Experiência com o Linux compilado sem firmwares binários em códigos-fonte licenciados sob a GPL
A existência de firmwares binários embutidos como seqüências de bytes em hexa em códigos do Linux licenciados sob a GPL, para serem transferidos pelos drivers para processados pelos respectivos dispositivos, geralmente fora do espaço de execução da CPU em que o sistema operacional está rodando, já foi objeto de bastante controvérsia no âmbito dos distribuidores do Linux. Veja exemplos: Projeto Debian decide manter o líder atual e continuar distribuindo firmware não-livre, Resolved: firmware is not software e General Resolution: Handling source-less firmware in the Linux kernel. Veja também a opinião de Richard Stallman sobre isto. Segue texto do leitor Mauro Rodrigues:
“Hoje me juntei a um amigo para compilar o kernel-libre. Kernel-Libre trata-se de um projeto de Alexandre Oliva, membro da FSFLA e engenheiro de compiladores da Red Hat, que consiste na limpeza de códigos não-livres (binários initeligíveis) do branch oficial do kernel Linux. Resolvemos então fazer um teste (rodá-lo em nossas máquinas) e ver quais são as diferenças. Mais que um teste, isso nos traz uma sensação ainda maior de liberdade dentro do sistema.”
Enviado por Mauro S. M. Rodrigues (maurus·rodriguesΘgmail·com) – referência (escovandobits.wordpress.com).
Desejo que todos os envolvidos apreciem a sua variante do código do Linux extirpada das partes que eles preferem que não estejam lá.
Interessante não sabia que tinha estas surpresinhas….