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Inicialização: dicas e ferramentas para o systemd

Em um longo artigo publicado originalmente na revista c’t, vemos detalhes do uso e administração do systemd, sistema de inicialização relativamente recente mas que já substituiu o clássico sysvinit como o responsável default pela inicialização em distribuições como o Fedora e o openSUSE. (via h-online.com – “Booting up: Tools and tips for systemd – The H Open Source: News and Features”)


• Publicado por Augusto Campos em 2012-05-16

Comentários dos leitores

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    Nyappy! (usuário não registrado) em 16/05/2012 às 9:26 am

    Esse systemd é um embuste de código macarrônico, o Lennart tá fazendo de tudo para que sejamos forçados a usar esse saco de excremento; como, por exemplo, integrando o udev e dando cada vez menos alternativas para quem quer usa-lo individualmente.

    Cá para nós, *>upstart>systemd.

    Ironmaniaco (usuário não registrado) em 16/05/2012 às 10:34 am

    >>> Lennart tá fazendo de tudo para que sejamos forçados a usar esse saco de excremento;

    Não é só a integração “forçada” com o Udev que faz dele melhor que o Upstart, visto que o UDEV ainda poderá ser usado com outro init system. Leia as noticias antes de sair “cuspindo” idiotices.

    Sua afirmação é infundada. Veja as outras funcionalidades, antes de falar asneiras.

    Ironmaniaco (usuário não registrado) em 16/05/2012 às 10:50 am

    E outra. Serialização e carga de serviços baseado em eventos do Upstart só piora o cenário de Debug quando necessário descobrir um determinado problema.

    Nyappy! (usuário não registrado) em 16/05/2012 às 11:01 am

    @Ironmaniaco

    Não retiro nenhuma palavra.

    Código macarrônico, complexo bem a lá PulseAudio — nunca mais quero ouvir falar nesse cara quando precisei escrever módulos no PA.

    Eu nem preciso usar minhas palavras para dizer o quanto o Lennart quer aparecer e forçar suas coisas nos outros.

    Só ver o comentário dele quando a Canonical preferiu continuar no Upstart:

    I think this decision is not good for the Linux ecosystem. Ubuntu has now become an island that is growing more or more apart from any other bigger commercial Linux. Because they have not adopted systemd they will have to continue to develop and support infrastructure (such as ConsoleKit, independent udev) that is officially orphaned by its developers and maintainers. They are stuck with a half-obsolete stack that receives no new development. Of course, Canonical could step up and invest major work in the development of their platform, but that would definitely be a first for them, and I seriously doubt they have enough knowledgeable engineers for that. Canonical contributes barely anything to the Linux plumbing layer, much the same way they stay away from the kernel. There are now two options for them: a) stay stuck forever with a half-obsolete stack or b) invest a lot of work to develop their stack entirely on their own in order to stay competitive with us.

    Cadê? O udev não será continuado em standalone para ser usado com outros init, será somente parte do código do macarrônico systemd. A arrogância do cara é tremenda ao ainda ficar jogando na cara isso.

    Nyappy! (usuário não registrado) em 16/05/2012 às 11:10 am

    É por isso que eu ainda respeito a Canonical, é um empresa que não faz mimimi, simplesmente usa uma coisa, se não agradar ela faz outra que lhe agrade e não fica fazendo politicazinha igual o Lennart.

    Ironmaniaco (usuário não registrado) em 16/05/2012 às 11:21 am

    @Nyappy!
    >>> Código macarrônico, complexo bem a lá PulseAudio
    Eu removi o PulseAudio no OpenSUSE e voltei pro Alsa sem maiores problemas. Tem distro que o Pulse funciona que uma maravilha, e outras, nem com reza, mas ai é a adequação/configuração da distro.

    >>> Só ver o comentário dele quando a Canonical preferiu continuar no Upstart:

    Sim. Neste caso dá pra ver que ele atacou pessoalmente o Upstart, mas nota-se que:
    1) O Udev continuará sendo desenvolvido. É software livre. Sinta-se aberto para continuar “patcheando” para que ele funcione com o Upstart é o que se dá a entender

    2) Ele falou alguma mentira quando disse que o Ubuntu contribui pouco na “camada de encanamento”…? Além de contribuir pouco com projetos que realmente agregam , fazem forks de projetos ou criam coisas novas apenas para gerar o descontentamento em seus usuários(Unity..cof,cof..). Citando o Mark:
    “O Ubuntu não é uma democracia….”

    3) Essa é o mérito de um POST em uma rede social, com a opinião pessoal dele sobre decisões acumuladas da Canonical. Procure artigos técnicos(e acho que este é o caso aqui do Br-Linux) para comparar os sistemas de Init. A idéia aqui era dar Dicas sobre o SystemD, e não ficar com este seu preciosismo de Upstart.

    Parece que tu tá do lado do Upstart apenas porque o Lennart é arrogante.

    >>> O udev não será continuado em standalone para ser usado com outros init, será somente parte do código do macarrônico systemd.
    http://lwn.net/Articles/490413/

    Concordo. Porém aqui a numeração do Udev vai mudar daqui pra diante. E seria apenas justificar a incompetência, já que a Canonical pode fazer um FORK de uma interface gráfica, mas não pode manter uma série de patches do udev em sua última versão “na teoria standalone” para integrar com o upstart.

    Não sei se tu notou, mas o teu argumento foi “O SystemD é ruim porque absorveu o Udev, e atrasará outros sistemas Init por conta disso”(o que é mentira), , e não “o systemd é ruim por conta dos cgroups…” por exemplo

    Ironmaniaco (usuário não registrado) em 16/05/2012 às 11:29 am

    >>> simplesmente usa uma coisa, se não agradar ela faz outra que lhe agrade e não fica fazendo politicazinha igual o Lennart.

    Repito. Estas comparando uma EMPRESA, com a opinião pessoal de alguém.

    A Canonical a anos força a utilização de soluções por parte de seus usuários, não sendo também uma “santa” no ecosistema do Linux.

    Parece que a culpa só recai no Lennart nestes teus posts ;)

    Nyappy! (usuário não registrado) em 16/05/2012 às 12:01 pm

    @Ironmaniaco

    Não tô defendendo de maneira nenhuma o Upstart, só ver na primeira postagem:

    “Cá para nós, *>upstart>systemd.”

    Eu não coloquei o “*>” por nada, prefiro até mesmo o init system estilo BSD do Arch do que o Upstart: rápido, fácil de escrever scripts e enxuto.

    Eu também retiro o PA depois de tentar escrever os módulos — escrevi de graça, nem funcionou direito –, mas a crítica central não foi o PA está na distro, foi uma crítica ao “modo Lennart” de fazer as coisas.

    1) Ele nem sequer tocou em “patch”, não leu o que ele disse? “Half-obsolete stack”.
    2)O GNOME Shell não gerou também nenhum descontentamento? Eu estava até um dia desses com GNOME 2 e só agora que me senti confortável para usar Unity, nem sequer gostei do GS. Não, ele não falou nenhuma mentira, mas não é a Canonical que tá fazendo birrinha, é ele quem tá fazendo birrinha. Ele mesmo fica mais ofendido que a Canonical não usa o systemd.

    3)Preciosismo de Upstart? Eu já disse acima que nem curto muito o Upstart, mas se for para escolher systemd ou upstart eu escolho o menor dos males.

    Minha preocupação nem é a Canonical, ela que se vire, mas a politicagem do Lennart para que todos usemos as porcarias dele, porcarias essas que são tão grandes quanto a vontade dele aparecer, além de complexas e quererem integrar tudo. O systemd e o PA são grandes exemplos disso, elefantes que não funcionam.

    Não é questão de absorver ninguém, os outros sistemas init que se lasquem, a minha questão é que eu não gosto do estilo dele e o mesmo ainda fica chorando porque não querem usar o dele.

    “I think this decision is not good for the Linux ecosystem. Ubuntu has now become an island that is growing more or more apart from any other bigger commercial Linux.”

    Não sou eu quem estou dando um comentário utilitarista, na verdade é ele quem dá.

    (Aliás, você conhece alguém que usa Fedora e gostou do systemd? Eu não conheço ninguém.)

    Nyappy! (usuário não registrado) em 16/05/2012 às 12:07 pm

    Você tem razão que não deveríamos nem falar isso aqui nesse post, foi só um desabafo meu, mas você respondeu e disse que minha crítica era infundada.

    Bem, terminou que você mesmo não achou tão infundada quanto no post inicial. :>

    Marcos FRM (usuário não registrado) em 16/05/2012 às 1:18 pm

    O que Lennart postou no G+ foi um relato de como as coisas estão. O ConsoleKit está daqui para frente abandonado (os restos ficarão com o pessoal dos BSDs, como ficou o HAL e demais antiguidades) e a equipe da Red Hat está cada vez mais focada em criar uma base para seu sistema operacional, que compreende:

    - Linux, dracut, systemd + udev (+ logind, journal), util-linux, parted, mdadm, dmraid (encanamento básico), X (futuranmente Wayland), udisks e Gnome/GTK3. A Red Hat emprega muitos programadores de todo esse ecosistema. Mantenedores muitos deles, como o próprio Lennart, Karel Zak, Harald Hoyer, Jim Meyering, David Zeuthen, Adam Jackson, mais *muita* gente. Daí que vem a idéia do GNOME OS. Fazer um espaço de usuário integrado do Linux, onde a preocupação em criar camadas e camadas e camadas de abstração para suportar BSDs e outros sistemas de nicho não seja objetivo principal.

    Eu acho que cedo ou tarde a Canonical migrará para o systemd. Por um motivo: a empresa não tem pode de fogo para manter seu próprio encanamento e chegará uma hora que ficar isolada com o Upstart comçará a ser um problema. Por exemplo:
    http://0pointer.de/blog/projects/multi-seat

    Ironmaniaco (usuário não registrado) em 16/05/2012 às 1:57 pm

    >>>Não tô defendendo de maneira nenhuma o Upstart, só ver na primeira postagem:
    >>>
    >>>“Cá para nós, *>upstart>systemd.”

    Interpretei esta simbologia como “Qualquer coisa, MELHOR QUE, upstart que é MELHOR QUE, systemd. My fault.

    >>> 2)O GNOME Shell
    Sim, um grande erro, que resultou num fork mais destrutivo ainda, o Unity. Resultado: Agora cogitam a hipótese de “voltar atrás” quanto ao suporte ao Gnome…

    >>> Não sou eu quem estou dando um comentário utilitarista, na verdade é ele quem dá.

    Sim. Mas por mais arrogante que pareça ele fala a verdade. A Canonical insiste em sempre remar contra a maré. E outra o Upstart tem anos de vida, o systemd esta apenas começando.

    >>> Aliás, você conhece alguém que usa Fedora e gostou do systemd?

    Eu ;)
    Uso no trabalho, e funciona redondo.

    Confesso que tenho o Kubuntu no meu notebook apenas pela facilidade com placas ATI, mas o tempo de boot tem me irritado muito, e o systemd tem ajudado bastante na performance.

    >>> mas você respondeu e disse que minha crítica era infundada.

    Tá bom. Apenas o recorte do udev e desabafo foram “off-topic” :D

    Nyappy! (usuário não registrado) em 16/05/2012 às 5:51 pm

    @Ironmaniaco

    No meu notebook o Ubuntu 12.04 tá muito redondo, dando boot em poucos segundos(mais que 10, menos que 17).

    No meu desktop uso Arch, dá boot em menos de 10s.

    Zé do Mato (usuário não registrado) em 17/05/2012 às 7:25 am

    Uso Slackware, gostei do systemd e coloquei nele. Uso num Fedora num notebook também.

    Nyappy! (usuário não registrado) em 17/05/2012 às 7:45 am

    @Zé do Mato

    Isso não é muito coerente com a Filosofia KISS…

    Ironmaniaco (usuário não registrado) em 17/05/2012 às 7:57 am

    @Nyappy!

    >>> No meu desktop uso Arch, dá boot em menos de 10s.
    O Fedora tá bootando em 8 secs aqui no trampo, em um Athlon AMD, e no meu netbook desabilitei até serviços estritamente de usuários como CUPS, e não consigo baixar dos 15s no Ubuntu mas tudo bem….

    >>> Isso não é muito coerente com a Filosofia KISS…

    AHAHAHAHAHAHAHAHHAHAHAHAHA

    Zé do Mato (usuário não registrado) em 17/05/2012 às 8:44 am

    “Isso não é muito coerente com a Filosofia KISS…”

    E?

    Renato Queiroz (usuário não registrado) em 17/05/2012 às 9:23 am

    Uso systemd no Archlinux e com algum setup e boot ~7s.

    As pessoas esquecem que Leonart é só um cara, todo o eco-sistema mantido por Red Hat/Novell está apoiando o que ele faz.

    Com relação ao KISS isso é relativo, o systemd remove uma pancada de subpartes envolvidas no boot e na inicialização de sessão, por tanto pode-se dizer que o sistema fica mais simples. Por outro lado ele “faz muito”. No fim das contas o que importa é pesar custo/benefício. Acho que systemd vale a pena.

    linuxer (usuário não registrado) em 17/05/2012 às 1:06 pm

    A Canonical vai se arrepender de insistir no upstart e vai adotar o systemd, como a grande maioria, podem apostar.

    O systemd é bom sim, só precisa de amadurecer um pouco mais e ter melhor divulgação/documentação.

    Marcos FRM (usuário não registrado) em 17/05/2012 às 7:12 pm

    Hoje, entre todos os inits que temos para Linux, o systemd é *disparado* o com a melhor documentação.

    Riser (usuário não registrado) em 17/05/2012 às 8:35 pm

    O systemd é muito bom, sério.

    Por mais que ele tenha crescido, ele substitui muita porcaria e, como os amigos disseram acima, diminui muito o tempo de boot.

    Eu também gosto muito da simplicidade do init do Arch e o OpenRC, mas o systemd é um passo enorme para a direção certa e não acho que picuinhas que são mais pessoais do que profissionais ofusquem o brilho dessa excelente peça de software.

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