GNU Guix: nova distribuição trará pacotes instaláveis pelo usuário sem privilégio de root
O Projeto GNU Guix anunciou sua existência, na forma de uma nova distribuição (hospedada no Savannah, do projeto GNU) que pretende ser 100% livre e permitir gerenciamento de pacotes transacional e sem necessidade de privilégios de root. O cronograma prevê uma versão live CD em meados do ano que vem, e uma versão com instalador no segundo semestre. (via lwn.net – “GNU Guix launches [LWN.net]”)
• Publicado por Augusto Campos em
2012-11-26
Para saber o resto da história, vide Windows Vunerável que precisa ser constantemente formatado.
Eu acho que algumas melhorias poderiam ser feitas nas atuais distros,
como ao abrir a central de programas, já pedir a senha para que
não precisemos digita-la denovo. Ai cada um que tenha a inteligencia de fecha-la quando não precisar.
Até no Mac, ipod eu ponho minha senha para instalar aplicativos… Digo nem o Windows, basta ver o “Linux” Android lotado de vírus até o talo…
Isso me lembra o GoboLinux Rootless, que permite instalar todos os pacotes do GoboLinux diretamente na pasta pessoal do usuário.
sao incentivos para se produzir ainda mais virus para linux?… ou louco!
Ninguem quer um Windows com Kernel Linux.
Muito interessante. Dar a capacidade do usuário instalar o que quer sem comprometer o sistema, é algo muito positivo.
Claramente, quem comentou acima comparando com o Windows não sabe o que diz.
Na realidade já existe isso. Ninguém instalaria isso em um servidor de produção, mas nos desktops praticamente todo mundo tem acesso ao root, a muito tempo nem precisa mais digitar a senha para instalar programas, dependendo da versão é só usar o sudo. Então, qual a novidade exatamente?
Um amigo meu, usuário do Linux Educacional em seu trabalho, executava muitos programas em seu diretório pessoal (inclusive o finado RealPlayer) por não possuir permissões de administrador. Não comprometia a segurança do sistema, e utilizava os programas que desejava.
No mais, a distro copia os conceitos mais básicos do GoboLinux. Como o projeto original encontra-se em estado vegetativo, desejo sucesso aos novos aventureiros.
Não vejo grandes problemas desde que o instalador somente instale pacotes de servidores confiáveis e os pacotes sejam autenticados. Algo que o arch linux faz hj. Nesse caso, não vejo a necessidade de senhas. Em todos os outros casos, deveria ser pedido a senha para alertar o usuário sobre possíveis danos.
Claro que isso só funciona no desktop e em máquinas com um ou dois usuários no máximo.
Mas a grande pergunta realmente é: o que essa distribuição contribui de novo, ou diferente, para que justifique todo o esforço de criação e manutenção de uma nova distribuição?
Pessoal,
Windows -> tudo é feito como usuário administrador, por isso o monte de problema
Linux hoje -> meio a meio, é fácil instalar pacotes confiáveis (apt-get, yum, rpm…) porém instalar os mesmos pacotes sem permissão de root é quase impossível (acaba indo para o ./configure –prefix=~/usr)
Guix -> pegue o que o (apt-get, yum, rpm, etc…) fazem e coloca isso dentro do ~/usr.
Conclusão, o sistema em si continua seguro e o usuário têm a mesma liberdade que têm hoje de modo mais fácil.
E como o @spif disse, quem comparou com o windows não sabe do que está falando.
Não vejo para que criar toda uma nova distro para isso.
No mundo GNU/Linux bastaria usar o sudo, liberando apenas o uso do apt-get, por exemplo, para o usuário em questão.
No Debian é possível fazer coisas mais sofisticadas. Vide por exemplo no link
http://www.backnet.com.br/auil/
(no menu superior escolha: 2nd Chamber > Joy of deb > Articles > Usando o APT sem privilégios administrativos)
Probavelmente um tal projeto seja um retroceso com relação à padronização do FSH. Vide http://pt.wikipedia.org/wiki/Filesystem_Hierarchy_Standard
Como já disse, não parece ficar claro qual a necessidade de toda uma nova distro para isso.
4F, 4xFalando bobagem.
Querido, a distro VAI EXISTIR como uma prova de conceito. É mais prático para usuários testarem, pois não tem chance uma distro iria incluir isso nelas.