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IBM contratada para construir maior supercomputador do mundo

“EUA contrata IBM para construir maior supercomputador do mundo.
O governo dos Estados Unidos contratou a IBM para construir um supercomputador com mais potência que todos os listados na lista Top 500 dos maiores supercomputadores do mundo.

O sistema Sequoia é uma proposta ambiciosa para a IBM. Com capacidade de 30 petaflops, ele será usado pelo Departamento de Energia dos EUA em suas pesquisas de matérias-primas nucleares. Os sistemas mais rápidos hoje alcançam 1 petaflop, um êxito notável atingido apenas ano passado.

É o maior salto de capacidade de computação já realizada”, disse Mark Seager, assistente do departamento de tecnologia avançada do Lawrence Livermore National Laboratory, na Califórnia, onde o sistema será montado. Ele deve começar a funcionar em 2012.

Na verdade, a IBM está construindo dois supercomputadores com este contrato. O primeiro será entregue no meio deste ano, chamado Dawn e irá operar em cerca de 500 teraflops. Será usado pelos pesquisadores, para ajudá-los a preparar o sistema maior.

O Sequoia usará aproximadamente 1,6 milhão de núcleos de processadores, todos chips da IBM, executando Linux – sistema que domina a computação de alta performance. Apesar de a configuração final do chip não ter sido determinada ainda, o sistema terá memória de 1,6 terabytes e será hospedado em 96 estantes do tamanho de uma geladeira. O custo final do sistema não foi revelado.”

Enviado por Avelino de Almeida Bego (abegoΘig·com·br) – referência (idgnow.uol.com.br).


• Publicado por Augusto Campos em 2009-02-04

Comentários dos leitores

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    Lucas Fernando Amorim (usuário não registrado) em 4/02/2009 às 6:15 pm

    A Skynet seria em 2012?

    Eduardo (usuário não registrado) em 4/02/2009 às 6:16 pm

    pra quê?
    todo mundo sabe que a resposta é 42
    hehe
    500 teraflops, pensar em que servidores poderosos tinham megahertz alguns anos atrás

    Roger Demetrescu (usuário não registrado) em 4/02/2009 às 6:28 pm

    A descrição do número de processadores me fez lembrar do livro “Fortaleza Digital”, do autor Dan Brown.

    miranda (usuário não registrado) em 4/02/2009 às 6:46 pm

    O Sequoia usará aproximadamente 1,6 milhão de núcleos de processadores, todos chips da IBM, executando Linux – sistema que domina a computação de alta performance.

    Linux no Desktop dos leigos?? Deixa ele ai quietinho no lugar dele,ou em um Desktop de uns 0,83% dos quais eu faço parte :D

    Miranda, nada a ver… O que os caras querem mesmo é ver se o Windows Vista consegue rodar numa configuração destas… :-)

    Quero é ver quanta anergia um negócio desse daí vai consumir… Opa, talvez eles estejam montando todo este aparato para calcular este gasto… hauahau Algo meio que recursivo… :-)

    E que mania besta essa de achar que a energia nuclear será a salvação da humanidade! A solução em minha opinião está nas fontes de energia renováveis e não centralizáveis, como eólica, solar, marinha (já ‘tem gente’ que consegue tirar energia das ondas do mar! :-)).

    A energia nuclear é muito visada pelo caráter centralizador: um só local produzindo muita energia – energia cara, que produz muito “detrito” dos quais não sabemos lidar – para que só os ricos consigam produzir – e vender para os que não conseguem – conseguem, mas não podem podem, pois se um paísinho qualquer quiser mexer com material radioativo (urânio, plutônio, marcianio?) logo é atacado pelos EUA acusado de criar bombas atômicas, sendo que os EUA detêm o maior arsenal do mundo!!!.

    Quem dirá que é possível obter gás metano a partir da decomposição de matéria orgânica (e este monte de aterros e lixões que temos servem só para atrair urubu?), gás que pode ser utilizado na obtenção de energia… Mas infelizmente não permite centralização, portanto não é viável.

    Quando a gente pensa que a divisão internacional do trabalho é algo de séculos atrás e nos deparamos com estas coisas ficamos mesmo – eu fico – abismados.

    E acredito que a unidade Flop não seja exatamente a mesma que Hertz, já que a primeira é unidade – carece de fontes, me corrijam – de cálculos por segundo enquanto a segunda é de instruções. Veja que provavelmente sua placa de vídeo nvidia furreba “tem muito mais” gigaflops que o seu processador core quad hyper baladator :-)

    Julio Formiga (usuário não registrado) em 4/02/2009 às 7:50 pm

    Ei, eheheheh, de placa nvidia a energia renovável e bombas nucleares, passando pelo windows vista… e isso partindo de uma notícia da contratação para montagem de um super computador…
    Tenchi acordou inspirado hoje heim? eheheheh

    Peterson Espaçoporto (usuário não registrado) em 4/02/2009 às 8:19 pm

    “A Skynet seria em 2012?”

    Bem lembrado, não é em 2012 que o mundo acaba? =P

    Damarinho (usuário não registrado) em 4/02/2009 às 9:17 pm

    (*_*)
    Já houve notícias de produzir um Super-Computador e com Linux, há 2 anos. O volume de cálculos e processmento impressinou e superou qualquer expectativa e avaliação.

    A curiosidade pergunta se os núcleos de memória-gigante serão ainda com silício.
    O prémio Nobel de física (:2) já ultrapassou a fronteira de volume de armazenamento de dados e imagens. Outros mestres já conseguiram velocidade espantosa de teletransmissão de dados e imagens entre dois pontos mais distantes e com Linux.
    O último impedimento e inoperãncia em telecomunicação, mesmo por satélite, será
    constuir filtro e defesa para tempestades solares.

    o/

    o/

    Damarinho (usuário não registrado) em 4/02/2009 às 9:22 pm

    (*_*) Peterson,

    “Bem lembrado, não é em 2012 que o mundo acaba? =P”

    Extra-terrestres há anos divulgam: em 2012 não haverá fome no mundo.
    É o fim de um mundo mercantilista, capitalista, de muitas vítmas da fome.

    Acompanhe os eventos internacionais. É o prenúncio.

    o/

    miranda (usuário não registrado) em 4/02/2009 às 10:15 pm

    Caramba Tenchi, tua energia tá em alta!! Tu é “sabido” em energia mesmo cara!! :D

    Igor Cavalcante (usuário não registrado) em 4/02/2009 às 10:19 pm

    Os caras já estão falando em apocalipse, vcs ainda não viram a potência do meu pc aqui em casa.
    Mas sinceramente, acho que o departamento de energia dos eua, deveriam se preocupar mais em economizar energia. Pois é um país que poluí muito. Aqueles gringos cornos.

    Bem… vamos lá.

    Eduardo,

    500 teraflops é só o Dawn, que sera utilizado para construir o Sequoia, esse com 30 petaflops.

    E como o tenchi disse, não é a mesma coisa que Hertz.

    1 FLOPS = Uma operação de ponto flutuante em 1 segundo. (FPU)

    1 MIPS = 1 milhão de instruções por segundos (ALU)

    Como curiosidade:

    Segundo a tabela de dados do SANDRA:

    2x Xeon x5482 (QC, 3.2GHz, 2x6MB L2, 1.6Ghz FSB) (x64)
    - 116489 MIPS.
    - 85999 MFLOPS.

    Core 2 Quad QX 9770 (QC, 3.2GHz, 2x6MB L2, 1.6Ghz FSB) (x64)
    - 58244 MIPS.
    - 42999 MFLOPS.

    Pentium 4 530 (3GHz, 1MB L2) (x86)
    - 5884 MIPS.
    - 4828 MFLOPS.

    Atlhon 64 3000+ (1.8 GHz, 512KB L2) (x86)
    - 5595 MIPS.
    - 5020 MFLOPS.

    Segundo também o SANDRA o PC que estou utilizando no momento (usando a ferramenta de analise):
    Pentium 4 530 (HT, 3,2GHz, 1MB L2) (x86)
    - 7623 MIPS ; 2,38MIPS/MHz; 78,64 MIPS/W.
    - 9585 MPFLOPS ; 3.00 MPFLOPS/MHz; 98,88 MFLOPS/W.

    Logo esse computador Sequoia é cerca de 3128259 vezes mais rápido que o meu (em operações de ponto flutuante).

    Hahaha… Lotei de cálculos inúteis aqui… xD!

    Tenchi,

    Já eu penso exatamente ao contrario com relação a energia nuclear, até postei um comentario sobre o assunto aqui mesmo no Br-Linux: http://br-linux.org/linux/aquecimento-global-e-linux

    Claro, no Brasil uma hidroelétrica é com certeza o tipo de energia mais viável a ser explorada. Entratando não é “nada limpa” (se comparada a nuclear), é preciso de alagar uma área enorme, além de emitir muito carbono.

    O unico problema da energia nuclear é que atualmente ainda é cara, e os dejetos são os menores dos problemas primeiro que nada impede de em um futuro conseguimos usa-los para alguma coisa (como você mesmo deu o exemplo do lixão), a quantidade de dejetos é minima se comparada com toda a área necessária para manter qualquer outro tipo de usina. O problema não é a existência dos dejetos, é caso esses desejos não sejam armazenados de forma correta, pois se forem o impacto ambiental de uma usina nuclear é praticamente zero, e não consome nenhum recurso natural.

    Na verdade, o grande problema é a Termoelétrica! Consome toneladas de carvão, emite muito (muito mesmo) carbono! E não é renovável!

    Dã, esqueci de usar o Preview…. Porém acho que deu para entender!

    Josenaldo (usuário não registrado) em 4/02/2009 às 11:34 pm

    Vou comprar um desses pra instalar o windows Vista, jogar CS, ver video do Youtube e, principalmente, pornogafia. E ainda vai faltar RAM… rssrsrsrrs

    Falando sério, CARACA!!!

    UM bichinho desses, os caras montam a Matrix fácil fácil

    Jack Ripoff (usuário não registrado) em 4/02/2009 às 11:44 pm

    E acredito que a unidade Flop não seja exatamente a mesma que Hertz, já que a primeira é unidade – carece de fontes, me corrijam – de cálculos por segundo enquanto a segunda é de instruções.

    “Hertz” é unidade de freqüência (ciclos por segundo). É a unidade inversa do segundo. Na sua CPU, isso representa quantos sinais de clock (que servem para sincronizar os circuitos da CPU) acontecem por segundo (gostaria de poder explicar isto melhor, mas eu não sou um engenheiro elétrico). Isto não é uma medida de desempenho da CPU, e sim simplesmente um indicador de quantas vezes por segundo os circuitos da sua CPU são ativados.

    Um “flop” é uma operação de vírgula (ponto para os estadunidenses) flutuante. A unidade “flops” (o certo seria colocar uma barra no meio para indicar “por”, i.e. flop/s) representa operações de vírgula flutuante por segundo. Note que a expressão “1 petaflop” na notícia está incorreta, faltou o “s” de segundo no final.


    “Hertz” é unidade de freqüência (ciclos por segundo). É a unidade inversa do segundo. Na sua CPU, isso representa quantos sinais de clock (que servem para sincronizar os circuitos da CPU) acontecem por segundo (gostaria de poder explicar isto melhor, mas eu não sou um engenheiro elétrico). Isto não é uma medida de desempenho da CPU, e sim simplesmente um indicador de quantas vezes por segundo os circuitos da sua CPU são ativados.

    Ah sim Jack Ripoff, hertz é isso aí mesmo (tempo-¹), mas quis exemplificar no contexto da computação. Toda aquela história de co-processador matemático – não vivi este época – e etc. E sim, aquelas aulas de física para mim foram um desperdício :-( Depois de seis meses não agüentava mais os Campos de Gauss (é assim mesmo?).

    Mas valeu pelos esclarecimentos.

    @Wallacy, certamente nenhuma fonte obtenção de energia elétrica é 100% “ecológica” – não causa impactos no ambiente. Só estou dizendo que a escolha da energia nuclear como “viável” e das outras fontes como “inviáveis” vão além do caráter técnico, chegando ao caráter político e econômico – a tal centralização, como dito.

    Se você pensar em várias “mini-usinas” produzindo cada uma um pouco de energia a partir de fontes renováveis e preferencialmente de baixo impacto ambiental locais, não necessariamente de uma só fonte – há muitas fontes – terá um sistema descentralizado que no todo será menos eficiente e mais caro que uma única usina nuclear que abasteça uma área imensa, como um país, mas cada região terá uma fonte própria – não sei até que ponto barata – de energia. Isso tem vários impactos, principalmente econômicos.

    Já no caso da energia nuclear há todo o aspecto da extração, transporte, risco de contaminação, conflitos – sociais, políticos, militares, já que ser produtor de energia e ter a matéria prima é ter poder…

    Hoje simplesmente “isolamos” – isolar não existe no mundo real – o lixo nuclear (o produto da fissão, a água radioativa) pois não sabemos o que fazer com eles. Mas ao contrário de qualquer outra coisa que a humanidade já viu, estes resíduos simplesmente não sumirão, continuarão lá. Pelos próximos… trinta mil anos? Se você pensar que a própria sociedade histórica – a nossa – tem bem menos que isso, acredito que isso seja um problema. Ou podemos dizer: “Ah, daqui há alguns milênios isso ainda estará aí e aí nós pensamos no que fazer com esta montanha de pedras verdes que brilham” :-)

    Aprendi que US$1 nem sempre é igual a US$1.

    Lógico que estou falando aqui como entusiasta, não como técnico que não sou. Posso estar completamente errado, ou você também. Ou nós dois errados. Só não gosto de peixes de 3 olhos e homens verdes girantes quebrando as coisas por aí… :-)

    Mas não entenda isso como uma “briga”. Só estou discordando de você, da mesma forma como acho que a distribuição que eu uso é mil vezes melhor que a sua. Só isso… hauahua

    Há um livro escrito na década de 70 – mas que não deixa de estar dentro do contexto – chamado “Small Is Beautiful”, de E. F. Schumacher que trata desta questão da oposição entre centralização – nos mais variados aspectos econômicos – e descentralização, e a questão da energia é um dos focos principais da argumentação do autor.

    Aos demais, toda minha argumentação é toda baseada num chá de ervas que às vezes faço para me acalmar… hauahuahauha

    Avelino de Almeida Bego (usuário não registrado) em 5/02/2009 às 3:07 am

    Dá pra jogar Prince of Persia numa boa…

    laurocesar (usuário não registrado) em 5/02/2009 às 12:35 pm

    Parabéns Tenchi, muito bem exposto seu ponto de vista. Eu concordo plenamente com ele… realmente a concentração da geração de energia gera vários problemas, como as perdas no transporte (resistência, impedância, efeito joule etc.) além de que, como sabemos com a concentração, se uma fonte pifar os efeitos da falta de energia terão um efeito bem maior que se fossem várias fontes e uma delas “saísse do ar”. Concordo também em relação ao que vc disse sobre a energia nuclear: os riscos são enormes e duradouros, muito além do que podemos controlar, pois quantas gerações futuras terão que lidar com este risco “enterrado”.
    Enfim, não acrescentei nada, só concordei… ;)

    Ah não.. agora to puto.. você disse que sua distribuição é mil vezes melhor que a minha.. Cade minhas bombas nucleares?… haha..

    Entendi seu ponto de vista tenchi, porém tenho que discordar sobre os peixes de três olhos e tudo mais… Não é bem assim que a tecnologia evolui, todos nós sabemos que o “destino” certo dos resíduos (que diferente dos filmes são muito pequenos) é a reciclagem, já existem vários projetos relacionado a esse tipo de pratica.

    Na verdade, isso me lembra muito as criticas com relação ao plastico (antes da existência de plásticos biodegradáveis). A energia nuclear gera uma quantidade de resíduos radioativos extremamente pequena e compacta, e o risco de transporte do combustível é significativamente menor quando comparado ao gás e ao óleo das termoelétricas, que além de tudo são grandes vilões do efeito estufa que com certeza pode acabar com humanidade antes mesmo de qualquer problema com tal lixo enterrado (que ainda assim pode ser reciclado).

    Vale lembrar que nem todos os países são abençoados como o nosso, nossa dependência da sazonalidade climática é baixa. A energia nuclear não é uma “solução” para nossos problemas, e sim para a grande maioria dos países que necessitam de usar fontes geradoras alternativas ao vento e a agua. Lembrando é claro que a energia nuclear não gera nenhum impacto sobre a biosfera, e nesse quesito pode ser considerada muito mais limpa que a própria hidroelétrica.

    Sem contar na crescente demanda, até o Brasil em alguns anos não vai conseguir gerar mais tanta energia com os meios tradicionais.

    Além do mais, o impacto ambiental dos meios “tradicionais” é algo que ao meu ver é muito mais preocupante no futuro que os resíduos nucleares (que podem ser reaproveitados); O “reservatório” de agua de uma hidroeletrica, por exemplo, ocupa cerca de 1200 km². Pense quantas pessoas poderiam morar nessa área? Ou o tanto de coisas que poderiam ser plantadas… Sem contar na vegetação nativa que morre, (aqui no brasil muito da mata atlântica foi perdida em hidroelétricas), os animais da região também, muitas especieis de peixe também…

    A agua é um bem renovável? Pode até ser… Apesar de 2,5% da agua do mundo ser própria para o consumo e estarmos usando ela para outros fins, ainda assim isso não é um problema tão grande… Hoje…

    Em fim, a energia nuclear é sim uma energia limpa, o problema é hoje os dejetos ainda não possui um destino “certo”, porém esse “destino” logo logo será traçado quando a tecnologia evoluir mais. Já o impacto ambiental das formas “tradicionais” de obtenção de energia nunca poderão ser revertidas, as especieis não poderão ser revividas, o carbono emitido não poderá ser “desemitido”, etc.. etc…

    O grande problema em minha opinião é que muito se critica o “hoje” da energia nuclear, e freiam boa parte das pesquisas no campo. A humanidade está a evoluir, e a forma de gerarmos energia também precisa acompanhar, imagina em um futuro próximo caso habitemos a lua ou marte (sim, próximo, já temos muitos problemas de super habitação por aqui), tenho certeza que criar uma hidroelétrica pro lá não vai ser “viável”.

    É importante projetar os problemas para o futuro, porém devemos também projetar todas as outras coisas também… Daqui 50 anos, a demanda por energia vai ser muito maior, em contrapartida as tecnologias relacionadas a produção de energia nuclear também serão mais eficazes e seguras. É totalmente surreal projetar somente os problemas baseados no estado atual da tecnologia.

    Tire como exemplo os comentários desse tópico, a um “tempo” atrás os super computadores possuíam poucos mega hetz (e provavelmente nem chegavam a 1 mega flop). Imagina se tivéssemos desistido dessa tecnologia (os computadores) pois na pratica ter 3 pessoas com um ábaco na mão era mais eficiente.

    Concordo plenamente com você com relação a busca de novas formas de obtenção de energia, essa busca não vai acabar mesmo que amanhã todo o “lixo” nuclear consiga ser reciclado/desintegrado/etc. Fontes de energia baratas e eficientes serão sempre uma busca constante da humanidade. E, hoje, o mais avançado que temos, em termos de energia limpa é a energia nuclear. Amanhã? Quem sabe fissão? Ou antimatérias?

    —–

    Voltando ao tópico:

    Ok, são 30 pentaflops! Não seria esse o computador ideal para o LHC? Alguem sabe me dizer o poder de processamento que eles tem por lá?

    O atual detentor da marca de 1 pentaflop, o Roadrunner possui cerca de 129600 processadores. Ou seja, se usarmos o Intel Xeon que citei antes, para conseguir 30 pentaflops seria necessário de 348838 processadores(ou 697645 se contar considerar cada core).

    Ou seja, esse pc só possuiria 2.6 vezes o numero de processadores do atual campeão (ou 5.2.. depende da conta) e cerca de 30 vezes mais desempenho… Olhando por esse lado não me parece ser algo assim tão grandioso, pena que a Intel não está no ramo de super computadores. Esse ai precisou de 1.6 milhões de núcleos, 2.4x mais que o utilizado com processadores xeon (ou 5.8x sei lá).

    O salto, no poder de processamento é realmente mostruário mais a cifra não se repete com o numero de processadores utilizado, (que ficaram mais baratos também), me parece só mais um caso de evolução normal do poder computacional, e um grande fator “ego” para uma instituição americana poder se gabar em ter o “mais poderoso” de todos etc.. etc..

    Jack Ripoff (usuário não registrado) em 5/02/2009 às 6:15 pm

    Campos de Gauss

    Não seriam campos de Gauge? Isso é física quântica, não entendo disso não…

    Não seria esse o computador ideal para o LHC? Alguem sabe me dizer o poder de processamento que eles tem por lá?

    O LHC usa computação distribuída para simular a trajetória das partículas e processar os dados gerados pelos experimentos. Existe também um projeto para usuários domésticos colaborarem o tempo ocioso dos seus computadores para o LHC.

    Wallacy (usuário não registrado) em 8/02/2009 às 5:24 pm

    Lendo essa noticia aqui: link; Lembrei desse tópico!

    Curioso que a maior hidrelétrica do mundo é lá na China, a hidrelétrica de Três Gargantas que inundou cerca de 1084 km²! E inundou 116 cidades e desabrigou 1,4 milhão de pessoas, e segundo os ambientalistas (sim eles criticaram a construção da usina) muitas especies da fauna local entraram em extinção.

    Era só uma maneira de reforçar meu ponto de vista! Cada caso é um caso… Itaipu só desabrigou 200 famílias… A China é um ótimo exemplo de um pais que DEVE investir em energia nuclear.

    Ok Wallacy, no caso da China talvez seja mesmo complicado pensar numa maneira alternativa de produzir energia. Aqui esbarramos num complicador que é a superpopulação, afinal a China é um país de dimensões continentais (pouco maior que o Brasil) e mesmo assim a densidade demográfica é muito grande (136/km² contra 22/km² do Brasil).

    Ah sim, você já foi na Usina de Itaipu? Aquilo é imenso. Se você deixar de pensar em todo o “estrago” feito para sua construção, poderia até chamar o lugar de belo, mas teria que esquecer que embaixo daquela imensidão de água havia há 40 anos florestas, casas, animais…

    Sim eu sei. Cada caso é um caso. E talvez não resolvamos o problema discutindo aqui, não é? Ou talvez sim :-)

    Só acho que há muitas maneiras alternativas e viáveis de se produzir energia baseado em tecnologias já disponíveis e de alcance mais fácil à maioria dos países do mundo. Com energia nuclear, como disse, quase sempre caímos em questões além de ambientais, políticas.

    Se a Coréia do Norte resolve produzir energia nuclear aí que o Bush fica nerv… Perae, Bush não, Obama :-)

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