Pela metade: Ubuntu corta o tempo de suporte para suas versões não-LTS a partir do mês que vem

Em uma reunião realizada na segunda-feira, os gestores técnicos do Ubuntu decidiram reduzir à metade o tempo de suporte oferecido às versões não-LTS da distribuição, que passa assim de 18 para 9 meses.

As mudanças passam a valer já a partir do suporte à versão 13.04, prevista para o final do próximo mês.

Ao mesmo tempo foi tomada a decisão de não aderir ao modelo rolling release que vem sendo debatido há algum tempo, mas mesmo assim oferecer aos usuários interessados uma forma de acompanhar o foco de desenvolvimento do Ubuntu sem para isso ter de realizar explicitamente um upgrade de versão da distribuição. (via h-online.com - “Ubuntu to halve support length for non-LTS releases - The H Open: News and Features”)

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Comentário de bala@jukinha.com.br em 20/03/2013 às 10:57:35

"mas mesmo assim oferecer aos usuários interessados uma forma de acompanhar o foco de desenvolvimento do Ubuntu sem para isso ter de realizar explicitamente um upgrade de versão da distribuição." Alguém em sã consciência pode mdizer-me o que significa esta josta? Um RR meia boca?

Comentário de bala@jukinha.com.br em 20/03/2013 às 10:57:56

"mas mesmo assim oferecer aos usuários interessados uma forma de acompanhar o foco de desenvolvimento do Ubuntu sem para isso ter de realizar explicitamente um upgrade de versão da distribuição." Alguém em sã consciência pode dizer-me o que significa esta josta? Um RR meia boca?

Comentário de Fábio Lima em 20/03/2013 às 11:00:13

Por mim parece uma boa. Trará um economia de esforços, que poderá ser direcionado ao desenvolvimento. Quem usa versões intermediárias, está acostumado a instalar novas versões. Ainda terá 3 meses de fôlego depois do lançamento da nova versão. Quem não quer ficar atualizando frequentemente, usa versões LTS que seguem com suporte por 5 anos.

Comentário de Fábio Lima em 20/03/2013 às 11:07:04

bala@jukinha, a matéria diz que não tá claro mesmo e eles devem detalhar mais adiante. Meu palpite: atualizações "majors" de aplicativos populares. Tipo LibreOffice de 3.6 para 4.0. Mas não haverá do kernel 3.5 para 3.8, por exemplo (até mesmo porque o ubuntu costuma fazer "backport" de alguns recursos selecionados de novas versões). Ou seja, não é um Rolling Release real. Esse modelo de versionamento tem prós e contras e até o momento não encontraram uma solução razoável a esses contras.

Comentário de Carlos Felipe em 20/03/2013 às 11:44:26

Eu só uso LTS, esperando pelo Elementary OS final baseado no 12.04.

Comentário de Márcio Carneiro em 20/03/2013 às 11:50:13

Não é a perfeita, mas a decisão é a que mais agrada gregos e troianos.

Comentário de Márcio Carneiro em 20/03/2013 às 12:05:22

@Fábio Lima Não foi exatamente o que eu entendi. O que eu entendi é que em vez de adotar um padrão de versões rolling release como o Arch ou o Gentoo. Adotaram algo mais parecido com o Debian, que não é um RR verdadeiro, mas sempre mantêm um link simbólico para cada versão de acordo com a classificação dele.

Comentário de Eduardo Veiga em 20/03/2013 às 12:26:11

decisão patética essa. vai se tornar o novo fedora as pessoas gostam de bastante tempo de suporte nao querem ficar atualizando o sistema por obrigação o tempo todo.

Comentário de Allyson em 20/03/2013 às 12:28:14

Na verdade, pelo menos um pacote da versão LTS já é atualizado para nova versão major automaticamente: o Firefox. Quanto ao kernel, se você instalar a partir do CD do 12.04.2, o kernel padrão já será o kernel da versão 12.10. Mais detalhes em https://wiki.ubuntu.com/Kernel/LTSEnablementStack.

Comentário de Patola em 20/03/2013 às 12:49:25

as pessoas gostam de bastante tempo de suporte nao querem ficar atualizando o sistema por obrigação o tempo todo. Uia, acabei de descobrir que não sou uma pessoa... :P

Comentário de Glauco em 20/03/2013 às 13:07:13

Eduardo Veiga, para os q gostam de tempo de suporte tem a versão LTS.

Comentário de Marcos em 20/03/2013 às 13:31:47

@Eduardo Veiga, pra isso existe a versão LTS. Particularmente era o perfil que eu gostaria: alguns aplicativos serem atualizados, mas manteriam um 'core' estável para os desenvolvedores. Não precisam atualizar o Windows ou Mac toda vez que trocar a versão do MS Office, Photoshop ou do Netbeans, por que no Linux eu teria essa necessidade? Hoje atualizo a cada versão que sai porque quero alguns aplicativos mais atualizados, se não houver necessidade disso, talvez fique mais tempo com a mesma versão do SO.

Comentário de Spif em 20/03/2013 às 13:35:41

"as pessoas gostam de bastante tempo de suporte nao querem ficar atualizando o sistema por obrigação o tempo todo." Taí o Windows 7 campeão de vendas que não te deixa mentir, né?

Comentário de Fábio Lima em 20/03/2013 às 13:36:33

@Márcio Carneiro, pode ser. Se for isso, acho até melhor! @Eduardo Veiga, véi, depois desses anos todos você ainda não ouviu falar em LTS???? Ah, mas ai você vai dizer que quer versões intermediárias com suporte longo. Respondo: mais o trabalho monumental você não quer ter, né????

Comentário de Diogo em 20/03/2013 às 14:17:42

18 meses é um bom tempo pra corporações, escritórios. Pra alguns usuários domésticos, como a maioria aqui, não faz muita diferença, eu instalaria uma nova versão da minha distro de 6 em 6 meses, e realmente venho fazendo isso.

Comentário de Glauco em 20/03/2013 às 14:24:42

Diogo, empresas devem utilizar as versões LTS e não as intermediárias.

Comentário de Davi Dagostin em 20/03/2013 às 14:30:21

Pra mim ficou jóia, não perdem tanto tempo dando suporte a várias versões. Imagina, se os caras tem uma versão LTS quase acabando o suporte e tem outra nova na área e tem mais versões intermediárias de 6 em 6 meses com 18 meses de suporte então eles tem que ficar gerenciando 5 versões no mínimo, é muito trabalho jogado fora. Quem não quer ficar instalando toda vida usa a LTS e pra quem não usa a LTS nem vai se importar com isso porque já atualizava a cada 6 meses mesmo.

Comentário de Arthur em 20/03/2013 às 14:37:58

Os caras se reúnem para saber se vão transformar o Ubuntu em rolling release, considerando que ninguém suportar instalar SO a cada um ano e meio. Daí eles saem com a brilhante decisão de reduzir o tempo de suporte do Ubuntu? Que cachaça a equipe do Ubuntu fumou?

Comentário de Arthur em 20/03/2013 às 14:44:23

@Davi, Um notebook pode demorar 3 meses para sair da fábrica e chegar ao usuário final. Se o sistema já tiver 3 meses de lançamento, ele vai ter que ser atualizado 3 meses após a compra. Isso é um absurdo! Invibializa completamente o uso tanto comercial quanto doméstico do Ubuntu. Não é todo usuário doméstico que tem paciência para instalar SO. Eu não tenho. SO pra mim é um instrumento de trabalho. Não um passatempo. Tenho mais o que fazer. Sem falar que após instalar você demora uma semana para deixar o sistema 100% do jeito que você quer... Só quem tem tempo e paciência para fazer isso a cada 9 meses.

Comentário de Patola em 20/03/2013 às 15:01:39

Leitura boa pra entender melhor a proposta: Ubuntu Technical Board looks at Shuttleworth's Proposal for Release Management Methodology

Comentário de UnderVelvet em 20/03/2013 às 15:31:07

@Arthur a mesma que sua mãe toma

Comentário de Davi Dagostin em 20/03/2013 às 15:34:37

@Arthur, Se eu fosse um revendedor só venderia máquina com LTS, resolvido!

Comentário de Diogo em 20/03/2013 às 16:41:24

@Glauco Não necessariamente, 18 meses é mais que suficiente pra corporações.

Comentário de Fábio Lima em 20/03/2013 às 17:39:54

Corporação preferem LTS, com certeza! 18 meses não é nada! Você renova um parque de máquinas com o OS e os aplicativos e leva uma vida pra ser decretada a obsolência. Ainda mais em grande empresas. Onde trabalho ainda tem máquinas com windows xp. Eu estou atualmente usando uma com windows vista! As mais nova tem windows 7! Dai você tira. O ciclo de vida do LTS se ajusta bem ao mundo corporativo.

Comentário de Fábio Lima em 20/03/2013 às 17:40:45

Comentário de linuxer em 20/03/2013 às 17:54:22

O pior não é nem a redução do prazo de 18 para 9 meses (um bebê é feito em 9 meses também), mas a troca de interfaces gráficas (Gnome 2 => Unity), de servidores gráficos (X => Wayland => Mir) e outras mudanças em geral. A mudança para o Unity então foi o fim da picada. Isso deu u nó na cabeça de muita gente que usava o ubuntu com o seu Gnome 2 simples mas intuitivo. Só não foi pior porque grande parte dos usuários são clicadores de botão e que só sabem clicar em atalhos no desktop para abrir programas. Mas se precisar procurar um programa menos usado, o unity é bem confuso se o cara não faz nem idéia de como é o nome do tal programa que quer usar.

Comentário de Lucas em 20/03/2013 às 18:17:48

@linuxer Nem precisa saber o nome do programa, mas algo relacionado a ele. Experimente digitar web no campo de pesquisas e veja a quantidade de programas que aparece. A ideia era essa.

Comentário de demerval em 20/03/2013 às 19:19:11

Velhos tempos de Linux "Solid State"... :/ Bons tempos quando o Linux era sinônimo de durabilidade e estabilidade. Até a Microsoft sabe fazer melhor: O Windows XP com mais de 10 anos consegue ser funcional. Consegue usar os mesmos aplicativos usados atualmente, ex: Office 2007, Corel Draw, PhotoShop, TODAS VERSÕES do Libre Office, etc. Sendo que esse ultimo, eu duvido muito que uma distribuição com 3 anos de uso consiga usa-lo em sua ultima versão.

Comentário de linuxer em 20/03/2013 às 19:30:15

@demerval Esse papo de retrocompatibilidade do windows de novo ? O windows é um sistema operacional projetado para rodar aplicativos proprietários com código fechado e portanto é preciso mesmo manter compatibilidade binária por muito tempo. No linux isso não é fundamental porque você pode simplesmente recompilar a maior parte dos programas quando quiser. O linux é muito mais estável do que qualquer windows. Estabilidade não tem nada a ver com compatibilidade binária. E o padrão ELF (http://en.wikipedia.org/wiki/Executable_and_Linkable_Format) já é usado há mais de 10 anos no linux e não mudou. Por isso, se você pegar um executável linkado estaticamente de muito tempo atrás você consegue rodar numa distribuição moderna sim. O que muita gente não entende é que os instaladores de programas no linux não trazem e instalam as bibliotecas necessárias e sim usam as que estão no sistema. Mas isso pode ser feito se o programador quiser.

Comentário de K (Original) em 20/03/2013 às 19:58:21

@LinuxUser só pra complementar , é possível rodar uma aplicação em qualquer distro e em qualquer versão de linux e libs compilando em modo STATIC que leva junto com ela todas a libs necessárias junto. a desvantagem é que o executável fica inchado e é mais lento. mas com os processadores dependendo você quase não percebe. Eu só tive um caso de ter que compilar em modo DYNAMIC quando a minha aplicação em modo STATIC era acessada por mais de 1000 pessoas o load average do servidor ficava muito alto e travava tudo mesmo tendo um servidor parrudo com 4 processadores com um total 16 nucleos e 32GB de memória, e quando compilei em modo DYNAMIC o load average não passou de 1% e a memória sobrand um monte. Resumindo essa é a vantagem do modo DYNAMIC sobre a STATIC é que você tem muita velocidade com executáveis muito menor e pouco processamento e pouco uso de memória "mas as LIBS tem que ser compatíveis sempre". Esse é o motivo das aplicações Linux ser muito rápido por funcionar em modo DYNAMIC. Só pra terminar , a diferença de velocidade da mesma aplicação compilada pra Windows é muito, mas muito grande. no windows é bem mais "lento" os processos e no Linux é um "foguete".

Comentário de Fábio Lima em 20/03/2013 às 22:52:18

Retrocompatibilidade no windows? Você sabe o preço disso? Todo instalador de aplicativo embute junto as respectivas dll's nas versões que são compatíveis. Assim não há problemas, né? O mesmo poderia ser feito no linux: instale o aplicativo no /opt, inclua junto os .so corretos e pronto! Mesmo a tal compatibilidade no windows é relativa. Determinados componentes, como .NET mais recente (utilizado por muito apps) exigem o SP3 do XP, que nada mais que um upgrade. E mesmo aplicativos recentes, como o IE9, Office 2013, etc. não funcionam no XP. Isso é óbvio. Fica parecendo crítica pela crítica.

Comentário de wes300 em 21/03/2013 às 03:38:03

O jeito sera esperar o termo rolling release atrai e afasta e nem sempre uma distro rolling release sera a mais atual vide fuduntu lmde pc-linux e.cia sim tem os detalhes mas vamos pular tal como a canonical o fez e vamos ver como tudo acabara.

Comentário de João Paulo Santos em 21/03/2013 às 17:46:28

@Arthur "Os caras se reúnem para saber se vão transformar o Ubuntu em rolling release, considerando que ninguém suportar instalar SO a cada um ano e meio. Daí eles saem com a brilhante decisão de reduzir o tempo de suporte do Ubuntu? Que cachaça a equipe do Ubuntu fumou?" LOL, exatamente o que pensei agorinha, como que os caras de reunem para decidir algo tão importante e trazem outra notícia? lol... Ex: "Volks -> Estamos discutindo se os carros sairão com airbag, abs e sensor de estacionamento juntos até 2014", no fim da palta -> "Decidimos que todos saem com rodas esportivas e sensor de chuva". NO COMMENT! Cachaça detected!

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