigável ao software livre. Eles até mantém um mirror do sourceforge!

Nadal

IME/USP: O departamento de Ciência da Computação do Instituto de Matemática e Estatística da USP não poderia ser mais amigável. :)

Durante todo o curso os professores praticamente assumem que os trabalhos serão feitos na plataforma GNU/Linux; há cursos (ex: http://www.ime.usp.br/~reverbel/SMA/ ) onde a parte prática envolve aplicar metodologias e conceitos avançados de desenvolvimento em programas open-source como, por exemplo, o JBoss (um dos professores do IME é desenvolvedor ativo do JBoss) e os alunos do IME estão envolvidos com o uso de Linux desde 1994: http://www.linux.ime.usp.br/

FAM Americana faculdade totalmente Microsoft: FAM, faculdade totalmente Microsoft, houve questionamento sobre a utilização de produtos livres (mesmo que no curso de Ciencia da Computação) mas a mesma parece nao ter dado atenção.

UNISAL - em Americana já se destaca bastante nessa área.
Uma das únicas na cidade a utilizar..

FATEC - Americana também não utiliza (até onde sei), embora seja estadual.

FAC - Praticamente todas utilizam.

ICMC-USP: O ICMC-USP em São Carlos continua firme no software livre, com incentivo a entrega de trabalhos feitos com gcc ou com o dev-c++, laboratórios de graduação com dual-boot, laboratórios de pesquisa rodando linux, todos os clustes do instituto rodam linux.

os professores utilizam sistemas que nao são necessários ferramentas proprietárias para ler o material como pdfs, páginas html ou figuras e a maior parte do material de ensino é aberto para o publico (vejam em http://coteia.icmc.usp.br/coteia/ ), algumas aulas são em ppt, mas ainda não vi nenhum que não rolasse legal no openoffice.

estamos com um grupo de software livre (http://www.sancalivre.org.br) na cidade que se reunie na usp com apoio de professores.

vários professores possuem linux no computador pessoal e nada de windows :-)

para finalizar, a minha pesquisa eu faço um bom gentoo :-D

[]'s

helder maximo botter ribas
São Carlos-SP
linux registered user #200299

Física da UFF em Niterói: A Física da UFF em Niterói já usa Linux há bastante tempo (desde 1997) em seus servidores (Debian e Ubuntu), no fórum de Física em http://forum.if.uff.br, nos laboratórios de computação para pesquisa e graduação, laboratórios de grupos de pesquisa e laboratórios, incluindo clusters OpenMosix e MPI, em i386, amd64 e alphas. O IF já desenvolveu módulos para nobreaks Engetron e sediou o Dia-D Debian, ano passado com cerca de 500 participantes, além dos Workshops do grupo Debian-RJ, abertos à comunidade.

Aproveito a oportunidade para colocar o Instituto à disposição de encontros relacionados ao Software Livre na área do Rio.

--
Thadeu Penna
Prof.Adjunto IV - Instituto de Física - UFF
Linux User #50500 (counter.li.org)
Debian GNU/Linux alpha-amd64-i386

infelizmente...: Aqui em Piracicaba (UNIMEP) continua usando software proprietario, sempre falam que irão colocar um sistema gnu/linux, mas até agora nao vi nada... o problema é que se nao fosse pedido, tudo bem, mas sempre eu e mais colegas ficam lembrando o professor (coordenador do curso):(
Talvez seja pela porcaria do convenio que tem com a M$, mas e agente? como fica? eu quero gnu/linux nao quero saber... nao pedi convenio etc...

UFPR: Não é aí na UFPR, que eles mantém um projeto bem interessante de terminais leves e multi-headed (vários monitores?

Há algum tempo, na semana de TI da minha faculdade (UDESC, São Bento do Sul/SC), veio um cara de um dos laboratórios mostrando o que eles aprontavam por lá, muito legal. =]

Sobre a Udesc, a última vez que apareci por lá, num dos laboratórios eles possuíam somente máquinas com Windows 2000+MS Office.

Ensinam PHP, Java, (Borland) C/C++ e JavaScript. Praticamente tudo no Bloco de notas. (isto até onde lembro, faz tempo que não volto lá)

Algumas máquinas eu vi que possuíam dual-boot (Win2000+RedÉca), mas o RH raramente era usado, provavelmente era idéia de algum professor...

A tendência se confirma: A tendência se confirma na cidade onde estudo. Sou aluno de uma instituição privada, o Ceulji/Ulbra. O laboratório de informática é quase que totalmente composto por máquinas com Microsoft Windows e Office instalados. Menos de 10 máquinas obsoletas (um percentual ridículo) possuem o obsoleto Conectiva Linux 8 em instalação mínima apenas para umas poucas aulas práticas de um extinto curso tecnológico de Redes de Computadores. Pelo que sei, apenas um servidor é Linux: o proxy da rede.
Já na sala de aula, as coisas têm mudado aos poucos. Alguns (poucos) professores dão atenção a ferramentas livres. Nas matérias que envolvem banco de dados, tem-se usado quase que exclusivamente MySQL e PostgreSQL. Em matérias que envolvam programação web PHP e Apache recebem destaque. Estuda-se Java na IDE Eclipse. Há, pouco mas existente, incentivo à linguagem Python.
A ironia é que em áreas que softwares livres como Linux e Apache sempre se destacaram, isto é, redes, não exista incentivo. Os professores e profissionais da instituição nesta área não dão atenção ao SL.

Já na Unir, universidade federal na mesma cidade que sequer tem um curso da área de Computação, as máquinas do laboratório de informática usam Linux e a instituição já apoiou e liberou os alunos para irem a eventos sobre software livre.

Bicho de Rondônia

UFES: Aqui na UFES, nos cursos de ciência e engenharia da computação é só linux. No laboratório todas as máquinas tem RedHat + KDE bem velhos, o que particularmente eu não gosto, mas melhor que nada.
Todos os trabalhos são testados no linux, gcc e make, documentação em TeX e essas coisas.

Acho que windows na UFES só em sala dos professores, mas eles que tem que instalar por si mesmo, porque a faculdade só dá suporte pro linux e ferramentas de software livre.

UFPE: Tímido Incentivo: ____Na UFPE, onde estudo, a situação é meio deprimente: As redes que melhor funcionam são as que têm Linux, e são compostas por máquinas obsoletas utilizando LTSP. A esmagadora maioria das máquinas usam Windows/Office, problemas com vírus são constantes, partes incompatíveis do próprio sítio da UFPE existem (http://www.ufpe.br), máquinas paradas por falta de licença, infelizmente são praxe.

__O mais desagradável é saber da existência de computadores monofuncionais, para os quais não é preciso nenhum tipo de treinamento para usar,parados por vírus, quando dificilmente estariam se utilizassem Linux.

__Projetos timídos de migração existem, mas nada que transforme a Universidade num "pólo do software livre". Do ponto de vista pratico não há muito entusiasmo, e ninguém liga muito para o fato de ser Linux ou WIndows...Ah, há um certo incentivo pelo uso do Firefox. Também muito tímido.
______________________________
Arte com Linux e Software Livre:
http://inteligencianatural.sites.uol.com.br

> Não é aí na UFPR, que: > Não é aí na UFPR, que eles mantém um projeto bem interessante de terminais leves e >multi-headed (vários monitores?

Sim, é daqui mesmo esse projeto.

Nadal

UVA Tijua - Rio: Eu estudo na Veiga de Almeida da Tijuca no Rio de Janeiro. Apesar da faculdade não incentivar o uso de nenhuma plataforma espeficica os laboratórios são bem diversificados, algumas máquinas usam Linux em Dual Boot com Win98 ( já vi "leigos" usando o Linux =] ).Os professores de sistemas operacionais cobram linux dos alunos, o meu professor de C apesar de usar o Borland C++ nas aulas disse preferir o DevC++ e usa-lo em casa. Meu professor de VB6 disse que prefere muito mais o Unix ao Windows mas nos obrigou a instalar o maldito VB6 em casa.

Acredito que a minha faculdade é bem imparcial, mas é impressionante a ignorância de alguns alunos. Um colega de sala meu disse uma vez que o linux era merda, e ao questionar do porquê de tal afirmação ele disse: "é plastico demais" ( ou seja... não tem um porque. Ele simplesmente num gosta e-pronto ).

Bom. Num acredito que nenhuma faculdade deveria impor nada a seus alunos, todas deveriam ser neutras, aliás... informática é como politica: todos tem uma opinião mas ninguém deve forçar a sua sobre ninguém.

Boa sorte pra quem tem que aturar essas palhaçadas de "forçar" usar um programa ou outro só porque o professor é uma mula.

... Vinicius Menezes ...

P.s.: Muitos trabalhos eu combino de entregar em PDF com os professores, mas alguns insistem no .doc e eu então digo: "Então [nomde do professor] não reclame da formatação tudo bem? Eu não sou obrigado a usar a ferramenta que você quer que eu use podendo eu usar uma grátis e superior" ( Já convenci o professor de meio-ambiente à usar o BrOffice =D )

UCS - Universidade de Caxias do Sul: Aqui na UCS, utilizamos muitos softwares livres na parte do servidor: Servidores Linux/FreeBSD, Apache, Zope/Plone, MySQL, Bacula, Squid, Nagios, Cacti, Postfix, e muitos outros.

Nas Estações de trabalho, temos algumas estações ainda com dual-boot nos laboratórios, e todas as estações com o Open Office.

Jeronimo Zucco
http://jczucco.blogspot.com

Física em Sergipe: O Depto. de Física da Universidade Federal de Sergipe usa Linux no servidor e no cluster.
Ê saudade...

Hélvio Mota
Linux User #141855
"Linux is just like an indian tent: no Gates, no Windows and an Apache inside..."

UNISAL Campinas: Sou aluno de Ciência da Computação, indo para o último semestre. A adoção por software livre aqui na UNISAL de Campinas é extremamente tímida, para não dizer que praticamente não existe. No meu curso foi tudo ensinado com Turbo C, Visual C++, C++ Builder. Agora no último ano finalmente tivemos Java no Eclipse, e agora no segundo deve continuar mais Java com J2EE e PHP. Uma ou duas matérias ao longo do curso tentaram timidamente fazer o pessoal conhecer ou usar.

Os sistemas de gestão, web site e notas é tudo Windows.

Tem apenas UM laboratório com dual boot, dos mais de 10. E ainda sim com Red Hat 9, todo desatualizado e abandonado.

A autenticação da rede é tudo com Novell e outros programinhas que bloqueiam várias coisas no Windows, por exemplo, nós não temos como clicar com o botão direito do mouse no Desktop e até mesmo no Windows Explorer.

Eles devem ter um ou dois servidores com Linux, eu sei que tem Squid, por causa das mensagens de erro ao navegar.

PUC-RS: Nos laboratórios de Eng. Elétrica da PUC (Porto Alegre), todas as 50 máquinas possuem Windows XP e MS Office.
Mas pelo preço que eles cobram das mensalidades o correto seria ter um Power MAC G5 para cada aluno.
Um abraço,
Renato

A FIAP São Paulo tem matérias específicas de GNU/Linux...: A FIAP além de possuir matérias específicas de GNU/Linux possui 17 laboratórios dual boot com Suse.

ISEI: Onde trabalho, no Instituto Superior de Educação Ivoti (www.isei.edu.br), que não chega a ser uma Universidade, mas é uma Instituição de Ensiso Superior (IES), privada porém filantrópica (não visa lucros), nós iniciamos, há aproximadamente 3 anos e de forma "informal", uma migração de toda a parte possível do sistema para SL. Em alguns dos nossos laboratórios, há apenas Linux e SL instalado. Em máquinas que temos Windows (uma vez que os alunos precisam conhecer os diversos "mundos"), utilizamos ferramentas como Firefox, OpenOffice, etc. E temos uma opinião aberta a favor do Software Livre, como pode ser visto em www.iei.org.br/informatica/. Porém, devido ao nosso reduzido número de profissionais na área de informática, não conseguimos, ainda, concluir todos os planos. Mas no que mais investimos é em passar para os professores e alunos a idéia e as vantagens do Software Livre.

Ainda, estudo na UNISINOS e na UFRGS. A UNISINOS tem uma política "meio-a-meio". Eles têm linux instalado nos laboratórios, mas só para ter, pois estão quase sempre desatualizados e "abandonados". No Windows, colocaram o Firefox nesse semestre, apesar de sempre ter o Netscape (desatualizado) instalado. Porém, há um bom grupo de alunos, professores e funcionários a favor da idéia do SL. Esse semestre fiz uma cadeira, chamada "Sistemas Operacionais I", onde os trabalhos extra-classes eram feitos em Linux.

Na UFRGS, os poucos micros que mexi são sempre Windows, apesar de ter bastantes "militantes" do SL lá.

Repositório do SourceForge.net na América do Sul: De fato, a UFPR é 'meio que amigável' com o software livre, pois o repositório do SourceForge que eles mantêm fica indisponível com certa freqüência. Se o repositório ficasse
disponível sem tantas interrupções, a universidade seria 'mais amigável' com a causa.
;)

Na mesma PUC-RS: A universidade tem convêncio com Dell e M$, o que demonstra porque todas as máquinas tem Windows rodando. Na Faculdade de Informática as máquinas possuem dual-boot com o Fedora Core 2, mas que só são usadas para trabalhos de aula, sendo simplesmente um péssimo primeiro contato com o Linux para a grande maioria (pela instalação, que não é integrada com impressoras e que falta um monte de pacotes úteis e atualizados).
Os servidores (de toda a infra de TI) rodam FreeBSD, Linux e SunOS (em algumas "geladeiras" que eles usam). São poucos os servidores Windows NT/2000/2003, mas ainda existem. Vários laboratórios de pesquisa instalaram Linux e não precisam mais do Windows.
Alguns professores (da Informática) usam Linux, mas a maior parte é inclusive apoiadora das tecnologias mais proprietárias (principalmente JAVA e Oracle).

Fora da area de ciencia e: Fora da area de ciencia e tecnologia (fora das respectivas escolas) o apoio é zero !

É só dar uma volta nas faculdades da area de humanas e letras para ver professores EXIGINDO que os alunos entreguem os trabalhos em MS-DOC e apresentações em power-point (mesmo sabendo que, no caso de universidades publicas, o aluno não tem dinheiro para comprar um pacote office de grife). E não adianta tentar negociar.

Se há um foco reacionario a ser combatido este foco se localiza nas faculdades não ligadas à area de Ciencia e tecnologia.

Ledo engano.: A UFPR é backbone (é assim que se fala?) da rede, portanto está no ar 24x7. Estou próximo a ela e na minha instituição cheguei a baixar o dapper a uma média de 600 kb/s.
Devem haver problemas, é claro, mas quem é doador de tanto espaço quanto as federais? Os repositórios do Ctan (LaTex) estão com a UFSC e com a USP, por exemplo.
Reclamar disto parece brincadeira, pois pior seria se não houvesse estas entidades.

Na UNISAL....: Estudo no Centro UNISAL, unidade Lorena, ela é privada e faço Ciências da Computação.
O Curso é bem voltado para Java, todas as matérias de programação utilizam esta tecnologia.

Aqui a aproximação com o Software Livre é bem grande.
Depois deles terem aceitado sediar o I Desktop Livre a coisa melhorou bastante.

Antes já tinhamos iniciativas aqui como por exemplo computadores com Dual Boot e cursos de extensão da Alternativa Linux e também para o 1º ano a matéria de Linux.

Agora 1 dos 4 laboratórios roda apenas Debian BR CDD em forma de terminal leve, são 30 máquinas.

E O Software Livre vem se aproximando cada vez mais, em breve o browse do Windows será substituido pelo Firefox.

As palestras e Workshops que têm o SOftware Livre como tema aumentaram consideravelmente.

O preconceito vem por parte dos alunos que teimam em não deixar o Software Livre entrar em suas vidas, o número de alunos que tem mesmo interesse, interesse real e não apenas pela nota, pelo Software Livre é muito pequeno ainda, mas vai melhorar.

É isso.
FALOW !

http://sergiotucano.blogspot.com
http://www.desktoplivre.org.br

Universidade de Uberaba: Bom, a Universidade de Uberaba (Uniube), onde me formei é em partes pró e contra o Software Livre. (Minha formação é Engenharia de Computação)
Quando eu estudei, só em ambientes operacionais que eu vi e estudei Linux (Conectiva 6). Fora isso era todo software proprietário.
Como só me ensinaram Borland, me sinto com o freio de mão puxado, eu fico sempre adiando o aprendizado de QT ou GTK, ou Java.
No que se refere a linguagens orientadas a redes, php e sql(Mysql), redes e computação gráfica, era software livre puro. No demais, software proprietário pois não tinha como no meu curso fazer o que eu tinha que fazer em software livre (Matlab). Simulação de Fuzzy, Rede Neural, Controle de processos contínuos, Estratégias avançadas de controle, controle discreto, microprocessadores (A Uniube comprou um compilador para o Microprocessador PIC da Microchip), Supervisórios(e a porcaria do VB) e Desenho técnico, onde até hoje sou orfão de um aplicativo nativo para linux que faça o que eu precise (AutoCad)....
O que eu ficava triste era o quanto os professores se assustavam com o software Livre, tinha ums que ficavam com muito medo e raiva, uns até espumavam, tudo isso era medo de perder o emprego. Pois só conheciam software pro-piratation.... E vamos ser verdadeiros, isso tudo acontece porque não existe fiscalização, pois se tivesse, muitos eram SL na veia. Pois até nas faculdades se usa software pirata.

UFCG: Quando entrei em 2000 na UFCG (Federal de Campina Grande - PB), na época UFPB, não havia nenhuma cultura pró-software livre ou pró-linux. Quando me formei (ano passado) a situação era extremamente diferente. Orgulho-me de falar sobre isso pois fui mais um agente nessa mudança.

Começamos com o laboratório da graduação em computação (LCC). O lab é administrado por um grupo voluntário de alunos que dedica tempo livre para atividades de administração e atendimento aos usuários (grupo guardian). Na época que entrei nesse grupo (2001) o grupo se decidiu que era hora de mudança.

A partir daí procuramos nos aproximar de professores que tinham uma mente aberta com relação ao software livre e que poderiam ser agentes influenciadores dentro do departamento, instalamos e procurávamos incentivar (forçar um pouco às vezes) a utilização do linux e ferramentas livres, realizamos mini-cursos e seminários juntos ao C.A de computação. Só para citar algumas ações!

Hoje existe uma cultura pró-SL dentro do departamento de computação na UFCG. A maioria dos professores e alunos (incluindo o coordenador do curso) é pró-software livre. O LCC opera 50% linux-only e 50% dual-boot (linux default no lilo), sendo por padrão no windows a utilização de SL (openoffice, firefox) e nunca utilizar software proprietário pirata. Os servidores também executam linux. O material dos professores é publicado, sempre que possível, em HTML, PS ou PDF. Alguns ainda incentivam e utilizam o uso de wikis.

Se alguém quiser mais detalhes sobre o grupo guardian e como implantar um modelo semelhante na sua instituição, poderá entrar em contato com o coordenador do curso de CC da ufcg: http://www.ccc.ufcg.edu.br/

Verba: Porém, vale lembrar que o maior motivo para as universidades públicas usarem software livre é a falta de dinheiro para comprar o direito de usar softwares proprietários.

Na mesma FIAP: Vários laboratórios tem dual boot, mas já fui obrigado a rebootar no Windows, pois era proibido usar o Linux naquela aula. Detalhe que a aula era de lógica em Java :S

No meu curso (TDS - Tecnologia em Desenvolvimento de Software) praticamente não usamos Linux e é quase tudo forçado a usar proprietário (MS, Oracle e Sun).

Tudo relacionado a gerência de projetos só se ouve falar em MS-Project.

Documentos (.doc e .xls ) , mas é aceitado PDF sem problemas.

Linguagem é Java, aliás as aulas não são de programação, são aulas de Java. Eles não ensinam a teoria ensinam a tecnologia. :S

Ainda bem que é meu último ano. ;)

Até mais,

Luciano Pacheco

Será que estamos falando do: Será que estamos falando do mesmo país?

Aqui no Brasil a maioria das entidades, e falo porque conheço a situação, usa software proprietário.

Do sistema Operacional aos programas de CAD/CAE. Nada que uma ida em um camelô, ou uma pesquisada em uma rede tipo emule não resolva.

Uma parte dos cursos das faculdades estão utilizando Software Livre primeiramente por ser uma opção segura e mais estável, já que boa parte dessas instituições não têm vergonha alguma em ter cópias piratas de programas em suas instalações. Pelo contrário.

Alguns cursos, através de seus professores, incentivam e até obrigam o aluno a usarem programas proprietários, original ou pirata, para realização de tarefas e entraga de material de trabalhos e avaliações.

Muitos professores não querem nem ouvir falar em SL em sala ou laboratório de aula. Eles, inexplicavelmente, não conhecem as ferramentas, não recomendam ou simplesmente não aceitam que se use esse tipo de programa em suas disciplinas.

No caso de algumas "cadeiras" temos que concordar que é difícil encontrar ferramentas para as aulas, mas a maioria, onde "apenas" são usados apresentações de slides, textos até mesmo programação visual, não há desculpas para que não seja adotado, pelo menos alguns programas livres, como pacotes office, browsers e IDEs.

Talvez em instituições onde se ensine a trabalhar com ferramentas específicas, os ditos centros de formação de tecnólogos, seja necessário a existência de laboratórios de ferramentas proprietárias, mas mesmo nesses ambientes seria de se esperar uma colaboração das produtoras de software, no mínimo oferecendo pacotes de licenças para a instituição ou então facilitando a aquisição de licenças especiais e mais baratas por parte dos alunos.
-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-
Carlos Wagner - São Luís / MA

P.S.: As palavras acima fazem parte da minha visão do assunto e não pretendem ser, de modo algum, a verdade absoluta sobre o mesmo.

Obrigado!

Na UFMA (Univesidade Federal: Na UFMA (Univesidade Federal do Maranhão), o Linux e outros SL (apache, iptables, *BSD, etc) são utilizados em aplicações de estrutura, servidores e algumas aplicações. A esmagadora maioria dos computadores utilizam sistema operacional e aplicações M$.

No curso de Ciência da Computação, estranhamente, o SL está começando a ser utilizado pelos alunos e por professores que acabaram de chegar de seus mestrados e doutorados. A "velha guarda" até que tenta, mas talvez por resistência natural de aprendizado, deconhecimento e às vezes por ignorância (a de não querer saber mesmo), não utilizam ou sequer encorajam os alunos a usarem SL.

Já o curso de Engenharia Elétrica é, de longe, o que mais emprega SL em suas disciplinas, inclusive contam com um laboratório de clusters utilizando Beowulf e tudo mais.

A situação dos laboratórios é deprimente. A maioria das máquinas têm dual boot, mas os alunos utilizam apenas window$, até mesmo devido o método de autenticação da rede (domínio NT), mas que poderia e deveria ser trocado. O detalhe interessante é que a maioria das máquinas é usada para Internet. As ferramentas de programação em SL quase não são usadas. Mesmo o Java/Eclipse são relegados a décimo segundo plano.

Mas o que se vê é que com a volta dos professores está havendo uma mudança gradual de postura em relação ao SL. E mesmo os calouros estão se interessando mais, e alguna já usam Linux há algum tempo, o que dá uma pontinha de esperança de que a situação mude um dia.
-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-
Carlos Wagner - São Luís / MA

P.S.: As palavras acima fazem parte da minha visão do assunto e não pretendem ser, de modo algum, a verdade absoluta sobre o mesmo.

Obrigado!

UNIGRANRIO - Universidade do Grande Rio (Duque de Caxias): Caros,

Eu trabalho na divisão de tecnologia da UNIGRANRIO e administro junto com o meu camarada Silvio do GULBF cerca de 40 servidores, sendo que desses 40, 35 são Linux. O Portal da Universidade hj roda com ferramentas de sofware livre em conjunto com o Java e Oracle.

Temos hj 9 servidores Dual Xeon todos rodando Slackware, os servidores Windows que temos ainda já estão incluidos num plano de migração, já que rodam AD+Exchange, e já temos um server Qmail para exatamente receber essa migração.

Bem essa é a parte de infra da Universidade, a parte Acadêmica possui 8 laboratórios com cerca de 30 maquinas cada e todas possuem dual-boot, mas sinceramente não sei como é a receptividade do Linux e de outros softwares livres junto aos alunos.

Abraços

GULBF - Grupo de Usuários Linux da Baixada Fluminense
www.gulbf.com.br

Unicamp e UERJ: A Unicamp aparentemente mantém um repositório de pacotes tar.gz que eu NÃO uso no meu gentoo http://www.las.ic.unicamp.br/pub/gentoo/. Digo aparentemente por só conhecer esse endereço. Não sei se lá na unicamp existem servidores guardando os arquivos do gentoo de fato. Mas é um lixo, cai o tempo todo e quase qualquer instalação termina com erro.
O laboratório de física da UERJ funciona com software livre pelo que eu ouvi falar de amigos meus que trabalham/trabalharam lá e vai muito bem obrigado.
No caso da UERJ posso dizer mais já que estudo lá. Todas as máquinas têm windows instalado. Algumas têm dual-boot, mas são muito poucas. Um professor que gostaria que fosse meu supervisor no projeto final sugere que usemos software proprietário (no caso uma engine de construção de jogos 3d) versões grátis para estudantes. Aquelas versões que ou não têm todos os recursos ou não me permite fazer quase nada com o código, não tenho certeza agora.

desculpe: desculpe

mas java nao é proprietário, a sua virtual machine pode ser, mas a linguagem tem toda a especificação aberta para quem quiser implementar a sua virtual machine.


helder maximo botter ribas
São Carlos-SP
linux registered user #200299

vc esta redondamente: vc esta redondamente errado

a usp faz parte do programa academico da microsoft, o windows é de graça para a universidade, assim como quase todas as ferramentas windows tirando a unica realmente util que é o world


e não apenas a usp tem esse tipo de convenio, a unicamp, ufpe, etc tem.

e vc acha que em particular não tem software pirata?? vai sonhando

helder maximo botter ribas
São Carlos-SP
linux registered user #200299

Na PUCMINAS...: Não mudou muita coisa.

Foi noticiado aqui, no br-linux no final de 2005, o uso do OpenOffice, mas ainda sob o windows.

Parcerias "estratégicas" foram feitas e amplamente anunciadas com a MS.
Nada com o Linux (Red Hat? Ubuntu? Mandriva? nada!)

Eles oferecem cursos linux, mas com custo adicional... (330 reais carga horaria de 30 horas) Até onde eu sei nada integrado na grade... só extra curricular.

O PUX (http://www.inf.pucminas.br/pux/) continua a existir, sem muita adesão ou mesmo sucesso, com site desatualizado, com cara de windows, voltada para o próprio curso da área (ciencias, sistemas etc.)

As notícias sobre telecentro datam de 2004, e recentemente vi um Jornal Interno da PUC mostrando um telecentro novo (foi esse ano ainda), porém pela foto, vi que rodavam windows.

Felizmente percebi que alguns servidores internos, pelo menos da unidade onde estudo (São Gabriel), assim como alguns servidores de web foram migrados para linux (squid, apache...).

Mas mesmo assim, acho que a PUC (pelo menos aqui em MG) é uma das mais lentas universidades a perceberem o valor educacional do linux e começar uma política consistente de migração e treinamento. Falta MUITO!

Secretarias, computadores pra acesso ao pergamum (que é apache+php+mysql da biblioteca), e outros, todos utilizam windows...

Enfim, falta muito... Diversos alunos passam pelo curso e sequer ouvem falar, da boca dos professores, que o linux existe e é uma alternativa sólida a diversos outros softwares proprietários! Tá muito atrasado!

Uma pena!

O KARIOKA já nasceu?:
ThiagoArbex;
Se não me falha a memória, ano passado, por ocasião do "Instal Fest", a participação do Rio de Janeiro fora concentrada na UERJ e, segundo constava da programação de disponibilidade de SOs um programa denominado KARIOKA, parece-me que desenvolvido em parceria IME/UERJ.
Tentei obter informação sobre a disponibilidade da ISO para download, porém não fui feliz - não obtive resposta.
Aproveito agora, embora 'off topic', para solicitar ao companheiro que informe se esse projeto está de pé e, se possível, indicar o endereço para download e divulgação - ou se é exclusivo para os formandos.
Pode postar para *loureiroir()click21-com-br*.
Grato.

Profano.

Não posso falar da: Não posso falar da Faculdade Uni-bh como um todo, mas
o pessoal responsavel pelo curso de Software Livre tem corrido atrás, sem muito apoio financeiro da faculdade... Os laboratorios com dual boot para o semestre que vem terão Ubuntu 6.06, Mandriva 2006 e Fedora. Estão instalando um servidor LDAP para integração dos logins Win/Linux, Teremos no proximo sabado o Ubuntu Day no campos Estoril, nos windows temos pelo menos Firefox instalado.
Fora o fato do curso que migrou de sequencial para tecnologo ter melhorado em questão de conteudo. Mas ainda falta um laboratorio propio para que possamos mexer sem detonar as partições windows e fazermos testes de rede mais avançados sem nos preocupar em afetar a rede da instituição. O laboratorio "Vale Tudo" que serviria para isso esta sucateado com seus pentiums 200 que se pelo menos estivessem funcionando, para rede daria pra fazer uns testes legais.

Problemas: 1) Onde é possível confirmar que a UFPR é um nó central da Internet no Brasil?
2) Mesmo que ela seja, não significa que os repositórios por ela mantidos também consigam estar disponíveis em tempo integral. Pode haver limitações momentâneas na oferta do serviço independentemente da atividade de ser 'backbone' da rede mundial.
3) Em Janeiro e Fevereiro o acesso ao repositório foi sim intermitente. Mesmo durante os outros meses deste ano já tive problemas de baixar arquivos do SourceForge pelo repositório da UFPR. Agora em Junho, nas vezes em que baixei arquivos via conexão discada o donload foi interrompido na metade, algo que não aconteceu quando optei por outros repositórios (uso então os dos EUA).

ASMEC/Ouro Fino/MG - Meio a Meio: Olá!

Na minha faculdade existe uma certa "crise de identidade"... Algumas matérias, como Redes e Programação para Internet foram voltadas para SL (Linux e PHP, respectivamente). Mas também tivemos aulas envolvendo .Net, embora usando retaguarda free (MySQL).

De qualquer modo, estamos "comendo pelas beiradas". O servidor de dados dos alunos é SaMBa, e temos também SQUID para proxy de Internet e Linux Kurumin com firewall (com FreeBSD em testes).

Além disso, temos algum espaço dos professores para trabalhar com SL (meu projeto para a Feira tecnológica do ano passado foi em C++ usando bibliotecas e ambientes IDE e compiladores free).

Acho que está indo no caminho correto, com a possível exceção do .Net. :P

Meu blog
Seja livre - Use Software Livre;
Seja criativo - Adote Creative Commons

Estranho, a impressão que: Estranho, a impressão que tinha era a de que as universidades privadas mostravam mais abertas ao software livre do que as universidades públicas, ao menos aqui no RS.

Trabalhei durante sete anos em uma conhecida universidade pública daqui e a instituição sempre demonstrou-se resistente à idéia, salvo alguns laboratórios de ensino (pós-graduação principalmente) e iniciativas isoladas de algum departamento e/ou professor, ao passo que as grandes universidades privadas da região fazem maior uso de software livre.

Para terem uma idéia, até pouco tempo atrás o servidor de email dessa universidade usava OpenVMS... Fazem uns quatro anos que saí de lá e não sei qual a situação hoje. A Netcraft informa que site da universidade atualmente usa Windows 2000 e IIS 6.

Desculpe!: Continue usando os dos EUA.

Não sei como anda: Não sei como anda na minha antiga faculdade, FADOM, em Divinóplis, MG, mas a coisa lá era toda voltada para Windows. O Linux começou a aparecer um pouco lá no ano em que eu formei , mas assim mesmo a coisa sempre andou um pouco "ruim" porque a maioria dos professores que ministravam Linux lá não tinham a mínima experiência com o sistema operacional.
Se não me engano, hoje, o Linux está melhor lá porque quem estava ministrando as aulas é um ex-colega meu de sala, por sinal um ótimo profissional.
Mas o que eu sempre observei enquanto estava na graduação é que o medo do Linux vinha sempre de profissionais de mercado que não estavam preparados para enfrentar o novo.

UNIVALI - SC: http://img120.imageshack.us/img120/2630/univalim019gr.jpg

http://img77.imageshack.us/img77/6081/univalim029li.jpg

http://img360.imageshack.us/img360/8172/univalim037iw.jpg

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SL/CA movido pelos alunos: Pelo que percebo na FATEC-SP (também estudo lá), os alunos é que fazem a diferença, inclusive, incentivando eventos, como o último Linux Install Fest. Pra se ter uma idéia, os principais cursos GNU/Linux são ministrados dentro do campus por empresas terceiras...

Com todo o corte de verbas e deterioração dos cursos de tecnologia públicos, o governo estadual ainda mantêm os softwares proprietários nas instituições de ensino, ou seja, não é corte financeiro, é, sim, deterioração assistida.

FATEC Oswaldo Cruz: Na minha não mudou nada, mas teve um professor que usou MySQL para ensinar os fundamentos de BD, e uma única aula de Linux mas bem pobre, só ls, cp, mv, etc.

Foi algo muito isolado, quem sabe no futuro?

Mostre a sua cara!
Get Mono!
Quem sou eu!

KEKEKEKKEKEKEKEKKEKEK : KEKEKEKKEKEKEKEKKEKEK
HAHAHAHAHAHHAHAHAHHAHA
HUAHUAHAUAHUAHAHAHAUHAHAHAUHA

A Univali virou filial da M$?

Quanto será a comssão deles?

Fala sério :P
-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-
Carlos Wagner - São Luís / MA

P.S.: As palavras acima fazem parte da minha visão do assunto e não pretendem ser, de modo algum, a verdade absoluta sobre o mesmo.

Obrigado!

Tirando o laboratório da: Tirando o laboratório da Pós que é uma verdadeira porcaria rodando LTSP (ou XDMXP, sei lá) com Ubuntu...
Sim, a USP é bem bacana com o SL.