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KDE: navegador Konqueror pode adotar o webkit, da Apple - ou não!

O site Blue-GNU analisa uma série de discussões no âmbito da comunidade KDE que fica mais interessante se vista à luz da recente notícia sobre o desempenho do navegador da Apple, baseado no WebKit, que por sua vez foi criado a partir do KHTML, responsável por renderizar páginas no Konqueror, o navegador do KDE.

Além da questão do desempenho, o WebKit (que é software livre) tem uma vantagem adicional importante: por ser distribuído pela Apple, há bom número de páginas testadas e homologadas com ele, algo que não acontece (ao menos na mesma escala) com o KHTML.

Os próprios desenvolvedores do KHTML não são tão simpáticos a ver seu sistema substituído por um derivado, ainda que livre - e a questão está bastante indefinida, com suporte de peso em ambos os lados.

Saiba mais (blue-gnu.biz).

Comentários dos leitores

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Comentário de zer0c00l
"Os próprios: "Os próprios desenvolvedores do KHTML não são tão simpáticos a ver seu sistema substituído por um derivado..."

Ófi-coursi, se eles adotarem um produto melhor (webkit) em vez do que eles têm & MATÉM agora, irão fazer o que? ficar bostando bugs?

Vão é ficar com a rebarbada do que a Apple planejar para o WebKit, e programadores do KDE são todos umas bichonas ego-cêntrincas para aguentar isso.
Comentário de Clésio Luiz
As opções não são tão simples assim: Aqui vai outro link sobre o mesmo assunto, obtido do site acima:

http://www.kdedevelopers.org/node/3073

Pelo que eu entendi, o que está acontecendo é que simplesmente trocar o KHTML pelo WebKit não muito simples de se fazer, já que o primeiro é utilizado por muitas aplicações do KDE para acesso a Web, como o Akregator, o Amarok, entre outros. O Webkit não dispõe de certas funções que o KHTML tem e aí é que está o problema: A Apple está relutando em adotar vários patchs enviados pelos desenvolvedores do KHTML. No link acima, um dos desenvolvedores conta um caso em que um patch foi rejeitado por questões de espaçamento entre as palavras do código... Fora o tempo que leva para os patchs serem adotados, as vezes levando meses para isso ocorrer. Esse é um dos motivos para alguns desenvolvedores do KHTML não estarem muito animados com a troca pelo Webkit.

As opções incluem desde a simples adoção do Webkit até a adoção de trechos do código que faltam no KHTML, ou seja fazer um merge entre os dois, aproveitando o que cada um tem de melhor, sem deixar para trás as características positivas do KHTML.
E dito ainda que muitos sites, como o Gmail, simplesmente não funcionam no Konqueror pelo simples fato de não reconhecerem ele, apesar de os recursos necessários para fazer o site funcionar estarem lá. Isso mostra que a utilização do Webkit no Konqueror está mais ligada ao maior suporte que os sites dão ao Safari do que a problemas no código do KHTML.

Os desenvolvedores do KDE estão sim abertos à opções, mas elas não devem ser adotadas de forma simplista, para que ao tratar de um problema, não acabar criando outro.

Eu recomendo fortemente a lida do artigo contido no link acima para que vocês tenham um visão melhor do assunto, antes de tirarem as suas conclusões.


"... e não sabendo que era impossível, ele foi lá e fez."
Comentário de tenchi
O injustiçado: Acho que é como vc mesmo citou.
Vários programas do KDE utilizam-se da KHTML (o sistema de pesquisas integrado do ktorrent, no amarok, como cv mesmo disse, etc), inclusive o próprio ambiente, o kdesktop. Para mim o konqueror tem tudo para ser o melhor navegador pelos seus recursos, mas ainda tem um problema sério com compatibilidade. Ele é leve, é compatível com sites de vídeo (com o kaffeine instalado, ele acessa vídeos do site globo.com bem melhor que o próprio firefox, que é muito pesado). Tem compatibilidade com os plugins do netscape (não sei se isso é necessário nos dias de hoje). O site e demais aplicativos da suíte do google não vão nem à pau (se vc pedir para ele agir como o IE até abre, mas não funciona direito).
Além de ele ser o melhor gerenciador de arquivos que eu já vi.
Substituir o khtml provavelmente levaria tempo, e como o KDE4 já está quase aí, tempo é uma coisa que não pode ser desperdiçada.
Mas tem umas coisas nele que são engraçadas, como o fate de, na configuração do proxy, você podefinir quais sites devem utilizar proxy, mas não existe uma opção como "não utilizar proxy para os seguintes sites:". E isso é algo necessário, principalmente para mim.
Sua integração com os demais aplicativos KDE é muito boa, inclusive com o kget. Tem opções legais como abrir na mesma página sites que obrigatoriamente abrem em outra aba, etc.
Enfim... Ele sofre do mesmo mal que o Opera.. hauahu

"Quem pensa por si mesmo é livre, e ser livre é coisa muito séria." - Legião Urbana
Comentário de cppware
Concordo!: Aqui em casa uso o Konqueror na maioria das vezes para editar blog pelo Wordpress, acessar Orkut (embora dê uma mensagem de incompatibilidade, funciona sem problemas) e fazer muitas coisas, e também acho que ele tem tudo para ser o melhor navegador, por todos os motivos que você citou acima (leveza, compatibilidade etc).
Só que eu achava que era o contrário. Não é a Apple não usa o KHTML?

Bom, de qualquer forma, concordo com o colega lá em cima que observou bem: uma substituição é muito dramática!
Comentário de Clésio Luiz
Webkit é um fork...: ... do KHTML. A Apple pegou o KTHML e o melhorou, surgindo o Webkit que é o atual motor do Safari. Me parece que no ano passado a Apple abriu o código do Webkit e algumas coisas foram implementadas no KHTML. Se não me engano isso foi na versão 3.5.4 do Konqueror. Agora o que se discute é a possibilidade de se unir novamente os projetos, o que certamente beneficiaria a todos.


"... e não sabendo que era impossível, ele foi lá e fez."
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