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Lançado o Epidemic GNU/Linux 2.1

“Já se encontra disponível para download, nos servidores do Código Livre, a versão 2.1 (codinome Ice Diamond) do Epidemic GNU/Linux. Lapidada com o auxílio da comunidade, que reportou, no forum, os bugs encontrados na versão 2.0, esta nova versão do Epidemic é, sem dúvida, muito mais estável, rápida e polida que a versão anterior.

Embora, os esforços de desenvolvimento tenham sido direcionados, principalmente, para a correção de bugs, o Epidemic GNU/Linux 2.1 traz também algumas importantes novidades, dentre as quais podemos destacar:

* O Ecommunity, um programa especialmente desenvolvido com o objetivo de conferir os devidos créditos a quem, de qualquer forma, contribui com o desenvolvimento do Epidemic. Como o Epidemic não é patrocinado por nenhuma grande empresa, nem possui fonte de recursos para contratação de desenvolvedores, todo o seu processo de desenvolvimento é realizado de forma voluntária, contando apenas com o apoio e o incentivo da comunidade. Nada mais justo, portanto, que dar os devidos créditos a quem colabora com o projeto, estreitando, assim, os vínculos comunitários;
* Melhoria no Easy Channel. O Easy Channel é o programa do Epidemic que se encarrega de instalar pacotes que possuem uma certa complexidade, muitas vezes baixados de repositórios não oficiais e sujeitos a mudanças inesperadas. Exatamente por isso, foi adicionado à sua interface gráfica uma opção para enviar um relatório de erro, acompanhado do registro de log, para o endereço eecbug@epidemiclinux.org, o que certamente facilitará a identificação e a pronta correção dos problemas que, eventualmente, ocorram na realização de alguma de suas tarefas;
* Melhoria no EpdBootsplash, que passou a utilizar a libxrandr para detectar as resoluções suportadas pelo sistema. Antes, esta informação, quando disponível, era retirada do arquivo xorg.conf;
* Melhoria no Enetwork, que passou a disponibilizar três opções de configuração da conexão com a internet: NetworkManager (default), Wicd ou Wireless Assistant. Foi removido, assim, o Gnome System Tools que, devido às suas dependências, exigia a instalação de uma grande quantidade de pacotes;
* Nova versão do Epidemic-Installer, com a correção de todos os bugs, reportados pela comunidade, no forum;
* Nova versão do Compiz Fusion, com novos efeitos gráficos, incluindo o plugin Janelas 3D;
* Novo Kernel 2.6.24-epd, otimizado para a arquitetura i686, com o patch do bootsplash, modificado pela equipe do Epidemic. Além dos drivers 3d da NVIDIA e ATI e do suporte à vários modelos de placas wireless como as Ralink rt200, Atmel at76c50x, Intel Pro Wireless 2100, Intel Pro Wireless 2200/2915, Atheros 521x, Broadcon BCM43x/Airport Extreme, Prism54, TI ACX100/ACX111, Zydas, foi acrescentado, ainda, suporte às placas Intel Wireless WIFI Link 4965AGN, utilizadas nos novos Centrinos e substituído o módulo que dá suporte às placas Intel Pro/Wirelles 3945;
* Melhoria no suporte a webcams com a adição do módulo gspca;
* Substituição do sistema de arquivos unionfs pelo aufs, com reflexos diretos na velocidade e estabilidade do sistema;
* Melhoria no suporte a escrita em partições NTFS, com o ntfs-3g, que agora funciona corretamente, tanto para o administrador (root), quanto para o usuário default (epidemic); e mais.”

Enviado por Renata Heleno (renatahelenoΘyahoo·com) – referência (epidemiclinux.org.).


• Publicado por Augusto Campos em 2008-05-29

Comentários dos leitores

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    Sergio (usuário não registrado) em 29/05/2008 às 6:38 pm

    Mais uma distribuição, sem ofensas, mas por favor adotei a campanha: ” Eu não lançar outra distribuição!

    Sergio (usuário não registrado) em 29/05/2008 às 6:40 pm

    Mais uma distribuição, sem ofensas, mas por favor adotei a campanha: ” Eu não vou lançar outra distribuição!

    Estevam (usuário não registrado) em 29/05/2008 às 9:29 pm

    Eu baixei a versão 2.0 e usei como live-CD.
    Não cheguei a instalar mas gostei bastante do que vi.
    Pelo hardware que eu usava era melhor usar o Epidemic do que o Ubuntu, que não tinha drivers proprietários no CD e eu não tinha como baixá-los pois só tinha conexão wireless e esse era um dos drivers que o Ubuntu não tinha.
    Desejo sucesso à nova versão.

    Sergio (usuário não registrado) em 29/05/2008 às 10:09 pm

    Aos criadores de mais uma distribuição, repitam comigo: “Não irei criar mais uma distribução, irei descontinuar essa que não é nada mais que o Debian com o splash diferente”. Espero que façam isso!

    É, eu baixei a versão anterior e é isso mesmo: outra distro inútil, só Debian + arte. Além disso, não entrou no X no meu laptop.

    bebeto-maya (usuário não registrado) em 30/05/2008 às 12:20 am

    Aos criadores de mais uma distribuição, repitam comigo: “Não irei criar mais uma distribução, irei descontinuar essa que não é nada mais que o Debian com o splash diferente”. Espero que façam isso!

    Pois é…Daqui a pouco vêm com o coitadismo típico das minorias, “mas eu só quero meu espacinho nesse mundo cruel”, a “civilização judaíco-cristã ocidental é racista e homofóbica, além de anti-linux”, e outros sofismas.

    Gente, vamos criar distros e mais distros e mais distros…Assim geraremos a tão almejada total fragmentação do GNU/Linux.

    Roberto Malha (usuário não registrado) em 30/05/2008 às 7:08 am

    É isso mesmo. Concordo plenamente com vocês pessoal, não sei pra que tanta distribuição linux.

    E o pior é que eles nem sabe escolher nome EPIDEMIC (isso lá é nome?) tem também uma que chama SUSE (isso é nome de menininha!). E quando eles tentam consertar fica ainda pior, chapeuzinho vermelho já era ruim, mas convenhamos FEDORA é ainda pior. De MANDRAKE eu também já não gostava, mas MANDRUVÁ é soda, né.

    Sei que muita gente vais dizer que o linux é livre e que qualquer um que quiser criar sua própria distribuição tem todo direito, mas o bebebto-maya tem toda razão, as minorias tem que se conformar, e seguir a vontade da maioria (afinal isso é a própria essência da democracia, não é mesmo?).

    E a maioria, todos sabem usa UBUNTU, basta dar uma olhada la no DW, para ver que o UBUNTU é sempre o primeiro na lista de preferência dos usuários.

    Assim acho que todos os desenvolvedores das demais distribuições deveriam descontinuar suas distros e ajudar no desenvolvimento do UBUNTU, que, alás já é está quase perfeito.

    Sei que isso pode não ser o que eles sonham em fazer, mas cada um tem que dar sua parcela de sacrifício, se quisermos ter um sistema operacional linux de respeito: a vontade individual de alguns desenvolvedorezinhos de araque deve ceder em benefício da vontade total da comunidade linux.

    E vou além. Não sei para que essa quantidade de sistemas operacionais. É SOLARS, FREEBSD, OPENBSD, NETBSD.

    Pra que tudo isso gente!!!

    Todos sabem que esses sistemas são meras cópias do linux. Eles também devem ser descontinuados em prol da vontade da maioria. Só assim todos os nossos esforços estarão sendo direcionados para a criação de um super sistema operacional em benefício de toda a humanidade.

    Vamos descontinuar essa tralha toda em prol do sistema utilizado pela maioria. E a maioria, todos sabem: usa Windows.

    Depois não querem que o Ubuntu receba todo esse ódio…

    GoblinX, um livecd brasileiro com base Slackware

    Mindim (usuário não registrado) em 30/05/2008 às 8:28 am

    Grobsch, não percebeu a ironia do Roberto!!

    gabriel f. (usuário não registrado) em 30/05/2008 às 9:05 am

    Calma aí, Grobsch, o texto do Roberto malha é só uma piada. Eu gostei.

    Mas vale dizer, que mesmo havendo alguns usuários ingênuos que sugerem o fim de todas as distro em prol do Ubuntu – e em geral com um discurso intolerante e ignorante em relação as possibilidades do modelo de desenvolvimento livre -, isso não é motivo plausível pra replicas em forma de ódio ao Ubuntu. Manifestar ódio por uma distribuição já me parece algo estranho, ainda mais sendo as motivações tão irracionais quanto.

    Não percebi a ironia e depois de uma semana com tanta discussão sobre Ubuntu realmente achei que fosse mais uma começando. Existem muitas distros? Talvez, mas se existem é porque é fácil criar distribuições hoje em dia, apesar delas acabaram se acabando com o tempo.

    Eu notei a ironia, mas mesmo assim eu imagino alguém falando isso a sério e dizendo que nomes como Mandriva e Epidemic são feios mas se esquecendo que “UBUNTU”, putz! é o mais feio de todos! E olha que eu uso essa distro e minha mulher usa o Kubuntu (eu disse KUBUNTU? Nossa, mais feio ainda…).

    Mindim (usuário não registrado) em 30/05/2008 às 9:37 am

    UBUNTU não é feio apenas parecer ser uma palavra em inglês.

    Roberto Malha (usuário não registrado) em 30/05/2008 às 10:01 am

    ceti disse:

    E olha que eu uso essa distro e minha mulher usa o Kubuntu

    E o pior é que eu já sabia.

    Pois é, cada um pode criar sua própria distro. Mas é fácil separar o jóio do trigo.

    Vejamos uma situação real:

    Notícia: “Alerta! Falha crítica no SAMBA com exploração remota, atualize já!”

    Aí o cara vai na distro alvo é diz que quer atualizar. Se não conseguir, mau sinal, é bom trocar por outra o quanto antes. Depois de uns seis meses nessa brincadeira eis que teremos uma distro sólida.

    ScornInPC (usuário não registrado) em 30/05/2008 às 10:03 am

    Meu, ja até existe distro pra criação de distro =/
    Realmente, se continuar amas de certo modo igual, distribuirem as distro assim “Debian RC4 by ScornInPC”, “Debian RC5 by Ubuntu”

    Parece que não, mas faria muita diferença, e continuaria sendo a mesma coisa. o/o/o/

    Um dia eles caeem na real.

    ps: q massa, vou criar o Debian by ScornInPC, mando o link quando tiver completo auheuaeuhae o/o/

    ScornInPC (usuário não registrado) em 30/05/2008 às 10:05 am

    Realmente, se continuar assim, não sei no que vai dar. Seria mais inteligente, e continuaria sendo, de certo modo igual, distribuirem as distro assim “Debian RC4 by ScornInPC”, “Debian RC5 by Ubuntu”

    Já disse aqui antes: a cada distro nova lançada (e que não tenha um sentido), o tio Bill (acho que na verdade é mais o estilo Steve Ballmer) dá uns pulinhos pra cima.

    Marcos (usuário não registrado) em 30/05/2008 às 10:41 am

    Roberto disse: ” vou além. Não sei para que essa quantidade de sistemas operacionais. É SOLARS, FREEBSD, OPENBSD, NETBSD.

    Pra que tudo isso gente!!!

    Todos sabem que esses sistemas são meras cópias do linux”
    Esse aí em cima está mal informado, dizer que os *BSD são cópias de Linux !??
    Com certeza esse não sabe a história do início do Linux, também falar que o nome Ubuntu é bonito! Aí já é sacanagem…. Outra coisa, antes de falar sobre o *Suse lembre-se que a mesma “DistroWatch” que você citou o “Nome lindo” (substitua por Ubuntu), mostra o OpenSuse como segundo colocado.

    “Notícia: “Alerta! Falha crítica no SAMBA com exploração remota, atualize já!”

    Aí o cara vai na distro alvo é diz que quer atualizar. Se não conseguir, mau sinal, é bom trocar por outra o quanto antes. Depois de uns seis meses nessa brincadeira eis que teremos uma distro sólida.”

    Slackware já atualizou e o GoblinX também, afinal sempre procuro atualizar os repositórios do GoblinX quando o Slackware faz o mesmo.
    Será que estamos vivendo uma ‘epidemic’ de distros? hehe

    Eu gostaria de honestamente deixar uma questão, será que todas essas distribuições estão distribuindo código fonte como prevê a GPL?

    ???????

    Marcos Duque Cesar (usuário não registrado) em 30/05/2008 às 12:00 pm

    Não sei dizer Grobsch, e não tenho disposição em averiguar, e você tenho aimpressão que é ocupado pra se dispor a saber, afinal você tem um bom projeto pra se dedicar.

    Engraçado, uma hora dizem que as noticias são apenas do Ubuntu, quando aparece algo, como essas distros recém lançadas, a galera desce a madeira.

    Competir é bom, mas com respeito, tem um pessoal que é o paladino, tudo bem, quer ser o guardião, sem problema, mas com respeito pelo trabalho alheio.

    Marcos, eu volta e meia pesquiso por source dos pacotes e os scripts usados para criar estes, que deveriam ser distribuídos sempre, até para preparar pacotes para o GoblinX, mas normalmente nas distros mais fáceis de ser achar source e builds.

    Acho que se a comunidade controlasse mais algumas obrigatoriedades da GPL existiriam menos distribuições, mas não serei eu que irei reclamar, cada qual cuida do seu quintal.;; hehe

    gabriel f. (usuário não registrado) em 30/05/2008 às 1:34 pm

    Eu gostaria de honestamente deixar uma questão, será que todas essas distribuições estão distribuindo código fonte como prevê a GPL?

    grobsch, pelo que entendo, os criadores das distros não precisam disponibilizar (online por exemplo) o código fonte de suas distros. Eles só precisam não se negar a enviar tal código se lhes for solicitado, e o solicitante deve pagar as dispesas com mídia e correio.

    Como imagino que haja pouca gente interessada no código do destas distros novatas, provavelmente eles nunca tenham tido problemas com isso.

    gabriel f. (usuário não registrado) em 30/05/2008 às 1:42 pm

    “Eu gostaria de honestamente deixar uma questão, será que todas essas distribuições estão distribuindo código fonte como prevê a GPL?”

    grobsch,

    pelo que entendo, os criadores das distros não precisam disponibilizar (online por exemplo) o código fonte de suas distros. Eles só precisam não se negar a enviar tal código se lhes for solicitado, e o solicitante deve pagar as dispesas com mídia e correio.

    Como imagino que haja pouca gente interessada no código do destas distros novatas, provavelmente eles nunca tenham tido problemas com isso.

    foobob (usuário não registrado) em 30/05/2008 às 1:43 pm

    Mindim (usuário não registrado) em 30/05/2008 às 9:37 am
    UBUNTU não é feio apenas parecer ser uma palavra em inglês.

    Parece mais africana. Nem tem y, w ou h…

    Há precedente que justifica o questionamento:

    FSF reage contra violações à GPL cometidas por distribuições derivadas ‘independentes’

    Trecho: “Warren Woodford, fundador da distribuição MEPIS, preferiria concentrar-se em aperfeiçoar sua próxima versão. Ao invés disso, sua atenção está desviada por uma notificação oficial da Free Software Foundation de que, como a MEPIS não fornece o código-fonte para os pacotes já disponíveis na distribuição em que ela é baseada — anteriormente Debian, e agora Ubuntu — está em violação da GNU GPL. Woodford pretende corrigir a situação, mas preocupa-se sobre como esta exigência pode afetar todas as distribuições derivadas de outras distribuições — especialmente aqueles mantidas por uma ou duas pessoas em seu tempo livre”

    “pelo que entendo, os criadores das distros não precisam disponibilizar (online por exemplo) o código fonte de suas distros. Eles só precisam não se negar a enviar tal código se lhes for solicitado, e o solicitante deve pagar as dispesas com mídia e correio.”

    Parece que na GPL 3 isso já é possível, mas na antiga GPL2 era obrigatório a distribuição não apenas no código fonte como também do script usado para se criar o pacote, e isso não vale somente para distribuições, vale para qualquer um que distribuir pacotes compilados.

    Enviei uma notícia, deve estar na fila para ser publicada, a respeito da distribuição de módulos sendo contestada por falta de código fonte, o que levou um grupo de desenvolvedores a abandonar o projeto de repositório de módulos usados em distros como o Slax e GoblinX.

    Além disso, a comunidade pode cobrar mais sobre esse assunto ajudando os projetos mais sérios.

    Texto em inglês da GPL:
    “The source code for a work means the preferred form of the work for making modifications to it. For an executable work, complete source code means all the source code for all modules it contains, plus any associated interface definition files, plus the scriptsused to control compilation and installation of the executable. ”

    gabriel f. (usuário não registrado) em 30/05/2008 às 2:25 pm

    Augusto,

    É estranho que o envio pelo correio não possa ser considerado uma forma de disponibilização do código.

    Que eu me lembre, a GPLv2 (faz tempo que li) não faz menção direta de como deveria ser feita essa disponibilização do código ou que deveria ser feita em servidores online. Ou ainda que deva ser feita do mesmo modo que é feita com os binários.

    Quando tiver mais tempo vou dar uma relida na GPLv2 e GPLv3. Mesmo não sendo jurista, sempre achei as versões da GPL fáceis de serem compreendidas, mesmo por um leigo.

    Gabriel, no caso do envio pelo correio, não se trata de uma oferta implícita – a GPL (na versão adotada pelo Linux) exige, em seu item 3b, que a oferta de disponibilização pelo correio, por parte do distribuidor, dentro de determinados critérios (válida por 3 anos, etc.), seja feita por escrito (“written offer”) e acompanhe o produto.

    “Que eu me lembre, a GPLv2 (faz tempo que li) não faz menção direta de como deveria ser feita essa disponibilização do código ou que deveria ser feita em servidores online. Ou ainda que deva ser feita do mesmo modo que é feita com os binários.”

    Pelo que entendo a GPL2 exige que a distribuição do source seja feita do mesmo modo da distribuição dos binários, ou seja, se um pacote é distribuído via internet (FTP) o source também deve ser. A GPL3 parece que mudou isso.

    Sera que vai chover amanha? lalalalala como estou tranqüilo hoje…..

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