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Google e Amazon multiplicaram hoje a utilidade dos tablets Android no Brasil

Os tablets são instrumentos de múltiplas utilidades, mas entre elas o consumo de conteúdo merece destaque, e justifica a existência de enorme mercado de livros digitais, filmes, seriados, música e mais, em grande parte muito bem adaptados a estes dispositivos.

No Brasil havia opções, entretanto 2 dos grandes participantes deste mercado estavam fora em aspectos importantes: a Amazon não tinha loja nacional de ebooks, e o Google, quando fez a transição do Google Market para Google Play, nos deixou apenas com o segmento de apps, sem os outros conteúdos que associou à marca em outros países.

Mas isso durou até ontem. Hoje o dia amanheceu com 2 expoentes trazendo sua experiência na construção de um canal de acesso entre usuário e conteúdo: a loja brasileira da Amazon (no momento vendendo só ebooks, mas com bom acervo nacional), e o Google oferecendo livros e filmes no Google Play.

Os acervos, naturalmente, têm muitos pontos em comum, mas há espaço para preferências e, especialmente, para pesquisa de preço. Sejam bem-vindos!


• Publicado por Augusto Campos em 2012-12-06

Comentários dos leitores

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    chicobento (usuário não registrado) em 6/12/2012 às 11:35 am

    Vamos ver se o google vai fazer o unfreeze do google books / movies / magazines no nexus 7. Tive que fazer uma gambi com o Titanium pra conseguir acessar o google books no meu.

    Spif (usuário não registrado) em 6/12/2012 às 11:55 am

    Coisa linda: Kindle por 300 Dinheiros. Só felicidade!

    Henry (usuário não registrado) em 6/12/2012 às 12:14 pm

    @spif, concordo. Mas o mais legal é ver livros que antes somente existiam em papel estarem disponibilizados na loja da amazonbr

    Patola (usuário não registrado) em 6/12/2012 às 2:00 pm

    Acho importante cascatear informações aqui levantadas pelo Eduardo Habkost:

    Resumo a respeito da conta da amazon.com.br, a quem interessar:

    Se você converter sua conta para amazon.com.br, você abre mão de:

    - Recomendações e availações (as avaliações e recomendacões na amazon.com.br são uma piada).
    - Wish List. amazon.com.br não tem wishlist. A sua wishlist continua na amazon.com, mas é inútil se você tem que procurar o item manualmente na amazon.com.br para comprá-lo.
    - Usabilidade. Se você abre um item da sua wishlist ou um link da amazon.com que alguém te mandou, você não consegue ir facilmente para o item equivalente na amazon.com.br. Tem que procurar manualmente. Você também não consegue mais comparar facilmente o preço do livro em papel e o livro para kindle no site. A Amazon também esconde de você o preço do Kindle nos EUA se você estiver logado na sua conta amazon.com.br enquanto navega na amazon.com.
    - “morar” nos EUA. Você terá que informar no seu cadastro que mora no Brasil. O cadastro da maioria das pessoas que eu conheço já está assim, pois acho que já não é possível ficar muito tempo com o país errado no cadastro sem a Amazon perceber e reclamar.
    - Assinaturas de jornais e revistas, músicas, vídeos, aplicativos.

    O que parece continuar funcionando bem após a conversão:

    - Seu acervo atual de livros, documentos pessoais, configuração de envio de documentos por e-mail.
    - Dados de sincronização de “última página lida”.

    Se você continuar na amazon.com, você abre mão de:

    - O excelente acervo oferecido pelas editoras brasileiras (hahahaha).
    - Preços um pouco melhores em muitos casos, principalmente se considerar IOF e a taxa de conversão do dólar que cartões de crédito costumam cobrar. Não é em todos os casos (vi um livro que custava o dobro na loja brasileira), mas parece ser o caso na pequena amostra que verifiquei.

    Se você mudou o seu cadastro e quer trocar novamente, é um pouco escondido mas é fácil: vá até Manage Your Kindle / Country Settings / Learn More (escondido logo abaixo da linha com o nome do país). Não sei por quanto tempo vai ser possível reverter facilmente de .com.br para .com.

    O bacana é que alguns títulos podem ser lidos até em celulares, para aqueles momentos em que não se tem nada pra fazer e a única coisa que temos nas mãos é o celular.

    wagner (usuário não registrado) em 6/12/2012 às 2:53 pm

    Ainda tem muita coisa para melhorar, começando pelos valores, tem livros que a diferença de valores entre o papel e o eletrônico é quase nulo, ai vem aquela desculpa de sempre….que todos nós sabemos, espero que os valores baixem para um patamar mais coerente e também haja mais títulos disponíveis nacionais.

    Willian (usuário não registrado) em 6/12/2012 às 6:31 pm

    Grande passo! Será que conseguiremos comprar versões dos livros em inglês?
    Valeu.

    Spif (usuário não registrado) em 6/12/2012 às 6:48 pm

    Você sempre pode comprar na loja americana.

    Marcos (usuário não registrado) em 6/12/2012 às 11:52 pm

    @wagner, mas o maior custo de um livro é a produção de seu conteúdo, direitos autorais e a parcela dos envolvidos. O custo de fabricação de um livro é muito baixo se você tiver escala, além de ser praticamente isento de impostos (o livro, papel e materiais pra criá-los tem imunidade tributária).

    Os livros que são mais baratos são porque o artista e a editora aceitam trabalhar por uma margem menor e não porque o custo de impressão foi reduzido.

    Bozo (usuário não registrado) em 7/12/2012 às 1:49 am

    @Marcos

    Outro ponto a se levantar em conta nos preços altos praticados nos livros é aquele circulo vicioso:

    O povo não compra livros porque o preço é muito alto, as editoras não diminuem o valor pois não tem uma demanda satisfatória.

    Sem contar a margem de lucro abusiva das editoras, já que o autor na maioria das vezes recebe um percentual bastante pequeno.

    Spif (usuário não registrado) em 7/12/2012 às 9:18 am

    Fora que um livro normal pode ser emprestado e copiado. O livro na Amazon (que tem DRM, não se enganem) não. Por isso vale a pena para autor e editora.

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