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Instalação do Apache OpenOffice no Ubuntu via PPA

Enviado por Albino Biasutti Neto (biasuttinΘgmail·com):

“A instalação do Apache OpenOffice 3.4 nas versões do Ubuntu 11.10 e 12.04 é um procedimento simples de executar. Visite também a Comunidade Apache OpenOffice Brasil nas Redes Sociais: @apacheoobr” [referência: wiki.services.openoffice.org]

• Publicado por Augusto Campos em 2012-05-14

Comentários dos leitores

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    Flavio Alberto Lopes Soares (usuário não registrado) em 14/05/2012 às 10:01 am

    Legal,
    mas qual a diferença (pro bem ou pro mal) entre este OpenOffice e o LibreOffice ? Sinceramente tenho receio de instalá-lo, já que isso me lembra dos 8~10 anos de raiva que passei com ele e seus bugs esquisitos que deixavam ele com cara de eterno prgrama em estado Alfa, e ainda mais considerando que o LibreOffice está funcionando virtualmente redondinho no meu laptop rodando Ubuntu 12.04, em princípio não arriscaria não…

    TIQ (usuário não registrado) em 14/05/2012 às 10:09 am

    Liberdade.. LO está se tornando igualzinha ao antigo OpenOffice: faço o que quero. Nada democratico. Isso se sabe quem anda pelas internas.

    Tércio Martins (usuário não registrado) em 14/05/2012 às 10:34 am

    @TIQ:

    Liberdade.. LO está se tornando igualzinha ao antigo OpenOffice: faço o que quero. Nada democratico. Isso se sabe quem anda pelas internas.

    Curiosidade: “pelas internas” seria pelas listas de e-mail do projeto, ou por outro canal de comunicação? (IRC, declarações em blogs, etc.).

    Não vou defender apaixonadamente o LibreOffice, mas pelo clima beligerante dos últimos dias, com o lançamento do AOO 3.4, todo o cuidado é pouco para não cair em alguma falácia.

    Lucas (usuário não registrado) em 14/05/2012 às 11:07 am

    Caligra, por favor se desenvolva mais rápido este quadro!!!

    lapis (usuário não registrado) em 14/05/2012 às 11:35 am

    Que mentira, o LibreOffice é bem mais informal do que o Apache OpenOffice.E a real diferença é que o LO tem mais recursos atualmente e usa uma licença copyleft permissiva.Que na minha opinião é uma boa e mantém a antiga licença que o OO usava antigamente.

    Leonardo Reis (usuário não registrado) em 14/05/2012 às 12:07 pm

    Quero que a debian volte a oferecer os pacotes do OpenOffice, pois atualmente na testing os pacotes do OO.o sao pacotes de trasicao que na verdade servem para facilitar a instalacao do LibreOffice para que vier de uma instalacao previa com OO.o.

    Pretendo verificar pessoalmente as diferencas de funcionalidade e desempenho, mas uma das coisas que mais estou aguardando eh a diferenciacao da interface que parece que ira acontecer mais cedo ou mais tarde. Isso pode ser inferido pela doacao por parte da IBM para a ASF do Symphone que tinha uma interface bem diferenciada e por parte da TDF pelos mocaps experimentais que vem demonstrando.

    @Lucas, tambem tenho acompanhado a evolucao do Caligra, um pouco mais de longe que a do LO, mas com uma grande esperança de que seja logo uma terceira força nas suites de produtividade no ecossistema do OS/FS.

    Essa diversidade deve trazer bastante inovacao, espero que principalmente para areas ainda pouco exploradas nessas suites como softwares para construcao de diagramas/fluxogramas e Gerenciamento de Projetos/Programas/Portfolios, estando esta ultima a mais distante do ideal.

    lapis (usuário não registrado) em 14/05/2012 às 12:48 pm

    Fico triste com a história do Calligra e o Koffice.Caso voces não saibam,o Koffice continua vivo e um dos grandes motivos para o fork foi que usuários e desenvolvedores da Nokia pressionavam muito para enfiar recursos rapidamente para que assim fosse possivel ter um aplicativo sofisticado para o Maemo.

    Infelizmente um dos integrantes do Koffice não gostou muito disso pois o negócio tava correndo tão rápido ,que mal a qualidade era garantida.No fim fizeram um fork infeliz que usa ambos a mesma licença e por diferenças não tão ruins se separaram.

    Eduardo (usuário não registrado) em 14/05/2012 às 2:11 pm

    Será que já é possível instalar o Apache OpenOffice lado a lado com o LibreOffice em uma distribuição Ubuntu 12.04 para fazer o comparativo dos dois, ou será que um interfere na instalação do outro???

    Paulo (usuário não registrado) em 14/05/2012 às 3:01 pm

    Eu participei da formação da comunidade do LibreOffice e, agora estou colaborando para formação da comunidade Apache OpenOffice no Brasil. Ambos são bons softwares, baseados no mesmo conjunto de códigos básico. O número de desenvolvedores contribuindo para o LibO é grande, mas os números do AOO aumentam a cada dia. O LibO possui um calendário de atualizações de poucos meses e várias versões simultâneas liberadas (3.3, 3.4 e 3.5 não são sequenciais, são paralelas). Isso pode confundir o usuário e dificultar a vida da equipe de TI. Mudanças rápidas como essas podem dar a ideia de dinamismo e evolução, mas também podem trazer instabilidades no funcionamento dos programas. O AOO, por outro lado, é um software bastante estável. Não traz as várias das mudanças que o LibO adicionou neste último ano (e que não fazem tanta diferença para a maioria dos usuários), mas oferece segurança e, na minha opinião pessoal, é mais rápido. Além disso, ainda tem mantido a compatibilidade com as principais extensões que o público brasileiro utiliza, como o CoGrOO, o Vero e o DicSin, que funcionam em ambos os softwares. Se você é um usuário que gosta de novidades e não se importa que a aplicação apresente algum pequeno problema de vez em quando, o LibO é uma boa alternativa. Se você é um usuário que precisa que o trabalho seja feito e não quer probleminhas atrapalhando sua vida, o AOO é melhor, na minha opinião. Abraços.

    Yan (usuário não registrado) em 14/05/2012 às 3:02 pm

    Acho que o Libreoffice e Openoffice deveriam ser um só, com desenvolvedores dando seu melhor para termos um único produto com qualidade maior. isso só colocará mais dúvida na cabeça dos novos usuários.(Qual usar?) hoje prefiro Libreoffice, está bem estável.

    Paulo (usuário não registrado) em 14/05/2012 às 3:08 pm

    @lapis – A licença Apache é mais permissiva do que a GPL (qualquer versão). A diferença principal entre as duas é que a GPL não permite a re-utilização fechada do código, ou seja, se uma empresa quiser usar o código para projetos fechados, não vai poder, porque a licença exige que os softwares derivados sejam liberados sob as mesmas condições.
    A licença Apache, ao contrário, permite que alguém utilize o código em projetos fechados, ou relicencie o código modificado sob outros termos.
    A liberação do AOO sob licença Apache é muito bom para o LibO, porque a TDF pode utilizar código do AOO, mas o AOO não pode utilizar código do LibO porque a licença GPL não permite a mudança dos termos.
    Qual das duas você acha mais permissiva?

    Paulo (usuário não registrado) em 14/05/2012 às 3:24 pm

    @Yan – Pessoalmente, eu acho que não. É muito bom que tenhamos mais de uma opção. Tivemos um período de muita incerteza, quando a Oracle comprou a Sun, porque corríamos o risco de perder o único pacote Office em Software Livre capaz de fazer frente ao MsOffice. Agora temos dois e, se Deus quiser e o capeta não atrapalhar, vamos ter três com o Caligra.

    Isso é bom pra todo mundo. Primeiro para quem contribui: se não está satisfeito com o jogo de poder dentro de uma comunidade, muda pra outra e pronto. Depois pra quem utiliza: Sempre se pode mudar de opção sem grandes impactos sobre o modo de trabalhar. Terceiro para as empresas: O suporte e a continuidade do produto fica assegurada, mesmo que as coisas não funcionem direito em uma das comunidades. Quarto para a disseminação do padrão ODF: Quanto mais softwares compatíveis, melhor.

    Esse papo de que mais de uma comunidade enfraquece o SL, é papo de quem tem a cabeça pequena, acredita que as comunidades são “concorrentes” e não “co-laboradoras” (no sentido de trabalho em conjunto, mesmo), acha que o “mercado” é pequeno porque só pensa na fatia conquistada a duras penas pelo SL, mas não vê a enorme fatia a ser conquistada da Microsoft, se nos ajudarmos mutuamente, ao invés de ficarmos nos combatendo. Essa gente é a que ignora o fato de que SL tem a ver com compartilhamento e colaboração, não com “mercados” e “concorrência”.

    Eduardo (usuário não registrado) em 14/05/2012 às 3:37 pm

    @Paulo – Será que já é possível instalar o Apache OpenOffice lado a lado com o LibreOffice em uma distribuição Ubuntu 12.04 para fazer o comparativo dos dois, ou será que um interfere na instalação do outro???

    Paulo (usuário não registrado) em 14/05/2012 às 3:44 pm

    @Eduardo – É possível, mas não é recomendável. Dependendo do SO que você usa, pode ser preciso fazer ajustes.

    André Luiz (usuário não registrado) em 14/05/2012 às 4:16 pm

    @Eduardo,
    Creio que não haja problema em fazê-lo, desde que ‘cada um no seu quadrado’, i.e., instalando AOO e LO em diretórios separados. Nesse caso, talvez seja preferível fazer a instalação de um com o synaptic (ou a Central de programas do Ubuntu, qual que está em uso?…), e do outro no manual, que não é assim tão difícil — eu mesmo instalei o LO 3.5 manualmente não faz um mês, fazendo o download do site oficial e seguindo as instruções de instalação (embora o link para a página com as instruções de instalação não esteja bem localizado no site do LibreOffice…). Eu fiz isso no meu sistema Mageia (rpm, 64 bits), mas certamente o procedimento para instalação manual no Ubuntu não é mais difícil.
    Todos concordam?

    lapis (usuário não registrado) em 14/05/2012 às 4:33 pm

    Paulo

    Sim eu sei ,disso tanto que os projetos nao se unem porque a Oracle e IBM queriam mudar e mudaram a licença para uma permissiva.Enquanto uma parte da comunidade queria manter a licença que é a LGPL.E que na minha opinião foi a coisa mais sensata a se fazer.E mais o LibreOffice até agora também pode ser MPL.Ou seja eles facilitaram ainda mais o licenciamento do código sem prejudicar o projeto base ou criar concorrentes proprietários ao extremo(Como a “Grande Lagoa Azul” quer).

    Marcos (usuário não registrado) em 14/05/2012 às 11:39 pm

    Poucas diferenças e dividiram os esforços. Nenhum deles avança significativamente pra alcançar o MS Office. Triste…

    Tércio Martins (usuário não registrado) em 14/05/2012 às 11:50 pm

    @Paulo:

    O LibO possui um calendário de atualizações de poucos meses e várias versões simultâneas liberadas (3.3, 3.4 e 3.5 não são sequenciais, são paralelas). Isso pode confundir o usuário e dificultar a vida da equipe de TI. Mudanças rápidas como essas podem dar a ideia de dinamismo e evolução, mas também podem trazer instabilidades no funcionamento dos programas. O AOO, por outro lado, é um software bastante estável. Não traz as várias das mudanças que o LibO adicionou neste último ano (e que não fazem tanta diferença para a maioria dos usuários), mas oferece segurança e, na minha opinião pessoal, é mais rápido. Além disso, ainda tem mantido a compatibilidade com as principais extensões que o público brasileiro utiliza, como o CoGrOO, o Vero e o DicSin, que funcionam em ambos os softwares. Se você é um usuário que gosta de novidades e não se importa que a aplicação apresente algum pequeno problema de vez em quando, o LibO é uma boa alternativa. Se você é um usuário que precisa que o trabalho seja feito e não quer probleminhas atrapalhando sua vida, o AOO é melhor, na minha opinião. Abraços.

    (os grifos são meus)

    Não queria comentar, mas o seu post está meio sofístico. O argumento não lança informações que comprovem a sua tese — estatísticas, testemunho de usuários, relatórios de bugs, etc. — e apela para o medo (dos “probleminhas”) no final, colocando-se no papel do leitor para inocular o temor de forma eficaz.

    Não creio que o AOO precise desse tipo de argumento para ser aceito na comunidade SL, e espero que a suíte comprove sua excelência através de suas obras, sem precisar recorrer à execração de outras soluções.

    Paulo (usuário não registrado) em 15/05/2012 às 9:35 am

    @ Tércio – Como eu disse em todos os argumentos, é minha opinião e não me vejo na obrigação de “comprovar científicamente” o que digo. Ser quiser comprovação, faça você mesmo e poste a sua opinião. Talvez seja melhor rever seus grifos.

    Paulo (usuário não registrado) em 15/05/2012 às 10:01 am

    @lapis – A Oracle era a proprietária da marca OpenOffice.org, assim como parte do código. A Oracle doou tudo para a Fundação Apache. Uma das condições para o OpenOffice (e qualquer projeto) fosse aceito como projeto incubado na Fundação Apache é que o código fosse relicenciado sob licença Apache. A TDF sempre se achou herdeira natural do código, e muitos ficaram indignados, quando a Oracle doou o OOo para a Apache, e não para a TDF. O antigo OOo era uma miscelânea complicada de várias licenças diferentes e, por vezes, a própria comunidade do LibO teve de refazer código por causa disso. A fundação Apache herdou o código e fez um enorme trabalho de juntar os cacos e relicenciar tudo. Muito código teve de ser refeito porque estava sob a GPL e não podia ser relicenciado. Esse, inclusive, foi um dos motivos pelos quais o AOO 3.4 demorou pra sair.
    A Oracle e a IBM queriam uma licença permissiva porque poderiam fechar parte do código quando quisessem. Eu não vejo nenhum problema nisso, desde que as regras fiquem claras.

    Ou seja eles facilitaram ainda mais o licenciamento do código sem prejudicar o projeto base ou criar concorrentes proprietários ao extremo(Como a “Grande Lagoa Azul” quer).

    Não entendi bem o que você quer dizer com isso. Acho um pouco precipitado dizer o que “A Grande Lagoa Azul quer”, ou deixa de querer, sem conhecer as pessoas envolvidas, nem o que eles passaram quando a Oracle começou a dar das suas e a TDF foi criada. Havia muito mais em jogo do que simplesmente a mudança da comunidade de um lugar para outro. Pessoas perderam seus empregos, e havia gente preocupada com o futuro de muita gente boa que contribuiu por anos e agora estava em maus lençóis, pega no olho do furação. A Fundação Apache não resolveu os problemas dessas pessoas, mas contribuiu para minimizá-los. Hoje, muitas organizações (24, se não me engano) que contribuíam para o OOo e se viram ameaçadas pela decisão de licenciar todo o código do LibO sob a GPL, contribui no AOO sem medo.

    Paulo (usuário não registrado) em 15/05/2012 às 10:08 am

    @Marcos – O objetivo delas não é alcançar o MsOffice. É proporcionar aplicativos de produtividade de escritórios que sejam compatíveis com o padrão ODF, multiplataforma, que evitem que os usuários fiquem presos a um único fornecedor. Pelo menos essa deveria ser a ideia, mas parece que nem todo mundo compreende isso. E aí ficamos com um pacote proprietário de um único fornecedor, e um pacote em Software Livre de um único fornecedor. É um ou outro e todo mundo está preso. Por isso sou a favor de mais de um pacote em SL.
    Como já disse SL tem a ver com colaboração, não com competição.

    TIQ (usuário não registrado) em 15/05/2012 às 10:54 am

    @Tércio

    “Pelas internas” são pelas reuniões por telefone que eles fazem e que a gente não sabe nada, fora outras discussões e paneladas acontecendo por meios particulares para decidir atitudes que vão ser tomadas, em grupo, mas não pelo grupo, em listas públicas.

    Paulo (usuário não registrado) em 15/05/2012 às 11:15 am

    @TIC – Só pra dar um exemplo. Há uma lista utilizada para a coordenação do marketing do LibO. O que pouca gente sabe, é que existia (não sei se ainda existe) uma lista de marketing privada, e o que era discutido nela, não era de conhecimento do resto da comunidade. Havia outra lista privada para as discussões dos fundadores da TDF. Aqui no Brasil, na época do BrOffice.org, haviam listas privadas. Depois que montamos a estrutura da comunidade na TDF, não haviam listas privadas na comunidade brasileira. Não sei a situação hoje porque já faz alguns meses que me afastei do LibO para contribuir na Escritório Livre e, agora, no AOO.

    André Luiz (usuário não registrado) em 15/05/2012 às 11:51 am

    @Paulo,
    Tomando carona no comentário do Marcos, ao qual você respondeu (mas, como diziam os antigos, “não convenceu”) — o MS Office é a suíte de aplicativos mais ‘consagrada’ do mercado. Claro, existe toda a máquina de marketing e todo o momento do Windows para alavancar o uso do MS Office, mas a suíte tem qualidades inegáveis. E é esse o ponto que pessoalmente gostaria que AOO e LO focassem: oferecer uma experiência de uso que seja tão boa ou melhor que o MS Office, em termos de facilidade/intuitividade de uso, velocidade, uso de memória/CPU, estabilidade e, se não for pedir muito, beleza e personalização! São coisas que tanto AOO quanto LO ainda estão distantes do MS Office, apesar de todos os avanços recentes.
    Portanto, não se trata de querer disputar mercado com o MS Office, isso é totalmente inexequível. Mas sim buscar equiparar ou mesmo superar (!) a experiência de uso que o MS Office oferece, de modo que os entusiastas Linux possam usar AOO e/ou LO (ou qualquer outra suíte p/ Linux!) e se sentirem completamente satisfeitos, sem cogitar nunca usar o Wine ou uma máquina virtual para rodar MS Office…
    Espero sincera e ansiosamente que AOO e LO alcancem esse patamar de qualidade!
    []‘s!

    lapis (usuário não registrado) em 15/05/2012 às 1:57 pm

    Paulo

    Eu já acho problemático licenças permissivas pois cria concorrentes proprietários em primeira mão.O LibreOffice e a TDF fizeram o correto,mantiveram a licença padrão do OpenOffice e abriram mais espaço para a comunidade contribuir.A antiga comunidade era muito isolada.

    A IBM queria sua versão e “conversou” com a Oracle para licençiar de forma permissiva,qué foi ruim pois como falei acima permite concorrentes proprietários,criou forks,e removeram um monte de código do OpenOffice para acomodar na nova licença apache.

    Paulo (usuário não registrado) em 15/05/2012 às 2:04 pm

    @lapis
    Ainda não entendi o que você quer dizer com “cria concorrentes proprietários”. Até agora não vi nenhum. Se você se refere ao Lotus Symphony, não acho que ele seja propriamente um “concorrente”. Está mais pra um nicho de mercado que só a IBM enxerga.

    Paulo (usuário não registrado) em 15/05/2012 às 2:30 pm

    @André Luiz – Quando você coloca um comentário em artigos da internet você está preocupado em convencer? Eu não. Estou apenas dando a minha opinião, quem quiser concordar, concorde, quem quiser discordar, discorde. Simples assim.
    Se você acha que existem funcionalidades que gostaria de ver num pacote de escritório open source, seria bom contribuir em alguma comunidade para que essas funcionalidades cheguem a ser implementadas no software, ao invés de simplesmente criticar A e B porque ainda não fizeram aquilo que você, em sua opinião pessoal, acha que deveriam fazer.
    Quanto a “disputar mercado” com a Microsoft ser ou não inexequível, isso é, também, uma opinião sua. A minha é diferente. A história das suítes de escritório, e dos padrões abertos de documentos mostra que a realidade pode ser bem diferente. Ou você acha que a Microsoft incluiu o suporte ao ODF no MsOffice porque é boazinha?

    Paulo (usuário não registrado) em 15/05/2012 às 2:54 pm

    @André Luiz – A propósito, estamos montando a equipe de UX do AOO, quer participar?

    Paulo (usuário não registrado) em 15/05/2012 às 6:11 pm

    @lapis – A propósito, a IBM desistiu do Lotus Symphony: http://mail-archives.apache.org/mod_mbox/incubator-ooo-dev/201205.mbox/%3CCAMDRyTenH-UAGa8hVdGfp95AEa4LfajPH_CSwb9t4AXtNx%3D76Q%40mail.gmail.com%3E

    lapis (usuário não registrado) em 15/05/2012 às 9:01 pm

    Paulo

    O Lotus sim é um concorrente,mesmo quando esta em nicho,mas podia virar algo até mais como o MacOS,que pega muito código da comunidade BSD e de outros projetos.

    Sim é isso que entendo da BSD,que é algo exagerado demais.E que licenças copyleft tem uma grande importancia de equilibrio de forças.É o que mantém o software livre ativo,pois o outro lado parte para extremos muito fortes quando usa licenças proprietárias muito restritivas.

    lapis (usuário não registrado) em 15/05/2012 às 9:02 pm

    No fim acabo ficando com A TDF,que é uma comunidade decente,que mantém as raizos do OpenOffice,que é mais aberta ao povo.A apache em compensação foi só um joguete da Oracle/IBM e a comunidade lá a IBM tem muita influencia.

    Tércio Martins (usuário não registrado) em 16/05/2012 às 11:33 am

    @Paulo:

    @ Tércio – Como eu disse em todos os argumentos, é minha opinião e não me vejo na obrigação de “comprovar científicamente” o que digo. Ser quiser comprovação, faça você mesmo e poste a sua opinião.

    Já citei a minha opinião aqui e aqui sobre o que penso dos dois projetos. Mas confesso que não há um caminho simples da opinião para a conversão de usuários.

    Cito aqui o exemplo da minha empresa atual, com quase 90 mil estações de trabalho rodando o MS Office 2003 e o BrOffice 3.2. Creio que a médio prazo a gerência da TI retire essas duas suítes e instale no lugar o Apache OpenOffice ou o LibreOffice. Seja qual for a escolha, será uma vitória enorme para o projeto escolhido. Mas essa decisão não será de alguém da Informática, e sim de algum bacharel em Administração ou curso semelhante.

    Como convencer esse tipo de pessoa, que provavelmente utiliza o MS Office 2010, e fará um esquema para as outras gerências também utilizarem a suíte da Microsoft? Certamente não será citando as vantagens do “Apache Way”, mostrando que o documento “x.doc” abre devagar no concorrente ou citando que o outro projeto faz decisões malignas via telefone, sem provas num formato aceitável.

    Gestores precisam de números, tabelas e outras informações (listas de recursos diferenciais, testemunhos de empresas ou personalidades influentes, etc.) para serem convencidos, e isso é a última coisa que vi na divulgação do AOO. O que estou vendo é uma luta fatricida tanto aqui como no exterior, com desinformação sendo espalhada à vontade, típica da propaganda-de-esgoto.

    Disse e repito: o AOO não precisa desse tipo de divulgação — e isso ficará mais patente ainda quando incorporar as melhorias do Lotus Symphony, dificultando ainda mais o compartilhamento de código com o LibreOffice e tornando o AOO um fork evoluído de si mesmo. Desejo sucesso a ambos os projetos, esperando que se foquem no bom trabalho, e não nessa guerra de difamação.

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