Um instalador unificado de pacotes para Ubuntu, Fedora, Mandriva, openSUSE e mais
Imagine um instalador de pacotes para Linux no estilo loja de aplicativos, permitindo ao usuário pesquisar, encontrar, comentar e dar notas para os softwares, e que seja igualmente compatível com Red Hat, Fedora, Debian, Ubuntu, openSUSE, Mandriva e Mageia.
Iniciativas para fazer algo neste estilo já aconteceram algumas vezes, mas dessa vez há um ingrediente diferente: desenvolvedores de todas estas distribuições se encontraram na semana passada, no escritório da SUSE em Nurenberg, para discutir precisamente este assunto.
E as discussões parecem ter avançado: já há opções tecnológicas sobre a forma de submeter e empacotar os softwares, a interface com o usuário (baseada na do Ubuntu Software Center), os recursos de pesquisa e de suporte a pontuações e comentários, metadados e como serão armazenados, e mais.
Será que agora vai? O artigo do OStatic do link a seguir apresenta mais detalhes e faz um contraste entre a nova proposta e uma tentativa anterior (que foi o FatELF). (via ostatic.com)
Se isso ai ir pra frente vai ser perfeito!
Há tempos já temos disopniveis stacks que fazem a instalação de softwares independente da distro utilizada. Um deles é o Bitnami:
http://bitnami.org
Apesar que o conceito de avaliação segundo o post é um poucoo diferente do utilizado em stacks, e acho que eles poderiam aproveitar a idéia do Bitrock/Bitnami para adequar o sistema, mas teriam que conversar e muito…:-P
[]´s
Muito boa notícia.
Quero ver em quanto tempo poderemos testar esse instalador :D
Excelente noticia!!!
Isso vai fortalecer muito o GNU/Linux. No aguardo…
padronizar os pacotes é sempre bem vindo.
Isso vai fazer muito bem ao linux!
OFF. Mais uma vez uma nova versão do KDE foi lançada (ontem, a 4.6) e NÃO foi noticiada aqui neste site. A exemplo do lançamento do 4.5 que foi completamente ignorado aqui.
Nos meus 9 anos como usuário de GNU/Linux já vi alguns projetos como este começarem e morrer na praia.
Torço pra dar certo, é um dos maiores entraves pros desenvolvedores darem manutenção e suporte pra várias distros, já que muitas vezes precisa ficar gerando pacote pra cada uma delas ou até pra cada versão delas.
Como disseram, não é a primeira tentativa, mas se os próprios desenvolvedores das distribuições estão engajados, talvez agora saia.
E espero que isso o Linux consiga crescer num ritmo mais rápido do que vem crescendo.
ZéDaSilva, lamentável mesmo. Onde estão as iniciativas de divulgação dos grupos de usuários e desenvolvedores nacionais? Estou sempre à disposição deles, e recentemente recebi (e publiquei) seus avisos de disponibilização de um site (planet) e de realização de KDE Parties no país. Espero que estejam demorando pra enviar aviso de lançamento porque estão caprichando na tradução!
@ZéDaSilva, Vc recomendou algumas dessas noticias?
@ZéDaSilva, você enviou a notícia por aqui?
Mesmo SE você fez isso, não pode dizer que ele é excluído aqui… Há muito assunto sobre software livre que é falado aqui, e mais ainda que não é falado. Simplesmente há muito assunto, e certamente há uma triagem para as melhores matérias. Só isso.
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Me empolguei pacas de comentar, dar notas… Já está quase uma rede social para softwares livres.
Até que enfim o pessoal do Linux está acordando. Vou fazer uma promessinha aqui: se esse “instalador unificado” for do estilo da Mac App Store, eu voltarei a utilizar Linux. É sério, eu volto a usar Linux. Caras, eu vi aquilo funcionando e devo dizer: é o modo perfeito de instalar aplicativos. Tomara que no Windows 8 haja algo assim.
Tinha um projeto, autopackager se não me engano, que tinha proposta parecida. Em todo caso, vai acabar com o ‘chororo’ sobre instalação de aplicativos no Linux. É uma boa iniciativa.
Poxa, isso seria legal. E pessoal, percebam que é um *instalador* unificado, não um *sistema de pacotes*. Ainda haveria o deb e o rpm — embora talvez a moral desse instalador é que consiga instalar os dois sem problemas…
De qualquer forma ia ser muito interessante =)
@WindowsWin Ever, que bom que vc pensa em dar uma nova chance ao Linux no desktop, ficamos muito felizes…rs
Puxa! E não é 1º de abril!!!
Ah! Mas ainda posso estar dormindo… Deixa eu ir ali molhar o rosto…
:)
Isso seria muito bom, um primeiro passo para uma padronização de instalação de aplicativos quando o mesmo fosse disponibilizado ficaria disponível a todas as distribuições.
Configurações e localização dos arquivos padrão seria uma boa medida também. Sei que isso é muito complicado, até porque são muitos aplicativos em uma distribuição, uma adota o X, a outra o Y, e assim vai.
Acho que as distribuições ainda não conseguiram definir o caminho certo, ainda estão procurando a solução, falo isso em desktop, porque em servidores o Linux esta muito bem.
Sempre vejo com bons olhos quando as grandes distribuições trabalham em cooperação isto só tende a fortalecer o Linux.
OFF on
Sobre o KDE tem uma nota aqui, ao que tudo indica uma bela versão.
http://www.noticiaslinux.com.br/nl1296106891.html
Será interessante, mesmo que seja apenas uma GUI padronizada para a instalação de aplicativos. Já vai facilitar e muito a vida dos novatos.
Uma coisa interessante, além da interface simples e unificada e do sistema de pontuações, foi o uso do open source Build Service (da novell) que é um sistema muito prático, poderoso e inteligente, tomara que as outras principais distros abracem esta ideia e que ela evolua bastante. PS.: Baixei uma iso do OpenSUSE 11.3 com KDE 4.55 (o orginal desta versão era o 4.4)e está muito bom. Esta ISO foi “feita” usando o OpenSUSE Build Service. Qualquer um pode montar um pacote para qq distro ou até mesmo personalizar e montar uma iso do OpenSUSE usando esta ferramenta, demais!
Link p/ o OpenSUSE Build Service.
Tinha o autopackage, mais deixaram esta tecnologia morrer!!!
Esse é o tipo de coisa que o Linux precisa. Não importa o número de distros, desde que coisas fundamentais como a instalação de pacotes sejam padronizadas.
@ Bruno Cabral
Concordo, era uma ótima coisa, e me recorda um pouco a época onde eu usava o Gentoo. Mas ele foi unido ao Listaller (que ainda é alfa, mas parece funcionar bem).
http://listaller.nlinux.org/
E ainda existe o Zero Install:
http://zero-install.sourceforge.net/
Uma solução dessas hoje ia me poupar a dor-de-cabeça de empacotar o Xfce 4.8 ao invés de fazer uma instalação “porca” dos binários, apenas com ./configure prefix=/usr/bin && make && make install
@WindowsWin Ever, pelo visto você não conhece a Central de Programas do Ubuntu.
Eu não acho muito viável esses instaladores unificados. Seria muito mais fácil e produtivo se pelo menos o nome dos pacotes fossem iguais em todas as distribuições.
Assim bastaria escrever um tutorial ou script para instalar um programa assim:
#!/bin/sh
INSTALAR=”apt-get install”
#INSTALAR=”urpmi”
#INSTALAR=”yum install”
….
$INSTALAR nome_do_pacote_padronizado
Legal. Mas o maior problema que vejo não é falta de pacote específico para está ou aquela distro, mas sim o fato de que empacotadores sempre criam os pacotes com base nas versões das distros mais recentes. Eu não tenho saco de fazer upgrade a cada 6 meses, sem chance, até porque uma hora o hardware não vai dar mais conta de acompanhar.
Empacotadores deviam se guiar é pelo mínimo denominador comum.
Pra mim o sistema de pacotes das distribuições é o mais próximo do “perfeito” para instalar softwares, principalmente no que tange a _segurança_. Um instalador unificado, seria interessante desde que fosse no sentido de abstrair para o usuário o gerenciamento dos repositórios, tal qual o synaptic ou o yast fazem, só que ele teria a mesma “cara” e listaria os mesmos softwares em qualquer uma delas (o nome do pacote “padronizado” talvez se encaixasse legal aqui) para o usuário clicar e instalar, mas em background ele iria buscar no repositório E formato (pacote) apropriado (deb, rpm, tgz, …). Não vejo uma maneira simples, e nem mesmo vantagem na unificação do formato do pacote, até porquê cada distribuição tem suas particularidades. Querer juntar tudo no mesmo balaio é burrice.
Vou falar o que já falei aqui outra vez. Por favor, tentem enchergar o universo do sofware-livre sobre outra ótica além da imposta pela Microsoft nas últimas décadas. Windinizar o Linux não vai fazer dele um sistema melhor. O universo do software livre é plural.
Use it, embrace it and spread it!
Espero que facilitem mesmo a vida do desenvolvedor. Dureza o processo, é muito complicado. De um jeito que não precisava ser.
Para o usuário não muda nada, além da oferta de mais pacotes, claro. Barbada de instalar qualquer coisa disponível em pacotes.
E claro, é mais uma coisa que existe a muito tempo no mundo do Software livre e quando chega no mundo proprietário, soa como inovação deles.
Já está na hora do Linux ter seu “exe” definitivo..
;-;
Além da padronização dos nomes dos pacotes, outra idéia mais factível seria se as principais distribuições linux pelo menos construíssem uma “build farm”, composta por vários computadores com as respectivas distribuições, onde os desenvolvedores submetessem um arquivo com especificações de empacotamento padronizadas e que gerasse automaticamente pacotes compilados para todas essas distribuições.
Não sei porque as pessoas acham tão difícil um usuário clicar num programa tipo o synaptic ou similar, que baixa e instala o programa e todas as suas dependências. O único porém dessa abordagem é necessitar acesso à internet, mas bastaria criar uma página web que disponibilizasse um arquivão compactado com o pacote e todas as suas dependências automaticamente.
Aleluia!
@o, o pacote com todas as dependências pode não ser pequeno e nesse caso faria muita diferença saber quais os arquivos o cliente já possui, para não baixá-los novamente.
É bom quando as distros competem entre si (principalmente quando é para inovar) e é ótimo quando elas se unem para fazer algo. Nos dois casos o Linux (quase sempre) sai ganhando.
Inovar sempre é bom, mas mudar “padrões” de uma distribuição para outra só complica o suporte. Hoje uso duas distribuições, quando preciso mudar alguma coisa, numa é x,x,x,x ja na outra é x,y,y,y.
Hoje um profissional Linux é especializado em uma distribuição, quando troca tem que reaprender muita coisa.
O lado positivo desta noticia é ver as principais distribuições unidas, e para isso dar certo vão ter que “padronizarem” as suas distribuições.