“As relações sentimentais do triângulo amoroso (pero no mucho) formado pelo micros GNU/Linux do projeto Computador para Todos, consumidores e lojistas fascina o Júlio Monqueiro desde o início do projeto. Sua metodologia é simples: vai às lojas e fica de butuca discretamente espiando as (re|di)ssonâncias dos três vértices. Porém está claro que ele não é mero espectador neutro, passivo ou indiferente. Na verdade chega, às vezes, a exercer até um certo papel de Cupido: se não está de acordo com a configuração do micro ele vai lá e dá uma caprichada.
No artigo A evolução da mentalidade do consumidor, na prática ele conta três marcos da sua experiência, se mostrando otimista com o quadro atual. Os consumidores estão mais receptivos ao GNU/Linux e os lojistas menos ignorantes das benesses do produto. Já o computador para todos, pelo menos em alguns casos, também evolui. Embora mencionado só de relance, o Júlio fala sobre o caso de uma loja que colocou em exibição um multihead com cinco monitores rodando Linux. Quem sabe não está aí a killer application dos GNU/Linuxes para o usuário doméstico com dois ou três filhos sem orçamento para comprar várias CPUs?”
Acredito que esse a questão custo ainda é o grande diferencial. Imaginem a situação do vendedor: ele pode adicionar ao preço do produto uns 400 reais, ou pode instalar Linux e não deixar o PC mais caro. Daí, se o cliente quiser, ele é quem se vira pra instalar outro sistema. E melhor: ele pode resolver manter o Linux!