PC World responde ao seu próprio artigo e nega a morte do Linux no desktop
O artigo da PC World que chamou a atenção pela visão pessimista e negativa sobre o Linux no desktop quando o repercuti ontem aqui no BR-Linux também chamou a atenção no seio da própria PC World, que voltou ao assunto com uma resposta no sentido contrário, na forma do artigo “Reports of Linux’s Desktop Death Are Premature” – os relatos da morte do Linux no desktop são prematuros.
Os argumentos apresentados nesta réplica se baseiam em 3 pontos: os números do Linux no mercado desktop são maiores do que os apontados no artigo inicial, são inerentemente difíceis de medir, e existe um “efeito Ubuntu” em andamento que tem potencial de acelerar a adoção.
A autora também questiona, a exemplo do artigo original, se em alguns anos a própria noção de mercado desktop continuará tão relevante, considerando o que está ocorrendo nos cenários de computação móvel e em nuvem.
Independente da resposta desta última questão, ela defende que afirmar a morte do Linux no desktop é um grande exagero, e que a possibilidade oposta – que o Linux seja visto como uma alternativa atraente – continua sendo provável, dado o comparativo de custos e histórico de segurança dos produtos concorrentes mais difundidos.
@brlinuxblog
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Pra mim soa como “Hey, queremos arrumar confusão/ibope e atrair público”.
Essa discussão é tão inútil quanto Gnome x Kde x Linux x Hurd x Usar x Não-usar Macbuntu x Blá.
Deixa o povo usar o que preferir. Funcionou bem até hoje.
@Turambar, amém.
Acredito que isso deixa claro que a PC World tem pessoas que pensam diferente o que sempre é bom para gerar embates e não cair na mesmice.
‘Pra mim soa como “Hey, queremos arrumar confusão/ibope e atrair público”. [2]
Pois é, como eu disse no comentário de ontem, a PC World não sabe o que quer…
O problema do Linux no desktop é o desktop. O problema do desktop é que não tem muito espaço para quem não é primeiro lugar…
Ou éra pilha ou éra mais u m jacú sem o minimo de noção ,tomando em conta apenas a “white trash” com certeza.
Se fosse impossível a pirataria e os usuários comuns tivesse que pagar R$ 600,00 numa versão do Windows e mais R$ 800,00 numa versão office, sem contar nos R$ 1.200 do corel e dos R$ 1.600 de um Photoshop, as coisas estariam diferentes. Nenhum desse usuários que criticam gastariam 2 ou 3 mil para ter uma solução completa de software em seus desktops. Pelo menos 80% tem aplicativos piratas em seus computadores, começando pelo sistema operacional. Falar nas fraquezas do Linux frente ao monopólio da Microsoft é facial, mais falar de nossas próprias fraquezas a começar pela econômica é difícil. Isso sem contar na inércia em aprender coisas novas e na busca pelo novo.
Acredito que pelo menos uma boa parcela estaria usando ou Ubuntu ou outra distro de igual qualidade. A pirataria só incomoda a MS nas empresas. Dinheiro mexe com as emoções mais primarias de uma pessoa, levando o ser humano a fazer coisas nunca imagináveis por ele, desde de se prostituir, a matar ou roubar. Então partindo pelo principio que ter softwares proprietários mexeria com nosso bolso, desafio a grande maioria nesse quesito. Todos querem fazer retoques com o Photoshop, brincar de fazer sites com o Dreamweaver e dizer que tem a versão Ultimate do Windows 7. Mais tudo pirata e sem gastar um único centavo. Isso é mais comum no BRIC e nos demais países subdesenvolvidos, mais também presente em potências.
Quer que o Linux cresça em desktop? Então pede para a Microsoft não colocar no desktop aquele aviso “Esta cópia do Windows não é original”, basta apenas ele parar de funcionar no próximo boot.
A Microsoft tem tecnologia para saber quem é original ou não. As ativações falsas são descobertas em poucos meses. E EXISTEM OUTRAS TECNOLOGIAS DE VALIDAÇÃO. MAIS NÃO SE USA…
Esse pessoal dá PC World tá muito ocupado !!!! Não tenha nada melhor para falar não ?! Tanta coisa e de novo esse sensacionalismo barato e qualidade duvidosa !!!!!!!!
Caro nq6 eu não acho que o preço faz diferênça pois pagar R$ 1500,00 ou R$ 1000,00 para ter um pc com respectivamente com o windows ou com o linux se for dividido em 10x ou mais o usuário comum vai preferir levar com windows pois ele não conhece o linux por isto eu acho que com ou sem pirataria o windows continuaria mandando. E sim a MS tem tecnologia para barrar os windows piratas basta ver o que ela faz no XBOX 360.
No caso do office e de outros aplicativos como o photoshop eu vejo bem mais possibilidade de adoção de softwares livres pois pagar mais R$ 1500,00 para ter estes programas forçaria o usuário a aprender a utilizar alternativas.
Mas no fundo para mim nada disto importa tanto mais pois eu acho que a importância do S.O. está em declinico e acho que ele vai sair do papel de protagonista para coadjuvante não só pelo fato dos aplicativos em nuvem que são independente do S.O mas também por que hoje em dia existe poder de processamento de sobra nos desktops e fazer aplicativos universais como em java já não resultam em perdas visiveis para usuários finais.
“Hey, queremos arrumar confusão/ibope e atrair público”. [3]
@santo,
Não vou passar o número da minha conta e sugerir que você deposite R$500 em 10x. Vou fazer o seguinte sugerir que você doe todo mês R$50 para algum projeto que você julgue merecedor.
@Turambar
[n]!!!
Tens toda razão!
@Turambar,
Concordo plenamente e, na verdade, já havia dito algo semelhante quando da notícia do artigo anterior: http://br-linux.org/2010/pc-world-promove-seu-proprio-velorio-da-expectativa-por-um-ano-do-linux-no-desktop/#comment-102374
;)
“que pagar R$ 600,00 numa versão do Windows e mais R$ 800,00 numa versão office, ”
Normalmente quem compra máquina nova tem Windows OEM (que definitivamente não sai R$ 600) e o Office tem a versão Home/Student.
“Quer que o Linux cresça em desktop? Então pede para a Microsoft não colocar no desktop aquele aviso “Esta cópia do Windows não é original”, basta apenas ele parar de funcionar no próximo boot. ”
E os falsos positivos que se ferrem?
“A pirataria só incomoda a MS nas empresas.”
Exatamente. Pra quê ela vai combater a pirataria do usuário final e fazer algo que leve ela a perder mindshare?
“A Microsoft tem tecnologia para saber quem é original ou não. As ativações falsas são descobertas em poucos meses. E EXISTEM OUTRAS TECNOLOGIAS DE VALIDAÇÃO. MAIS NÃO SE USA…”
Por quê ela iria fazer isso? Pra perder mindshare?
Convenhamos, o que seria da MS e do Windows sem o “téquiniquio reestalador de uíndous”? Se não fosse pelos “dizáine gráphico”, quantas pessoas teriam ouvido falar em Photoshop?
Para mim está parecendo mais o velório da PC World, enquanto veículo de informação. :)
Só falta o prego nesse caixão !!!!!!!!!!!
O artigo anterior era mais realista.
Ótimo, isso mostra que foi um caso isolado dentro da PCWORLD, mostra também que nossas opiniões estão sendo escutadas, e isso é melhor ainda.
resumindo: esse segundo artigo foi para consertarem a c*g*d* que fizeram no primeiro. Espero que tenham tambem repreendido o troll que escreveu o primeiro artigo (e deixá-lo bem longe dos computadores da redação, sendo promovido para, faxineiro) xD
Mesmo no desktop doméstico a MS está diminuindo a pirataria, graças às licenças OEM. E, mesmo no Brasil, o Office Home/Student é um dos softwares mais vendidos, o que mostra que tem muita gente comprando, sim, software original.
Por isso o Linux precisa mudar a fama de “produto grátis” pra mostrar suas qualidades técnicas: segurança, velocidade e bons softwares. Mas esse último precisa melhorar em muitos aspectos pra não virar propaganda enganosa.
Katherine Noyes, esta mulher sempre escreveu artigos pró-Linux. Parabéns para ela!
O Inferno está cheio de arrependidos.
Morde e assopra. Se fosse um veículo sério um artigo desse nem teria sido publicado. Misto de previsões, suposições e achismos que nunca poderiam ser levados a sério… Mas, enfim…
Essa campanha toda de “linux morreu” é só por causa do ubuntu novo. Do jeito que tem fãs ardorosos “de um lado” também há o mesmo “do outro lado”.
… o Software Livre vive e está em ótima forma…
Bom, como Goethe já dizia:
“Os pessimistas têm sempre razão que perderam.
Os otimistas têm sempre razão que ainda não conquistaram.
Todos temos a vocação de cartomante.
É preciso acreditar nas cartas que possam revelar melhor um futuro no qual a gente possa não acreditar muito.”
aumentou por 1 dia o ibope no bit/2 tmb…
Acho incompreensível determinar a ‘morte’ de um S.O tão útil e eficiente, além de bem estruturado quanto o Linux… Lamentável…
Quero ver se o Meio Bit publicará um artigo chamado O Linux ressuscitou, não é Marcellus Pereira.
A gigante de Redmond sabe muito bem onde pisa,não há o menor interesse em bloquear copias piratas em países do BRIC ,porque quando tiverem que pagar vão ser eles que vão receber, claro , na esperança do BRIC torna-se 1º mundo.Um dia o windows vai ter um kernel unix aí essa ladainha toda vai parar.
” Estão apelando… essa atitude lembra bem essa campanha presidencial… Isso seria para gerar trafego no site da “PC World” ?”
É acho que foi….
“Gente o que me importa é que o Linux exista e continue disponível em vários sabores !!!”
Isso é certo…
“Quanto ao fato dele ser o OS o mais usando no mundo pouco me importa, o que de fato importa é que a minoria que usa é a maioria dos intelectuais.”
Opa… agora aumentou a minoria dos intelectuais e diminuiu a grade massa dos analf… digit….
Independente do morde assopra da PC world não ha nada no linux que indique que ele vá dominar o mercado de desktops pois ele não possui nenhuma vantagem em relação ao windows para o usuário final.
Embora falar que não precisar formatar ou não ter virus pareça ser uma vantagem o fato é que o usuário comum não vê isto como vantagem pois quem faz estas manutenções são os técnicos e não os própios usuários.
Eu sinto falta de um Killer app um software carro chefe super util bem acabado e extremamente simples de usar e o mais importante amplamente divulgado que exista exclusivamente para linux e que os usuários dos outros sistemas sonhem em utiliza-lo, este é para mim um dos pontos fracos do software livre pois muitos dos bons projetos que poderiam ser estas killer app como o Firefox ou o VLC existem para windows e isto é inevitavel pela natureza do software livre :-( .
As queridas Polyanas podem me dizer quando será esse tal de ano do Linux ?
@santo,
A definição de “simples de usar” passa, necessariamente, por “faz tudo exatamente do mesmo jeito que o software que eu já utilizo”. Qualquer coisa um pouco diferente é vista como uma dificuldade.