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De novo: Entidades brasileiras de software atacam Software Livre

Enviado por Weber Jr (semΘporfavor·net):

“Em um tipo de ataque que já está se tornando rotineiro, representantes de entidades que representam revendedores de Software Proprietário deram declarações virulentas contra o Software Livre e o Portal de Software Público, mais especificamente.

Entre as declarações estão as repetidas bravatas que alegam que Software Livre não é produtivo e com Software Livre não se produz inovação.” [referência: baguete.com.br]


• Publicado por Augusto Campos em 2012-04-13

Comentários dos leitores

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    Suhanko (usuário não registrado) em 13/04/2012 às 2:12 pm

    Falando sem pensar muito, o Android é um bom exemplo de inovação.

    Suhanko (usuário não registrado) em 13/04/2012 às 2:18 pm

    Consegui abrir o link.
    O último parágrafo é de doer. Dizer que o software livre não existiria sem o governo, só se for no B612.

    88

    Porfírio (usuário não registrado) em 13/04/2012 às 2:24 pm

    À ABES, SEBBEN e outros trombadinhas sanguessugas:

    O uso de Software Livre no governo é uma determinação POPULAR e vital para estancar o sangramento de divisas em um mercado dependente 99% de produtos (ou cópias descaradas de produtos) estrangeiros.

    Software Livre evita que a soberania de um governo seja ameaçada frente a empresas de software. Evita que a corrupção ativa e fraudes encontrem caminho aos softwares usados pela união sem ser auditada (quem lembra do “botãozinho macetoso” encomendado pelo ACM no app de votação no congresso?).

    A ABES ganha dinheiro perseguindo piratas (intencionais ou não). Ela não quer o fim da pirataria no Brasil. Um futuro onde o Software Livre seja largamente usado pelo governo e pela sociedade é um futuro sem ABES.

    Rombo (usuário não registrado) em 13/04/2012 às 2:27 pm

    os mesmos partidários do velho regime de sempre.

    Evolução, adaptação. Só assim se sobrevive. Se não pode com eles, junte-se a eles. Faça como Google, IBM, Oracle, Apple Facebook etc: use para seus projetos e contribua quando possível.

    João Dias (usuário não registrado) em 13/04/2012 às 2:37 pm

    Engraçado!! Eles falando assim parece mesmo que os maiores players do mercado de software usam software proprietário né? (Google, IBM, Facebook, Twitter) todos eles utilizam soluções proprietárias né? Ahhh vão produzir software de qualidade pra competir de igual para igual e deixar de choramingar nos pés do governo

    BozoPhilosopher (usuário não registrado) em 13/04/2012 às 2:44 pm

    De acordo com Schmitt, “o modelo de software livre não produz inovação, demanda mais mão-de-obra, remunera menos toda a cadeia produtiva, não é autossustentável e seria praticamente inexistente sem o governo como seu protagonista”.

    o modelo de software livre não produz inovação ?
    Engraçado em conheço uma empresa bastante inovadora e que se vale em partes do modelo de software livre…como é o nome mesmo ??? aaa tal de Google.

    demanda mais mão-de-obra ?
    Beleza, mais pessoas empregadas, maior demanda no mercado por profissionais, melhor distribuição de renda.

    remunera menos toda a cadeia produtiva ?
    Remunera menos o senhor Schmitt no caso, pois a diferença salarial de um programador/analista trabalhando pro governo ou um empresa privada não difere muita coisa.

    Não é autossustentável e seria praticamente inexistente sem o governo como seu protagonista”?
    Na minha opinião o governo que gaste o dobro, mas que não de dinheiro a esses parasitas engravatados.

    Marcos Paulo de Souza (usuário não registrado) em 13/04/2012 às 2:46 pm

    Essas empresas que ficam chorando desse jeito são aquelas empresas engessadas, com ferramentas da idade da pedra e que todo o novo desenvolvedor tenta fugir.

    Com essa mentalidade acabam ficando reféns da própria ignorância, vendo o SL como inimigo, ao invés de ver como uma oportunidade.

    Carlos Roberto (usuário não registrado) em 13/04/2012 às 2:51 pm

    De novo essa vadia aê?

    Ednaldo José de Almeida (usuário não registrado) em 13/04/2012 às 3:13 pm

    Alguém faça o favor de dizer ao senhor Schmitt que oque não traz inovação mesmo, é passar anos patenteado idéias e ameaçar de processar aquele que se atrever a pensar nelas!

    Ednaldo José de Almeida (usuário não registrado) em 13/04/2012 às 3:18 pm

    patenteando…

    Brivaldo Jr (usuário não registrado) em 13/04/2012 às 3:20 pm

    Isso se chama medo… agora o SL realmente virou um medo pra eles.

    Spif (usuário não registrado) em 13/04/2012 às 3:38 pm

    Srs,

    Ele está errado quando afirma que não traz a inovação? Claro!

    O mas não deixa de ser correto dizer que “O Modelo Brasileiro de Negócios com Software Livre” não ajuda na inovação e no desenvolvimento. O modelo que tem hoje é voltado à contratos esquisitos, falta de divulgação de código e etc.

    Quem trabalha nessa área sabe que tem muita coisa errada com a maior parte das contratações. Muitas vezes, pessoas íntegras trabalham para evitar a corrupção de uma coisa boa como o Software Livre nos governos, mas tem muita coisa errada que dá uma certa razão para a ABES reclamar.

    (se bem que os membros da ABES não são nada melhores e só estão chateados de não conseguirem vender mais.)

    bebeto_maya (usuário não registrado) em 13/04/2012 às 3:51 pm

    Cara, essas entidades defendem a cadeia produtiva das corporações, e de apenas algumas delas, como a Microsoft, Oracle, Apple. O que dizer do cógigo legado que muitas software-houses embutem no núcleo de seus apps? Incluindo as supracitadas empresas.

    Muitos desses hipócritas empolados estão com algum aplicativo proprietário recheado com um Banco de dados livre, MySQL, um lib pra OGG ou algum fragmento de OpenSource, porque não querem pagar licença ou patente a alguma empresa…Lá em 2004 Linus Torvalds já dizia que software livre era um “commodity”. Não tem relação com o governo. É um modelo de negócio que se sustenta sobretudo por ser híbrido.

    Com relação a colocação de Gerson Shmitt, só posso afirmas que ele é uma pessoa com postura cínica ao dizer que S.L. “não produz inovação, demanda mais mão-de-obra, remunera menos toda a cadeia produtiva, não é autossustentável e seria praticamente inexistente sem o governo como seu protagonista”. Ora, basta citar a cadeia produtiva do Joomla! um dos maiores expoentes em Software Livre e o CMS mais usado do mundo, cuja participação estatal é muito reduzida. Existe todo um ecossistema em torno deste CMS, que consiste na comercialização de “apps”, aka extensões, para o Joomla que gera muita receita. O governo não entrega 1% do código mundial de aplicativos Open Source!

    Spif (usuário não registrado) em 13/04/2012 às 4:33 pm

    bebeto, só te corrigindo, a Oracle trabalha com software livre e tem avançado um bocado no MySQL, coisa que diriam que seria sufocada.

    Nova lei de Gerson: “[software livre] não produz inovação, demanda mais mão-de-obra, remunera menos toda a cadeia produtiva, não é autossustentável e seria praticamente inexistente sem o governo como seu protagonista”

    Mas infelizmente o Software Livre *é* dependente do governo, tanto que retrocessos em estados com mudanças de governos, como observado no RS e agora no PR (em suas respectivas empresas públicas de TI).

    Marcelo Mendes (usuário não registrado) em 13/04/2012 às 4:52 pm

    O Sosftware Livre não depende nem do governo brasileiro, nem de governo nenhum, o software livre é uma causa por si só. O que existe é a adoção do Software Livre pelos governos como plataforma libertadora do lockin promovido pelas grandes empresas de código fechado. Só que esse lockin é interessante pro apenas pra essas empresas e pros inúteis da Abes e afins, e por isso a choradeira. Qualquer tentativa de vincular Software Livre à governos eu vejo como ignorância ou má fé.

    Weber Jr. (usuário não registrado) em 13/04/2012 às 4:57 pm

    Software Livre dependente do governo, dependente de empresas…

    Que belas falácias. Muito ANTES de alguma empresa ou governo perceber que SL podia ser útil para seu negócio, ele já existia.

    É uma espécie de Embrace e Extend versão burocrata. Sem intenção de realizar o terceiro E, Exinguir.

    No momento que uma grande empresa ou governo (alguns setores) adotam um software, querem se tornar donos, ditar o funcionamento, ou simplesmente vir a público ditar como funciona.

    Gerenete cabeça dura é dureza.

    Tércio Martins (usuário não registrado) em 13/04/2012 às 5:25 pm

    Se a maioria dos integrantes da ABES fosse menos ingênua, ganharia rios de dinheiro criando produtos com licenciamento Open Core.

    Corrigindo: ela ganharia oceanos de dinheiro =P

    Geraldo (usuário não registrado) em 13/04/2012 às 6:52 pm

    1 – “O modelo de software livre não produz inovação”?

    Resposta: Produz inovação em grande velocidade de transformação tecnológica, por isso está sendo cada vez mais adotado (Terra: De submarino nuclear a celular: veja o que funciona com Linux. No software livre a inovação beneficia a todos.

    Por outro lado, o software proprietário tem como base a propriedade das ideias, no modelo de patentes importante no século passado (e em alguns casos atuais), onde as ideias tem dono e são para serem vendidas e para beneficiar primeiro o proprietário da idéia, caso contrário ficará fechada no cofre, sem beneficiar ninguém. É um modelo tranca o desenvolvimento, é lento e não adequado para a era da velocidade da internet,

    2 – Software livre “demanda mais mão-de-obra”?

    Resposta: O desenvolvimento de software livre e proprietário exigem profissionais muito qualificados em quantidades semelhantes. O software livre apenas é mais popular e tem como aliados comunidades de usuário que ajudam a reduzir o custo do seu desenvolvimento. Isso é ótimo, mão de obra qualificada no Brasil, que tem que aprender a pensar e a programar e não ser simples representantes de caixas fechadas. Milhares de empresas no Brasil e no mundo estão acreditando neste novo modelo de negócio.

    3 – O Software livre “remunera menos toda a cadeia produtiva”?

    Resposta: Tanto o software livre como o proprietário tem profissionais bem e mal remunerados, mas uma grande diferença é que “cadeia” produtiva só existe com software proprietário , que tenta” prender” o consumidor com todo tipo de artifício. Já o software livre, que tem um novo modelo de negócios, transforma o “consumidor” em usuário e colaborador, com opinião e vontade . Quem adota este modelo ganha muito dinheiro sim, no Brasil e no mundo, e o usuário agradece pela a redução do custo dos serviços, pela liberdade de escolha e pelas constantes e rápida adaptações às suas necessidades.

    4 – O Software livre “ não é autossustentável e seria praticamente inexistente sem o governo como seu protagonista””?

    Resposta: Governos de muitos países estão optando pelo software livre ( “Software livre nos governos”) assim como empresas em todo o mundo (Folha de SP: Linux faz 20 anos e fica mais fácil de usar).

    Brivaldo Jr (usuário não registrado) em 13/04/2012 às 6:54 pm

    É estranho.. A Apple mesmo usa muito SL.. e do mais livre possível, o FreeBSD. E vários projetos livres como CUPS e por ai vai. Até o engine do Safari é livre e base para outros projetos que é o WebKit que é um branch do KHTML e KJS do KDE.

    E diga se a Apple não ganha “oceanos” de dinheiro? O negócio é saber como vender, pra quem vender e de que forma vender… coisa que parece que a ABES e seus empresários não sabem e nem querem saber… :P

    Brivaldo Jr (usuário não registrado) em 13/04/2012 às 6:58 pm

    @Geraldo,

    Sua resposta foi simplesmente brilhante e muito bem fundamentada, parabéns!

    Weber Jr. (usuário não registrado) em 13/04/2012 às 7:01 pm

    Essas empresas que estão chorando as pitangas devem fazer uso, intensivo até, de software livre, mas claro, escondem para reforçar o discurso.

    Além da questão de software livre ou não, se pode criticar de forma mais genérica:

    Os fornecedores que querem decidir o que e quanto vender.

    É como o sujeito bater na casa de alguém, entregar na marra um produto e ainda dizer que estão ligados por longos anos a um contrato de garantia/manutenção.

    Geraldo (usuário não registrado) em 13/04/2012 às 7:02 pm

    Corrigindo o link:

    1 – “O modelo de software livre não produz inovação”?

    Resposta: Produz inovação em grande velocidade de transformação tecnológica, por isso está sendo cada vez mais adotado (Terra: De submarino nuclear a celular: veja o que funciona com Linux (Fotos).

    Leandro (usuário não registrado) em 13/04/2012 às 7:08 pm

    É cada lorota que a gente tem que ouvir…

    Alguém (usuário não registrado) em 13/04/2012 às 7:40 pm

    Eu entendo, pela notícia e pelos comentários, que estamos falando de programa dado gratuitamente. Estou errado?

    Eu como brasileiro, acho mais importante o programa ser de Código Aberto que Livre (no sentido de gratuito, pois no sentido de ser instalado em quantas máquinas forem necessário é importante). E, se o Governo tiver que gastar para comprar o melhor programa, que gaste, o mais importante é ter o melhor programa. Que as tecnologias Livres avancem até serem as melhores.

    E, fiquei com uma impressão, me desculpem, de que há uma crédibilidade sendo roubada: a velocidade de desenvolvimento do Código Aberto. A velocidade não se deve, principalmente, ao código exposto? Eu sei que muitas das maiores tecnologias Abertas são Código Aberto. O ponto — vou especificar — é a combinação de tecnologia Aberta (no sentido de instalar quantas vezes quiser) + Código Aberto ser mais rápida que somente Aberta.

    erico (usuário não registrado) em 13/04/2012 às 7:50 pm

    é assim que os intermediários(vendors) dos outros fazem mimimi….

    KDE rulez (usuário não registrado) em 13/04/2012 às 9:39 pm

    A grande maioria dessas empresas “brasileiras” de software são filiais brasileiras de multinacionais ou empresas brasileiras que só sabem vender soluções “combo” de softwares proprietários estrangeiros, ou seja, meramente configuram e integram softwares proprietários estrangeiros.

    Geraldo (usuário não registrado) em 13/04/2012 às 9:39 pm

    Alguém disse: “Eu entendo, pela notícia e pelos comentários, que estamos falando de programa dado gratuitamente . Estou errado?”

    Há diferenças entre “software livre ” e “software gratuito ” que o site Infowester tenta esclarecer: Software livre, código aberto e software gratuito: as diferenças.

    O “software livre” difere do “software proprietário” pela licença de uso que o seu autor adota e que induz a um modelo de negócio.

    Software Livre é disponibilizado mediante uma licença que permite outros livremente: usar, copiar, conhecer seu funcionamento, modificar. O modelo de negócio das empresas que desenvolvem “software livre” é ganham dinheiro vendendo o “serviços” (instalação,costumização, suporte, etc) e não venda de licença de uso do software, que é livre. O custo do seu desenvolvimento é barateado com a colaboração de toda comunidade de usuário e desenvolvedores que vivem de prestar serviço com ele.

    Software proprietário normalmente só pode usar quem pagar. E mesmo que paga não pode conhecer o funcionamento (o código fonte), não pode copiar ou modificar. O modelo de negócio das empresas que desenvolvem “software proprietário” tem sua fonte de renda principal na venda da licença de uso do software. O alto preço do desenvolvimento do software proprietário é todo pago pela própria empresa, dona dele.

    Tudo depende da licença de uso do software. Quem decide qual usar é o dono do software. Veja abaixo, alguns exemplos:

    1 – Opensource: (Software livre)
    São programas que possuem o código-fonte aberto. Se você for programador, pode modificar o código-fonte dos programas se quiser, desde que mantenha os créditos aos criadores deles. A licença de uso opensource mais popular é a GNU-GPL, para ler o conteúdo integral desta licença acesse: http://www.magnux.org/doc/GPL-pt_BR.txt

    Trecho da licença GPL:
    Quando nos referimos a software livre, estamos nos referindo a
    liberdade e não a preço
    . Nossa Licença Pública Geral foi desenvolvida
    para garantir que você tenha a liberdade de distribuir cópias de
    software livre (e cobrar por isso, se quiser); que você receba o
    código-fonte ou tenha acesso a ele, se quiser; que você possa mudar o
    software ou utilizar partes dele em novos programas livres e
    gratuitos; e que você saiba que pode fazer tudo isso.
    Para proteger seus direitos, precisamos fazer restrições que impeçam
    a qualquer um negar estes direitos ou solicitar que você deles
    abdique.

    2 – Software proprietário ou não livre (pago ou parcialmente gratuito):
    É aquele cuja cópia, redistribuição ou modificação são em alguma medida restritos pelo seu criador ou distribuidor. A expressão foi cunhada em oposição ao conceito de software livre.
    Normalmente, a fim de que se possa utilizar, copiar, ter acesso ao código-fonte ou redistribuir, deve-se solicitar permissão ao proprietário, ou pagar para poder fazê-lo: será necessário, portanto, adquirir uma licença, tradicionalmente onerosa, para cada uma destas ações.
    Alguns dos mais conhecidos softwares proprietários são o Microsoft Windows, o Microsoft Office, o RealPlayer, o Adobe Photoshop, o Mac OS, o WinZip, algumas versões do UNIX, entre outros.

    2.1 – Veja alguns exemplos de Software proprietário “Gratuitos para divulgação”

    a – Freeware :
    São programas gratuitos, apenas para divulgação . Eles não expiram e você pode usá-los livremente que nunca terá que pagar nada por isso. Alguns programas são gratuitos apenas para pessoas físicas ou uso não comercial. (estes diferem do software livre por suas licenças proprietárias proibirem o acesso ao código fonte, modificação ou adequação e normalmente são proibidos ao uso comercial, para usar comercialmente tem que pagar).

    b – Adware :
    Também são programas gratuitos, mas trazem publicidade em forma de banners ou links que bancam os custos do desenvolvimento e manutenção do software. Muitos adwares oferecem versões pagas dos programas, sem propaganda, mas a compra neste caso é opcional, você pode ficar com a versão suportada por banners por quanto tempo quiser.

    2.2 – Software proprietário “Gratuitos para testar”

    a – Shareware :
    São programas que se pode usar após um determinado tempo – este tempo varia de programa para programa – ou número de utilizações, perde algumas ou todas as suas funcionalidades. Após este período você deve ou apagá-lo do computador ou registrá-lo através do pagamento de uma taxa ao desenvolvedor.

    b – Demo :
    Este tipo de licença é mais comum em jogos. Os demos de jogos apresentam apenas algumas fases e servem para divulgar o jogo entre os usuários que podem analisar se vale a pena comprá-lo ou não. Os demos não expiram e nem podem ser registrados. Se você quiser comprar o software terá que recorrer a uma loja.

    c – Trial :
    É semelhante ao tipo DEMO, para divulgar o programa , mas se aplica a programas e não games. Você pode testar o programa em sua totalidade ou com mas limitações em alguns recursos, com tempo livre ou limitado, mas geralmente haverá limitações ou não poderá salvar ou exportar os trabalhos feitos. Se quiser usar o programa com todos os recursos deverá comprar o programa em uma loja ou pela internet e registrar.

    (fonte: wikipédia, Infowester e Yahoo Respostas: Diferença entre software proprietario software livre e software gratuito? )

    Stauffen (usuário não registrado) em 14/04/2012 às 12:15 am

    Você acha que o mundo está salvo da ganância humana? Não, não está. Enquanto muito dinheiro estiver rolando em cima do petroleo vão te dizer que ele é insubistituível. Mas ele não é subistiruível. Enquanto muita gente tiver ganhando muito dinheiro com software proprietário vão te dizer que ele é melhor, mas não vão te dizer a tamanha dificuldade gerada pelos seus atos monopolizantes que fazem propositalmente um programa não ser compatível com uma versão dele mais antiga e muito menos com outros programas semelhantes (ex.: Microsoft Word) apenas para te obrigar a pagar dinovo por algo que já te serve bem. Não te avisam que o importante é a grana e não o usuário. Não te avisaram que essa atitude monopolizante é assassina (diga isto aqueles que perderam seus entes queridos porque as equipes de socorros às vítimas do grande tsuname não conseguiam se entender porque seus offices não eram compativeis)

    Stauffen (usuário não registrado) em 14/04/2012 às 12:17 am

    Mas ele não é subistiruível, ou melhor ele é sim substituível mas não o será até que se esgote visto que a ganancia não permitirá isso.

    Romeu (usuário não registrado) em 14/04/2012 às 12:49 am

    É gozado… vocês sempre ficam revoltados aqui achando que alguém vai dar a mínima para o que vocês pensam senão vocês mesmos… muito engraçado.

    Weber Jr. (usuário não registrado) em 14/04/2012 às 12:50 am

    Stauffen

    Não é bem assim. Concordo que é tudo fruto de tentar manter o confortável negócio de vender licença. Afinal é muito mais fácil entregar uma licença do que efetivamente desenvolver ou passar a entender a sério algo para dar suporte.

    Mas não é assim ou tudo ou nada. É parte de um processo, basta ver que quando se começou parecia uma luta impossível, pura Utopia. E hoje não se pode mais imaginar o mundo sem software livre espalhado como está.

    E desse tipo de revés que acontecem, é bom para se manter focado. Que por mais que se tenha conseguido, não existe nada garantido. Não foi impossível, mas também não foi fácil. E que existe o outro lado que está sempre lutando.

    Brivaldo Jr (usuário não registrado) em 14/04/2012 às 2:04 am

    @Alguém,

    Software Livre não é necessariamente gratuito. O Sr. Stallman já explicou isso várias vezes. O RedHat é livre e cobra muito bem por isso… mas continua livre e contribui para a comunidade. É um ecossistema.

    Tem que pesar isso direito.. porque o que é considerado o melhor hoje pode não ser amanhã (os caras chorando ai são um exemplo). Quando algum software livre ganha o mercado de um proprietário.. ai começa o choro. O Governo administra o nosso dinheiro… por isso é muito importante que ele injete onde todos podemos ver e principalmente usar também.. porque nada impede que usemos um software do Portal de SL. ;) Ou seja, está beneficiando realmente a sociedade. Agora, eles deixam de vender suas caixinhas…

    Agora, nada impede que usemos alternativas livres e gratuitas também… mas uma coisa não tem nada a ver com a outra. :D

    Spif (usuário não registrado) em 14/04/2012 às 6:36 am

    O principal problema que eles atacam é algo que deve ser pesado também: O governo não pode simplesmente se tornar um grande player de software no Brasil. Seja qual o tipo de software for.

    Se trocar o grupo político na próxima eleição federal, o que irá acontecer é o mesmo que já aconteceu no RS (Procergs) e em SP (telecentros), sem esquecer do que ocorre no PR (Celepar) hoje em dia.

    Weber Jr. (usuário não registrado) em 14/04/2012 às 7:48 am

    O que acontece é que o governo está sendo fraco, acostumou mal os empresários.

    O Corretor seria ter seguido com os planos e intensificar o uso de Software Livre, e banir o uso de software Proprietário onde fosse possível.

    O Congresso também tem grande responsabilidade nisso, deveria ter passado leis nacionais a respeito não só da preferência e obrigatoriedade onde fosse possível.

    Se deveria também criar leis para compartilhamento. Exemplo batido de prefeitura que usa um sistema administrativo, outra cidade usa outro e todas pagam por algo que raramente tem diferenças significativas.

    Empresa que chora as pitangas falando de “interferência do estado” poderia muito bem ela mesma estar fornecendo suporte.

    Quem escolhe quem sabe o que vai comprar/contratar é o contratante, o Governo. É algo óbvio, mas quando se trata de dinheiro público, até as coisas mais simples se tenta distorcer.

    Geraldo (usuário não registrado) em 14/04/2012 às 9:32 am

    Spif,

    Vc disse: O governo não pode simplesmente se tornar um grande player de software no Brasil. Seja qual o tipo de software for.

    O tamanho do Brasil é gigante e por consequência o tamanho da estrutura governamental brasileira (dos 3 poderes: Executivo, Legislativo e Judiciario) é muito grande e não há como evitar que o Governo influencie no mercado de software.

    Por isso, a briga entre aqueles que pretendem vender coisas para o Governo também sempre foi e será gigante.

    Realmente, os casos como o que vc mencionou são exemplos graves: RS (Procergs), PR (Celepar), parece que o Banrisul também. O povo elege governantes, que vão lá e mudam tudo do zero.

    Por isso algumas regras estão mudando o enfoque do problema do software (o aplicativo que edita o documento), para o formato dos seus documentos e base de dados. Por isso é muito importante o nascimento dos OPEN DOCUMENT , que são documentos com o formato público, e que podem ser aberto e editado por aplicativos livre ou proprietários.

    Já estão sendo aprovadas no Brasil várias leis e normas administrativas recomendando o uso preferencial, de formatos abertos de arquivos para criação, armazenamento e disponibilização digital de documentos.

    Veja exemplos:
    1 -Lei nº 15.742 de 18/12/2007 – Paraná
    2 – Lei nº 5.978 de 2011 – Rio de Janeiro
    3 – Protocolo do Gov Federal de 2008
    4 – Projeto de Lei Federal 3070 de 2008

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