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Red Hat diz que open source é chave para a inovação em cloud

… e não surpreende ninguém ツ Mas a matéria é interessante. Destaquei abaixo a primeira parte, mas clique no link para ler na ComputerWorld o restante, com a participação do bom Dr. Richard Stallman.

Via computerworld.uol.com.br:

Plataformas e sistemas de código aberto como Linux, Apache, HTTP Server ou MySQL já podem ser encontrados na maioria das empresas ao redor do mundo. Com a mudança da estrutura física para a nuvem, essas soluções também estão ganhando presença nesse novo universo.

“O open source é, sem dúvida, uma das bases para a construção e o desenvolvimento de tecnologias na cloud”, avalia Byran Che, diretor sênior de gerenciamento de produtos da Red Hat e chefe de operações na nuvem. “Ao observar a penetração de servidores tradicionais no mercado, cerca de 70% rodam Windows e 30% Linux. Já quando olhamos para sistemas operacionais para construção de aplicações na nuvem, a relação é oposta”, diz.

A razão é simples, de acordo com Che. Com um novo começo, a companhia pode construir uma arquitetura totalmente nova e agora a tecnologia de código aberto está oferecendo o melhor valor. “Não se pode alcançar a escala ou o tamanho da Amazon e da Google pagando por uso de licenças”, observa.

O custo não é o único atrativo que faz do modelo open source um dos preferidos da nuvem. Che também aponta para a possibilidade de criar uma comunidade em torno de um projeto e, portanto, incentivar a inovação em uma velocidade mais rápida do que os fornecedores de software proprietário.

“É isso que torna o open source poderoso”, diz o executivo. “A Amazon, Google, Facebook… todos que desenvolvem aplicativos na nuvem, com infraestrutura e serviços, o fazem com base em código aberto”, aponta. Segundo ele, companhias como essas usam software de código aberto para inovar no ritmo que precisam. “Essas empresas não podem esperar que os fornecedores superem seus próprios ciclos de desenvolvimento”, completa.


• Publicado por Augusto Campos em 2012-05-03

Comentários dos leitores

Os comentários são responsabilidade de seus autores, e não são analisados ou aprovados pelo BR-Linux. Leia os Termos de uso do BR-Linux.

    Luiz (usuário não registrado) em 3/05/2012 às 5:07 pm

    “Ao observar a penetração de servidores tradicionais no mercado, cerca de 70% rodam Windows e 30% Linux”

    Ué, mas o Linux já não tinha dominado o mundo?

    Luiz (usuário não registrado) em 3/05/2012 às 5:32 pm

    Depois quando comento com os amigos que o Windows Server tá bombando, querem me linchar.
    Não porque defendo alguma coisa, é só aquilo que vejo nas diversas empresas que visito.
    Tem o Linux, mas o Windows está sempre em maior quantidade, e parece que tá crescendo em pequenas e médias empresas muito mais que o Linux.

    Em mega corporações como IBM, Google, Facebook, e outras, só dá Linux.
    Mas nas pequenas e médias… As soluções de infra estrutura e banco de dados da MS estão bombando mesmo.

    Segundo os grandes fornecedores de TI, o mercado das grandes já estagnou, o alvo agora são as pequenas e médias, e quem está se dando melhor nesse mercado é a MS.
    Obs:
    Não sei se posso citar o nome da “Microsoft” aqui, mas não estou sendo Troll, é só uma realidade, não dá para ignorar.

    O mercado de pequenas e médias empresas é gigantesco e a MS com sua forte parceria com fornecedores de ERP está ganhando muito terreno, algo surpreendente em tempos de Linux, com código aberto e soluções gratuitas.

    http://www.sap.com/brazil/about/press/releases/press.epx?pressid=17966
    http://www.sap.com/brazil/about/press/releases/press.epx?pressid=12323

    Ratito (usuário não registrado) em 3/05/2012 às 8:39 pm

    Luiz:”Ué, mas o Linux já não tinha dominado o mundo?”

    Puxa amigo, num tinha não.. e nem é essa a ideia que move o Linux. Dominar é feio. Mas mesmo sem querer, é o sistema mais estável e confiável pelas maiores empresas e roda na maioria dos super-computadores mais potentes do planeta.
    Desculpem dizer isto sei que não tem nada a ver com o tema, mas vou dizer, pessoas que vem num meio onde apreciadores de Linux e Softwares Livres aparecem para ler notícias relacionadas ao tema, me parecem aqueles agentes do filme Matrix, Smith. Ou melhor, fãs destes.

    Ok desculpem sair do tema para responder ao nosso “amigo”.

    Maximiliano (usuário não registrado) em 4/05/2012 às 1:54 am

    Luiz,você destacou somente a parte que te interessou,a parte que você se restringiu a comentar dizia:

    “Ao observar a penetração de servidores tradicionais no mercado, cerca de 70% rodam Windows e 30% Linux”

    Imediatamente em seguida veio o complemento que você ignorou:

    “Já quando olhamos para sistemas operacionais para construção de aplicações na nuvem, a relação é oposta”

    Nunca foi proibido mencionar a palavra “Microsoft” por aqui,se a intenção não é trolar, fique à vontade e comente a mensagem como um todo ao invés de fragmentos isoladas do sentido do texto.

    Orlando Xavier (usuário não registrado) em 4/05/2012 às 3:48 am

    É, acho que a Red Hat tá falando sério. Essa semana abriram o código do OpenShift.

    linuxer (usuário não registrado) em 4/05/2012 às 11:18 am

    A Microsoft é como o McDonald’s da informática. Vende produtos padronizados, com preço relativo (caro para um sanduíche e barato se for encarado como refeição) e sem gosto. Para quem não sabe cozinhar ou quem não tem tempo para almoçar, comer um sanduíche do McDonald’s pode ser mais prático e até mesmo sair mais em conta se houver necessidade de pagar um curso para o cozinheiro.

    Mas quem tem mão de obra especializada, cozinhar vai render sempre comidas mais gostosas, mais nutritivas e mais saudáveis. Se cozinhar muito bem, ainda pode até ganhar dinheiro montando um restaurante.

    Usar softwares livres é mais ou menos como cozinhar. É preciso conhecimento, habilidade e muitas vezes um tempo maior para a solução. Mas o resultado geralmente é melhor e uma solução boa pode ainda render dinheiro se revendida para outras empresas.

    A Microsoft mesmo está usando servidores linux no skype

    http://linux.slashdot.org/story/12/05/03/2225234/microsoft-using-linux-to-optimize-skype-traffic

    E para a MS, o problema de usar windows server certamente não é o custo das licenças.

    André Moraes (usuário não registrado) em 4/05/2012 às 12:49 pm

    1. É open source
    2. Baseia-se no desenvolvimento da colaboração
    3. É baseada em padrões e formatos abertos, que não são influenciados pela tecnologia proprietária
    4. Conta com a liberdade de utilizar seu próprio IP
    5. Dá aos usuários a capacidade de escolher a infraestrutura que eles desejam
    6. Tem uma API aberta na nuvem, sem qualquer restrição
    7. Tem de ser móvel para outras nuvens e não pode de qualquer maneira manter os clientes em uma única fonte.

    Google App Engine e Azure passam longe dessa definição, CloudFoundry e OpenShift chegam mais próximos à isso.

    Augusto (usuário não registrado) em 4/05/2012 às 1:13 pm

    Sempre digo para quem me pergunta a respeito da escolha de Linux ou Windows Server:
    Você tem equipes capazes de dar continuidade no desenvolvimento do Linux dentro de sua empresa?
    Se a resposta for sim, use Linux.
    Como 70% não tem, optam por Windows Server e são bem servidas também.
    Com a forte tendencia de outsourcing de TI em empresas que não são do ramo de tecnologia, soluções encaixotadas são a melhor escolha.
    Com isso a MS garante seu espaço no mercado.

    Orlando Xavier (usuário não registrado) em 4/05/2012 às 1:37 pm

    @Augusto

    Quer dizer que se uma empresa deseja usar um servidor Linux, mas não tem know-how para alterar os fontes do Linux, ou não se não estiver interessada em fazê-lo, necessariamente ela não deve usar Linux? Essa sua lógica é meio estranha.

    Augusto (usuário não registrado) em 4/05/2012 às 4:07 pm

    @Orlando Xavier
    O problema é que uma distribuição Linux em sua forma original não tem as facilidade do Windows Server.
    Se quiserem todas as facilidades terão de criar tudo internamente.
    Se não tem nenhuma facilidade, se torna oneroso da mesma forma.
    As empresas querem soluções simples, padronizadas, homologadas, etc.
    Ainda mais quando vao consumir ERP, o fornecedor de ERP não trabalha com qualquer sistema, na maioria dos casos só Windows Server e MS SQL Server, por ser tudo padronizado e desenvolvido em conjunto com a MS.
    Essas homologações é que garantem o espaço da Red Hat também.

    Augusto (usuário não registrado) em 4/05/2012 às 4:12 pm

    O fornecedor de ERP chega e diz, vc só tem duas opções para usar nosso sistema:
    Microsoft ou Red Hat/Oracle, só que Microsoft é mais simples de trabalhar e mais barato.
    Qual você acha que o cliente vai escolher?
    Isso explica a proporção 70 x 30 para a Microsoft.
    Agora quando a empresa já é do ramo de tecnologia e pode criar ou aproveitar o que já existe de software livre internamente, aí sim o Linux leva vantagem.

    jedy (usuário não registrado) em 4/05/2012 às 5:33 pm

    @Augusto
    “só que Microsoft é mais simples de trabalhar e mais barato.
    Qual você acha que o cliente vai escolher?”

    O próprio analista/técnico tenta induzir o cliente a usar Microsoft com esse argumento de fácil/barato.
    Mas será que não seria mais lucrativo para o analista entrar com o argumento de desempenho/segurança/estabilidade/economia-a-médio-longo-prazo/ que o Linux proporciona por exemplo?
    Porque se você colocar na ponta do lápis, o Windows ainda terá custo com anti-vírus, firewall, Office, enfim, uma infinidade de aplicativos que custam “bem caro”! (será q no final sai mais barato mesmo?).
    E digo mais, poderia aproveitar a oportunidade da negociação para ganhar um contrato de manutenção/suporte desse ecossistema Linux, pois necessita de um profissional no mínimo “bom” para manter tudo redondinho
    Este analista (você ou seu colega) poderia ganhar muito bem com esse suporte, visto que no ambiente Microsoft até o Office-Boy da empresa, com ajuda da internet, consegue operar e por pra funcionar!
    Pense nisso, vc pode estar perdendo dinheiro, ainda mais se é um cara certificado em RHEL. Abraços!

    Manoel Pinho (usuário não registrado) em 4/05/2012 às 8:01 pm

    Pequenas empresas de verdade não têm nem mesmo pessoal habilitado para instalar, configurar e administrar um servidor windows, SGBD SQL Server e outros produtos Microsoft associados, contratando alguma consultoria para fazer isso ou simplesmente terceirizando esse serviço.

    Por isso essa onda de colocar os sistemas e dados “na nuvem” é vista como uma oportunidade ainda maior para o linux e demais tecnologias livres. Afinal, grandes empresas que administram as “nuvens” têm pessoal habilitado para isso e o custo zero do linux e outros softwares livres facilita a implementação de milhares de servidores nos datacenters. Google, Amazon e outras tantas empresas escolhem softwares livres para seus datacenters.

    A Microsoft é realmente um exemplo a seguir na venda de “pacotes completos” de soluções, que vão desde a IDE e linguagem de programação ao SGBD, sistema operacional para servidores e clientes e servidor web (IIS). Mas muita gente esquece que isso é uma algema de ouro para sempre, que só serve para gerar um legado difícil de remover no futuro e que cria a necessidade de compra de novas licenças dos mesmos softwares quando a Microsoft força a obsolescência de certas tecnologias para gerar caixa.

    Orlando Xavier (usuário não registrado) em 5/05/2012 às 2:04 am

    @Augusto, discordo.

    Você fala das facilidades providas pelo Windows Sever, e diz que nenhuma distro Linux tem as mesmas facilidades. Já viu o SUSE? É de dar água na boca.
    Além do mais, focar em facilidade talvez não seja algo tão vantajoso. Isso é muito relativo.

    Como o @jedy mesmo comentou: “desempenho/segurança/estabilidade/economia-a-médio-longo-prazo”. No fim das contas, isso é o que realmente importa.

    E não me venha dizer que falta mão de obra qualificada em se tratando de administração de servidores Linux. Qualquer profissional da área que se preze, obrigatoriamente, deve saber manusear sistemas *NIX.

    Lawtonnt (usuário não registrado) em 5/05/2012 às 12:25 pm

    Bom dia PessoALL;

    Seguinte, vou expor minha opinião: Trabalho numa empresa o qual tem a maior infra Exchange das Américas, lá é tudo Windows, porém, o meu departamento de engenharia é 99% Linux (SUSE Linux Enterprise Server) e sabem o pq? Pq nós engenheiros só confiamos na segurança e estabilidade do Linux, Windows Server não entra no meu departamento.

    Minha esposa trabalha num pequeno escritório, conheço o dono do escritório e lá usam tudo Windows e sabe pq? Pq ele contratou uma pequena empresa de informática o qual os funcionários são uns péssimos técnicos de informática, quando minha esposa conta dos problemas de rede lá fico com pena. Um dia vou ter uma conversa séria com o dono e vou tentar ajudá-los.

    Um pequeno cálculo para uma empresa com 10 máquinas:
    Valor rede Windows (unitário):
    1-Windows Server: R$3500,00 (em caixinha)
    2-Windows Client: R$600,00 (em caixinha)
    3-Office Professional: R$1500,00 (em caixinha)
    5-Antivírus: R$90,00 (anual)
    6-MSSQL: não tenho idéia (anual)
    7-Contrato de serviço: R$3000,00 (mensal)
    Total: R$61400,00 no primeiro ano

    Valor rede SUSE (unitário):
    1-SLES: R$1600,00 (anual)
    2-SLED: R$100,00 (anual)
    3-Contrato de serviço: R$4000,00 (mensal)
    Total: R$49700,00

    Abraços.

    Lawtonnt (usuário não registrado) em 5/05/2012 às 12:27 pm

    Errata:
    Valor rede SUSE (unitário):
    1-SLES: R$1600,00 (anual)
    2-SLED: R$100,00 (anual)
    3-Contrato de serviço: R$4000,00 (mensal)
    Total: R$50500,00

    Abraços.

    jedy (usuário não registrado) em 5/05/2012 às 5:25 pm

    @Manoel Pinho
    “Mas muita gente esquece que isso é uma algema de ouro para sempre, que só serve para gerar um legado difícil de remover no futuro e que cria a necessidade de compra de novas licenças dos mesmos softwares quando a Microsoft força a obsolescência de certas tecnologias para gerar caixa.”

    Trabalhei em TI em grandes corporações de Telecomunicações e hoje trabalho em uma gigante do varejo e digo por experiência própria. É um “parto” migrar sistemas proprietários (quando é possível é claro, porque as vezes nem dá, ai entram as algemas de ouro do nosso querido Manoel Pinho!).

    Um exemplo ridículo:

    Certo dia, meu pai (representante comercial) trocou de notebook e teve que migrar de uma versão do Outlook para outra, (não me lembro exatamente quais as versões em questão) e o resultado? Mozilla Thunderbird nele!!!
    Simplesmente a versão mais nova do Outlook “não aceitou” o formato das mensagens e da lista de contatos da versão “antiga” para fazer a importação dos dados e não permitiu a migração enquanto o programa Software Livre aceitou numa boa!
    O único incômodo que ocorreu, foi que os contatos ficaram com a formatação meio esquisita, mas nada que um pequeno ajuste não desse jeito ;-)
    Resumindo= Algema de ouro mesmo!!!!!!!!
    O grande problema de TI no Brasil tá escancarado, faltam muitos profissionais qualificados na área e acabam empurrando o que é “mais fácil” e “barato” (no ponto de vista deles).

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