Cabe mencionar que a carta aberta a Steve Ballmer não perguntava se a ação da MS havia sido legal. No seu trecho mais inquisitivo, pode-se ler: "O que você fez a estes caras para fazê-los mudar de idéia tão depressa? Está bem claro para mim, e estará para todos. Como você chama o que você fez, Steve? Há vários nomes para isto, e sei que você os conhece". Aparentemente a carta fala de aspectos morais e éticos, subjetivos, e não tão claramente relacionados à resposta jurídica e mercadológica que encontramos abaixo: legalidade e demanda.
Na semana passada, o
CEO da Mandriva divulgou carta aberta a Steve Ballmer e ao governo nigeriano, comentando e opinando sobre a notícia de que após divulgar que iria comprar 17.000 notebooks para estudantes com Mandriva Linux, a Nigéria mandou um recado adicional: vai comprar e pagar pelos equipamentos e pelo sistema, como combinado, mas depois vai instalar Windows neles.
E na matéria "
Microsoft Denies Nigerian Linux Scam ", o InternetNews pediu (e recebeu) uma resposta da Microsoft sobre a questão. Segundo o texto da empresa, "a Microsoft tem um forte relacionamento com o governo na Nigéria e vai continuar a atuar em parceria com o governo e a indústria de modo a alcançar suas necessidades."
E continua: "a Microsoft opera seus negócios de acordo com as leis dos países que opera, e com a legislação internacional". Para a empresa, há demanda por seus produtos em equipamentos de baixo custo.
Saiba mais (internetnews.com).
Se eles pintam e bordam até nos EUA e saem ilesos nos processos anti-monopólio, não me estranha o que fizeram na Nigéria.