"Click": Ubuntu pode adotar novo formato de pacotes

O Ubuntu está considerando adotar um novo formato de pacotes, definido internamente, que no momento tem o nome de Click. A intenção é adotá-lo nos pacotes para o Ubuntu de aplicativos desenvolvidos por terceiros, e não para o sistema em si, que continuará baseado no dpkg.

A descrição técnica do estado atual da proposta e de sua implementação inicial (que já está rodando, embora ainda em fase inicial do seu ciclo de vida) é interessante; por exemplo, os pacotes Click são puramente declarativos (nada de scripts para execução durante a instalação ou remoção), têm poucas dependência referentes ao sistema do empacotador (basta ter um ambiente Python na máquina), o que naturalmente facilita atrair a atenção de desenvolvedores externos, que não precisariam nem mesmo ter o Ubuntu instalado para empacotar seus aplicativos para ele. Como curiosidade, no momento a implementação inclui os pacotes Click em containers em formato .deb, o que facilita a integração com ferramentas existentes.

Os detalhes que mais me chamaram a atenção lembram bastante características (mas nem tanto a forma de implemetação) do brasileiro e pioneiro Gobolinux, incluindo a ausência de dependências entre aplicativos (dependências entre cada aplicativo e o sistema base podem haver), a instalação de cada aplicativo em seu próprio diretório, e a possibilidade de instalação sem ser root. (via lwn.net - “"Click packages" for Ubuntu [LWN.net]”)

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Comentários arquivados

Comentário de Bruno Cabral em 09/05/2013 às 10:17:19

Isso é similar a uma ideia que eu tinha, mas não dispunha de conhecimento para implantar. Basicamente os *.deb seriam tratados como uma espécie de arquivos *.cab do Windows.

Comentário de K (ORIGINAL) em 09/05/2013 às 10:18:15

uallllllll, essa eu não esperava, mas a idéia é parecida com a do MACOSX :P Eu gostei , sei que vai ter muita choradeira aqui hoje, mas isso facilita em muitas coisas, inclusive pro desenvolvedor. e a segurança ? isso é relativo se a fonte de programas for segura... etc etc etc... Eu nunca usei o GoboLinux mas já tinha lido sobre ele e já gostava da idéia. Mas gora vai surgir 1001 teorias preparem-se ;)

Comentário de K (ORIGINAL) em 09/05/2013 às 10:19:26

Cadê o @K Falso pra dar uma opinião acida :P

Comentário de well em 09/05/2013 às 10:19:53

Atenção, spoilers! nos comentários abaixo haverá muitas reclamações gerais sobre Ubuntu e sua forma de trabalhar com seu Linux.

Comentário de Rafael A. de Almeida em 09/05/2013 às 10:25:04

Então quer dizer eu em um único arquivo poderei incluir o aplicativo e as bibliotecas? Se sim, isso permitirá rodar programas novos em Ubuntus velhos e programas velhos e Ubuntus novos.

Comentário de ubunteiro em 09/05/2013 às 10:25:23

Ubuntu não presta.

Comentário de Rafael A. de Almeida em 09/05/2013 às 10:27:10

ubunteiro, tem mulher que não presta, mas mesmo assim a gente gosta :)

Comentário de Diogo em 09/05/2013 às 10:36:14

Pode ser uma boa, mas pode poluir o sistema, espalhando bibliotecas e dependências redundantes em tudo quanto é canto. A questão é: É necessário? Não digo que sim, nem que não, ainda não tenho ideia formada sobre isso.

Comentário de Mirosmar em 09/05/2013 às 10:37:03

É o fim do mundo! Assim não pode! Assim não dá! Cadê o Stallman quando precisamos dele?

Comentário de self_liar em 09/05/2013 às 10:37:34

FINALMENTE Isso eu falava há muito tempo.Um dos problemas do linux é não ter um sistema de pacotes com dependências fixas. Isso vai melhorar bastante o ubuntu.

Comentário de K (ORIGINAL) em 09/05/2013 às 10:38:43

o primeiro mimimi já foi de algum usuário já conhecido com medo de aparecer, quem sabe o próximo seja mais corajoso ;)

Comentário de Diogo em 09/05/2013 às 10:49:10

@K Sério que você acha que fiz mimimi? Você não conhece nada sobre linux cara, você é usuário de Unity e olhe lá!

Comentário de Elvis em 09/05/2013 às 10:52:33

linux precisa de um formato unificado para apps.. esse trem de ter .deb, .rpm e de acordo com cada distro.. funciona so pra nerds verem.. ou entao as distros pararem de ego e usarem algo como o opensuse build service

Comentário de K (ORIGINAL) em 09/05/2013 às 10:52:50

não sou cara, mas você deve ser "o" Guru Linux com seu mandriva , ja é alguma coisa hehehehhe, desculpa ai ó Mestre Jedi ;)

Comentário de K (ORIGINAL) em 09/05/2013 às 10:56:18

o Mimimi do @Diogo demoro mas chego,ta muito fraco hoje , achei que já ia ta lotado isso aqui :D

Comentário de Laércio de Sousa em 09/05/2013 às 11:00:01

Como isso se compara com o formato de pacotes PBI, utilizado no PC-BSD? Pelo que eu li, a versão 9 do formato PBI traz algumas características interessantes, como a adoção de "hashdirs" e a assinatura digital de cada biblioteca incluída num pacote PBI. Se dois ou mais PBIs incluem uma mesma biblioteca (mesma versão e mesma assinatura digital), ela é movida para o hashdir e as cópias redundantes são substituídas por hardlinks apontando para a cópia do hashdir. À medida que os PBIs são desinstalados do sistema, um daemon se encarrega de apagar do hashdir aquelas bibliotecas que já não são mais utilizadas por nenhum PBI instalado. Isso resolveria o problema da redundância de bibliotecas espalhadas pelo sistema quando se instalam vários pacotes.

Comentário de Jeremias em 09/05/2013 às 11:10:15

Não vi grande utilidade nisso, pois os programas feitos em Python (que é o padrão que a canonical incentiva) são práticos de qualquer jeito mesmo, tanto pro desenvolvedor quanto pro usuário. Se ele é instalado pela central de aplicativos ou pelo apt-get indiferente. A chamada da notícia tem poucas informações mas pelo pouco que foi dito, sinceramente parece perda de tempo e de recursos de desenvolvimento que poderiam ser aplicados em outros pontos mais carentes de atenção.

Comentário de Jeremias em 09/05/2013 às 11:11:54

* como a melhoria do gerenciamento de bateria em laptops que poderia ser mais prático e eficiente.

Comentário de Elvis em 09/05/2013 às 11:15:09

Jeremias, o formato serah indicado para terceiros e nem se precisa do ubuntu instalado pra gerar...

Comentário de Illidan em 09/05/2013 às 11:17:59

Me lembra bastante o Rudix para Mac, tambem o .dmg e .pkg do OSX.

Comentário de Ironmaniaco em 09/05/2013 às 11:20:44

>>> linux precisa de um formato unificado para apps.. esse trem de ter .deb, >>> .rpm e de acordo com cada distro.. funciona so pra nerds verem.. http://en.wikipedia.org/wiki/AppStream http://www.packagekit.org/ http://0install.net/0install-2.0.html Já houve diversas iniciativas para "unificar" pelo menos o Gerenciador de pacotes e nenhuma delas deu certo. Criar um formato de pacote será algo mais inalcançável. Espero que isto dê certo para o Ubuntu, e que ele tire proveito de algumas tecnologias já existentes como o "OneClickInstall" do Yast/OpenSuse e dos PBI's do PCBSD que lidam muito bem com dependency hell e pacotes teimosos como o Skype por exemplo, que se diz 64bit e precisa de um monte de gambira com libs 32.

Comentário de K (ORIGINAL) em 09/05/2013 às 11:25:38

@Jeremias eu também não sei como ficaria o uso de memória ou processamento, uma das vantagens do Linux é essa , quando se carrega uma livraria na memória ela é compartilhada pra todas as aplicações que precisa dela , isso economiza processamento e memória. Vamos ver como fica. no MacOSX muitas aplicações funciona dessa forma e funciona muito bem. tudo fica em um diretório e quando você não quer mais simplesmente você apaga e pronto o programa ja foi desinstalado. sempre achei pratico e a vantagem que é compatível com várias versões do SO.

Comentário de Stauffen em 09/05/2013 às 11:31:39

Se este sistema “Click” for o que estou pensando ser, ele não é novo. Só para ter uma idéia, a primeira vez que eu tive notícias dele foi numa dessas revistas 'PC-da-vida' (PC-Master ou semelhante), especializada em Linux para leigos (que aliás eu tenho muitas saudades), e ela trazia de 'brinde', se mão me engano, o Mandrake 9.0. Eu particularmente, acho que é maravilhoso você poder usar mais de uma versão de um aplicativo, visto que este tipo de pacote já traz "todas" as dependências. (pode parecer meio inútil mas tem situações que é necessário) Isso era um dos trunfos do Gobolinux e eu várias vezes pensei em tentar fazer algo igual no Slack usando installpkg --root. Nem todas novidades que o Ubuntu trouxe eu aprovei por completo, mas esta, pelo menos a primeira vista, é magnífica.

Comentário de arthas_dk em 09/05/2013 às 11:55:56

Pelo que entendi na leitura do phoronix, esse formato complementa a instalação de pacotes no sistema, unicamente permitindo que programas de terceiros (e provavelmente proprietários) tenha um formato padrão para instalação sem necessariamente requerer que seja em .DEB. Um outro ponto é o de que isso vai facilitar a vida do ubuntu em plataformas móveis principalmente. Portanto, a ideia é bem interessante de fato, pois pode se tornar um padrão de instalador para quando não houver disponibilidade de repositório. Isso se tornaria portanto um "NSYS" for linux por assim dizer. Um outro ponto é que isso também somente surge pois o FreeDesktop deveria ser mais imparcial ao sugerir os padrões de desktop (teve um tempo em que somente RPM era o formato padrão sugerido, putz); ou seja, está na hora do FreeDesktop trabalhar a sério.

Comentário de Elvis em 09/05/2013 às 12:35:34

permitir varias versoes eh interessante.. hj isso n funciona mto bem, seja deb ou rpm... imagina vc poder ter kde 4.8 e testar o 4.10 sem responsabilidade.. se vc faz isso hj com os atuais sistemas de pacote, fode eh tudo.

Comentário de Marcos em 09/05/2013 às 13:04:16

Pareceu-me muito similar ao PBI do PC-BSD, um derivativo do FreeBSD feito para idiot.., digo, iniciantes no unix: http://pt.wikipedia.org/wiki/PC-BSD#Gerenciador_de_Pacotes Eu não gosto dessas abordagens e continuo achando a idéia de repositórios de pacotes ou idéias como a dos ports dos BSDs muito mais inteligentes do que os métodos de instalação do Windows (o pior deles) e dos Macs. É um inferno ter um monte de arquivos duplicados no filesystem só porque o usuário não sabe usar o sistema de instalação nativo do sistema. E essas facilidades para usuários que clicam em qualquer coisa e instalam qualquer porcaria sem saber só facilita uma coisa: MALWARE !

Comentário de Elvis em 09/05/2013 às 13:13:01

Marcos, eh pq vc estah pensando somente tecnicamente... so vc olhar o trabalhao q da manter essa estrutura de pacotes deb, rpm...

Comentário de K (ORIGINAL) em 09/05/2013 às 13:14:15

@Marcos é verdade tem que ser muito inteligente pra conseguir usar um apt-get :P

Comentário de Rodrigo Zimmermann em 09/05/2013 às 13:21:52

Agora sim! Sempre achei que instalar softwares de terceiros no Linux é uma tarefa árdua. Claro que o melhor é instalar os softwares dos repositórios oficiais, mas e quando os softwares dos repositórios não são suficientes? Criaram os PPAs e resolveram parte do problema, mas ainda assim não é o suficiente. Basicamente o usuário tem que pesquisar o PPA, adicioná-lo (geralmente por linha de comando, apesar de existir uma forma gráfica de fazer isto), atualizar a lista de pacotes e na sequencia ele tem o software disponível. Mesmo com os PPAs, a instalação de softwares de terceiros no Ubuntu não é uma tarefa que a minha mãe e a minha sogra podem fazer. Outro problema, até agora sem solução, são os softwares legados: a cada versão do sistema os softwares tem que ser atualizado pois as bibliotecas podem ter mudado de nome ou excluída a função que faz o software funcionar. O contrário também ocorre: softwares novos podem não funcionar em versões antigas do Ubuntu simplesmente porque não há aquela nova biblioteca nos repositórios, ou ainda a biblioteca tem outro nome na versão antiga do Ubuntu. Eu já tive muitos problemas com softwares no Linux. Já tive que recorrer muitos vezes a criar links simbólicos de bibliotecas, pois a libpng-2.so na nova versão do sistema chama-se libpng-2.0.1.2.4.342.so! Outra coisa, a instalação de softwares mediante senha pode ser ideal para um ambiente corporativo, mas não para o meu notebook! Para tanto, deveria ser permitido instalar alguns tipos de softwares na home do usuário. A autenticação com root ou sudo só deveria ser necessária para instalar softwares para todos os usuários.

Comentário de Spif em 09/05/2013 às 13:42:41

Em um mundo onde todos optam por "lojas", voltar para o paradigma Clica e instala não é indesejável?

Comentário de Demitrius em 09/05/2013 às 13:55:00

Só espero que neste novo pacote seja possível baixar atualizações de forma automatizada. Se não, vamos ter que correr nos sites para ver se houve atualização ou, pior ainda, cada software implementar seu próprio daemon para checar novas versões como acontece com um outro SO que já utilizei. Penso eu, que se tivesse na declaração do pacote sua versão (poderia seguir as regras hoje utilizadas para os DEBs) e uma URL que retornasse um XML com as versões e os links para os pacotes de cada versão seriam suficientes para isso.

Comentário de maximiliano em 09/05/2013 às 14:13:44

Uma notícia sobre o Ubuntu no BRlinux e até o momento a Canonical não foi classificada como um demônio? Xiii, acho que o mundo tá acabando!

Comentário de Marcos em 09/05/2013 às 15:12:26

@ K (ORIGINAL) (usuário não registrado) em 9/05/2013 às 1:14 pm "@Marcos é verdade tem que ser muito inteligente pra conseguir usar um apt-get :P" Realmente parece mesmo que é preciso ser muito inteligente, já que vejo muita gente citando isso como obstáculo ao uso do linux em desktops de usuários noobs. EU não acho nada difícil e acho que o problema de criar debs, rpms, etc é do DESENVOLVEDOR e ele tem o dever de fazer isso e não é leigo como o USUÁRIO. Não existem mais rpms e debs prontos para o usuário instalar por falta de INTERESSE dos desenvolvedores e não por dificuldade ou qualquer problema técnico. Criar um PPA para o ubuntu p.ex. é coisa que qualquer um pode fazer facilmente.

Comentário de Laércio de Sousa em 09/05/2013 às 15:56:58

@Marcos Ao que me parece, o pessoal do PC-BSD já está trabalhando na nova especificação do PBI, que deve resolver a questão da duplicação de arquivos instalados sem afetar consideravelmente a característica auto-contida dos PBIs: http://wiki.pcbsd.org/index.php/PBI9_Format O projeto Glick2 apresenta uma abordagem similar: http://people.gnome.org/~alexl/glick2/

Comentário de K (Original♥) em 09/05/2013 às 16:35:52

@Maximiliano ta muito estranho hoje. Ou é o fim do mundo ou eu devo ta sonhando ;)

Comentário de André em 09/05/2013 às 16:59:06

Essa história de se colocar cada programa dentro de sua pasta lembra muito a distribuição nacional GoboLinux. E instalar programas sem privilégios de root... problemas à VISTA.

Comentário de Tércio Martins em 09/05/2013 às 17:01:17

E mais uma vez a síndrome do "Não Inventado Aqui" ataca a equipe do Ubuntu! O projeto Zero Install existe para acabar com o trauma de instalação de programas no Linux (e, no fim das contas, o Click copia várias ideias dessa ferramenta).

Comentário de Diogo em 09/05/2013 às 17:27:25

@Spif Perfeita colocação! O mundo se rendendo aos repositórios (vulgo app store) e o Ubuntu vai no caminho inverso.

Comentário de anderson freitas em 09/05/2013 às 17:32:07

Bons tempos dos Icones Magicos!!!!!!!!

Comentário de Stauffen em 09/05/2013 às 17:59:42

@André, lembra mesmo. Mas um outro diferencial do Gobolinux é seu sistema de arquivos simplificado e ao mesmo tempo compatível com os Unix em geral. Foi uma idéia fantastica. Eu testei na época e a uns 6 meses atrás eu intalei-o novamente mas agora ele não reconhece o sata2 de meu novo hardware.

Comentário de Richard Stallman em 09/05/2013 às 18:17:44

podiam reviver o Gobolinux, isso sim..

Comentário de Daniel em 09/05/2013 às 18:39:18

@Spif

Em um mundo onde todos optam por “lojas”, voltar para o paradigma Clica e instala não é indesejável?

Uma coisa não exclui a outra. Esse sistema de pacotes tornaria mais fácil criar pacotes tanto "clica e instala" quanto pacotes para a loja. A questão é excluir a dependência entre aplicativos e os scripts com configurações exotéricas que causam dano tanto na instalação quanto na remoção do aplicativo.

Comentário de Bill Gates em 09/05/2013 às 18:40:57

Eu também amo o Debian mas raramente eu falo sobre isso.

Comentário de Celio Alves em 09/05/2013 às 19:08:14

Acredito de deve funcionar como o PBI do PC-BSD, sem interferir nos demais tipos de instalação. Teria como vantagem a ausência das brigas de bibliotecas e a possibilidade de instalação em versões antigas (tanto dos programas como das distros), porém com a possível desvantagem dos pacotes de instalação ficarem mais inchados. =] Off-tópic: Está cada vez mais comum um post relacionado ao Ubuntu ser bastante comentado, sinal que ele é o mais amado a cada dia que passa! [/trololó mode]

Comentário de self_liar em 09/05/2013 às 19:08:59

Próximo passo (e este tá bem atrasado):Eliminar a dependencia direta de frontends e configurar tudo diretamente por interface gráfica.

Comentário de Rafael A. de Almeida em 09/05/2013 às 19:33:05

Não sei por que se preocupam tanto com o Linux (todas as distribuições). O que importa para o Ubuntu é o futuro do Ubuntu, certo? Se um programa roda no Ubuntu, será difícil portar para outra distribuição? O Ubuntu é de código-aberto, quem quiser ser compatível com ele é só copiar o código, simples assim. Na GPL não existe nada que te obrigue a seguir um padrão. Define o padrão quem pode. Define na força bruta, sendo a distro mais usada. Quando chegar o momento onde a maioria dos programas para Linux só rodarem no Ubuntu, as outras distribuições serão obrigadas a seguir o padrão do Ubuntu.

Comentário de aleph em 09/05/2013 às 22:10:28

Tecnicamente, a duplicação das bibliotecas e a diminuição da segurança podem ser algumas das questões a serem resolvidas. Fora isto, nada mais natural no Ubuntu, e que segue sua filosofia desde o início, de ser o mais amigável possível aos usuários e, agora também, aos desenvolvedores. Fico pensando em como isto facilitaria para instalar programas como o da Receita Federal ou de certificação digital, por exemplo. Neste último caso, eu tive que virtualizar o windão para poder rodar a assinatura digital da Justiça do Trabalho, mesmo tendo orientações para instalação no Ubuntu do token na apostila da OAB, exatamente porque os repositórios em que se encontrariam algumas bibliotecas necessárias não estão mais onde deveriam estar ou são incompatíveis com a estrutura do Ubuntu desde pelo menos o 12.04.

Comentário de Spif em 10/05/2013 às 04:47:49

Eu não confio nem em RPM or DEP, prefiro "tarball" e compilar tudo na mão.. Afinal, tenho tempo e sou raquer!!

Comentário de Diogo em 10/05/2013 às 06:55:34

Uma ótima idéia.

Comentário de Gilberto Gil em 10/05/2013 às 08:32:49

@André,

"E instalar programas sem privilégios de root… problemas à VISTA."

Por que problemas à vista? Sempre foi possível instalar programas no Linux sem privilégios de root. A proposta só está tornando isso mais fácil para o usuário leigo. O que você está propondo? Segurança por obscuridade?

Comentário de Cochise em 10/05/2013 às 10:50:32

Instalar aplicativo em um diretório. Linux sempre teve isso. Se chama /opt

Comentário de Marcos em 10/05/2013 às 11:35:30

Apoio a ideia e sempre a defendi. Mas gostaria que fosse feito em parceria com as grandes distros pra aí sim facilitar a vida do desenvolvedor. Lembrei os tempos do autopackage, que fazia isso, mas que não vingou.

Comentário de Celio Alves em 10/05/2013 às 12:02:31

Eu também não vejo tanto alarme em questão de segurança ao instalar programas sem previlégios de root. Sempre foi possível fazer isso no Linux com instaladores .run e .sh, desde que usuário se contente em instalar na sua própria pasta. Desde que a Canonical não resolva criar o famigerado autorun ou algo do gênero, até aí não há nada de mais.

Comentário de Rafael Wagner em 10/05/2013 às 16:22:00

Desde que não afete o empacotamento principal, é um diferencial adicional para a distribuição. Gostei muito do nome "click" é tipo "plug and play" heh. Isso ai, o caminho é esse. Ponto para o ubuntu.

Comentário de Spif em 10/05/2013 às 16:30:58

Spifalseta não confia nem em si mesmo, e fica roubando nick alheio.

Comentário de andre em 10/05/2013 às 16:57:44

Há alguns anos, quem desse uma ideia dessas nesse site seria apedrejado até a morte...

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