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Ubuntu for Windows – mais ou menos – com o coLinux

“Depois de testar o KDE for Windows eu fiquei sabendo, graças ao TuxVermelho, de uma outra solução: o Portable Ubuntu for Windows.

Esta solução não é exclusiva do/para o Ubuntu, mas como conheci a solução através desse pacote estou divulgando desse modo. Achei muito fácil de instalar e usar. Baixa-se um “arquivão” .EXE que será descompactado no Windows e depois é só rodar um .BAT que carrega o Kernel e demais programas do Ubuntu.

A solução usa o kernel coLinux que é o que faz a grande mágica, um servidor X para Windows (o Xming) e o PulseAudio. Os outros programas são binários comuns (do espaço do usuário) do Linux.

O coLinux já saiu comentado aqui diversas vezes ao longo dos anos, então talvez a novidade desta notícia seja um pacote de fácil instalação de uma distribuição Linux popular. É claro que é melhor ter um processador bom e alguma memória sobrando.”

Enviado por EmanuelSan (emsΘterra·com·br) – referência (tuxvermelho.blogspot.com).


• Publicado por Augusto Campos em 2009-04-09

Comentários dos leitores

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    Adilson Sansos da Rocha (usuário não registrado) em 9/04/2009 às 3:12 pm

    Sinceramente!! rodar o linux de dentro do windows!!!
    Esse tipos de coisas faz parecer que o linux é uma coisa muito underground…

    André Machado (usuário não registrado) em 9/04/2009 às 3:23 pm

    Em meados da década de 90, era possível rodar o Linux a partir do MS-DOS; o próprio Slackware tinha uma versão chamada ZipSlack que permitia isso e, se não me engano, o extinto MonkeyLinux funcionava assim.

    Eu (usuário não registrado) em 9/04/2009 às 3:39 pm

    Antigamente era possível rodar o windows dentro do OS/2!

    Eu usei o zipslack, é se não me engano o sclak ainda tem o zipslack (ou seu kernel)!

    WinLinux, tbm foi bastante interessante.

    Mas tbm acredito que não seja necessário rodar a partir do windows joje em dia.

    Gustavo Lopes (usuário não registrado) em 9/04/2009 às 3:45 pm

    Acho que isso é retrógrado. Os passos evolutivos seriam:

    1. Rodar software livre em Windows.
    2. Incentivar o usuário a usar Linux, com os mesmos softwares livres que se acostumou no passo 1.
    3. Incentivar o usuário a rodar Linux a partir do CD
    4. Incentivar o usuário a instalar definitivamente o Linux na sua máquina, junto com o Windows (dual boot)
    5. (desejável) Incentivar o usuário a deixar só o Linux na máquina, sem Windows.

    Ou seja: isto está sendo retrógrado.

    Andre (usuário não registrado) em 9/04/2009 às 5:31 pm

    coisa perfeita pra usuários ubuntu …

    Eduardo Rolim (usuário não registrado) em 9/04/2009 às 5:35 pm

    Mesmo que esteja sendo retrógago, não deixa de ser uma boa forma de o usuário que não quer testar o GNU/Linux nem pelo LiveCD (o que é uma burrice dele). Mas como diz um velho ditado, “Um pessimista vê uma dificuldade em cada oportunidade; um otimista vê uma oportunidade em cada dificuldade.”

    tenchi (usuário não registrado) em 9/04/2009 às 5:52 pm

    Sobrinho que não entende nada de computador que não seja Orkut + MSN: “Tio, Linux é um programa pra Windows?”.
    - Sim Joãozinho…

    LKRaider (usuário não registrado) em 9/04/2009 às 6:10 pm

    É legal quando no seu trabalho só tem workstations windows. Eu fazia isso a uns 2 anos atrás.

    Agora mudei de emprego e só tem workstation *nix aqui :)

    @Gustavo Lopes, acho que isso faz parte do passo 1 que vc citou.

    Para os outros: acho que a solução do Slackware (e Debian) era instalar o Linux num disco FAT/VFAT (onde estava o DOS ou Windows), depois o boot do Linux poderia ser feito pelo DOS/Windows, mas ao dar o boot o DOS/Windows saía de cena e a CPU ficava só com o Linux e os arquivos ficavam com os nomes normais no Linux, sem limitações dos nomes 8.3 só em maiúsculas do DOS e dos primeiros Windows.

    No coLinux o kernel Linux roda ao mesmo tempo que o do Windows. Para o Windows ele é uma aplicação, mas ele age como uma máquina virtual, deixando o Windows gerenciar os dispositivos e seus processos, mas guarda para si a gerência dos processos Linux e apresenta dispositivos virtuais para estes processos. É melhor dar uma olhada nos comentários no blog TuxVermelho (em português) e depois no site do coLinux (em inglês). Só descobri essa solução ontem e ainda não sei tudo sobre ela.

    Quanto ao debate se é vantagem ou não ter uma solução assim, acho que cai no mesmo caso dos programas de KDE para windows.

    No meu caso específico eu uso só Linux em casa, mas tenho que usar Windows eventualmente no trabalho. Pois preciso de alguns programas que só rodam no Windows, e nem o Wine, nem o Mono deram jeito, a solução seria partir para uma máquina virtual ou acesso remoto a um outro computador com Windows. É bom saber que tenho mais uma alternativa para poder acessar meus programas Linux ao mesmo tempo que rodo os programas Windows de que necessito (realmente eu preferia não tê-los e trabalho sempre buscando alternativas para não ter que rodar coisas assim, mas infelizmente…).

    Notem que os diversos programas Linux, GIMP, Firefox, MySQL, PostgreSQL, KDE, etc. têm portes para rodar nativamente no Windows, com essa solução fica mais fácil gerenciá-los (instalar/atualizar/desinstalar), pois posso usar o apt-get/synaptic e instalá-los a partir do repositório do Ubuntu, que é muito mais prático do que ficar acessando os respectivos sites de cada programa.

    É uma heresia ver o linux rodando em um sistema inferior, inseguro e limitado como o windows. É possível fazer o inverso com um pé nas costas.

    É uma pena que não possamos distribuir uma solução inversa (rodar o windows dentro do linux) prontinha na internet porque infelizmente seria pirataria…

    Bastaria distribuir um virtualbox com uma máquina virtual windows prontinha e atualizada e usar o recurso SeamlessRDP do rdesktop para rodar programas windows na máquina virtual e ver suas janelas rodando lado a lado com janelas X.

    http://www.vivaolinux.com.br/artigo/Aplicacoes-Windows-em-ambiente-Linux-com-SeamlessRDP/

    http://www.linux.com/feature/124908

    Quem tem uma licença do windows e ainda precisa por qualquer motivo (e realmente) rodar aplicativos windows é muito mais vantagem fazer isso. O desempenho será melhor, a segurança será maior (já que o windows ficará “enjaulado”) e há muitas outras vantagens.

    Otimo, assim o pinguim vai invadindo tudo e o pessoal vai brincando um pouco aqui e ali e se vai ambientando :) So falta criar distro bem bonitinha, facil pra caramba e com monte de programa e tema pra tudo ja com tudo prontinho e com tudo que seja mais avancado bem escondido, pois usuario iniciante quer instalar tudo e ver tudo e ter tudo e depois so faz cagada. E desculpa a falta de acento, ja fiz cagada com o locales tambem, e com a resolucao, e com o anti-aliasing, e com tudo, nem to vendo o que estou escrevendo, ta branco sobre branco :p

    tuxxx (usuário não registrado) em 9/04/2009 às 8:40 pm

    Concordo com Manuel Pinho. Eu mesmo tenho feito isso no trabalho. Instalo LInux nas estações….Depois virtualbox com windows para rodar legado, enquanto não portam pra plataforma superior.

    Ah, a copia do windows é licenciada OEM. Deixo uma VDI com tudo proto e disponibilizada. Windows pegou vírus baixa a VDI e pronto.

    []´s

    Guilherme (usuário não registrado) em 9/04/2009 às 9:50 pm

    O que muitos se esquecem aqui é que por muitas e muitas vezes, é simplesmente IMPOSSÍVEL usar o Linux ou qualquer outro *Nix no PC.
    Então, nesses casos, essa solução pode ser ótima e preencher uma lacuna nesse sentido.
    Sem falar que poderá ajudar a convencer um maior número de pessoas a migrar pro Linux, já que já estaria familiarizado com o sistema desde os tempos que rodava o Linux no Windows.

    Tudo tem utilidade ;)

    Pois é @Manoel Pinho, eu também prefiro usar o Windows a partir do meu desktop Linux, mas vc não pode negar que essa solução do coLinux é uma alternativa.

    Quanto a sua solução do SeamLessRDP, já tinha ouvido falar mas não fui atrás. Mas a solução da máquina virtual já vinha utilizando ao longo dos anos, um dos problemas é que minha distribuição muda a cada 6 meses e o programa que eu usava (VMware server) parava de funcionar com a atualização, sendo necessário um patch para ele que demora a ser disponibilizado.

    O meu problema atual é que o VMware parou de aceitar a partição do HD real com Windows (me parece que o VirtualBox também não permite isso). Desse modo eu precisaria reinstalar o Windows num disco virtual (ou converter a partição real em disco virtual, o VMware converter tb não funcionou comigo). Reinstalar o Windows é um problema para mim pois não tenho acesso à imagem padronizada que o pessoal que mexe com isso utiliza e creio ser difícil convencer um desses caras a instalar o Windows para mim numa máquina virtual minha, assim é mais fácil usar o Windows que já está veio instalado no meu computador e que está em outra partição.

    mulher_de_tpm (usuário não registrado) em 10/04/2009 às 10:46 am

    Seu bando de retardados, procurem saber o que o negócio é antes de criticar!

    Pessoal,

    Eu não quis dizer que o colinux não tem NENHUMA utilidade, apenas que não é o melhor aproveitamento do computador e que há também soluções fáceis para se fazer o inverso.

    Hoje há tantas alternativas viáveis e gratuitas de virtualização que rodar lado a lado os dois sistemas está cada vez mais fácil. A própria MS sabe disso e está tentando fazer com que as pessoas usem o windows como host de máquinas virtuais, quando sabemos que dá para fazer muito melhor usando o linux como host. A própria Vmware usa o linux em boa parte do seu Vmware ESX Server

    http://en.wikipedia.org/wiki/VMware_ESX_Server#Architecture
    http://en.wikipedia.org/wiki/VMware_ESX_Server#Linux_dependencies

    Tendo um hardware mais novo e apropriado, é possível usar o KVM do kernel linux para rodar o windows com overhead muito pequeno

    http://www.techeblog.com/index.php/tech-gadget/windows-xp-virtual-machine-on-linux-kvm

    http://www.linux-kvm.org

    Wallacy (usuário não registrado) em 12/04/2009 às 7:54 pm

    Isso não muda o fato de que nem sempre você pode esta sobre uma maquina onde o sistema host é o Linux.

    Trabalho, Faculdades, PC de amigos… Isso em uma pendrive faz “milagres”, até porque não são em todos os PCs que você consegue fazer boot via usb.

    Apesar de eu não usar o Ubuntu como sistema Linux principal, deixei essa versão portable com meus aplicativos preferidos em uma pendrive pois sei que praticamente sempre vou pode-lo utilizar quando for necessário. (O que não acontece com uma maquina virtual, já que também precisa do sistema de virtualização no “outro” PC).

    Teve um usuário do meiobit que parece que instalou ele no Windows mobile.

    Convenhamos… Live CD é bacana, maquina virtual é para quem pode. Porém essa solução ai é a unica que realmente consegue sanar praticamente todas as necessidades de alguém que sobre o ambiente Windows deseja rodar aplicativos do Linux, até pela extrema facilidade, basta clicar e usar.

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