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#fail: Tablet Android de US$ 45 da Índia fracassa pelos motivos usuais

Em 2010 comentamos brevemente sobre o tablet baratinho que o governo da Índia distribuiria aos seus estudantes, e agora chegou a hora de contar que ele não deu certo, por mais que a ideia de um tablet com Android que custe US$ de 45 para uso na educação pareça uma boa ideia, se for viável para alguém.

Inicialmente anunciado como custando US$ 35 e previsto para chegar aos estudantes em 2011, o relacionamento da empresa que apresentou o projeto deu errado nas duas pontas.

Na ponta solicitante, o governo indiano perdeu todos os prazos para apresentar seu plano de testes do produto e, quando finalmente o apresentou, o plano exigia testes de tolerância usualmente exigidos de equipamentos militares que custam milhares de dólares, fora das possibilidades de um aparelho baratinho.

Na ponta produtora, a empresa contratada para a montagem dos aparelhos, após ter conhecimento dos detalhes, acabou fazendo um contrato nos bastidores para fazer um produto similar em parceria com um concorrente.

Aparentemente as experiências com aparelhos tecnológicos para uso na educação, que dependam de parcerias governamentais e cuja apresentação inicial ao público destaca como principal vantagem o preço baixo não têm tido boa sorte. (via linux.slashdot.org – “Low-Cost Indian Tablet Project Falls To Corruption – Slashdot”)


• Publicado por Augusto Campos em 2012-05-09

Comentários dos leitores

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    Ironmaniaco (usuário não registrado) em 9/05/2012 às 11:05 am

    Deixa eu adivinhar: Botaram o Android em um hardware Xing-ling, achando que o mesmo faria o “milagre da multiplicação da performance”?

    LOL

    ejedelmal (usuário não registrado) em 9/05/2012 às 11:24 am

    Mais aqui dá certo. Só que não é Tablet Educacional, e sim Tablet Shenzhen.

    Sri_Dhryko (usuário não registrado) em 9/05/2012 às 11:31 am

    @Ironmaniaco,
    não, eles pensaram que estavam na Alemanha ou na Suíça e cada parte do processo viveu seu próprio conto de fadas…
    É o que dá fazer parte do BRICS, onde as mazelas são as mesmas. Acho que me sentiria em casa na Índia… ;D

    André Luiz (usuário não registrado) em 9/05/2012 às 11:32 am

    Governos (ou melhor, ‘politiqueiros’) tem tendência de achar que podem resolver problemas estruturais com decretos ou com ações mirabolantes. Já vimos esse filme: ‘um computador por aluno’, com todo o ‘hype’ de modernidade, e mais todos os meandros de licitações de equipamentos, serviços, etc. Um prato cheio para as usuais negociatas! Mas os politiqueiros, que não são educadores nem especialistas em TI, não se dão ao trabalho de perguntar se existe a tecnologia madura em termos da performance desejada e economicamente acessível para fazer o que eles imaginam. No final, ou têm-se ‘vapourware’, ou então empurram produtos que não são nem de longe o que os usuários esperam e precisam… Mas e daí? O fornecedor que venceu a licitação já faturou, e alguém no governo se deu bem com isso!…
    É uma pena, mas ainda assim que a coisa funciona na Índia, e em outro país tropical..

    Leonardo Reis (usuário não registrado) em 9/05/2012 às 12:15 pm

    Nao vamos confundir a sorte, ou a falta da mesma, com a presenca incontestavel de incompetencia pura completa e irrestrita.
    Parece que nao dar a minima para as etapas tecnicas e bem documentadas de gerenciamento de projetos e desenvolvimento de novos produtos eh um metodo de governanca usado em maislugares que o Brazil!
    Serah que exportamos essas tecnicas/tecnologias ou essa arte eh natural a natureza humana?

    Tenho certeza que em varios momentos de tomada de decisao foi usada a grande locucao barateadora, simplificadora e ajustadora de prazos:
    ” … nao precisa …”.

    Marcelo Ulianov (usuário não registrado) em 9/05/2012 às 12:15 pm

    Ja ouviram falar em livros??? Não existe invenção melhor para educar.Bons livros e bons professores. Não existe mágica.

    Tarcísio (usuário não registrado) em 9/05/2012 às 1:12 pm

    @Marcelo Ulianov, concordo.

    Jafé Ribeiro (usuário não registrado) em 9/05/2012 às 2:47 pm

    @Leonardo Reis
    “Nao vamos confundir a sorte, ou a falta da mesma, com a presenca incontestavel de incompetencia pura completa e irrestrita.”

    Vou postar no meu Facebook… heh he

    hazorback (usuário não registrado) em 9/05/2012 às 6:37 pm

    Se o governo cortar os impostos dos ereader para educar esta população que não lê, gastaria 99 dólares por aparelho na plateleira, NooK, Kindle etc.

    Job (usuário não registrado) em 9/05/2012 às 9:18 pm

    Leia o título do Slashdot, “O projeto caiu em corrupção”. Este post, traduzido não esta bem traduzido.

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