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Editorial - DRM: atacando o gigante masoquista onde dói.
Segundo o Heise Newsticker, a campanha Defective by Design, da FSF, divulgou uma carta aberta a Steve Jobs (que recentemente
conclamou as grandes gravadoras a abandonar o DRM) pedindo para que ele se antecipe a elas e abandone o DRM em seus próprios produtos, caso contrário ele receberá um chapéu de bobo da corte no próximo dia primeiro de abril.
Embora eu também torça para ver o mercado liberado da praga que é o DRM, me chamou a atenção a escolha do alvo, pois me parece que o Jobs está
fazendo mais do que a maioria de empresas e personalidades do mercado para abalar o castelo de cartas das gravadoras - ao invés de abrir apenas o seu iTunes, Jobs vem fazendo campanha para que as gravadoras abdiquem do DRM como um todo. Será que não havia outras personalidades para serem publicamente desafiadas de forma individual, antes dele?
A explicação parece estar no próprio Newsticker: embora a família DRM tenha muitos vilões, "A FSF vem mantendo o foco na Apple; manifestações já foram realizadas em frente de lojas na Inglaterra e EUA."
Torço para que algo de bom resulte disso, já que os desafios da FSF ao Jobs estão ao alcance dele - lançar vídeos da Disney sem DRM, disponibilizar sem DRM músicas de artistas independentes no iTunes, etc. Mas se eu estivesse escolhendo alvos, eu procuraria primeiro os que não estivessem fazendo nada de positivo e visível em prol dos meus objetivos.
Saiba mais (heise.de).
Se ele tira o DRM arbitrariamente, ele pode levar um tremendo processo das gravadoras.