Código-fonte do Photoshop 1.0 disponibilizado no Museu da História da Computação

No final da década de 1980 o Photoshop era um projeto mantido por 2 desenvolvedores (e irmãos), do qual a Adobe adquiriu os direitos de distribuição e vendeu milhões de cópias.

box_and_disk1-542x253-104755.jpg - fonte: Computer History Museum | @CHM : Adobe Photoshop Source Code (http://computerhistory.org/atchm/adobe photoshop source code/)

Agora o código-fonte da versão 1.0 está disponível (embora sob uma licença que não é open source) para interessados, em toda a glória de suas quase 180.000 linhas de código, a maioria delas em Pascal, mas também com bons trechos em assembler do Motorola 68000, para os pontos que precisavam de mais desempenho nos Macintoshes da época. (via computerhistory.org - “Computer History Museum | @CHM : Adobe Photoshop Source Code”)

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Comentários arquivados

Comentário de Orlando Xavier em 15/02/2013 às 10:17:32

"Agora o código-fonte da versão 1.0 está disponível (embora sob uma licença que não é open source)." Conflitante.

Comentário de Orlando Xavier em 15/02/2013 às 10:18:11

"Agora o código-fonte da versão 1.0 está disponível (embora sob uma licença que não é open source)" Conflitante.

Comentário de Paulo em 15/02/2013 às 10:27:39

"Agora o código-fonte da versão 1.0 está disponível (embora sob uma licença que não é open source)" Seria o mesmo que dizer que todos os carros da BMW estão disponíveis nas concessionárias (embora sob una licença que não é open source).

Comentário de Alexandre Harano em 15/02/2013 às 10:52:52

@Orlando Xavier, de forma alguma. Só pelo fato do código estar disponível não quer dizer que as pessoas que o vejam possam usar. Se alguma parte desse código for utilizado em sua íntegra, por exemplo, a pessoa que assim o fizer pode sofrer algum processo jurídico ou equivalente, uma vez que a licença atrelada não permita esse uso específico. Ser "open source" não é equivalente a possuir seu código disponibilizado somente.

Comentário de Laponta Delapicula em 15/02/2013 às 11:09:10

embora partes do código e idéias possam ser entendidas e refeitas em outros softwares, não sendo portanto copiadas... isso sim é interessante ...

Comentário de Orlando Xavier em 15/02/2013 às 11:09:14

Comentário de Orlando Xavier em 15/02/2013 às 11:10:23

@Laponta Delapicula, exatamente.

Comentário de Alexandre Harano em 15/02/2013 às 11:20:06

@Orlando Xavier, segue-se uma URL a respeito: http://opensource.org/licenses

Comentário de Orlando Xavier em 15/02/2013 às 11:56:24

@Alexandre Harano, não crie confusão entre o termo com a licença. São coisas distintas.

Comentário de Marcelo Teixeira em 15/02/2013 às 11:59:39

O código está ai. Podem ver e curtir. E só.

Comentário de Ícaro em 15/02/2013 às 12:14:40

Curtir? E se eu for processado por isso? [1] [1] http://www.gizmodo.com.br/facebook-e-acusado-de-violar-patente-do-botao-curtir/

Comentário de Marcos em 15/02/2013 às 12:32:39

É só para fins históricos, nada mais que isso.

Comentário de Patola em 15/02/2013 às 12:40:03

@Alexandre Harano, uma coisa é open source, outra é free software. O código está disponível, portanto, agora é aberto. Por outro lado, não é free software, uma vez que sua licença bate de frente com a filosofia livre. Ah, não! Outro progagador desse mito que as licenças de open-source e software livre são diferentes? Existem algumas POUCAS licenças diferentes entre as da free software foundation e da OSI, mas em geral é seguro dizer que são as mesmas. A diferença prática entre software livre e open-source é liberdade x alegação de superioridade tecnológica, NÃO de licenças! Aqui tem uma tabela entre as licenças aprovadas pela FSF e pela OSI de um jeito que fica fácil visualizar: http://en.wikipedia.org/wiki/Comparison_of_free_and_open-source_software_licenses

Comentário de Heaven em 15/02/2013 às 14:06:19

@Patola De fato existem muitas licenças semelhantes open source semelhantes, o que as vezes chega a ser um saco. Das tantas e tantas licenças só pego como padrão as seguintes: GPL, LGPL, GPL3 e BSD.

Comentário de Heaven em 15/02/2013 às 14:07:02

Me esqueci do CC (Creative Commons) que por sinal é uma das mais interessantes, mas para meio artistico

Comentário de Joab em 15/02/2013 às 14:23:28

@Patola, as licenças são diferentes sim. Trabalho em uma empresa de jogos digitais e utilizamos várias bibliotecas de código-fonte aberto, mas temos que ter muita atenção quanto à licença, os requisitos e restrições são diferentes entre elas. Não entendo como pode ter gente que confunde o termo open source com licenças. Open source significa fonte aberta, ou seja o código fonte está aberto, disponível. Só isso! Agora o autor do código é dono dele, e tem liberdade de decidir como poderá ser usado, então ele atribui uma licença existente ou até mesmo cria uma nova licença.

Comentário de Tércio Martins em 15/02/2013 às 14:27:37

@Orlando Xavier:

(...) uma coisa é open source, outra é free software. O código está disponível, portanto, agora é aberto.

Segundo a definição da Open Source Initiative, um software de código aberto é aquele que garante a seu detentor:

1. Distribuição livre; 2. Acesso ao código-fonte; 3. Permissão para criação de trabalhos derivados; 4. Integridade do autor do código-fonte; 5. Não discriminação contra pessoas ou grupos; 6. Não discriminação contra áreas de atuação; 7. Distribuição da licença; 8. Licença não específica a um produto; 9. Licença não restritiva a outros programas; 10. Licença neutra em relação à tecnologia.

Como a licença do código-fonte do PS 1.0 não te dá essas liberdades, logo não é de código aberto, simples assim.

Comentário de Orlando Xavier em 15/02/2013 às 14:53:17

@Patola, as licenças são diferentes sim. Trabalho em uma empresa de jogos digitais e utilizamos várias bibliotecas de código-fonte aberto, mas temos que ter muita atenção quanto à licença, os requisitos e restrições são diferentes entre elas. Não entendo como pode ter gente que confunde o termo open source com licenças. Open source significa fonte aberta, ou seja o código fonte está aberto, disponível. Só isso! Agora o autor do código é dono dele, e tem liberdade de decidir como poderá ser usado, então ele atribui uma licença existente ou até mesmo cria uma nova licença.

Exato.

Comentário de Augusto Campos em 15/02/2013 às 14:59:22

Segue a definição de Open Source publicada pela Open Source Initiative: http://opensource.org/osd-annotated

Comentário de André Caldas em 15/02/2013 às 19:42:54

@Joab: @Orlando Xavier: Da mesma forma que "free software" não é simplesmente software gratuito, "open source" não é equivalente a "o código está disponível/aberto". Aliás, o termo em inglês "free software" sempre foi muito criticado por isso. Muita gente defendia/defende o uso de "open source" como substituto para "free software" por conta do significado da palavra "free". A questão é que a palavra "open" sofre do mesmo mal! Em seus respectivos meios, os termos "free software" e "open source" dizem respeito àqueles softwares que se enquadram nas definições da FSF e da OSI, respectivamente. Em ambos os casos, sem saber os termos do licenciamento não se pode dizer se é ou não "open source" e se é ou não "free software". Pra não correrem o risco de fazer papel de bobo, uma sugestão: humildade.

Comentário de Carlinhos em 16/02/2013 às 13:33:46

@Orlando Xavier e @Joab, A definição de vocês é linguisticamente válida, simplesmente não é a mesma definição adotada oficialmente pela OSI, FSF, e pela maioria das pessoas envolvidas com SL.

Comentário de Orlando Xavier em 16/02/2013 às 18:08:47

@André Caldas e @Carlinhos, nenhum de nós falou sobre a opinião pública, tampouco de termos "técnicos" do idioma Inglês. Só criticamos a afirmação do autor, preservando e defendendo a literalidade. Os leigos não sabem do que vocês estão falando. Humildade? Hã?

Comentário de Tércio Martins em 16/02/2013 às 20:17:29

@Orlando Xavier:

@André Caldas e @Carlinhos, nenhum de nós falou sobre a opinião pública, tampouco de termos “técnicos” do idioma Inglês. Só criticamos a afirmação do autor, preservando e defendendo a literalidade.

Orlando, você está confundindo Open Source com Shared Source. A Microsoft libera a leitura do código-fonte de alguns de seus produtos para universidades, empresas e agências governamentais, mas proíbe que esse código seja alterado ou redistribuído. Inclusive teve um caso, há alguns anos, de um vazamento de parte do código-fonte do Windows na Internet. Se alguém utilizasse esse código, com certeza sofreria perseguição da Microsoft. Não é porque um código está acessível que ele está "aberto" para mudanças. O Minix (sistema operacional utilizado pelo Linus Torvalds quando começou a desenvolver o Linux) tinha uma licença de uso bastante restritiva. O código-fonte estava disponível, mas ninguém podia alterá-lo. Existia até um conjunto de "patches" que turbinavam o Minix, mas que só podiam ser utilizados desrespeitando a licença do software original. A Adobe liberou a leitura do código-fonte do Photoshop 1.0. Mas não deu "abertura" para modificá-lo, tampouco de reutilizá-lo para outros fins. Logo, é incoerente falar que o código é aberto. É no máximo algo como: "pode ver, mas não pode pegar".

Comentário de elias em 16/02/2013 às 22:33:49

Open Source e Software Livre, na prática, se referem a praticamente aos mesmos programas (as exceções são muito poucas). Mais importante, software proprietário cujo código é disponibilizado não é "Open Source".

Comentário de André Caldas em 17/02/2013 às 12:00:43

@Orlando Xavier:

@André Caldas e @Carlinhos, nenhum de nós falou sobre a opinião pública, tampouco de termos “técnicos” do idioma Inglês. Só criticamos a afirmação do autor, preservando e defendendo a literalidade.

Dois sujeitos estavam perdidos no deserto. Um deles, muito teimoso apontou: - Olhe, um oásis!!! O outro, mais atento: - Não, não é um oásis. É um areal. Você está vendo uma miragem. Como o primeiro era muito teimoso, foram lá conferir. Ao chegar ao areal, o sujeito que havia afirmado desde o começo que era um areal, começou a jogar areia no outro, dizendo: - Está vendo, é areia.... AREIA!!! O teimoso responde: - Pare de me molhar, pare!!!

Comentário de Spif em 17/02/2013 às 22:26:57

O nosso Don Quixote resolveu se meter nisso, com uma parábola ou algo do tipo. MAS a explicação do Patola, hoje mais preocupado com o lado Open-Source, é a melhor. Perceber a diferença é simples: Software Livre: Filosofia, não prática de Eng. Software; O Fim é a Liberdade, não audiência; Encoraja o uso econômico responsável do software; Responsável pela criação do termo e inspiradora da OSI; Tenta encorajar um uso mais ético e solidário da computação, por isso vem sendo atacado recentemente por entidades mais monopolistas, ou que pouco se importam com esses valores; Código Aberto: Prática de Eng. Software, não uma filosofia; O Fim é o mercado, puramente; Encoraja lucro à qualquer custo; Cunharam o termo para convencer compradores; Não tem nenhuma obrigação ética, e muitas vezes é usado para legitimar ações por organizações anti-éticas; Em alta, principalmente pelo uso em monopólios como maquiagem.

Comentário de Orlando Xavier em 18/02/2013 às 09:03:36

Sério que moderaram meu comentário? LOL, Augusto! :)

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