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Começa o desenvolvimento do Livre S.O. nº 6

“Começa, oficialmente, o desenvolvimento da próxima versão de Livre S.O. Esta nova versão será baseada na próxima versão do Debian estável, o Lenny. Veja mais clicando no link.”

Enviado por Djanne Franco Dorneles (livreΘlivre·wiki·br) – referência (livre.wiki.br).


• Publicado por Augusto Campos em 2009-02-09

Comentários dos leitores

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    Seria legal, se quando saisse noticia sobre distribuição pouco conhecida saisse na noticia qual o foco dessa distribuição.
    Assim quem tem interesse nesse tipo de distribuição talvez interessase no projeto.

    Flavio Moreira (usuário não registrado) em 9/02/2009 às 3:05 pm

    “O que é Livre SO ?

    Baseado no Debian Stable, Livre S.O. é um sistema operacional completo, criado com o objetivo de atender aquelas pessoas que necessitam utilizar diversas ferramentas como editores, planilhas, navegadores, mídias, dentre outros, entretanto não possuem tempo, ou mesmo interesse, em entender como funciona um sistema operacional de fato. O foco central dessa distribuição é facilitar, ao máximo, a utilização de um sistema operacional GNU/Linux. ”

    É uma distribuição focada para quem precisa usar editores, planilhas, navegadores e mídia. Infelizmente o Ubuntu, Mandriva, Fedora, Opensuse, Debian e outras não conseguem fazê-lo (por dedução)

    :-/

    Rodrigo (usuário não registrado) em 9/02/2009 às 3:17 pm

    O projeto “uma ou mais distribuição por criança (sim,agora é mais de uma)” está indo de “vento em poupa”!!! Pelo amor de Deus, vamos parar com a basteira de mudar o plano de fundo e dizer que fez uma nova distribuição!!!!

    Economista (usuário não registrado) em 9/02/2009 às 3:19 pm

    PArem de fazer distribuição e dividir ainda mais o Linux! Ho inferno!! Inferno e inferno.
    Todo dia sai uma nova. Que diabos, parem!!! Vão ajudar em outra coisa seus desgraçados.

    Parem com isto.

    Renan (usuário não registrado) em 9/02/2009 às 3:25 pm

    Acho que estão sendo muitos duros, pra não falar mal intencionados.

    anakinpendragon, se você não conhece a distribuição não que dizer que é desconhecida. Eles têm lançados pacotes constantemente e anuciado aqui.

    Flavio Moreira. Ao que eu saiba Livre SO é a única distribuição nacional que tem repositório próprio com desenvolvimento de pacotes intenso.

    Tente instalar o Kompozer em português no seu mandriva, ou o Eclipse em português, ou o winetricks, também em português, e um monte de outros programas que eles criaram os pacotes traduzidos.

    Graças a eles, qualquer usuário do debias Stable e do Kurumin 7 pode instalar, via apt-get, o Firefox 3, o BROffice 3, o Gimp 2.6, o Songbird e um monte de programas atualizados.

    http://br-linux.org/2009/linus-torvalds-defende-a-multiplicidade-de-distribuicoes/

    cardoso (usuário não registrado) em 9/02/2009 às 3:40 pm

    O Augusto (esse maroto) DOBROU a quantidade de notícias de novas distros, agora ele publica anúncio do INÍCIO do desenvolvimento da nova versão!

    Walfredo Junior (usuário não registrado) em 9/02/2009 às 3:43 pm

    Se o foco é que tudo seja em Português para o Brasil e facil para usuário comum.. acho muito valido. Algumas distros mesmo você escolhendo o Português Brasil na instalação, ele não vem 100%…

    Grobsch (usuário não registrado) em 9/02/2009 às 3:43 pm

    “Flavio Moreira. Ao que eu saiba Livre SO é a única distribuição nacional que tem repositório próprio com desenvolvimento de pacotes intenso.”

    O GoblinX tem repositório de pacotes próprio com diversos mirrors em todo mundo…

    Renan, não disse que era desconhecida, disse “pouco conhecida”, oque é bem diferente.

    fabio (usuário não registrado) em 9/02/2009 às 4:46 pm

    Oras, se o problema é a (suposta) falta de pacotes traduzidos, porque trabalhar em traduzir esses pacotes nas distros maiores?

    É cada uma que inventam…

    Armando P. V. (usuário não registrado) em 9/02/2009 às 4:50 pm

    Apenas a título de curiosidade, o correto seria “vento em popa” (extremidade de ré de uma embarcação; a parte posterior da embarcação, oposta à proa, no seu movimento normal, onde se localiza o leme).

    A idéia não é corrigir ninguém, mas colocar alguma informação realmente útil por aqui.

    Claro que o blog é do Augusto, a quem respeito e admiro muito, e ele publica aqui o que quiser, mas esta história de “mais uma distribuição” anda tomando tempo e espaço enorme do BR-Linux, afetando a qualidade geral deste blog que já foi bem melhor.

    Reapresento uma proposta, que já vi aqui mesmo, acho que mais de uma vez: criar uma sessão / categoria “nova distribuição do dia” e separar tudo isso lá…

    Cordiais Saudações,

    Armando

    Renan (usuário não registrado) em 9/02/2009 às 4:53 pm

    Talvez porque as distros maiores, todas estrangeiras, estejam mais próximas do seu público do que de nós e não tenham um interesse real no usuários brasileiro.

    Acorda !

    Ubuntu, Fedora, Mandriva são boas distribuições mas sempre terão polítcas voltados para o seu povo. Vamos ser usuários secundários à vida toda.

    O Brasil tem que ter uma boa distribuição.

    Armando, dar espaço para divulgar estas iniciativas faz parte da missão que defini para mim mesmo ao decidir criar este blog.

    Tomo cuidado para que este tipo de cobertura de iniciativas locais ou regionais não ultrapasse 10% do total de notícias de cada mês. E venho fazendo isso há anos.

    Lamento que você ache que o blog já foi bem melhor, e que de alguma forma associe isto ao fato de eu permanecer dando este pequeno espaço para iniciativas da comunidade. De qualquer modo, o blog permanece à sua disposição, mas não antevejo algum momento em que eu vá decidir varrer coletivamente estas iniciativas para debaixo do tapete.

    Renan (usuário não registrado) em 9/02/2009 às 4:55 pm

    Porque não existem os tais pacotes nelas ?

    Pergunte-se

    Khaoz (usuário não registrado) em 9/02/2009 às 5:02 pm

    Eu até concordo com a multiplicidade de distribuições, mas não da pra entender porque não ajudar o pessoal do brdesktop que tem a mesma (ou ao menos muito semelhante) finalidade.
    Fica parecendo que o objetivo é “essa é minha. eu que criei. viu só ?”

    link: http://brdesktop.org/cdd

    Distribuição nacional? Quando é que verão que linux não é windows?
    Os softwares para (GNU/)Linux são quase sempre internacionalizáveis e “traduzíveis” e o ritmo de tradução destes quase sempre supera seus “concorrentes” proprietários.

    Hoje mesmo a maioria dos softwares básicos estão disponíveis em quase todos idiomas usados ainda no mundo, desde os mais comuns (francês, espanhol, russo, japones) até os mais exóticos (para mim esperanto é exótico :-)). Aliás, estes dias uma senhora de um departamento lado me pediu ajuda com o computador. Departamento de… linguas… japonês! Na verdade o que ela queria era o “Uordi” para ela ensinar uma aluna a digitar os caracteres de um dialeto japonês (acho que tem uns cinco). E o pior de tudo é que o Windows estava em japonês!!! E lá vou eu achar as coisas nos menus “borrados”. O pior é que a senhora falava ora em português ora em japonês, o que me deixava mais confuso ainda.

    No fim das contas não havia o “Uordi” instalado na máquina, mas somente o OpenOffice 2.0, mas não estava em menu algum. Eu tento então “arrastar” o binário do Writer para a área de trabalho, na intensão de que ele criasse um ícone, mas o bicho não move o arquivo (muito tempo sem usar o windows dá nisso). Aí, achando que havia feito uma cópia, dou um shift+delete (costume) no arquivo, clicando no primeiro botão que me apareceu, que era um Sim (mas em algum dialeto japonês). Logo, havia excluido um binário essencial do OpenOffice (usuário com poderes de admin dá nisso) e o bicho não abria mais (ao menos não o writer).

    Aí o jeito foi mesmo usar o WordPad (é,a qui, “adubadu”, ela dizia), e ninguém percebeu a diferença :-) Pelo menos não me encheu mais o saco! hauahuahua

    Ah, e outra coisa que ela queria era mudar o idioma do sistema de um dialeto para outro, mas não conseguia, sei lá porque…

    Enquanto isso no Windows se você tem um sistema em alemão e quer mudá-lo para o português (já aconteceu com um conhecido de um conhecido de um conhecido…) você é obrigado a comprar outra licença pois a licença que você comprou era em alemão!

    Para mim software livre não é alemão, americano, espanhol, japonês. Sua natureza de permitir replicações e modificações permitem que ele seja… mundial (!?).

    “Imagine no country”, dizia Lennon. Ao menos no mundo dos softwares o software livre tem este potencial :-)

    É claro que ainda existe a Novell (alemã), Red Hat (americana), Mandriva (francesa), Conectiva (Brasileira) mas é perfeitamente possível ter um software “nacional”, caso queira, mesmo que seja produzido e mantido no exterior (ou no mundo todo). Bem, não com o Windows e maioria dos softwares fechados/que necessitam de licença.

    O fato é que uma comunidade em torno de um software/sistema/ferramenta que sinta essencial para a existência aquele software – não somente como usuária, mas como participante ativo – é muito bom e quase sempre dá bons frutos, sendo a internacionalização um deles.

    No software proprietário também existe a internacionalização, mas normalmente é feita por pessoas remuneradas para a tarefa, sob determinadas condições, etc, etc, etc. Nada “espontâneo”.

    Por isso volto a afirmar que não necessitamos de distros nacionais. Precisamos sim de grupos nacionais que ajudem na manutenção do sistema no todo.

    Eden (usuário não registrado) em 9/02/2009 às 7:42 pm

    Não é melhor entrar num time de tradução de alguma distro de verdade?

    Djane Franco Dorneles (usuário não registrado) em 9/02/2009 às 7:55 pm

    Sinceramente não esperava essa reação do público Br-Línux, até porque quando viemos aqui para lançar o novo CD de instalação, o pacote BRLcad, os Pacotes Eclipse em português e noticiar o programas atualizados em nosso repositório para o Debian Stable e distribuições filhas fomos muito bem recebidos pela comunidade e queremos continuar sendo recebidos assim.

    Por este motivo, mostrearei a vocês o nosso ponto de vista:

    anakinpendragon – Lançamos o nosso sistema operacional à um ano e só postamos o primeiro artigo no BR-Línux em novembro ou dezembro, quando já tínhamos um público formado, como já tinhamos postado alguns artigos, que tiveram boa repercussão, achamos que não devíamos ficar explicando o foco da distribuição em todos os nossos artigos.

    Flavio Moreira – “Ubuntu é um sistema operacional baseado em Linux desenvolvido pela comunidade e é perfeito para notebooks, desktops e servidores”, por dedução, segundo a lógica por você exposta, os outros são imperfeitos. Não afirmamos que os outros não dão conta, afirmamos sim, que estamos aqui para facilitar este trabalho. Instale o Debian puro e o Lívre S.O.que você vai perceber a diferença.

    Rodrigo – Livre S.O. não é mais uma distribuição. Livre S.O. é a única distribuição brasileira, baseada no Debian Stable, que teve a preocupação de desenvolver pacotes personalizados para o público brasileiro, e disponibiliza-los em um repositório proprio para que usuários de outras distribuições podessem utilizá-los. Para você ter uma idéia, quando lançaram o BROffice 3.0, a equipe LIvre SO já tinha disponibilizado o pacote OpenOffice 3.0 em português (exclusivo) à seis meses. Hoje, uma quantidade razoável de usuários do Ubuntu utilizam nosso repositório para instalar o BRoffice. Para não sermos confundidos com mais uma remasterização de um live-cd, tivemos o cuidado de não adotar este padrão.

    Economista: Não queremos dividir o Línux, queremos criar uma distribuição que realmente atenda o público nacional. Trabalhamos um ano servindo milhares de pessoas e mandando CDs de instalação de graça, pelo correio, com dinheiro dos nossos bolsos, para outras milhares. Não merecemos ser chamodos de desgraçados por isso.

    Renan – Muito obrigada !

    cardoso – Se para você, esta publicação é coisa de oportunista, para nós é um meio precioso de informar à todos aqueles que baixaram o nosso sistema e todos aqueles que estão utilizando o nosso repositório, que a distribuição está cada vez mais forte e que eles poderão contar com ela no futuro, inclusive com novas versões.

    Walfredo Junior – O foco é esse mesmo, priorizar o brasileiro.

    Grobsch – Livre SO é a única distribuição brasileira, baseada no Debian Stable, com repositório próprio e com lançamentos constantes.

    Fabio – A política para inclusão de pacotes nos repositórios das grandes distribuições são rígidas. Você não vai criando um pacote e incluido em seus repositórios oficiais.Afinal de contas não são espelhos, não devem ser iguais? Quem dita esta política, os brasileiros?

    Armando – Sua crítica já foi respondida.

    Khaoz – Não se trata de uma guerra de vaidades, mas de formas diferentes de pensar, isso é bom para a sociedade. Aquela que sobressair é que atendeu melhor os anseios dos usuários

    Não queremos trabalhar para enfraquecer nenhuma distribuição GNU/Línux queremos, sim, fortalecer este mundo, dando a nossa contribuição.

    Conheçam o nosso projeto e conscientizem-se de que o Brasil não pode ficar com está, dependente das distribuições internacionais.

    Não precisam apoiar o nosso projeto em específico, mas apoie algum outro projeto nacional.

    Nossas distribuições estão morrendo.

    Falta de competência ?

    Djane Franco Dorneles

    Rodrigo (usuário não registrado) em 9/02/2009 às 8:38 pm

    “Djane Franco Dorneles”.. Seu “texto” não faz sentido, para que criar uma distribuição e dizer que a única diferença é tradução !? Se for por isso ajude a traduzir as que já existem ;) Parem de criar distribuição Linux já chega!!!!!

    Djane, a sua discussão claramente não é comigo, até porque não rejeito iniciativas como a sua. Mas quero registrar 2 pontos, sobre trechos da sua conclusão:

    1) “o Brasil não pode ficar com está, dependente das distribuições internacionais” – não acho que o Brasil esteja dependente de distribuições internacionais; pelo contrário, várias delas são bastante abertas a contribuições brasileiras, tanto quanto os projetos de origem nacional e que divulgam algum cunho nacionalista. E o código de umas é tão aberto quanto o de outras, e várias das “internacionais” (destaco o termo, porque não é sinônimo de “estrangeiras” nem de “forasteiras”) têm efetiva participação de brasileiros. Ao mesmo tempo, se fosse para pensar em dependência de código originado fora do país, creio que a resposta não seria uma distribuição com aplicativos, utilitários e um kernel, todos de origem estrangeira.

    2) “Nossas distribuições estão morrendo. Falta de competência?” Não sei se é verdade que “nossas distribuições estão morrendo”. Mas se estiverem, consigo imaginar várias hipóteses e explicações, que vão bem além da possível falta de competência de quem se propôs a criá-las e agora em tese não consegue mantê-las em atividade.

    Grobsch (usuário não registrado) em 9/02/2009 às 8:49 pm

    “Nossas distribuições estão morrendo.”

    Biglinux, GoblinX, Dreamlinux, Litrix e muitas outras continuam muito bem e crescendo.

    Matrak (usuário não registrado) em 9/02/2009 às 8:58 pm

    PELO AMOR DE DEUS nunca vi tanta ignorância junto, ou será que é dor de cotovelo? Tem gente deduzindo coisa, outro falando oque não sabe e nem teve a curiosidade de saber antes de vir aqui falar um monte de besteira, pior ainda teve gente que baixou o nivel a ponto de ofender os desenvolvedores e não teve se quer a coragem de assinar o nome.( porq não mostra sua cara).

    Olha Tenchi vc tem razão:

    Não precisamos de distros nacionais, nem de industria nacional, da petrobras, embraer, e tambem não precisamos nem de governo, pois os outros paises podem governar por nos, não precisamos de tecnologia, de centro de pesquisa, os outros paises podem coordenar nos contribuiremos com eles, vc é realmente muito inteligente parabéns.

    E é por causa de gente que pensa como vc que continuamos neste pais tupiniquim.

    Oque ta acontecendo? Morreu uma distro e alguns de seus seguidores acéfalos ficou desesperados?
    Sinceramente é vergonhoso a forma anti profissional d alguns comentários.

    Jack Ripoff (usuário não registrado) em 9/02/2009 às 9:08 pm

    Por que fazer tanto barulho por nada? Se vocês não gostam disto deveriam ter escolhido um sistema operacional que não tivesse um modelo de desenvolvimento distribuído e descentralizado em primeiro lugar! Reclamar que são criadas muitas distribuições de Linux é ir de encontro à própria natureza do Linux.

    Notem que o mesmo não acontece com os BSDs, porque o modelo de desenvolvimento deles é o antônimo do modelo do Linux. Talvez vocês devessem considerar a hipótese de mudar de sistema operacional.

    Matrak, e você, ao acusar os outros de ignorância e dor de cotovelo, não acha que também seria interessante assinar seu nome, já que critica outros por não fazê-lo?

    De qualquer forma, você pode elaborar melhor o paralelo que traça entre os conjuntos (a) e (b) abaixo?

    a) agregados de softwares desenvolvidos essencialmente no exterior, que recebem pequenas adições nacionais por parte de seus distribuidores brasileiros (e que atuam em paralelo a projetos de origem internacional que distribuem basicamente os mesmos softwares, muitas vezes com grande participação de brasileiros)

    b) soberania nacional, pesquisa de base nacional, exploração nacional de recursos naturais localizados no país, e outras categorias que aparentemente você associou ao governo federal, à embraer e à petrobras.

    A mim parece que o interesse da soberania nacional, no que se refere ao domínio das tecnologias empregadas, seria melhor atendido pela participação no desenvolvimento dos softwares em si, e não pelo esforço duplicado de empacotá-los, distribui-los e eventualmente traduzi-los de forma isolada, sem integração aos desenvolvedores originais.

    Cadu (usuário não registrado) em 9/02/2009 às 9:54 pm

    Se eles modificam e traduzem programas, queria saber onde está o código fonte dos programas modificados. Procurei no tal repositório e não achei. Se alguém puder indicar o link, seria ótimo.

    João Divino Dorneles Júnior (usuário não registrado) em 9/02/2009 às 10:04 pm

    Caro Augusto.

    Primeiramente muito obrigado pelas oportunidades que tivemos de divulgar o nosso trabalho em seu site, que por sinal foram muito oportunas e que contribuiram para o nosso crescimento, em todos os sentidos.

    Quando afirmamos, através da Djanne, que o Brasil está dependente das distribuições nacionais, não fomos movidos por um impulso ufanista. Temos consciência de que um projeto que não possua qualidades próprias não merece prosperar, seja ele nacional ou internacional. Discordamos, no entanto, justamente desta frase “várias delas são bastante abertas a contribuições brasileiras”.
    Achamos que é importante para o Brasil estar aberto para as contribuições internacionais e não vice-versa, não por uma questão de nacionalismo, como já foi dito, mas por uma questão de bom senso. Se coseguirmos contruir uma distribuição forte, com verdadeira influência mercadológica e política, possibilitaremos a criação de centros tecnológicos, avançaremos em pesquisas, empregos e mais uma infinidade de benefícios. Temos muita gente capacitada para tornar isso realidade.

    Quanto ao “nossas distribuições estão morrendo”. Talvez seja realmente um pouco forte. Temos bons trabalhos nacionais, que já foram aqui citados. Entretanto, também é verdade que existem uma infinidade de obstáculos criados,sucessivamente, pelos governos, corporações e povo,que dificultam muito o crescimento destas distribuições. A conscientização deveria começar da pessoa mais simples até chegar até ao governante maior da Federação.

    Talvez não tenhamos explicado suficientemente o que é e como funciona o nosso projeto.Passo, com todo o respeito a opinião de todos, a explicar o que é Livre SO.

    Livre SO não um projeto que visa simplesmente traduzir pacotes para o português, embora este seja um dos seus objetivos. Quando lançamos o pacote BRLcad, que até então só existia nos repositórios Suse, conclamamos a formação de uma comunidade que trabalhasse no desenvolvimento deste software para os brasileiros. Facilitamos, então, a instalação deste programa, na esperança de que mais pessoas tivessem contato com ele.

    Quando compilamos e criamos o pacote da biblioteca lbc6(glibc) para o Livre SO, por consequência, para o Debian Stable e distribuições filhas, possibilitamos que muitos usuários do Debian Stable pudessem utilizar programas como o Songbird e o Flashplayer 10. Esses foram apenas alguns dos nosso trabalhos.

    Enviamos CDs gratuitos da distribuição para muitas pessoas, em todo território nacional.

    Criamos um biblioteca virtual, com livros gratuitos em nosso fórum.

    Prestamos serviço de suporte gratuito para todos os usuários da distribuição.

    Enfim, estamos aqui para somar, dar a nossa contribuição, não para dividir.

    Para os que, ainda assim, acham que devemos trabalhar na tradução de pacotes para as grandes distribuições, respeito, com toda a sinceriade, às suas posições, entretanto digo que continuarei a remar o meu barco.

    Muito obrigado à todos !

    João Divino Dorneles Júnior

    Rodrigo (usuário não registrado) em 9/02/2009 às 10:24 pm

    Vamos que vamos, “três ou mais distribuições por criança”!!

    Cleverson (usuário não registrado) em 9/02/2009 às 10:25 pm

    Quem se julga defensor da liberdade vê-se obrigado a desencorajar novas distribuições e imputar seus autores. Triste e, ao mesmo tempo, engraçada incoerência.

    Rodrigo (usuário não registrado) em 9/02/2009 às 10:26 pm

    Que venha a próxima notícia “tosca” sobre uma “nova distribuição” idiota ;)

    israroot (usuário não registrado) em 9/02/2009 às 10:26 pm

    Realmente já está ficando chato os comentários raivosos (sim, são escritos com raiva) cada vez que se fala de uma distribuição nacional.
    Já vi notícias aqui no br-linux que indicavam distros realmente amadores que apenas pelo site dava para se ter noção do descapricho.
    Mas o Augusto tem sido imparcial em divulgar as notas que ele recebe e o sucesso ou não da distribuição ficará aos interessados em usá-la.
    Mas é triste que já estejam exagerando nos comentários. Acabaram por atingir uma distribuição como o Livre S.O. que me parece de um grande capricho e com objetivos muito bem definidos.
    É triste que o desenvolvedor do GoblinX tenha que vir toda hora dizer novamente que o GoblinX tem repositório próprio. E parece que ninguém escuta!
    E é triste que uma distribuição como o Big Linux, que consegue cativar ex-usários de Windows logo no primeiro boot, receba comentários tão xenófobos. Certo faz o Big Bruno de se manter afastado destas discussões que nada acrescentam, mas pelo contrário. Sugam a força de quem realmente está trabalhando e fazendo algo de útil.

    Jack Ripoff (usuário não registrado) em 9/02/2009 às 10:39 pm

    Realmente já está ficando chato os comentários raivosos[...]

    Está ficando insuportável. Não acredito que essa gente seja capaz de tomar a patética atitude de se manifestar contra algo que não entendem, sendo incapazes de fazer um trabalho sequer à altura do trabalho dos desenvolvedores da distribuição (se capazes de fazer qualquer trabalho), e às vezes caindo na mediocridade de lançar dardos inflamados contra a pessoa dos desenvolvedores. Como já defendi há pouco, isso mostra uma profunda incompreensão sobre a natureza do Linux e, como disse o nosso colega Cleverson, uma grande incoerência.

    Cadu (usuário não registrado) em 9/02/2009 às 10:39 pm

    Ainda estou pra ver o código fonte dos programas modificados/traduzidos.

    Fabio Ortolan (usuário não registrado) em 9/02/2009 às 10:40 pm

    No quesito traduções:

    Não é mais lógico e proveitoso traduzir o software na fonte?

    Eu me lembro que nos primordios do Ubuntu o pessoal da tradução do gnome (pelo menos no Brasil) traduzia o software, mas só ficava no Ubuntu, então a equipe decidio que eles fariam a tradução na fonte ao inves de privilegiar uma distro, assim a sua colaboração não iria para poucos e sim para muitos.

    João, também acredito que deves continuar remando o teu barco. Não me cabe avaliar o mérito do projeto (nem de nenhum outro), mas acredito que todo empreendedor deve poder fazer suas escolhas, para verificar se aquilo que ele acredita corresponde à demanda do mercado ou da sociedade.

    Pessoalmente, acredito que quem conta em receber o apoio espontâneo dos governos, da sociedade organizada ou de algum segmento da comunidade durante a fase introdutória do seu produto, quase invariavelmente termina insatisfeito e decepcionado.

    Os obstáculos mencionados são naturais, e não vejo como seria de se esperar alguma conscientização global (desde o cidadão até seus representantes eleitos) de algum eventual efeito positivo de substituir distribuições de origem internacional pelas de origem nacional. Creio que o ideal, exceto em casos especiais (por exemplo: de quem já é lider de um mercado) ou em superabundância de recursos e tempo, sempre será buscar diferenciar-se pelo oferecimento de características e valores (no sentido amplo) em categorias já percebidas e identificadas pelo mercado consumidor pleiteado.

    Para completar, não nego que pode ser interessante para os envolvidos haver contribuição internacional em projetos nacionais. O ponto em que eu discordei, já mencionei acima – e se baseia em acreditar que esta proposição parte de um falso dilema: para haver desenvolvimento nacional, não é necessário tentar construir um cenário de que há uma situação de dependência perversa do exterior, e aí usar isto como justificativa. Pode haver desenvolvimento nacional sem limitar ou de alguma forma demonizar a colaboração com projetos internacionais (“o Brasil não pode ficar com está, dependente das distribuições internacionais”).

    Além disso, e volto a destacar, se fosse para pensar em dependência de pesquisa, desenvolvimento, conhecimento e código originado fora do país, creio que a resposta não seria baseada em distribuir os mesmos aplicativos, utilitários e kernel, todos de origem estrangeira, apresentados pelas iniciativas que se busca substituir.

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