Questão: Esse banco existe ?

Sim, esse banco é real!

Será?: Será?
Isso pode estar querendo dizer apenas que poderemos continuar acessando para consulta. Está escrito em mais de um lugar que o módulo será obrigatório para efetuar transações.
Mas tomara que vc esteja certo ou vai ser um pé no saco ter que trocar de Banco por causa de incapacidade da equipe de TI deles.

E no Santander, alguém sabe como funciona?: Pois em no máximo 3 anos a marca "Banco Real" deixará de existir, de acordo com um dos executivos do Santander, que acabou de comprar o ABN (e o Real).
Sobre o esclarecimento do Real, seria legal eles informarem aos usuários Linux: "no caso de vocês não há necessidade de mais um módulo de segurança, além do Linux"... mas, falando sério, o procedimento deles demonstra ao menos uma certa ignorância sobre diferentes sistemas operacionais que não o Windows... mas aos poucos vão melhorando,

TI: Os bancos têm ciência de que o ambiente Windows é inóspito no que diz respeito à segurança, e mesmo assim fazem questão de não suportar sistemas ditos alternativos.

Não entendo do assunto, mas creio que a utilização do Java por parte dos bancos seja para prover alguma isolação no uso de aplicações/dados sensíveis, já que trata-se de uma máquina virtual.

A regra é essa: tudo aberto (SO), fecha-se onde for possível (plugin de "segurança" magaiviana*).

* Derivado de MacGyver.

Bradesco: Não sei quanto ao Santander, mas o Bradesco para pessoas jurídicas requer um plugin que é baixado via activeX, responsável pela geracão de chaves públicas e privadas.

O pior de tudo, é que o tal plugin obriga o usuário a salvar a chave privada em uma mídia removível, e este só reconhece os famigerados disquetes... eca!!!

É isso aí, são os pro-M$ dando sobrevida a dispositivos legacy.

"Mas tomara que vc esteja: "Mas tomara que vc esteja certo ou vai ser um pé no saco ter que trocar de Banco por causa de incapacidade da equipe de TI deles."

Trocar de banco por que? Juridico neles!!!!

Obrigar voce a trocar de Sistema Operacional eh venda casada, eh coaçao eh um absurdo! Junte outros correntistas e crie uma associaçao. Processe o banco e exija indenizaçao se voce tiver algum prejuizo por nao poder usar o home-bank com o Linux.

Os bancos no Brasil estao rolando em dinheiro. A coisa ja passou de ser lucro para ser expoliaçao ah muito tempo.

"Pois em no máximo 3 anos a: "Pois em no máximo 3 anos a marca "Banco Real" deixará de existir, de acordo com um dos executivos do Santander, que acabou de comprar o ABN (e o Real)."

Entao se prepare para as mais caras tarifas de serviços que voce ja viu.

Não sei se alguém aqui tem: Não sei se alguém aqui tem o mesmo problema, mas eu fiquei impossibilitado de utilizar o "homebanking" do Banrisul. Desde de que o Banrisul trocou o Mandriva pelo Windows Server (pura política), tudo começou a piorar. O sistema não saía do ar há anos e mal ou bem (Banrisul sempre foi um banco ruim), tudo funcionava. Agora além de instabilidade no sistema (tanto web quanto bancário) exigem uma ferramenta de segurança que só funciona no Windows Xp. E pasmem: ao instalar em uma máquina Xp ela ferrou com o sistema(pode ter sido coincidência, mas nunca se sabe até aonde vai a incompetência desse pessoal), Ao ligar pro suporte, além de ignorarem a existência de outros sistemas, dizem que não existe previsão nem projeto para suportar algo que não seja o WIndows XP (nem o Vista é suportado). Pura falta de cuidado com o cliente.

Sugestão de pauta para o Globo/Info Etc: Enviei o texto abaixo como sugestão de pauta para o caderno de informática do Globo. Será que eles mordem a isca?

Para mim, a pirataria de software tem muito a ver com o estilo da Web brasileira. Isto vai desde o Banco do Brasil exigir conhecimentos específicos de Excel nos seus concursos, aos websites escritos inteiramente em Flash. Estes exemplos só são possíveis por que o MS Office e o software para desenvolver aplicativos em Flash são "gratuitos". Fica a impressão de universalidade para o que de fato é proprietário e fora dos padrões que definem a internet. Para um serviço bancário é um caso de miopia absurda. O Banco Real prejudica exatamente a principal característica do seu serviço: o acesso universal.

-vvvvv- Texto mandado para O Globo -vvvvv-

A partir da semana passada o Banco Real ABN AMRO começou a mostrar um aviso da necessidade de instalação de um "módulo de segurança" para acesso ao seu sistema de Internet Banking. Tal módulo só é compatível com computadores rodando o Microsoft Windows. Ainda é possível acessar o sistema sem este módulo, mas sob alerta de que seu uso será obrigatório em breve.

Interessante como o uso de clientes específicos para sistemas online está se tornando mais comuns no Brasil, enquanto em outros países são inaceitáveis. Às vezes é preciso lembrar administradores de que a idéia central da Internet e da Web é exatamente que os protocolos sejam especificações padrão independente da natureza do software rodando tanto nos servidores como clientes. É como dar um passo atrás de 20 anos para os tempos do Compuserve. O efeito não é restrito aos usuários de Mac OS-X ou de Linux. Existe uma grande variedade de clientes de Internet desde terminais públicos a computadores de bolso ou celulares que também têm o acesso bloqueado a estes serviços.

No Brasil esta tendência tem um aspecto particularmente nefasto. A pirataria desenfreada de software de PCs é o que possibilita a exigência indiscriminada do uso do MS Windows e de certas ferramentas de software para acessar documentos e sítios na Web. Por exemplo, a maioria dos computadores de baixo preço no mercado brasileiro são fornecidos com uma versão de Linux pré-instalada. Para estes usuários, o Banco Real Online e outros serviços semelhantes estão implicitamente incentivando, quase exigindo, o uso de software pirata.

Outro aspecto afeta mesmo os usuários de MS-Windows, que ficam obrigados a instalar um software de função não documentada. Exatamente o que eles deveriam evitar para manter seus sistemas seguros. Um usuário menos sofisticados pode facilmente ser convencido a instalar versões falsificadas deste módulo. As conseqüências seriam desastrosas.