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Carmageddon: Reincarnation vai chegar também ao Linux

Antes do feriado eu escrevi no meu outro blog sobre minhas expectativas sobre a retomada da série Carmageddon, cujos jogos foram responsáveis por várias polêmicas (incluindo proibição no Brasil) nas 2 últimas décadas.

Joguei bastante a primeira versão (que vai sair agora como remake para Android e iOS), e imagino que ainda haja graça suficiente no conceito para justificar algum entusiasmo com a nova versão, Carmageddon Reincarnation, prevista para fevereiro.

A nova versão foi objeto de levantamento de fundos junto aos próprios usuários interessados. A quantia de US$ 400.000 solicitada foi facilmente atingida, e os desenvolvedores anunciaram que se chegassem aos US$ 600.000 ainda no prazo de coleta, dariam um passo a mais, indo além da versão Windows para lançar também, no mesmo ano, versões para Mac e Linux, além de recursos adicionais como split screen e modo cooperativo.

Pois bem: no finalzinho do prazo, os 600.000 dólares foram atingidos, e os desenvolvedores já confirmaram que está mantida a promessa. Vamos torcer para que seja tão divertido e um pouco menos polêmico dessa vez! (via kickstarter.com – “Carmageddon: Reincarnation by Stainless Games » Hey Hey HEY..! It’s our LAST DAY!! — Kickstarter”)


• Publicado por Augusto Campos em 2012-06-08

Comentários dos leitores

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    Porfírio (usuário não registrado) em 8/06/2012 às 11:05 am

    Ok, já joguei e é bem divertido, mas tenho um comentário meio Off-Topic:

    Como chegamos a isso hoje em dia? Os jogos mais populares são aqueles em que atropelamos inocentes e roubamos velhos nas ruas, jogamos eles no chão e os massacramos com chutes na barriga…

    Leonardo Reis (usuário não registrado) em 8/06/2012 às 11:22 am

    @Porfírio

    Concordo TOTAL!

    Detestava Carmageddon antes e continuo odiando hoje.

    A noticia soh tem um lado bom, que eh a chegada de mais um game no ecossistema do GNU/Linux.

    Acredito que isso tudo vem da preguica das game houses e de um ambiente fertil de pessas preguicosas de pensar. Fazer jogos que exigem que o jogador pense, exige muita inteligencia dos produtores do game. Jogos Como Prince of Persia e Assassins Creed, tambem sao violentos mais nao banalizam a violencia, existe motivacao historia e exigem estrategia e raciocinio do jogador.

    Se partirmos para jogos como os da Lucas Arts e o excelente MYST, que sao games que nao privilegiam em nada a violencia (no caso de MYST, jogo nao violento), eu estaria bem mais contente em ouvir falar em uma noticia sobre novos jogos para GNU/Linux.

    Maurício Tatsuya (usuário não registrado) em 8/06/2012 às 12:07 pm

    Jogos como Myst, Full Throttle, Maniac Mansion, Day of the Tentacle tinham mesmo seu valor, pena que mesmo na época de auge eram geralmente vistos como brinquedos infantis e não desafios mentais como os jogos de tabuleiro normais como xadrez e etc…

    Tails (usuário não registrado) em 8/06/2012 às 1:18 pm

    @Maurício

    Falando de jogos antigos;

    Full Throttle, joguei muito, Stunts car 3D (386DX40), Alladin, acho que era o Xeon da Epic, Formula 1, Pinball 3d que tocava som wav pelo speak do meu 386, Golden Axe,The incridible machine, Os vikings, Prince of Persia,um de um garotinho perdido nos mundo extra terrestres no estilo Alex Kid e um de um gato que tinha que pegar o rato nos comodos ca casa detro de um queijão que não me lembro o nome. Esses jogos davam um verdadeiro desafio, e para época tinham um gráfico até que razoável.

    Que saudade destes jogos..

    Tércio Martins (usuário não registrado) em 8/06/2012 às 1:39 pm

    @Porfírio:

    Como chegamos a isso hoje em dia? Os jogos mais populares são aqueles em que atropelamos inocentes e roubamos velhos nas ruas, jogamos eles no chão e os massacramos com chutes na barriga…

    As estátísticas de jogos mais populares do IMDb e do Facebook informam outra coisa ;)

    Existem também as estatísticas do Steam, mas não posso acessá-las no meu trabalho para validar a sua tese =’(

    Porfírio (usuário não registrado) em 8/06/2012 às 2:04 pm

    Bom, @Tercio, a estimativa que fiz foi de fato subjetiva, baseada em uma visão parcial mas em primeira mão: aqui nas Lan Houses do Rio de Janeiro, o que mais se vê são moleques de baixa renda, abaixo dos 14 anos, jogando GTA. Vc pode ver o jogo ligado em quase todas as máquinas.

    O jogo não é realmente a cartilha de crime que alguns recalcados gostam de ver, mas faz apologia a ele. O jogo tem classificação etária, mas nas Lan Houses ela é solenemente desrespeitada.

    Como esperamos educar nossas crianças para o futuro, dessa forma?

    Leonardo Reis (usuário não registrado) em 8/06/2012 às 2:38 pm

    Acredito que o @Porfírio nao quiz dizer que este jogo, nem este tipo de jogo, eh o mais jogado. Pelo que percebi, e concordei, foi que ele se indignou pela simples existencia deste tipo de jogo, e pior pela constatacao dele mesmo e de outras pessoas jah terem se divertido com o mesmo. Por fim percebi tambem indignacao em haver uma expectativa de alguem se divertir com uma reedicao ou nova edicao deste game.

    Concordo TOTAL, e acho que ele assumir que um dia se divertiu com Carmageddon e hoje percebe ser um jogo completamente idiota e desconstrutivo, eh em minha opniao uma grande evolucao de todos os que trilharam o mesmo caminho.

    Como disse o ex-presidente estadunidense Gerge B. W(ww). Bush, “Quando nohs somos jovens e inconsequentes, nohs somos jovens e inconsequentes” (falando sobre ele ter fumado maconha quando adolescente).

    @Tails, emocionante sua lista de games, mas quase chorei foi com o 386DX40, lembrei de coisas ateh mais antigas… (hehehe) ;)

    Maurício Tatsuya (usuário não registrado) em 8/06/2012 às 3:06 pm

    De @Porfírio: “Como esperamos educar nossas crianças para o futuro, dessa forma?”
    Hoje em dia esses jogos exibem as faixas etárias a que são destinados bem nítidas nas embalagens, infelizmente concordo que pode não ser mesmo o suficiente. Talvez se futuramente, nos próprios jogos, quaisquer que seja a plataforma, de tempos em tempos aparece-se na tela uma janela pop-up em destaque, informando (preferivelmente em português falado e escrito) que ele deve ser evitado para menores.

    Maurício Tatsuya (usuário não registrado) em 8/06/2012 às 3:23 pm

    De @Tails:
    “Que saudade destes jogos…”

    Idem.

    Seria bom ter mais iniciativas como essa.
    É uma série muito boa (polemicas a parte) e ver ela portada para LINUX será excelente. Mais uma boa opção para comprar.

    Quanto a questão da vioência dos jogos, somente os mais recalcados ainda insistem nesse discurso de que isso aumenta (ou incentiva) a violência.
    Já existem estudos que mostram que esse tipo de jogos, se usado dentro de limites razoáveis, é uma forma de válvula de escape muito efetiva.
    Esses jogos são “não recomendados para menores” não porque sejam violentos, mas porque nessa faixa etária existe um risco grande de a criança e/ou adolescente confundir ficção com realidade. Eles somente poderiam ser usados por um menor mediante a supervisão de um responsável.

    Mas em uma sociedade que idolatra novelas e coisas do genero, confundir ficção com realidade em um jogo chega a ser café pequeno.

    anderson freitas (usuário não registrado) em 8/06/2012 às 7:21 pm

    Esse nem de graça!!!!!

    Joaquim Mariano (usuário não registrado) em 9/06/2012 às 7:05 am

    Jogo violento, assim como livro, peça teatral, HQ, novela, filme e demais conteúdos violentos, serve muito bem para a sociedade expressar uma violência que não deve ser externalizada e concretizada no mundo real. Em outras palavras, as pessoas expressam suas violências de forma controlada, segura, inofensiva e saudável.

    Do mesmo jeito, em histórias dramáticas as pessoas se emocionam e choram a perda de filhos que não são delas. Elas não querem perder os próprios filhos, mas querem passar por essa experiência: eis a ficção. Isso é catártico. Isso é bom e acontece desde as tragédias gregas. Da mesma forma, as pessoas não querem atropelar inocentes nas ruas, mas querem passar por essa experiência: eis a ficção dos jogos.

    Quanto aos incidentes isolados, sempre haverá alguém com grave patologia psiquiátrica que concretizará no mundo real o que eventualmente vir em filmes, livros ou jogos. Nem por isso vamos deixar de ver filmes violentos, ler livros violentos e jogar jogos violentos.

    lapis (usuário não registrado) em 9/06/2012 às 7:28 am

    Legal ,mas não muda muita coisa do modelo tradicional proprietário.Voces pagaram um desenvolvimento ou a maior parte dele para serem meros licenciados para uso do jogo com a possibiidade de nunca reusarem o código para recriar outros jogos.

    Marcos Vinícius (usuário não registrado) em 9/06/2012 às 8:04 am

    Ótimas notícias. Resgate de um excelente e saudoso título e incremento no número de opções disponíveis no Linux. Afinal, o lazer também conta. E que venham mais variedades.
    Esse Kickstarter está mesmo rendendo alguns projetos promissores. (Grim Dawn, mesmo não sendo para Linux, vale menção – DRM free)

    @Joaquim Mariano, com a devida permissão faço, em síntese, suas, as minhas palavras.
    Pois, realmente, quem confunde ficção com realidade está meio “porca solta”. :)
    E num âmbito mais sério, para quem o faz (confunde), procure ajuda médica.
    Paz.
    Abraços.

    Desentupidora Esgolimp (usuário não registrado) em 10/06/2012 às 1:31 pm

    Realmente, isso não é diversão. Como que chegamos à “isso”.

    Spif (usuário não registrado) em 10/06/2012 às 4:03 pm

    Sem palavras. Crítica à jogos violentos no BR-Linux.org. É… teve tempo das threads de comentários serem mais inteligentes.

    Isso é ridículo senhores. O conteúdo do Carmageddon é meramente um deboche, irreal e não estimula violência. Se você não entende isso, devia passar mais tempo tentando amadurecer.

    Sempre é bonito ver pessoas integrando a defesa pelos valores da família, deus e o modo de vida americano, seguindo passos de pessoas tão jeniais como Jack Thompson e o próprio GW Bush.

    Fora que citar o grande alcoólatra, viciado em drogas, liderou 2 ataques em larga escala à países soberanos com a desculpa de encontrar (1) o terrorista Bin Laden e (2) Armas de Destruição em Massa, não tendo encontrado nenhuma das duas, sacrificando milhares de vidas apenas para lucro pessoal dos contribuintes das suas campanhas à presidência (que, para começar foi uma vitória cercada de jogos de bastidores e no mínimo controversa).

    Mas claro, George W Bush é alguém sábio, Carmageddon é o final do mundo.

    Fico pensando também quando alguns vão começar a citar aqui “A Sedução do Inocente”.

    Para mais comentários sobre George W Bush e sobre o que causou um dos em grandes massacres, atribuídos falsamente aos jogos violentos, deveriam ver Fahrenheit 9/11 (vencedor da Palma de Ouro em Cannes) e Tiros em Columbine (Ganhador do Oscar de melhor documentário).

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