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Simon Phipps, da TDF, chama de “triunfo do ODF” o suporte a formatos de arquivos no próximo MS Office

Trecho inicial da matéria opinativa de Simon Phipps (integrante da Document Foundation) na InfoWorld (em tradução publicada pelo IDGNow) enviada por Eliane Domingos de Sousa (elianedomingosΘdocumentfoundation·org):

“Em um texto publicado em um dos blogs da Microsoft esta semana, Jim Thatcher, executivo da empresa responsável pelo suporte a padrões no Microsoft Office, descreveu algumas das mudanças na próxima versão do produto:

“Na próxima versão do Office adicionamos dois novos formatos de arquivo que podem ser usados: Open XML estrito e Open Document Format (ODF) 1.2. Também adicionamos suporte à abertura de arquivos PDF, que podem ser editados dentro do Word e salvos em qualquer um dos formatos suportados. Ao adicionar suporte a estes formatos de arquivo padronizados, o Microsoft Office 2013 dá aos usuários mais escolhas na interoperabilidade de documentos.”

Nestas poucas palavras encontramos ecos de uma lição de história que demonstra o poder do código aberto no valioso estímulo à competição e inovação no mercado de sofware. Formatos de arquivo podem não ser o assunto mais interessante, mas o anúncio destaca dois fatos importantes sobre o código aberto. Primeiro, software de código aberto pode perfeitamente definir o ritmo do mercado de forma competitiva. Segundo, a inovação do código aberto fornece os “ombros dos gigantes” nos quais outros podem se apoiar.

O triunfo do ODF

No início da década passada o (…)” [referência: idgnow.uol.com.br]


• Publicado por Augusto Campos em 2012-08-21

Comentários dos leitores

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    Lucas (usuário não registrado) em 21/08/2012 às 3:18 pm

    É mesmo um triunfo um programa desse porte suportar ODF, facilita um pouco a vida de quem utiliza esse formato.

    anderson freitas (usuário não registrado) em 21/08/2012 às 3:39 pm

    Nunca confie em quem sempre quer te passar a rasteira.

    Weber Jr. (usuário não registrado) em 21/08/2012 às 3:53 pm

    Acho que o título (da seção) que o autor escolheu meio ufanista, engana um pouco.

    A análise é bem mais contida e considero muito boa. Mesmo conseguindo aprovar seu padrão podre, a toque de caixa, na ISO. A MS foi forçada a se abrir. O mesmo já aconteceu com outros setores, como a MS oferecendo fontes até do windows para governos que passaram a exigir isso influenciados por esse diferencial dos GNUs e BSDs.

    E claro, só agora a MS conseguindo implementar o padrão dela mesmo, comprova o que se disse: Um padrão aprovado a base de muita politicagem na ISO.

    Leonardo Reis (usuário não registrado) em 21/08/2012 às 4:05 pm

    Penso que esta eh uma grande vitoria, rumo a um mundo mais aberto.

    Compartilho a muito da opiniao que o que importa eh o formato do arquivo e acredito que esta importante conquista corrobore com esta visao.

    Seria muito importante para o ecossistema FOSS se conseguissemos emplacar os formatos multimidia, tanto video quanto audio e audio comprimido (OGG, OGG Vorbis, Matroska) e tao importante quanto serah quando fizermos o mesmo com o(s) formato(s) de arquivo(s) de projetos de engenharia. Ouvi a alguns anos falar em misturar VRML com SVG, que eh um formato pronto para ilustracao vetorial 2D (e portanto parte de um arquivo para projetos de engenharia), o resultaria em um formato denominado X3D (nao eh muito agradavel, mas tem somente 3 caracteres).

    Como vejo o FOSS mais acanhado nesses mercados, se um formato de arquivos para projetos de engenharia evoluir do X3D e se tornar padrao, e formatos de audio tambem, poderia ser o ¨nitro¨ que falta nessas areas onde o FOSS tem tido dificuldade de avancar.

    Carlos Roberto (usuário não registrado) em 21/08/2012 às 4:09 pm

    Esse triunfo certamente teve um grande empurrãozinho da União Européia e aquele processo que gerou enormes perdas financeiras para a Microsoft.

    andreduartesp (usuário não registrado) em 21/08/2012 às 4:39 pm

    O ODF já é suportado no MS Office 2010 desde o service pack 1, o que muda para o Office 2013 é a versão suportada, que será a 1.2, no atual é suportada somente a versão 1.1.

    Spif (usuário não registrado) em 21/08/2012 às 5:15 pm

    Eh… quem liga? O suporte não vai agradar o pessoal do LO, e quem usa corporativamente o Office não vai dar a mínima pro ODF.

    No final, não é nada.

    Clésio Luiz (usuário não registrado) em 21/08/2012 às 5:33 pm

    O medo agora é ele implementar o ODF de forma que sempre abra errado nos outros programas. No final das contas, os usuários vão achar que é culpa das suítes livres.

    Manoel Pinho (usuário não registrado) em 21/08/2012 às 5:46 pm

    Trinfo seria o MS Office adotar o ODF como formato nativo e único. Enquanto o ODF ficar restrito ao “Salvar como” ou ao “Exportar”, continuará como mais um formato alternativo.

    Triunfo maior ainda seria o libreoffice ser mais adotado nas grandes corporações

    Porfírio (usuário não registrado) em 21/08/2012 às 6:17 pm

    Contradizendo quem diz que isso não faz diferença, faz sim.

    Quando um cliente interno ou externo do coitado que só sabe usar o MS-Office na vida exigir que o documento seja encaminhado a ele no formato ODF (porque não usa os produtos MS), o fato do Office da MS não suportar esse formato não mais serve como desculpa.

    Theneus (usuário não registrado) em 21/08/2012 às 7:17 pm

    Concordo com o Porfírio

    foxmcclound (usuário não registrado) em 21/08/2012 às 7:38 pm

    NA VERDADE indepente e permitir uso do ODF ou nao eles tem a melhor suite de escritorio do mundo, isso apenas facilita as coisas pra quem usa openOffice mas nao vai trazer usuarios do ms office para o mundo openSource. Se esta atitude fosse ajudar a concorrencia eles nao o fariam, pode ter certeza.

    Felipe Amorin (usuário não registrado) em 21/08/2012 às 8:26 pm

    “Ouro de tolo”

    Estão comemorando o que?

    ODF é suportado desde o Office 2007.

    Suportar o ODF só traz benefícios para o próprio MS Office.

    O formato padrão é proprietário.

    Depois de passar um bom tempo formatando e cuidando da estética do seu documento, o usuário vai salvar em ODF e recebe a mensagem de que perderá alguns recursos, rs…

    O usuário prossegue com o ODF e percebe que um monte de coisas legais que ele tinha feito no Word e Excel estão ausentes no ODF.

    F****!!!

    A Microsoft está errada? Claro que não!

    O que o consórcio OASIS fizer de bom para o ODF, a Microsoft suportará.

    Recursos bacanas e exclusivos, só no formato proprietário.

    Mais do que isso, seria pedir para a MS desenvolver o ODF, e isso ela não fará.

    Enfim, nada muda.

    bsduser (usuário não registrado) em 21/08/2012 às 9:50 pm

    eu por exemplo, o cara me manda uma coisa em formato doc, ou docx eu
    mando de volta em ODF.. e ao final do email o link de download do libreoffice…

    Quer o meu produto?? aprenda a usar libreoffice, gnome, vnc, gutenprint, gimp…

    nao quer? paga!! e paga de novo, e de novo…

    Spif (usuário não registrado) em 21/08/2012 às 10:18 pm

    Porfirio, diferença nenhuma. Se o seu CLIENTE só usa ODF, eles instalam um BrOffice e o cara aprende a usar, Pra cliente, se faz tudo, ninguém diz que o sistema dele está ruim.

    Spif (usuário não registrado) em 21/08/2012 às 11:15 pm

    Sem falar que a única coisa que todas as histórias daqui me dizem é que o “Triunfo do ODF” é ser o coadjuvante do OpenXML.

    Graaaande triunfo. :|

    Marcos (usuário não registrado) em 22/08/2012 às 7:53 am

    “O medo agora é ele implementar o ODF de forma que sempre abra errado nos outros programas. ”

    Isso ele já faz desde o office 2007. Você até abre bem um arquivo ODF, mas se salvar no MS Office, ele vai abrir todo desconfigurado em outra suíte, isso se abrir.

    Como o spif falou, o suporte é um avanço, claro. Mas uma vantagem pequena.

    Mas o que fico mais decepcionado no formato ODF é que mesmo em outras suítes ele também abre desconfigurado. Façam um arquivo mais complexo no Calligra, por exemplo, e tentem abrir no LibreOffice, GoogleDocs ou vice-versa.

    Porfírio (usuário não registrado) em 22/08/2012 às 12:55 pm

    Não sei em que mundo que o @Spif vive, mas a realidade é que a principal desculpa para não usar ODF é que o Office “mais utilizado no mundo” (conceito incorreto, aliás. A Europa que o diga) não o suportava.

    O triunfo do ODF é existir, apesar da vontade em contrário dos monopolistas. Sejam eles confessos ou aqueles que estão disfarçados dentro das comunidades livres.

    Spif (usuário não registrado) em 22/08/2012 às 3:20 pm

    Porfirio, em qual caverna você anda se escondendo: é radio amador, Office que não suporta ODF. Leia os comentários do Marcos, procure na Wikipédia e perceba o erro do seu argumento.

    Isso é só gente reinaugurando obras. Acho que o pessoal do LO brasileiro tá infectando a organização internacional com o jeitinho dos políticos brasileiros. E tá em época de reinaugurar obras, né?

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